Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Capela da Senhora da Guia - Serra da Aboboreira



Quando eu mesmo!
Desnudado e sem mascara,
A serra da aboboreira subia,
A cavalo ou de carro até a capela da Senhora da guia.

Mais a frente... junto a Cruz,
Olhava, via,
Quanto o horizonte visual me permitia,
Vida...
Que transcende a vida.

Bem no alto próximo do Ceu,
Com os olhos físicos e da mente,
Sentia, via,
A grandiosidade do ser,
Que tardamos em reconhecer.

Enquanto não paramos, pensamos, viajarmos nas asas do espírito,
Nos consideramos simples pigmeus,
Numa curta viagem na terra,
Curtos são os horizontes de um espirito prisioneiro da matéria.

A matéria, apodrece, transforma-se, desaparece,
Enquanto este conhecimento não se enraizar,
E pensamentos de amor plasmar.

Pobre do espirito,
Que não pode pensar... viver... sonhar,
Voar...
Por mundos de inigualáveis cores,
Embrenhar-se na natureza, no espaço,
Sentir a ternura do amor,
E o seu grandioso abraço.

Viver mais a frente,
Em harmonia e paz,
Num mundo mais alargado,
Justo... profundo... fundido...ligado,
A grandiosidade do SER,
Irreversisivel legado.

Tiremos as nossas mascaras, encontremos o amor, que também existe neste mundo, depois de nos reencontrarmos com o espirito, nosso verdadeiro ser.

J P F   

Ha múltiplas formas de ser poeta.


Há muitas formas de ser poeta,
Múltiplas de fazer poesia,
Basta haver sensibilidade,
Viver em mundos de magia.

Olhar com os olhos do espirito,
Desnudar a natureza,
Viver em simbiose,
Com sua imensa beleza.

Ver na criança que cresce,
O continuador da amanha,
Que atrás da rosa que fenece,
Uma outra virá.

Perceber que a agua que passa debaixo das pontes,
Um dia pode voltar a passar,
Depois de subir as nuvens,
E de novo a terra voltar.

Ser poeta é ser alguém,
Que procura a verdade,
Se funde com a natureza,
Com amor e lealdade.

Empunhando pincel e tela,
Papel e caneta,
Ou a maquina fotográfica,
Na mão de outros obsoleta.

Nestas paginas do Facebooc,
Há múltiplas formas de fazer poesia,
As que acima descrevi,
E outras,
Onde brotam brincadeiras e alegria.

Estes são os caminhos do amor,
Produtores de pensamentos e energias puras,
Que iluminam nossos passos,
Nos libertam das escuras.

Nos geram mundos de magia,
Nos transportam no espaço,
Em inolvidável e doce fantasia,
Nestes caminhos do cosmos,
Que todos entenderão um dia.

So o conhecimento do nosso verdadeiro ser o espirito, os mundos de energias em que vivemos e devemos cultivar, nos permitem aproximar da verdade universal. Quanto mais próximos estivermos da verdade, mais próximo estamos do equilíbrio emocional e da felicidade. Felicidade que devemos procurar de dentro para fora.  

terça-feira, 29 de maio de 2012

A Minha conterrânea Helena Costa.



A minha conterrânea Helena Costa.

Pinturas, imagens, engenharia de palavras,
São poesia que brota de almas sensíveis,
Que veem o mundo a cores,
Refletindo os seus inolvidáveis valores.

Seres,
Que vivem a margem e a frente,
De outros mortais,
Ligados a matéria,
Seu Deus no presente.

Compreendem sabem e sentem,
Que nestes mundos materiais,
Há outros valores,
Com que se preocupam mais.

Helena,
Permite-me que te trate assim,
As tuas imagens,
Falam-nos do passado, presente e futuro,
São de uma beleza sem fim.

Fazem a ligação entre a alma e o espirito,
Projetam-nos no espaço, no tempo,
Numa integração com a natureza,
Nos caminhos do cosmos,
Rumo ao infinito.

A pintura a imagem o poema,
São as melhores formas de orar,
Produzem energias puras,
De amor e beleza,
Fundem o espirito,
Com a inolvidável beleza da mãe natureza.

São energias de amor,
São energias de luz,
Que nos libertam da dor,
E ao TODO conduz.  

Bem hajas por ter nascido.

Freixo

domingo, 27 de maio de 2012

Como eu gostaria que se fizesse politica em Portugal e no mundo.



Como eu gostaria que se fizesse politica em Portugal e no mundo.

Sigla!

Amai-vos primeiro e fazei politica depois.

Se fizesse-mos sementeiras de amor,
E este florir-se,
E a harmonia germina-se,
Os políticos cumprissem,
Não nos enganassem.

Teríamos um mundo diferente,
Reinava a harmonia e paz,
Onde cresceria e viveria,
Um homem novo,
Um novo rapaz.

Elevem-se as vozes,
Apele-se aos corações,
Ponham-se hinos de amor,
A ribombar como trovoes.

Trovoes que não assustam,
Funcionam como mantras,
Tem efeitos psicológicos,
No coração do homem e nas plantas.

Fazem parte de energias de amor,
Que dulcificam o coração,
Neutralizam o sofrimento e a dor,
Com amor…, com emoção.

JPF

sábado, 26 de maio de 2012

Avô D’ África; Espiritismo! Bom ou mau caminho?

Avô D’ África;



Espiritismo! Bom ou mau caminho?

O espiritismo é uma das portas para a 4 dimensão, com entradas que podem ser largas ou  estreitas, caminhos mais longos ou mais diretos.

Quando invocamos Cristo ou qualquer outro espirito de luz como protetor, devemos saber, conhecer a sua influência nas nossas vidas, e acima de tudo como é feita. Ao ler citações e comentários, com base em citações evangélicas, fico com a ideia de que há mais fé de que conhecimento, logica e razão.

Quando seguimos os caminhos da fé longe do logico e racional, estamos a enveredar pelos caminhos mais longos, uma vez que centramos o nosso crer em determinados caminhos e descuramos outros.

Quando citamos evangelhos sobre Cristo, precisamos de saber a que vidas de Cristo se referem. Se é ao verdadeiro percurso alquímico de Cristo, que vai a essência do Cristianismo, e deu origem a sua Boa Nova ou se é a vida de Cristo adulterada depois do concilio de Niceia ano 325 d c, para o ligarem ao Deus Judaico, de quem Cristo se distanciou.

Cristo ao contrário do que nos apresentam seitas e religiões, que desvirtuaram o seu percurso, não foi um milagreiro, mas um homem dotado com um extraordinário espirito de luz, altamente preparado. Que merce dos conhecimentos que trazia e reavivou na terra, se transformou num dos maiores cientistas de todos os tempos. Dominava os mundos de energias, astronomia, astrologia e ciências sociais. Através da sua potente mente geradora da sua fantástica aura, sabia utilizar e direcionar a energia vital, com que fazia as suas curas.

Vivemos em mundos de energias que nos influenciam no plano físico e espiritual, se queremos evoluir espiritualmente devemos conhecer essas energias que conduzem a planos vibratórios. Se cultivarmos as energias do amor, estamos em planos vibratórios superiores, se cultivamos as do desamor estamos em planos vibratórios inferiores. Isto é pedagógico, cientifico, nada tem de místico.

Nos universos da espiritualidade, todos sabemos que a Bíblia é um tratado mediúnico. Que foi ditada por seres de luz e das trevas. Que há grupos espiritas que na sua inocência se julgam orientados por espíritos de luz, quando estes não passam de mistificadores, que procuram reunir em grupos o maior numero possível de crentes para se alimentarem das suas energias, uma vez que os espíritos da erraticidade ainda são dotados de parte do sistema nervoso e alma e para se alimentarem precisam de energias humanas, de animais e plantas.

Há grupos espiritas que confundem alma com espirito, quando são dois seres distintos, a alma é um ser energético, anímico que corresponde ao crer, a força individual de cada um, que faz a ligação entre o sistema nervoso e o espirito, a alma quando o espirito atinge a leveza necessária, deixa os planos de irraticidade e se projeta a planos vibratórios superiores, estingue-se, o espirito não morre, é um viajante nos caminhos do cosmos até se lapidar e reunir ao Todo.

Há grupos espiritas que a exemplo do que acontece com seitas e religiões, são prisioneiros de entidades das trevas, que dão uma no cravo e outra na ferradura, induzindo os espiritas ou crentes a uma submissão e adulação através de fés cegas, centrando essas adulações em Deus e Cristo, porque sabem que não podem ser explicados nem contestados.  

A evolução espiritual é feita de forma racional e científica, sem misticismos, dogmas ou mistérios. Pedinchices, lamurias, lengalengas, medos, correspondem a energias negativas, que não renovam o espirito, nem levam a lado nenhum.

Vive alegremente, sem medos, cultivando o amor e verdade, sem fazer aos outros o que não queres que te façam a ti, estarás a cultivar as energias do amor, a lapidar o espirito e a percorrer os caminhos que conduzem ao Todo, se quiseres ao Deus Uno e Único dos Universos.

Usa a tua capacidade racional de pensar, não deixes que pensem por ti, não compliques as coisas simples ou peças aos outros aquilo que só a ti compete fazer.          

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Seitas religiosas e a mentira.


Senador é o menos!
Os que se dizem irmãos de Cristo,
Que falam com Ele como que fala com o vizinho do lado,
E ao mesmo tempo destilam desinformação e obscurantismo por todos os poros,
É bem pior.


Mentira.
É uma ilusão,
Um distúrbio da mente,
Um engano de quem mente,

É falta de caracter,
Cobardia,
De quem no seu dia-a-dia,
Não consegue enfrentar a verdade,
E vive na mentira.

Um mentiroso,
Que tanto mente,
Acaba por gerar em sua mente,
A ilusão de que não mente.

Mas mente,
E a vida de quem mente,
É uma vida de enganos,
Uma permanente mentira.

As seitas que se dizem igrejas...
Religiosas...
São a grande mentira...
Nesta viragem de ciclo e era...
Que se implantaram na terra.

O seu Deus dinheiro...
E uma quimera...
As suas multi nacionais...
São terrenas... finitas...
Irreais.

Mas seu fim esta a vista...
Generaliza-se... Ganha corpo...
O conhecimento...
Que as vai banir... destruir...
Em pouco tempo.

JPF



Reencarnação e o homem menino



Reencarnação,
E o,
Homem menino:

Pai vou levar minha noiva a casa,
Criança com espirito iluminado,
Dotado,
Com amor e sabedoria,
Aprisionado num corpo de criança.

D. Joana,
Estás muito bonita!

D. Joana,
Mãe da noiva do homem menino,
Enlevada pensava,
Quem ensinou este menino homem de quatro anos de idade,
A ser tao gentil, galante.

Teu pai ou mãe,
Não foi conserteza,
Tanta harmonia, luz e sabedoria,
Não se aprende da noite para o dia.

   Teu saber e porte elegante,
Demonstra claramente, que teus conhecimentos,
Não podem ser da vida presente.    

 Esta humanidade, onde tem predominado os monstros das trevas, semeadores das fomes e guerras, dividiram para reinar, escondendo-lhe o espirito e seus caminhos para mais facilmente ludibriar. Mas o homem está acordar, espirito e corpo a unificar, os monstros a regredir, para a luz florir e o amor germinar.

Seitas e religiões, causadoras de grandes desvios e depurações, obscurantismos e prisões, veem seus dias acabar.

O seu Deus dinheiro não cabe mais neste lugar.     

terça-feira, 22 de maio de 2012

Catolicismo e seus derivados maiores fabricas de ateus do planeta.




O Zézinho ainda menino,
Estudou o catecismo da Igreja Romana,
Para a comunhão fazer,
E,
Que alegria e prazer,
Que bem que o catecismo sabia,
E de forma brilhante o dizia.

Com alegria fez a comunhão,
Ligado a um  Deus que lhe disseram estar no céu,
Por quem sentia devoção.

Por ele sentia amor,
Mas também temor,
Disseram-lhe que era severo e castigava,
Quando alguém pecava.

O Zézinho foi crescendo,
Ninguém mais o acompanhou,
A igreja perdeu-se no tempo,
E assim o abandonou.

Seu coração ficou vazio,
Sem um norte,
Sem um sentido.

Deixou de temer a Deus,
Transformou-se num sem-abrigo,
Sem norte sem um sentido,
Porque não lhe disseram,
Que Deus não castigava,
E que era em seu coração que morava,
Que era la que o devia procurar,
Cultivando o amor,
Conjugando o verbo amar.

Amor e verdade, são os caminhos de Deus.
A Igreja Católica Apostólica Romana,
Tem sido a grande fábrica de ateus.

JPF  

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Vidas futuras


Vidas Futuras

Prepara hoje o amanha,
Busca a verdade,
No ontem, no hoje,
Para que amanha seja mais vivido,
Menos sofrido.

Tem sempre em mente,
Que avida presente,
É o capítulo de um livro.

Que o espirito teu verdadeiro ser,
Terá que escrever,
Na ascensão, lapidação,
Que todos temos de fazer.

Lapidando, resolvendo,
Caminhadas sofridas,
Espinhos lançados,
Em outras vidas,
Mal vividas.

Paremos, pensemos,
Usemos a razão e a mente,
Preparemos na vida presente,
Um amanha radioso, diferente.  

domingo, 20 de maio de 2012

Cruz, Símbolo de Sofrimento e Dor.

Cruz,
Símbolo do sofrimento

Repara bem nesta imagem,
Que o tempo nos legou,
Símbolo da violência e dor,
Que na terra vingou.

Para e pensa meu irmão,
Não te deixes enganar,
Pelos que vendem o nome de Deus,
Para com ele se governar.

O mal não é uma criação Divina,
Não foi Deus quem o criou,
Mas sim a mente humana,
Que,
As leis do amor adulterou.

Deus estabeleceu leis,
Que balizam o caminhar,
Se as pisas cometes erros,
Causas com efeitos,
Que só tu tens de reparar.

Nestes caminhos da ascensão,
Em que andamos a viajar.

Até chegar ao Todo,
Até o Todo encontrar,
Com o espirito lapidado,
Sem mais margem para errar.

Deus não castiga ninguém,
Não é um agente do mal,
Só amor e perfeição,
Cabem no seu bornal.

Interioriza a vida de Cristo,
Em todo o seu esplendor,
Radiante de beleza,
Com carinho, com amor.

Aprende com Ele,
Os caminhos do Deus Senhor,
Nos caminhos do cosmos,
Irradiando luz e amor.

Os que te apresentam a cruz e falam de sofrimento,
Ainda vivem nas trevas,
Longe do conhecimento,
De um Deus universal,
Distante do que nos apresentam.

Para e pensa meu irmão,
Não te deixes enganar,
Pelos cantos da sereia,
Com que te querem enganar,
Pagando-lhes uma salvação,
Que não sabem explicar.

E a custa da ignorância,
Se poderem governar.



Obscuros caminhos de seitas e religiões


Somos diariamente bombardeados com torpedos de desinformação, denominados de fins de mundos, demónios e salvações, enquadrados em teologias de terror que não se coadunam com os tempos atuais. Deixou de se utilizar a espada da época medieval e a pira, mas a inquisição continua com látegos de calúnia e desinformação a todos os níveis, numa tentativa inglória de manter o homem rebanho, para melhor o conduzirem e explorar. Dizemos inglória porque os tampões estão a mudar, os conhecimentos dos primórdios da história desta humanidade, ligados a estudos atuais, estão a florescer, gerando e generalizando uma mentalidade diferente.   

E, é caso para dizer, é tempo, basta de tanto obscurantismo!

Vivemos em mundos de energias, conhecidas dos nossos ancestrais, de que intencionalmente nos desviaram, essas energias formam dois pólos distintos, bem e mal. Que por sua vez na 4 dimensão, movimentam seres espirituais desencarnados bons ou maus. Conhecendo-as e dominando-as, sabemos as que conduzem ao bem ou ao mal. Como nos aproximar da luz ou das sombras. O conhecimento destas energias e consequentes caminhos, nada tem de obscuro obedecem a leis naturais que o homem deve conhecer de forma pedagógica cientifica, sem dogmas, mistérios, falsos Deuses ou falsos profetas, que elaboraram teologias, onde predomina o medo, para coagir os inocentes crentes, a levarem-lhe o dizimo para a sua custa se governarem. 

1 - O medo, venha de onde vier, é um sentimento negativo, uma energia negativa, sem vibrações, que atrai o que é negativo, é um dos maiores inimigos do homem, porque é um para raios de tudo o que é mau. Ninguém pode ou deve ser subjugado através do medo, é uma vertente da inquisição (uma das páginas mais negras desta humanidade), a que deitam mãos as novas seitas religiosas.
1 - 1 Coagir através do medo, não é educar, ensinar, é subjugar em lugar de fazer compreender. Mas, fazer compreender o que...? Se nada tem para ensinar!
1 - 2 Se repararem e compararem as bíblias originais, com as que usam, verificam uma enorme diferença, em volume e conteúdo, pescam e reajustam da bíblia só o que lhes interessa, vendendo aos seus crentes livrinhos de bolso, despidos de qualidade, originalidade e volume.

2 - Podemos afirmar sem grande margem de erro, que a maioria da humanidade aceita o espirito como o verdadeiro Ser, e que a sua evolução se faz através de reencarnações sucessivas, enquadradas na lei de causa e efeito.
2 - 1 Há estudos sérios do E Q M e E F C, que provam a existência do espirito, nas suas diferentes fazes.
2 - 2 É nas fazes mais atrasadas de evolução dos espíritos, que estas seitas vão pescar os seus demónios, para com eles coagir os crentes, pondo de lado a irreversível lei da evolução, condenando-os ao fogo eterno. Condenação infundada, própria de mentes pequenas, que fabricaram um Deus a sua semelhança, com quem dizem que falam como se do parente mais próximo se trata-se.
2 - 3 Fins de mundos; se o espirito é o verdadeiro ser, imortal, a morte física, que acontece todos os dias, é o nascimento para o verdadeiro mundo dos espíritos, quem morre, desaparece, se transforma, é a matéria finita. Temos conhecimento de três depurações que varreram da superfície da terra milhões de corpos físicos, cujas mentes atingiram tecnologias que colidiram com as leis da atração, Criação, mexeram com o eixo da terra, geraram o desequilíbrio, sofreram as consequências. Será que foi Deus que os matou ou eles que se mataram ao infringir leis naturais da criação? Mas, mesmo assim, perderam a vida os corpos, não os espíritos. 
2 - 4 De acordo com a lei irreversível da evolução, um demónio hoje, pode, e virá a ser um espirito de luz amanhã.

3 - Salvação: Na sua lógica ou linha de pensamento, um homem animado por um espirito ainda imperfeito, erra durante toda a vida, quando está a chegar ao fim, e porque não sabe o que o espera, é possuído do medo do desconhecido, recorre a estes senhores, paga o dízimo (segundo eles Deus só dá se receber), e dizem-lhe que conseguiu a salvação. Estranha forma de ascender a um plano vibratório superior, a caminho do Deus Uno e Único dos Universos.

É tempo do homem começar a pensar, a fim de construir a sua verdade a margem de falsas crenças e falsas religiões direccionadas ao material em detrimento do ser verdadeiro, O Espirito.

É tempo de o homem recorrer a história das religiões ocidentais, se o fizer, facilmente percebe, que não é possível aceitar e acreditar em credos religiosos, obreiros dos crimes mais hediondos, que se praticaram a superfície da terra. Que homens comuns, intitulando-se, auto-proclamando-se representantes de um Deus a sua semelhança, chacinassem, matassem todos os que não aceitavam a sua crueldade. E nos dias de hoje, os seus descendentes continuem a enganar inocentes. 

Nem os caminhos são os que nos apontam, nem o Ser Superior que neste plano físico dificilmente imaginamos, é o seu vizinho do lado, com que dizem de peito inchado, que falam diariamente.

Nem as suas raízes e postura em sociedade, estão minimamente inseridas nas leis do amor e verdade. O seu Deus e a sua verdade, são a conta bancaria, poder e dinheiro a qualquer preço, negociando-se para tal a palavra, Deus. Palavra que nada tem a ver com algo de grandioso que governa o cosmos, a que poderemos chamar Deus Uno e Único do Universos, de quem nos aproximamos ou afastamos, de acordo com a cultura de energias que fazemos, positivas ou negativas. Amor ou Ódio.

JPF    

Ausência de Valores, mãe de todos os vícios.


Ausência de Valores, mãe de todos os vícios.
Vivemos numa sociedade materialista, onde o homem, esta desenraizado do seu ser verdadeiro, o espirito. Este desenraizamento, adulterou o percurso do homem, limitando-o, direccionando-o para valores materiais, temporais, supérfluos, que tem contribuído, para a sua infelicidade.
Desde os primórdios da história desta humanidade, são evidentes as lutas pelo poder a qualquer preço, nem que para tal, seja necessário exterminar povos, que não aceitem as regras do jogo, das classes, dos países dominantes.
A história, esta recheada de grandes depurações, originadas por guerras, que não fizeram, nem fazem o menor sentido.
No nosso tempo, fabricaram-se ditadores, e depuseram-se ditadores, com custos elevados de vidas humanas, só porque tentaram mudar os ventos da história económica, em sentido contrário, aos que os puseram no poder.
Na investigação do espaço, e em material bélico, gastam-se, na ceifa de vidas humanas, verbas astronómicas, que dariam para equilibrar, a alimentação mundial. Evitar-se-iam, milhões de mortos, pela fome.
O homem na sua louca fuga para a frente, não parou para se analisar a si próprio, para saber quem é, e de onde vem. Não se deteve, no estudo do meio ambiente, em que temporariamente vive.
Deixou essa importante vertente científica, aos credos religiosos, que destruíram conhecimentos anteriores. Conhecimentos que nos definem o homem integral, composto de espirito, e corpo físico material, este ultimo temporário. Se recuarmos no tempo, encontramos estas ligações, assim nas essências religiosas orientais. E ainda nas linhas mestras dos grandes pensadores.
Este recuo, este desenraizar do passado, visando o poder absoluto sobre a terra, direccionando o homem, para o materialismo, esquecendo o ser primeiro, o espirito, esta na origem, é a grande causa, da falta de humanidade. Este desvio e opcao por  valores terraqueos, baixos, conduziram esta humanidade ao caos.
A situação caótica, a ausência de valores, em que a humanidade vive, a meu ver, só é possível inverter, com a recuperação dos ideais de  amor, fraternidade, verdade. Explicando de forma cientifica, o poder que estas três pequenas, e simples palavras tem, nos mundos de energias, quando interiorizadas, e plasmadas no nosso dia-a-dia, isto nada tem de místico ou misterioso.
Esta provado, que com falsos profetas, dogmas e mistérios, a humanidade, não vai a lado nenhum.

J P F 

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Mundos de energias e as roupas do futuro



Descobrem-se e desenham-se as novas roupas do futuro.

Vivemos em mundos de energias, conhecidas de civilizações que nos antecederam, e de que intensionalmente nos desviaram, para nos transformar em homens rebanho, dominar e escravizar. Povos antigos como os Essenios, extensão avançada da Grande Fraternidade Branca, Egípcia, no seio de quem Cristo nasceu, dominavam-nas, e utilizavam-nas nas suas. Cristo estudou e ampliou esses conhecimentos, dominou essas energias, com as quais efetuava as suas curas. O estudo e utilização das energias que nos envolvem, regulam a nossa saúde física e espiritual, através delas definimos o positivo e negativo, Bem e mal.

Este conhecimento, dá-nos uma visão da evolução espiritual e física do homem, completamente diferente da que nos foi impingida por seitas e religiões. Unificando conhecimentos anteriores a Cristo, com os conhecimentos científicos atuais, atingimos a perceção do quanto fomos enganados ao longo de seculos. Em especial no mundo ocidental.

O retorno a estes mundos de energias, inseridas numa lei cósmica, com interferências interplanetárias como a que já se verifica, na mudança de seculo e ciclo, e consequente entrada na era de Aquárius, aliadas a nossa capacidade racional de pensar, fruto de uma mente sã em corpo são, uma vez que os nossos pensamentos são energia, que plasmamos o nosso dia-a-dia, de acordo com a sua qualidade, positiva ou negativa. Estes conhecimentos seculares atingem-se de forma ordenada e científica, a margem de falsos Deuses, credos e religiões, sem dogmas ou mistérios.

O texto que vamos anexar, princípio de uma nova forma de encarar os mundos do vestuário, tem uma enorme relevância, uma vez que se insere, na redescoberta de conhecimentos perdidos ou se quisermos intencionalmente escondidos.


(Pesquisadores italianos querem produzir roupas que cuidem da saúde, monitorem a respiração, o batimento cardíaco e até o controle da temperatura. Esses estudos acontecem em Pisa, na Itália Central, em uma pequena empresa de alta tecnologia, que quer inventar parte do futuro.
Com essa nova tendência, escolher tecidos pela sua beleza é um hábito que pode desaparecer. Um pedaço de pano pode passar a ser avaliado pela sua inteligência e pela capacidade dos fios de conduzir estímulos elétricos, sensações e informações capazes de mudar o ambiente.
Os estudos em Pisa trazem uma coleção de protótipos: camisetas, tops e blusões sensoriais. São peças que substituem aparelhos, como uma roupa que, basta a pessoa vestir para um gráfico do seu batimento cardíaco aparecer. Com ela, uma pessoa que se recupera de um infarto, pode ser monitorada em casa.



Esta espécie de chek up ambulante, também mostra a temperatura do corpo e monitora a respiração. Basta um respiro e a linha revela a profundidade do fôlego. Ela pode ajudar nas crises de asma e de grande ansiedade. Os dados são transmitidos para um computador que os arquiva e, automaticamente, os envia para um hospital.
A camiseta da saúde, como está sendo chamada esta criação italiana, será útil também aos atletas e não deve demorar muito para chegar ao mercado.



No guarda-roupa do futuro, os casacos talvez sejam desnecessários. Qualquer tecido poderá conter um sistema de aquecimento ou refrigeração integrados, capaz de criar a temperatura ideal. Os biquínis poderão medir a intensidade dos raios do sol e as camisetas conseguirão afastar os pernilongos, tratar das alergias e cuidar da pele com micro-cápsulas de vitamina C.
Até doenças como a depressão poderão ser combatidas com os tecidos inteligentes.



"Já sabemos que os tecidos podem ter novas e diferentes funções. Um dos nossos esforços é ligar os sinais transmitidos pelos fios às emoções. Para dar indicações de estados mentais e até evitar situações de perigo”, explica a física Rita Paradiso
Fonte: Jormal Hoje - TV GLOBO)

domingo, 13 de maio de 2012

Humanismo Universal



Humanismo Universal

O Humanismo Universal é a palavra-chave para os caminhos do futuro, estamos numa viragem de seculo e ciclo, mitos, políticos e religiosos, autores de uma história negra, que mergulhou a humanidade no mais tenebroso obscurantismo, estão a ruir como castelos de cartas ao sopro dos avanços científicos, ética, moral e razão. Começam a ficar criadas as condições para unificar conhecimentos atuais a outros anteriores a Cristo. Políticas sofistas, misticismos e dogmatismos têm os dias contados.

Em fins de 2012 o nosso planeta fica completamente integrado na constelação de Plêiades, cuja estrela principal é Alcíone, sofrendo a sua natural influência através dos fótons, que estão a envolver a terra, energia mais rarefeita que a dos eletrões em que a terra esteve mergulhada. O psiquismo do homem está a sofrer alterações profundas, deixando de ser homem rebanho. Ao ter um conhecimento aprofundado de si mesmo, no campo individual e coletivo, nos caminhos do cosmos, como ser físico e espiritual, terá uma visão alargada a 4 dimensão e aos mundos de energias em que vivemos.

O homem está a readquirir os conhecimentos que lhe sonegaram, e milhões de mortos causaram. Vitimas, que não se acomodaram as cegas imposições de políticas e religiosos, que dominaram a terra.

A nossa intensão tem por finalidade, uma divulgação alargada de ideais comuns,  visa o enriquecimento de conhecimentos com o contributo de todos os participantes, com a finalidade de darmos continuidade ao trabalho que grandes humanistas iniciaram antes da Cristo, unificando-os com os da era atual, visando um elevar de mentalidades, a caminho de uma fraternidade universal, humana e justa.

Nestas páginas de uma forma ou outra vemos denúncias constantes de casos que chocam e devem ser divulgados, unamos esforços e no conjunto denunciemos tudo o que achamos de errado, visando a harmonia e paz. Pensa decide-te e participa, com os conhecimentos que tens na ajuda do próximo.


Breve Introdução à História do Humanismo:

O Humanismo teve o seu início na Grécia Antiga, berço da civilização ocidental. Desde essa altura esteve no centro de períodos de grande avanço no mundo Ocidental, como o Renascimento e o Iluminismo.

Sócrates:
As primeiras referências a filosofias semelhantes ao Humanismo surgem na Antiguidade, no turbilhão de ideias produzido pelos filósofos da Grécia. Foi com eles que pela primeira vez no mundo ocidental se tentaram encontrar explicações racionais para o mundo que nos rodeia, sem ter por base a religião e a superstição.

Sócrates, condenado à morte em 399 a.C., por colocar em causa os deuses oficiais e sendo por isso acusado de corromper a juventude, foi o primeiro Humanista famoso, apesar de ainda não ser conhecida tal palavra. A convicção nas suas ideias era tanta, que se recusou a pedir misericórdia pelos seus atos, sendo por isso obrigado a suicidar-se com cicuta.

Sócrates baseava a suas ideias nos problemas humanos, tentando descortinar o modo de vida ideal para o homem. Acerca dele alguém disse que "fazia a filosofia descer do céu à terra, alojava-a nas cidades e trazia-a para dentro dos lares, obrigando as pessoas a pensar acerca da vida e da moral, acerca do bem e do mal".

Para Sócrates, a virtude identificava-se com o saber e o homem só agia mal por ignorância. Ao contrário dos sofistas, ele considerava que a capacidade de distinguir o certo do errado estava na razão das pessoas e não na sociedade.

Sócrates acreditava que a busca incessante pelo conhecimento era vital, sendo dele a célebre frase "Só sei que nada sei".

Apesar de ter noção da sua ignorância, foi dos primeiros a afirmar que era possível ao homem alcançar verdades absolutas sobre o Universo e que a base para a aquisição de conhecimento era a razão.

Na sua época, as afirmações de Sócrates eram fortíssimas, tal como era forte a sua capacidade de argumentação, que fazia os mais convictos reconhecer que estavam errados e chegar por si próprios a novas conclusões. Apesar de não nos ter deixado nenhum registo escrito das suas ideias, só conhecemos dele o que nos chegou via outros filósofos, nomeadamente Platão, a sua influência sente-se até aos dias de hoje.

Estóicos:

Também o estoicismo, movimento que surgiu por volta de 300 a.C. em Atenas, mas que influenciou a cultura romana até cerca de 200 d.C., fez contribuições importantes para o Humanismo, nomeadamente em termos da moral, da importância do raciocínio para o conhecimento da natureza, dos princípios de entreajuda entre os indivíduos e do valor de levarmos uma vida feliz.

Os Estóicos afirmavam que a procura de uma moral devia ser feita observando a natureza. Com essa observação poderíamos encontrar a justiça universal, que está presente nas leis naturais e que seria compreensível por todos os homens, sendo as leis humanas uma pálida imitação da lei natural.

O conceito de Humanismo, como conceito onde o homem ocupa um ponto central em termos filosóficos, foi pela primeira fez referido por Cícero, um Estóico, que pronunciou a célebre frase humanista "para a humanidade, a humanidade é sagrada".

Os Estóicos eram cosmopolitas, integrando-se na sociedade do seu tempo e preocupando-se com o bem comum, tendo sido inclusivamente os primeiros, no mundo ocidental, a criar instituições de caridade para os pobres e doentes.

Em resumo, podemos afirmar que os humanistas da Antiguidade: se concentravam nos seres humanos;
Aceitavam a razão do homem como a base de toda a perceção;
Acreditavam na existência de uma ordem universal;
Acreditavam numa lei natural que se aplicava a todos os seres humanos.

O Humanismo no Renascimento:

Após a idade média, surge no século XIV, como força contrária ao obscurantismo introduzido na Europa pelos excessos do Cristianismo e da Igreja Católica, o Renascimento.

O Humanismo do Renascimento constituiu um ponto de viragem nas preocupações com as falsas imoralidades e colocou a ênfase na importância de se viver a vida com prazer. Foi também um período em que as artes e o conhecimento floresceram e que a Europa progrediu em termos civilizacionais, recuperando do seu atraso relativamente a outras partes do mundo.

Leonardo da Vinci:

Como um exemplo de um homem do Renascimento, podemos apresentar Leonardo da Vinci. Jovem, com apenas 17 anos, viajou em 1469 para Florença, núcleo do Renascimento. Nesta cidade, energicamente, envolveu-se em todas as áreas da arte, da cultura e da ciência. Interessou-se pelo estudo da natureza e dos processos naturais, dando a sua atenção a assuntos tão distintos como o movimento da água, o sistema circulatório humano, o feto no ventre da mãe e as fibras e pétalas das plantas. Não bastando isto, tornou-se inventor, descobrindo princípios que ainda hoje são utilizados em muitas das nossas máquinas.

Foi também um estudioso do homem. Criando estudos, esboços e pinturas geniais que denunciam uma grande sensibilidade pela beleza da forma humana. Com as suas obras ajudou a quebrar um tabu de quase mil anos na Europa: a representação do nu. O seu fascínio pelo ser humano pode ser observado nas suas pinturas, onde os seres humanos têm um forte carácter e personalidade, como por exemplo na Mona Lisa, na Mulher com Arminho ou na Última Ceia.

As ideias do Humanismo Renascentista:

A Renascença representou o renascimento do Humanismo da Antiguidade. Em busca de filosofias e moralidades alternativas às cristãs, que tinham sido universais durante a Idade Média, os humanistas da Renascença estudaram as obras produzidas na Antiguidade Grega e Romana.
Na Renascença tornou-se numa obsessão, o regresso ao passado clássico, à sua arte e cultura, que influenciou fortemente a educação que passou a incluir o estudo do Humanismo. Este foi o período em que a Europa iniciou a sua longa caminhada para a secularização, que conduziria ao afastamento da Igreja dos caminhos do poder.

O Renascimento viu nascer o método empírico, método esse, que é usado pela Ciência Metodo até aos nossos dias, e que foi fundamental para dar credibilidade à Ciência.

Podemos afirmar que o Renascimento contribui para a filosofia da época com:
Uma nova atitude em relação à humanidade;
Uma grande vitalidade intelectual;
Uma nova visão do mundo natural;
Um novo método científico que retirou à religião o controle do conhecimento;
A importância de apreciar a vida ao máximo.

O Iluminismo:

O século XVIII trouxe uma nova etapa ao Humanismo, com a chegada do Iluminismo, que teve as suas origens em Inglaterra, mas que conheceu o seu auge em França. O Iluminismo foi importante, por ter aprofundado muitas das ideias da Renascença, mas também por dele terem surgido algumas ideias originais e importantes para o Humanismo.

Voltaire:

Este francês, foi o expoente do Humanismo Iluminista. Tendo sido preso aos vinte e três anos devido aos seus versos satíricos sobre as autoridades, foi libertado sobre a condição de sair do país. De França viajou para Inglaterra, onde foi fortemente influenciado pela liberdade de expressão, tolerância religiosa e racionalidade aí predominantes. Fez da sua vida uma luta constante contra o fanatismo, a intolerância e o abuso de poder, tendo feito ataques particularmente fortes ao poder eclesiástico.
Apesar de não ser ateu, lutou contra a opressão religiosa e a crença dogmática em Deus. Isto devia-se a que, considerava que nada sabíamos do possível criador do mundo, pois ele nunca se poderia ter revelado sob a forma sobrenatural em que acreditam os Judeus, os Cristãos e os Muçulmanos. Deus apenas se podia manifestar através da natureza e das leis naturais.

Voltaire afirmava que a cegueira e a ignorância faziam com que os homens se perseguissem e matassem uns aos outros, em nome da religião. Considerava ainda absurda a ideia de que se poderiam mudar os acontecimentos do mundo e influenciar Deus através da oração, pois o mundo é controlado por leis imutáveis. Para ele o esclarecimento e a razão acabariam mais tarde ou mais cedo por vencer, desde que se conseguisse explicar os novos conceitos e ideias do Iluminismo de uma forma simples, compreensível por todos.

As ideias do Humanismo Iluminista:

Tal como os humanistas da antiguidade, os filósofos do Iluminismo acreditavam na razão do homem, sendo inclusivamente o Iluminismo também conhecido como a Idade da Razão. O seu objetivo era estabelecer uma base moral, religiosa e política que acompanhasse a razão intemporal do homem.
A ênfase passou a ser colocada na educação, com o objetivo de se criar uma raça iluminada. Os iluministas acreditavam que tinha chegado o momento de esclarecer as massas, criando assim uma sociedade melhor. Com uma maior educação, seria o fim da miséria e da opressão, pois estas eram causadas apenas pela ignorância e pela superstição. A humanidade iria dar grandes avanços e a irracionalidade e ignorância seriam varridas da face da Terra.
Os iluministas lutavam pelos direitos do indivíduos e do cidadão, o que significava a luta primordial pela liberdade de imprensa, que não existia na época. Os direitos do indivíduo de expressar as suas opiniões tinham que ser assegurados, quer fossem assuntos de cariz religioso, moral ou político.
Como produtos que ainda hoje influenciam as nossas vidas, foram os criadores da Enciclopédia, inspiraram muitas das constituições que existem hoje pelo mundo fora e criaram os alicerces para a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações Unidas.

Os humanistas do Iluminismo:

Revoltaram-se contra as velhas autoridades, como a da Igreja e a da aristocracia;
Defendiam o primado da razão;
Trabalhavam pela educação das massas;
Acreditavam no progresso cultural e tecnológico;
Desejavam banir da religião, o fanatismo e o dogma;
Lutavam pela inviolabilidade dos indivíduos, pela liberdade de expressão, pela justiça, a filantropia e a tolerância.

Conclusão:

"O Humanismo é uma postura de vida democrática e ética, que afirma que os seres humanos têm o direito e a responsabilidade de dar sentido e forma às suas próprias vidas. Defende a construção de uma sociedade mais humana, através de uma ética baseada em valores humanos e outros valores naturais, dentro do espírito da razão e do livre-pensamento, com base nas capacidades humanas. O Humanismo não é teísta e não aceita visões sobrenaturais da realidade."
"A palavra Humanismo deriva do latim humanus, que significa "humano". Podemos definir brevemente um humanista como alguém cuja visão do mundo confere grande importância aos seres humanos, à vida e ao valor do ser humano. O Humanismo realça a liberdade do indivíduo, a razão,  oportunidades e  direitos."

JPF



sexta-feira, 11 de maio de 2012

Os Políticos precisam de se rever em Sócrates e não nos Sofistas da sua época.



Os Políticos precisam de se rever em Sócrates e não nos Sofistas da sua época.

Os Sofistas subverteram as democracias.
A palavra sofista deriva do Grego (sophistes),  sophia  «sabedoria», e classifica todo o homem que possui conhecimentos consideráveis em qualquer ramo do saber. O sofista era alguém a quem as massas consideravam sábio. Ensinavam tudo o que se podia ensinar, "tinham a pretensão de formar homens completos, habituados a todas as subtilezas do pensamento refletido, hábeis em manejar a palavra, corajosos e fortes na Ação, dignos de todos os triunfos, de todas as felicidades". Landormy (1985:13).
Atenas, cidade natal de Sócrates, atraía a si estrangeiros que se davam pelo nome de sofistas. Sócrates não era o único a filosofar. A cidade, com o seu esplendor cultural e regime democrático, atraia todo o tipo de filósofos.
Como os jovens atenienses estavam ávidos de novidades, rapidamente os sofistas se viram rodeados de rapazes desejosos de encontrar o segredo do domínio das multidões.
Os sofistas cobravam pelos ensinamentos que ministravam, tornando-se alvo da censura  dos atenienses. Sócrates considerava "vergonhoso vender o saber, dizendo que o comércio da sabedoria não merecia menos ser chamado prostituição que o tráfego da beleza" (Bonnard, 1980:438).
Sócrates comparava os sofistas aos mercadores, que elogiam os produtos que vendem mesmo sem saberem se são bons ou não. Mas, não será que, como os mercadores que elogiam os seus produtos, também os sofistas seriam inevitavelmente tentados a acomodar a sua mercadoria ao gosto dos compradores?
Ao receberem pelos ensinamentos ministrados, os sofistas forçaram o reconhecimento do carácter profissional  do trabalho de professor. Essa é uma dívida que a institucionalização da escola tem para com eles.
No entanto, ao serem pagos diretamente pelos alunos, ficavam em condições de fazer  uma seleção entre os candidatos. Em geral, preferiam os filhos de famílias mais abastadas. A analogia com o carácter seletivo da escola dos nossos dias é aqui tristemente visível.
Sócrates não recebia pagamento pelo que ensinava. Dispensava gratuitamente o seu saber a quem dele necessitava. Foi no entanto considerado por muitos como sofista  porque aparentemente exercia o mesmo ofício. Como eles, instruía a juventude, discutia em público política e moral, religião e por vezes arte e, como eles, criticava com vigor e subtileza as noções tradicionais nas diferentes matérias. Como diz Bonnard (1980: 439), ele era o "príncipe dos sofistas, o mais insidioso dos corruptores da juventude. O mais culpado também: os outros são estrangeiros, ele é cidadão" .
A  motivação de Sócrates era de ordem pedagógica distingue-se ainda da dos sofistas, na medida em que estes, praticavam um ensino desligado de preocupações de  ordem ética.  Como diz Landormy (1985:15), fingiam "adotar as opiniões comuns, a moral das pessoas honestas, os preconceitos ou as superstições do povo"  de modo a agradarem ao maior número de pessoas. O seu objetivo principal era agradar de forma a obterem os seus proveitos próprios, sem atenção aos valores essenciais. Daí o uso artificioso da oratória e da retórica como forma de, através da palavra, conseguir persuadir os cidadãos.
Sócrates pelo contrário, como diz Bonnard (1980: 442) "Sócrates quer educar o seu povo, conduzi-lo à consciência do seu verdadeiro bem, ao perigo e à nobreza da escolha. Quer libertá-lo da servil obediência à opinião estabelecida, para o comprometer no livre serviço da verdade severamente verificada. Quer tirá-lo da infância, que pensa e age por imitação e constrangimento, para fazer dele um povo adulto, capaz de agir por razão, de praticar a virtude não por temor das leis e do poder (ou de deuses ao seu dispor), mas porque sabe de ciência certa que a felicidade é idêntica à virtude" .
Sócrates um grande humanista, acreditava que se através dos seus ensinamentos conseguia levar as pessoas a descobrirem a verdade, com esta descoberta obrigaria os seus interlocutores a agir de forma virtuosa. No Protágoras,  a sua preocupação ou tema central é o decalque da virtude. Pode a virtude ser ensinada?  O ponto curioso deste diálogo é que, na primeira fase da discussão, Sócrates dúvida que a virtude possa ser ensinada, enquanto Protágoras, como sofista, entende que sim. Mas, no decorrer da argumentação, Sócrates vai analisar as várias virtudes e conclui que todas elas são uma única, que todas se identificam com o conhecimento do Bem. Nesse momento, acaba por concluir que a virtude pode ser ensinada e é Protágoras quem passa a considerar duvidosa essa possibilidade.
Há outra diferença fundamental que separa Sócrates dos Sofistas. Enquanto eles se consideravam sábios, profundamente conhecedores de várias matérias, e, justamente por essa razão, se faziam pagar pelos seus ensinamentos, Sócrates defendia aquela  fórmula tão célebre quanto enigmática pela qual ficou para sempre conhecido:
"Só sei que nada sei"
Sócrates combateu os sofistas, julgou com severidade o uso que faziam da arte da palavra, que segundo ele não visava estabelecer o verdadeiro mas produzir a aparência. Sócrates defendia energicamente a necessidade e a possibilidade de conhecer a verdade. Amava-a acima de tudo e tomou como ocupação exclusiva da sua vida, ajudar a descobrir em cada homem a verdade que nele existe.  Sem salário e sem esperança, exerceu até à morte este serviço de educador do seu povo, o mais insubmisso de todos os povos. Foi essa a sua grande batalha, a sua maneira de ser cidadão.
Os políticos do mundo deviam rever-se como sofistas que são, e alterar a sua forma de estar e agir, adotando as linhas de pensamento de Sócrates e dos muitos que como ele ao longo de seculos, defenderam politicas mais harmoniosas e mais justas.