Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?

segunda-feira, 30 de abril de 2012

Humanistas a solta.



Quando a luz anula a sombra,
E a verdade a mentira,
Soltam-se hinos de amor,
Da noite se faz dia.

Alegram-se os corações,
Soltam-se as emoções,
Os humanistas com fervor,
Dedilham sua lira.

Elevam-se as vozes dos poetas,
Em sonetos de amor,
Versejam as telas,
Na frente dos pintores.
  
Colhem-se amoras silvestres,
Ouvem-se idílios de amores,
A volta dos caminho rupestres,
Há tapetes de flores.

Canta na vinha o rouxinol,
Na sargaça a cotovia,
O pardalito no beiral,
Arrulha o pombo noite e dia.
Freixo    


sábado, 28 de abril de 2012

Humanistas e Poetas



O Humanista e o poeta,
Do comum são algo diferentes,
Estão comprometidos com o futuro,
Longe...
... Das outras gentes.

Suas vidas parecem irreais,
Balizadas por pensamentos e sonhos,
Seus caminhos intemporais,
Não fenecem no tempo,
Nem percorrem caminhos medonhos.
  
São comprometidos com a verdade,
Doa a quem doer,
Não pactuam com a mentira,
Venha de onde vier.

Sua politica... é a politica,
Do bem-estar generalizado,
Razão porque para muitos políticos,
Os poetas...
Não são do seu agrado.

Não gostam de ouvir verdades,
Ou ver denunciadas suas mentiras...

Políticos...

Mais mal cheirosos,
Que paus de galinheiro,
Que proliferaram pelo mundo inteiro,
Seu Deus é poder e dinheiro.

Mas é uma raça em extinção,
A historia é-lhes adversa,
Descobre-lhes a podridão,
E sua índole perversa. 

São necessários mais humanistas,
São necessários mais poetas,
É necessário que os portugueses,
Fiquem despertos.

E não se deixem enganar,
Por políticos de galinheiro,
Que só se querem governar.

A custa dos portugueses,
Que estão a penar,
Vergados pelas injustiças,
Que dominaram...
... Portugal inteiro...

JPF  

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Humanismo, Politica do futuro.




Humanismo a política do futuro.

O verdadeiro sentido politico de um povo,
Passa por incomensuráveis valores,
Que transcendem bens materiais,
Obedecem a outros rigores.

Onde não podem estar ausentes,
Os bem equitativos,
Irmamente distribuidos..
Honestidade e verdade..
...Mentalidades...
De uma nova sociedade.  

Humanismo;
É a palavra-chave,
Amai-vos primeiro, fazei politica depois,
É a sigla incontornável...
Que devemos aprender amar.

Gerando a compreensão e união,
Para unidoscaminhar.

Estamos numa viragem de seculo e ciclo,
Onde muita coisa vai mudar,
Distrairmo-nos com  politicas erradas...
Em nada vai ajudar.

Em politica como em todas as coisas,
Há dois polos distintos,
Bem... mal...
Ceus abertos... labirintos.

Pelos frutos vede as arvores,
Olhemos os políticos que tivemos...
Analisemos...

O ponto ao que o país chegou,
Sejamos pragmáticos...
Apontemos com coragem e desassombro...
...O dedo...
A quem tao mal governou.

Destruam-se os mitos...que tanto mal semearam...

E...
Se para tal for necessário,
Peguem-se os bois pelos cornos,
Não voltemos a cair,
Neste mesmo conto do vigário.  

Só há democracia,
Se esta tiver por base,
Clarividência, honestidade, verdade e liberdade..
EM HUMANIDADE

JPF



quarta-feira, 25 de abril de 2012

Homenagem Ao Grande Capitão de Abril, Salgueiro Maia.



Viva o Grande Capitão de Abril Salgueiro Maia.


25 De Abril de 1974,

38 Anos passaram,
A liberdade não passou,
Foi sol de pouca dura,
Na escuridão mergulhou.

Liberdade e verdade,
São duas palavras afins,
Raios de luz na escuridão,
Para políticos das trevas,
Ruins.

Os políticos das trevas venceram a luz,
Portugal mergulhou nas trevas,
Verdade e liberdade,
Ficaram envoltas em quimeras.

Ainda a procissão não tinha saído do adro,
Já a verdade ficava para trás,
Com ela Salgueiro Maia,
Transformado num simples rapaz,
Símbolo de uma revolução,
De amor, harmonia e paz.

Importaram-se politicas caducas,
Dividiu-se para reinar,
Com esquerdas e direitas,
Que não trouxeram harmonia e bem-estar,
A um povo que tinha uma historia impar,
Não precisava delas para se governar.

Precisava de novas mentalidades,
Para com as ditaduras se acabar.

Os tempos são sempre mestres,
As historias também,
Encontrem-se novos caminhos,
 Do amor, verdade e liberdade,
Dos caminhos do bem.   

Identifique-se a falsa verdade,
Que aos portugueses derrotou,
Substituindo-a pela grande verdade,
Que Salgueiro Maia personificou.   


O Povo Português;
Aceitou uma liberdade que não é a sua liberdade, mas daqueles que a sua sombra se quiseram governar.

Aceitou uma cultura política divisionista, que não é a sua cultura, nada tem a ver com as suas raízes, e mais grave, veio em blocos diferentes, para gerar mais confusão e divisão, em tempos modernos inventaram-se Clãs com princípios medievais, para lutarem pelo poder, dentro das mesmas fronteiras, nivelando pelo mais baixo. A cultura e liberdade de um povo, não pode estar sujeita a elitismos e determinismos deste ou daquele grupo, que se autoproclama dono da verdade e liberdade. A liberdade e verdade é um bem único de cada cidadão, que racionalmente tem de a construir, usufruindo-as na sua plenitude.

A história foi cruel, os tempos são tenebrosos, cruzar os braços nada resolve, só resta lutar. Mas é necessário saber lutar, usar a inteligência, despir as emoções, filtrar tudo a luz da logica e razão. Desassombradamente, doa a quem dor, custe a quem custar, fazer um levantamento do passado, situarmo-nos no presente, para evitar erros no futuro.

O Povo Português:
Tem de saber dizer não; a mentira de grupo, que tem como único fim a hegemonia do grupo.
Tem de saber dizer não; a unidade que lhe impõem, para não se deixar conduzir como simples ovelha do rebanho. Conscientes de que somos todos irmãos, e é essa a unidade que devemos aceitar, em torno de um projeto global, sem vencedores ou vencidos, por um Portugal melhor onde todos estejam unidos.

A verdade e liberdade, são bens da Criação, irreversíveis, que a seu tempo vão chegar. Para que não obstruas a sua chegada, poe de lado ódios e vinganças, que nunca levaram a nada de bom sobre a terra.

A paz, não se faz com a guerra, nem com falsas ilusões, emoções inferiores que tem dominado Portugal e o mundo em geral.

Usa a arma do amor, da fraternidade, alicerçada em conhecimentos e valores, com determinação com firmeza, só por esta via, se pode derrotar, tanta vileza.           

Viva o Grande Capitão de Abril Salgueiro Maia. 



terça-feira, 24 de abril de 2012

Netos de Sofia



Os Netos de Sofia:


Quando surgem temas Filosóficos a maioria das pessoas atribui-lhes um emaranhado de conceitos, que se prendem com pensadores que viveram noutros tempos, tratando-os como árvores diferentes de um grande Bosque, esquecendo que os frutos diferentes podem e devem fazer parte de uma alimentação variada e importante do homem físico e espiritual. Não é só o corpo que precisa de alimentos, há outros tão importantes como os físicos, que infelizmente têm sido escondidos, embrulhados em dogmas e mistérios.

É desses que iremos tratar, dando sequência a uma serie de conhecimentos que se perderam nos tempos, e sem misticismos, de forma racional, clara, pretendemos indicar-lhe os caminhos para que se conheça a si próprio e dessa forma se torne numa pessoa diferente e caminhe com segurança.

Sofia é uma Senhora idosa,
Seus milhões de anos não tem conta,
Carrega paz e harmonia,
Uma grande felicidade,
Sabe quem é e de onde vem,
Sabe o destino que a espera,
Conhece os intrínsecos caminhos do mundo,
Percorreu-os de era em era.

Seus netos perderam-se nos domínios da ilusão e transformaram a terra num lugar inóspito e inseguro, disseminando a escuridão,
Onde predomina a fealdade,
Equidistante da verdade,
Mergulhada no escuro.

Com desgosto da velha avó,
Que sempre esteve presente e os tentou amparar,
Mas sua ilusão era tão grande,
Tão distante da verdade,
Que tiveram de se machucar,
Para refletir,
Inverter caminhos seguidos e outros adotar.

A tudo assistiu, avanços, recuos, caos e ordem.

De humanidade em humanidade,
Ate a presente chegar,
Em que a ordem deu lugar ao caos,
E mais fundo não pode chegar.

Esta humanidade esta doente,
Tem de inverter a ordem das coisas em que se deixou arrastar,
Encontrar novos caminhos,
Dos velhos se afastar.

Tem de ouvir a velha avó,
Para que esta os possa ajudar,
E com seus conhecimentos profundos,
A nova ordem os possa levar.

Aos reais caminhos do cosmos e neles caminhar.
Balizados por outras leis, que devem encontrar.

Seus conhecimentos são profundos e neles reside a esperança,
Sabe que a seguir ao caos vem a ordem,
Irreversível é a mudança.

O caos bateu a porta, entrou, instalou-se, e ficou encurralado,
Com o desassombro que sentiu, neste mundo conturbado,
Há uma única saída,
Remar para o outro lado,
A caminho da harmonia,
Com destino a outro legado.

Desenham-se os primeiros passos,
Para sair da escuridão,
Mas são insertos,
Inseguros,
Falta a força da união,
Para derrubar os altos muros,
Que desviaram do coração.

Criaram-se mitos ao longo de séculos,
Que é preciso derrubar,
Criaram-se sinuosos caminhos que é preciso endireitar,
Adulterou-se a humanidade,
Com um errado pensar,
Privilegiaram-se os sentidos,
Que é necessário calar,
Idealizou-se um homem terreno,
Que no cosmos não tem lugar.

É preciso que o homem se encontre,
Para no cosmos se enquadrar,
Nem opressor ou escravo,
Conhecedor do seu lugar.

Mas os ventos da mudança,
Já existem,
Estão no ar,
Solidificando a esperança,
Para os muros derrubar.

E de novo a velha avó em suas mentes possa entrar,
Varrendo a escuridão,
Desamor e podridão,
Em que seus netos se envolveram,
Se deixaram arrastar.

Novos tempos se avizinham,
Mas árduo é o trabalho,
Para renovar mentalidades,
Teia da humanidade,
Que se enrolou a sua volta,
Não a deixou ver ou pensar,
Que os caminhos que seguiu a nada iriam levar.

Mas a velha avó mais uma vez esta pronta para encontrar um novo rumo,
Uma nova humanidade.

Toca o cornetim,
Pelos quatro cantos da terra,
Reunindo o homem novo,
Caminho de uma nova era.

O trabalho é árduo,
Difícil,
Mas não há de que Ter medo,
Os fins que estão em vista são de infindo relevo.

Há que voltar aos bancos da escola,
Começar a trabalhar,
Ensinando novos e velhos,
Outros métodos adotar.

Nota:
Este texto corresponde a Introdução do meu (Livro Netos de Sofia).
Vivemos na viragem do seculo e ciclo, há mudanças a todos os níveis, nada no futuro será como antes.

Para mais facilmente nos alinharmos com as novas regras, há que pensar maduramente antes de agir. Agir irrefletidamente, catalogar precipitadamente, cria pontos de desencontro, que nada ajudam na enorme transição que se esta a verificar. 

domingo, 22 de abril de 2012

Filosofando sobre a morte.



Que ninguém hesite em se dedicar à filosofia enquanto jovem...
Nem se canse de fazê-lo depois de velho...
Porque ninguém jamais é demasiado jovem ou demasiado velho para alcançar a saúde do espírito.

 Quem afirma que a hora de dedicar-se à filosofia ainda não chegou...
Ou que ela já passou...
É como se dissesse que ainda não chegou ou que já passou a hora de ser feliz.


Em primeiro lugar...
Considerando a divindade como um ente imortal e... 
... bem-aventurado... 
Como sugere a perceção comum de divindade...

Não atribuas a ela nada que seja incompatível com a sua imortalidade...
Nem inadequado à sua bem-aventurança...

 Pensa a respeito dela tudo que for capaz de conservar-lhe felicidade e imortalidade.

Acostuma-te à ideia de que a morte para nós não é nada,
Visto que todo bem e todo mal residem nas sensações,
E a morte é justamente a privação das sensações.

A consciência clara de que a morte não significa nada para nós proporciona a fruição da vida Efêmera...
Em querer acrescentar-lhe tempo infinito e eliminando o desejo de imortalidade.

Não existe nada de terrível na vida para quem está perfeitamente convencido de que não há nada de terrível em deixar de viver.

O sábio, porém, nem desdenha viver, nem teme deixar de viver;
Para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal.

Nunca devemos nos esquecer de que o futuro não é nem totalmente nosso...
Nem totalmente não-nosso, para não sermos obrigados a esperá-lo como se estivesse por vir com toda a certeza,
 Nem nos desesperarmos como se não estivesse por vir jamais.

Convém, portanto, avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e dos danos.

Há ocasiões em que utilizamos um bem como se fosse um mal e, ao contrário, um mal como se fosse um bem.

Habituar-se às coisas simples, a um modo de vida não luxuoso, não só é conveniente para a saúde, como ainda proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida:

Nos períodos em que conseguimos levar uma existência rica,
Predispõe o nosso ânimo para melhor aproveitá-la, e nos prepara para enfrentar sem temor as vicissitudes da sorte.

Quando então dizemos que o fim último é o prazer,
Não nos referimos aos prazeres dos intemperantes ou aos que consistem no gozo dos sentidos, como acreditam certas pessoas que ignoram o nosso pensamento,
Ou não concordam com ele, ou o interpretam erroneamente,
Mas ao prazer que é ausência de sofrimentos físicos e de perturbações da alma.
Não são, pois, bebidas nem banquetes contínuos, nem a posse de mulheres,
Nem o sabor dos peixes ou das outras iguarias de uma mesa farta que tornam doce uma vida,
Mas um exame cuidadoso que investigue as causas de toda escolha e de toda rejeição e que remova as opiniões falsas em virtude das quais uma imensa perturbação toma conta dos espíritos.

De todas essas coisas, a prudência é o princípio e o supremo bem, razão pela qual ela é mais preciosa do que a própria filosofia;
É dela que se originaram todas as demais virtudes;
É ela que nos ensina que não existe vida feliz sem prudência, beleza e justiça,
E que não existe prudência, beleza e justiça sem felicidade.

Porque as virtudes estão intimamente ligadas à felicidade, e a felicidade é inseparável delas.

O prazer é o princípio e o fim de uma vida feliz.

A morte é uma quimera:
Porque enquanto eu existo, não existe a morte;
E quando existe a morte, já não existo.

- Variante: 
A morte, temida como o mais horrível dos males, não é, na realidade, nada, pois enquanto nós somos, a morte não é, e quando esta chega, nós não somos.

JPF

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Verdade




Verdade 1:

Mudam-se os tempos, alteram-se as verdades:

Com a mudança de seculo e ciclo, estamos no limiar da grande verdade. Está a terminar a noite das trevas em que a humanidade esteve mergulhada.

Muitos mitos vão ruir,
Muita inverdade vai cair.

Muitas seitas e religiões vão ser banidas da face da terra,
Com a entrada de uma nova era.

Muitas entidades espirituais,
Que proliferam nos planos de irraticidade, astrais,
Serão sugadas para o planeta intruso,
Com vibrações inferiores as da terra,
Terra que vê elevada a faixa vibratória com a da nova era.

Muitas doenças vão acabar,
Com a nova forma de ser agir e pensar.

Emerge um homem novo,
Um ser integral,
Que sabe de onde vem e para onde vai,
Conhece os caminhos do amor,
Repudiando os caminhos do mal.

Que não se deixa embalar,
Em historias da carochinha,
E absurdas ladainhas,
Mergulhadas em obscurantismo e dor,
Provenientes dos arautos do desamor.

Que fabricaram a sua verdade,
Com base no sofrimentos e dor,
Impondo-as como se fossem os representantes do Senhor.

Pobres espíritos,
Como ireis sofrer,
Nestes caminhos do cosmos,
Que não souberam entender.

E com falsas verdades,
Originaram que muitos espíritos,
Se perdessem nas trevas,
Desconhecendo o verdadeiro Ser.



 A verdade é multifacetada, composta por meias verdades, que na maioria das vezes nos desviam da grande verdade.

Quando Pilatos perguntou a Jesus o que era a verdade, Jesus não respondeu.

Mas o silêncio de Jesus, nesta e outras circunstâncias não impediu, que os que atualmente se proclamam seus irmãos, ajam, obrem, como se Dele tivessem recebido a verdade última, absoluta.

Ignorando que as suas palavras não contem senão uma parte da verdade, esta permaneceu escondida nas suas parábolas de incomparável beleza.

Mas o homem comum, na sua impensada e irracional fuga para a frente, desenvolveu gradualmente uma aparência de verdade, obscuramente percebida nas regiões do substrato, com deduções e observações nos campos da matéria.

Construiu uma verdade, sem alicerces, sem bases, meramente material e falaciosa, que impôs sob a forma de revelação científica e Divina, a uma multidão demasiado ocupada para pensar.

Como se fosse possível com meias verdades inerentes a este mundo finito, condicionado ao sistema solar em que o homem se encontra, estes homens comuns, que se dizem donos da verdade, intuir, discernir, a verdade universal, absoluta de que se outorgam.

Os resultados da sua pequenez estão a vista, tem gerado a desordem e o caos, bem visíveis nas sociedades em que vivemos, nunca a humanidade desceu tão baixo.

Buda, Jesus O Cristo e outros Avatares, eram detentores da grande verdade, em todas as épocas houveram sábios que a atingiram, mas não podiam, não podem ensinar senão pequenas verdades, verdades relativas.

Ninguém pode dar a outro a verdade final, total, não há dois seres iguais, e cada um tem que a encontrar por si mesmo e em si mesmo.

O maior dos sábios só pode revelar o que dela é possível assimilar.

O Sol é um, mas são inúmeros os seus raios, e o seu efeito é benéfico ou maléfico, dependendo da constituição e natureza das coisas que o recebem.

Quanto mais elevados forem os nossos conhecimentos e valores, mais elevada é a nossa consciência, mais nos podemos aproximar da verdade, e impregnar da verdade, mas a nossa consciência no plano humano é como o girassol, pode virar a sua face para o distante luminar, mas a sua raiz, mantém-se ligada a terra e metade da sua vida é passada na obscuridade.

Neste plano físico, para encontrarmos a verdade temos de utilizar o nosso polarizador mental, analisar os raios e escolher os mais puros.

No plano espiritual, para alcançar o sol da verdade, devemos trabalhar de forma absolutamente séria. Sabemos que paralisando gradualmente os desejos da nossa personalidade inferior, as vozes dos sentidos físicos, da personalidade meramente fisiológica, que depende do cérebro físico, anulando o homem animal, damos lugar ao homem espiritual, e neste caso os sentidos e perceções espirituais, colocados em movimento, desenvolvem-se simultaneamente.

É isto que os Grandes Yoguis do Oriente fazem na atualidade.

O homem tem de conhecer-se a si mesmo, para obter as perceções interiores que jamais enganam, e por essa via, dessa forma, atinja a Grande Verdade.

A Verdade absoluta é o símbolo da eternidade, e como nenhum pensamento finito compreende o eterno, nenhuma verdade perfeita pode desenvolver-se em planos materiais de pensamentos finitos.

Antes da Grande Verdade, esta a verdade terrena, primeiro degrau a subir da grande escada, mas para nos aproximar da escada e colocar o pé no primeiro degrau, temos de amar a verdade, cultiva-la no nosso dia-a-dia, sem amor a verdade não se conseguirá colocar o pé no degrau da grande escada, que conduz ao patamar, onde se encontra a escada do espirito que nos leva a Grande Verdade.

Para encontrarmos a verdade pequena, terrestre, há que olhar, analisar, para poder despir uma serie de roupagens e nessas roupagens estão as intoxicações sofridas ao longo dos dois mil anos desta humanidade, em que foram impostos conhecimentos básicos, com falsas verdades e Divinizações a mistura.

Com a entrada na nova Era, avizinha-se o fim, de seitas e religiões, que semearam o obscurantismo na terra.

De forma intencional, com o fim de engrossarem as suas fileiras, para gerarem mais dinheiro e poder, não se cansam de anunciar fins de mundos. Será realmente o fim do mundo para essas seitas, cujos espíritos se vão ver sugados para planos vibratórios inferiores aos da terra, deixando por essa via de perturbar seres encarnados e desencarnados, cujos planos vibratórios superiores, continuem nivelados com os da terra.

O espirito que anima o homem é imortal, não perece, não morre, há diariamente milhões de fins de mundos para os que partem para a outra dimensão. Mesmo que fosse verdade, o que não é o caso, morria o corpo não o espirito.

JPF