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terça-feira, 31 de maio de 2011

Inquisição...roupagens... Seitas a ruir.






Inquisição e as suas roupagens.

O QUE O HOMEM

SE TEM RECUSADO A VER

O homem foi intencionalmente desviado da verdade universal que o ligam aos caminhos do cosmos.
A racionalidade foi substituída por miragens, utopias, que serviram uns quantos para ingenuamente, temporariamente cultivarem valores temporais.
Com irracionalidades procuraram tapar, fazer esquecer teorias, mitos, intemporais, com outros mitos que estão a ruir, consoante o homem vai pensando e a ciência avançando.
Fins de tempos, almas a espera de juízos finais, Adões, Evas, arcas de Noés, terríveis diabos, apocalipse e um Deus perdulário e verbalista, a semelhança do homem que perdoa e castiga.
Neste sentido, tudo é matéria, e o criador o Deus dos materialistas.
Por oposição, o panteísmo é essencialmente espiritual, tudo esta em tudo, e a criação provem de Deus e Deus é o Senhor dos universos.
Criaram-se teologias sobre areias movediças.
Assistiu-se a um autentico carnaval, em que os crédulos, ingênua e alegremente colocavam a mascara, e os outros, os que pensavam eram obrigados a faze-lo pela força.
Hoje os ingênuos, continuam a engrossar a marcha desse absurdo carnaval tangidos por autênticos látegos de desinformação.
A inteligência do homem continua a ser violentada das mais diversas formas.
Sem nos considerar-mos detentores da verdade universal, sem fechar as portas do conhecimento entre o nascimento e morte física, com este e outros temas a sua disposição, pretendemos chamar-lhe atenção com pequenas verdades, para que com elas construa a sua verdade de forma racional, lógica, e encontre a estabilidade emocional.
A nível mundial começa haver um interesse crescente por matérias que transcendem o homem físico, que começa acordar, e é neste ponto que pretendemos dar algumas dicas para que racionalmente construa a sua verdade, e acima de tudo não se deixe enganar.
A historia é uma sequência de atos passados que se reflectem no presente e futuro, que muito naturalmente poderemos enquadrar num lei de causa e efeito.
Nem sempre organizações com elevadas responsabilidades a nível mundial, seguiram estes princípios, pelo contrario escondeu-se a historia, o obvio para se substituir pelo absurdo.
Os temas que vamos desenvolver prendem-se com conceitos, linhas de pensamento religiosos, e para uma melhor compreensão somos obrigados a recuar a tempos anteriores a instalação destes conceitos que denominamos de mitos temporais, sem pernas para se projetarem no tempo, com os quais em nosso entendimento, pretenderam derrubar, anular os intemporais.
Devido a enorme vastidão de grandes pensadores que ficaram ligados a historia desta humanidade, pelas verdades que atingiram e viveram antes e depois da era Cristã, vamos omitir muitos, e sintetizar de forma aligeirada as linhas de pensamento de alguns, para melhor compreendermos os caminhos a seguir.

Comecemos por analisar alguns dos mitos intemporais, anteriores a era Cristã, que hoje fazem parte da historia.

Descobertas cientificas e tecnológicas Já conhecidas na antigüidade por: Redescobertas em épocas posteriores
Teoria atômica Uluka Kanada(500 a C)
Demócrito (460-361 a C)
Leucipo (Séc. V a C)
Epicuro (341-270 a. C) 1661 – Boyle

1805 - Dalton
Teoria da Evolução Anaximandro (611-547 a.C)
Livro Manú (200 a C)
1859 - Darwin

Terra é um Planeta

Influencia da lua nas marés

A Lua brilha com luz refletida

Planetas para alem de Saturno
Musica das esferas
Pitagoras (Séc VI a C)
Anaximandro,
Heraclito, (Séc IV a C)
Possidónio (135-50 a C)
Paraménides (Séc VI a C)
Demócrito (Sec V a C)
Anaximenes (Sec V a C)
Séneca (Sec I d C)
Pitagoras (Séc VI a C)
Copérnico Séc XVI
Kepler Séc. XVII
1610 Galileu
Urano 1781
Neptuno 1846
Plutão 1930
Jansky- Reber 1930
A estas muitas outras confirmações poderíamos anexar, mas não pretendemos fazer uma ligação histórica a conhecimentos que nos antecederam, não é esse o nosso objetivo, mas sim dar-lhe alguns exemplos que nos provam que deveríamos Ter feito a historia desta humanidade em todos os domínios, incluindo o religioso, com base na historia das civilizações passadas. Estas confirmações como é natural, espantam muita gente, e desgostam os que se enganaram.
Estas confirmações vieram dizer que os nossos conhecimentos tradicionais, recentes, estão ultrapassados. E que é necessário uma nova teoria sobre a historia da civilização.
Constata-se que as descobertas cientificas vieram confirmar crenças existentes nos povos antigos. Antigas ciências classificadas na rubrica do imaginário que suscitam um novo interesse. O Yoga, a Astrologia e a Parapsicologia, tem nos nossos dias um lugar de destaque, impensável há 30 , 40 anos atrás.
Todos os livros antigos; Vishunupurana, Popol Vuh Mexicano, Kalevala, Filandez, o Livro do Dzyan, Tibetano, Bíblia, nos falam da existência de varias humanidades, cronologicamente falando, que desenvolveram qualidades e elementos que se encontram sintetizados no homem de hoje, do mesmo modo, hoje, desenvolvemos qualidades que serão condensadas no homem do amanha. O alheamento há historia das religiões antigas, levaram correntes religiosas recentes a engendrar mitos temporais, dos quais, e só, já existem algumas colunas no ar que acabarão por ruir completamente, se não fizerem a inversão necessária, o retorno as origens. Impuseram-se pela força, logo aí, por essa via, é visível o anti- natural, esvaziaram-se e deram origem a novas correntes que partem da mesma base, mais animistas e mais limitadas.
O objetivo do nosso trabalho, é demonstrar a carência de bases em que assentam as seitas que surgiram no fim do século que termina.

Vamos analisar conceitos religiosos e filosóficos anteriores a era Cristã, para podermos comparar com as teologias que nos são vazadas nos dias de hoje, e como não pode deixar de ser, utilizar a mente, ajuizar e concluir.

O Budismo é uma religião com mais de quatrocentos milhões de aderentes, esteve sempre em ordem crescente. O Buda que viveu quinhentos anos antes de Cristo, alterou substancialmente o Budismo, libertando-o da carga do sofrimento e do ascetismo.
Humanizando-o racionalmente.
Tornou celebre a frase de que diz: ‘’ é melhor um iluminado, gordo e anafado, que doente e estropiado’’.
No Budismo não há dogmas, mistérios ou levianos desígnios de DEUS, tudo é racional, partindo de uma correta utilização da mente, e de uma definição do bem e do mal.
Confucio, que também viveu quinhentos anos antes de Cristo, sem se outorgar em detentor da verdade universal, sem se preocupar com a vida eterna, moldou com as suas linhas de pensamento os hábitos de uma nação, a sua preocupação era de que o homem agisse moralmente bem.
Ordenou todos os seus ensinamentos, numa norma fundamental de conduta.
( Aonde fores vai com todo o teu coração)
(O maior dos defeitos, é Ter defeitos e não procurar corrigi-los).
(Não te ponhas tão grande que os outros te pareçam pequenos).
Pela primeira vez na historia da humanidade, Confucio sustentou que a verdadeira função dos governos é velar pela prosperidade do povo, mas também pela sua felicidade, preparando-o para que racionalmente opte pelos caminhos da verdade.
Os textos de Confucio transformaram-se na Bíblia do povo Chinês, mais do que bíblia num tratado de civilidade, a origem de procedimentos políticos pelos quais aspirava a guiar-se todo o bom príncipe.
Todos os seus ensinamentos são direcionados a higiene mental do homem, para que se guie pelos caminhos do bem, sem dogmas mistérios ou desígnios de DEUS.
Aristóteles; foi um enorme filosofo a quem se atribuem mais de mil livros, os resultados do seu trabalho representam uma conquista do mundo, não se pode falar em ciência sem utilizar termos que ele inventou.
Todos os seus ensinamentos vão no sentido da arte de pensar corretamente. Aboliu as intervenções obscuras da natureza a agentes externos, sobrenaturais.
Foi suficientemente corajoso para enfrentar as varias correntes religiosas da época redigindo um compendio de ciência organizada.
Viveu 348 anos antes de Cristo.

Anaxágoras, nascido na Jônica 500 - 428 a .C . Foi acusado de ateísmo por Ter afirmado de que os astros eram massas incandescentes, contrariando assim a opinião de quem neles via DEUSES.
Á força organizadora que cria- ordena o mundo a partir das substancias chama Nous, ou seja a inteligência.
Nada se perde, nada se cria, tudo esta submetido ao poder ordenador do Nous.

Xénofanes de Cólofon (séc. VI a.C.)
Diz-nos; há só um Deus, senhor soberano dos Deuses e dos homens, que não se assemelha aos mortais, nem pelo corpo nem pelos pensamentos.
Foi da terra e da água que todos nascemos.

Sócrates; Esta omnipresente na obra de Platão, para este tudo se passa como se fosse devido a Sócrates.
Muitos autores traçaram um paralelo entre a vida de Sócrates e de Jesus.
Sócrates, «sabe» que não sabe, portanto tem de procurar sempre, de por questões sobre tudo.
Foi julgado, condenado e morto, porque incomodava muita gente, substituía «a evidencia da autoridade, pela autoridade da evidencia», a justiça da força, pela força da justiça.
Avisou os juizes que o condenaram para castigos maiores que o que lhe estavam a infligir.
Teve possibilidades de se evadir e não o fez.
Foi considerado o mais sábio e justo dos homens da sua época.
Consagrou os seus últimos momentos a falar com os amigos sobre a imortalidade da alma.
Platão no Timeu, imortalizou as suas obras e as suas máximas; « ninguém sabe que não sabe».
«É preciso saber que se vive mal, para procurar viver superiormente».
«Ninguém é voluntariamente mau».
«Querer é querer o bem».
Platão; É um dos maiores filósofos de todos os tempos e dos que mais marcou a civilização actual.
Fez a ponte a civilizações anteriores.
O Mito platônico de Atlantida deu origem a mais de cem livros e imensos artigos.
Todos os seus mitos, suas linhas de pensamento, o apontam como detentor de uma verdade imensamente grande em todas as áreas do conhecimento.
Muito se poderia dizer sobre Platão.

Jesus O Cristo, bebeu a essência pura em todos estes ensinamentos, e em outros que pela vastidão não consideramos necessário enunciar, transformou-se no maior Avatar de todos os tempos, como Buda alterou a carga negra da lei de Moisés, unificou as religiões da época, numa base racional de harmonia, paz e amor.
Conhecia e dominava energias que nos envolvem, que estiveram presentes em suas curas.
Ensinou a utilizar a mente de forma racional.

Todos os grandes mestres do inicio desta humanidade, apontavam a renovação do homem através da mente, da arte de saber pensar, alargada a espiritual onde esta implícita a reencarnação, ensinada em todas as escolas antigas, tornando-a presente e aceite por todos os povos.

Cristo veio unificar, meter debaixo da sua bandeira, a sombra dos seus ensinamentos, as muitas seitas religiosas da época. Mas depois da sua morte, o vírus do mal , foi ganhando resistência e manifestou-se abertamente no IV século depois da sua morte, os Cristãos dividiram-se em dois grupos, Arianos e Bizantinos, os Arianos, nome que advém da raça em que Cristo nasceu, detentores dos seus conhecimentos místicos, seus verdadeiros seguidores, apresentaram-se no Concilio de Niceia, representados pela vertente; Platônica Cristica Mística.
Os Cristãos Bizantinos, foram buscar o enorme nome de Aristóteles, apresentando a vertente Aristotelica Clerical.
Aqui importa salientar, sublinhar que só foram buscar o nome de Aristóteles, não os seus conhecimentos e ensinamentos, pelo menos não são minimamente visíveis nas teologias que adotaram.

Ao enunciarmos as linhas de pensamento dos filósofos apontados, e de Buda e Cristo, fizemo-lo com intenção de vos chamar atenção para o que temos para dizer, e possibilitar-vos a investigação, para constatarem que nas suas linhas de pensamento não havia lugar para os indiscriminados e difíceis de constatar, desígnios de Deus, base da lei de Moisés, já gasta na época de Cristo.
Mas como só esta lei permite a um qualquer, sem condições para tal, acordar de manha e dizer, DEUS falou comigo, sou um enviado de DEUS, sou um seu apostolo irmão de Cristo, fizeram emergir esta lei.
Divinizou-se o clero, a matéria, a carne, que se outorgou representante de DEUS na terra, alterou-se o conceito de um Deus infinitamente superior, senhor de um cosmos que a nossa mente, neste plano, não consegue decifrar, que estabeleceu leis harmoniosas e justas, demarcadas por energias com que temos de nos harmonizar, iguais para todos, pelo de um DEUS injusto, senhor do bem e do mal, capaz de ministrar os maiores castigos ao homem, divinizou-se a matéria, sobrepondo-a aos mundos de energias em que vivemos, ao habitáculo do verdadeiro ser, ao eterno e imorredoiro espirito, substituiu-se o infinito pelo finito, o racional pelo irracional, deu-se inicio a uma das paginas mais negras desta humanidade.
Cortaram-se as ligações históricas a anteriores humanidades, aos mundos de energias em que vivemos, a tudo o que cheira-se aos ensinamentos de grandes pensadores e de Cristo, ao seu misticismo, tudo tinha que ser varrido da face da terra, e como é obvio os seus adversários mais diretos eram os Cristãos Arianos, que vazavam os conhecimentos de CRISTO, morrendo cerca de seiscentos mil a seguir ao Concilio de Niceia.
Destruíram-se, queimaram-se castelos de informação, de conhecimentos, salvando-se os que se encontravam distantes do centro do poder, na posse de Mosteiros, e na dos Árabes.
Esvaziaram historia, teorias de grandes filósofos que ainda brilham nos nossos dias, para no seu lugar introduzir falácias, temporais que o tempo vem desmontando.
E para esse fim nada melhor que ir buscar a lei de Moisés, assente em desígnios de DEUS, impossíveis de confirmar pelo homem comum, e que muito naturalmente podiam e foram viciados.
E assim, aliada a gasta lei de Moisés, monta-se uma teologia, inventam-se uma serie de mitos, que o tempo vem destruindo impiedosamente.

Dias da criação;
Apesar dos muitos monumentos existentes a superfície da terra, que nos indicam a existência de civilizações detentoras de tecnologias que ainda hoje não igualamos, engendraram os sete dias da criação de um Deus todo poderoso, atribuindo a terra uma idade inerente a esta civilização.
Cientistas nossos contemporâneos atribuem ao homem uma existência que ultrapassa alguns milhares de milhões de anos, a terra como é obvio solidificada no espaço devido a explosão, desintegração de estrelas, tem uma idade superior.

Adão e Eva; Dois jovens bisnetos de outros Adões e outras Evas, de outras civilizações, outros povos que nos antecederam.
Há estudos que nos dizem com alguma precisão as idades do homem, onde foram encontrados os seus vestígios e a sua proveniência.
O Gnoma humano, estudo concluído recentemente, recua a gênese desta civilização a vinte e cinco mil anos, os últimos afundamentos de Atlantida descritos na pirâmide de Xochicalco no México datam de há doze mil anos, onde referem que perderam a vida 54.000.000 de Atlantes, significa que o Gnoma Humano entra na civilização Atlante, que por sua vez esta ligada a outras, com Adões e Evas.

Arca de Noé; Os dilúvios foram localizados e não totais, os afundamentos das terras de Atlantida, elo de ligação a civilização actual, eram conhecidos de muitos Atlantes, que se distribuíram por vários pontos da terra, e deram origem a pólos de desenvolvimentos simultâneos, sendo considerados pelos massas incultas de autênticos Deuses. Será que foi a Arca de Noé que os andou a distribuir por esses pontos?
A Bíblia fala-nos nos Deuses de Ébola, que desciam do céu em naves ogivoidais ou zepelins, meios de transporte dos Atlantes.
Há nos livros antigos, referencias a arcas de Noés, em vários pontos do globo.

Sistema solar como centro do universo;
Ou do mundo; Conto para crianças; consoante a ciência vai avançando se vai desmoronando, começa a enraizar-se a idéia, apontada por vários filósofos e cientistas da era actual, que não é possível que num universo com uma infinidade de planetas, só exista a terra com condições de vida, as investigações inacabadas em Marte, e a possibilidade de existência de vida actual ou no passado, vem dar força a idéia de um cosmos trasbordante de vida. O estudo dos OVNIS, que se desenrola a cerca de quatro décadas, e deu origem ao Livro Azul, que faz uma filtragem, separa o autentico do falso, e revela o que o Governo dos Estados Unidos sonegou e porque, aliado a crença generalizada espalhada pelos quatro cantos da terra, com base em múltiplos testemunhos, tudo leva a crer que estamos perante uma realidade, já conhecida dos nossos antepassados, em que há vestígios e lendas de que os Faraós eram visitados por extra terrestres.
A confirmação oficial desta teoria, derruba completamente os mitos temporais de que falamos e traz-nos a certeza, de que os seres que nos visitam são mais avançados tecnologicamente, uma vez que cobrem distancias, que ainda estamos longe de cobrir. Há relatos, ilações ou especulações que nos dizem que estão acompanhar o desenvolvimento da terra. Não me parece inadequado pensar que a ser verdade, não o fazem como colonizadores, se assim fosse com as tecnologias que nos parece terem, já estava-mos colonizados.

Mistificação da Vida de Cristo;
O nome de Cristo era demasiado grande para ser anulado como o tentaram com os Cristãos Arianos, havia que aproveitar Dele o que era possível ajustar ao Judaísmo Cristão.
Os seus ensinamentos místicos, a evolução espiritual do homem através da reencarnação e da mente, apontam para um ensino racional, pedagógico, que como Confucio defendeu podia e devia ser ministrado pelos governos. Mas com uma teologia racional, acadêmica, não tinham a possibilidade de se intitularem representantes de DEUS, quando muito colocar-los-ia na qualidade de discípulos e mestres e não na de homens Divinos como se outorgaram, por iniciativa própria, desígnios próprios, humanos, e não de DEUS.
Como é fácil de ver, não queriam este estatuto de meros acadêmicos ou simples discípulos, não era isso que lhes interessava, portanto havia que omitir os ensinamentos de CRISTO.
E como esvaziaram a vida de Cristo, havia que adorna-la, e aí foram pouco cuidadosos;
1º Adotaram-no como O Nazareno como se fosse nativo da Cidade de Nazaré, Nazareno, Nazarita ou herege, era um termo depreciativo utilizado pelos Judeus para definir um estranho, ou Místico, que tratava assuntos que desconheciam, foi assim que começou a ser conhecido no inicio do seu percurso.
Na época de Jesus não existia nenhuma cidade com o nome de Nazaré, o Vilarejo onde instalaram a Cidade de Nazaré era na época En-Nasira habitada exclusivamente por Judeus.
O Novo Testamento onde consta a Cidade de Nazaré, foi escrito em data muito posterior a vida de Cristo.
2º Para um melhor enquadramento com a lei Mosaica, atribuem-lhe a descendência da casa de David.
Esta estava desmembrada na época de Jesus, Jesus nasceu no seio dos Essênios e descende de Raça Ariana.
3º Com o aparecimento do cinema, enfatizaram e entrosaram o que lhes interessava da vida de Cristo com o Judaísmo, e adornaram este ultimo, com fenômenos naturais como sendo Divinos. Estudos iniciados em 1809, pelo Suíço Johann Ludwig Burckhardt, e se arrastaram até 1972, nos locais, por onde passou o Êxodo (povo de Moisés), passaram centenas de investigadores, cujas conclusões são opostas a Bíblia, não só em relação ao monte apontado, onde Moisés recolheu as pedras da lei, como ao afastamento das águas por desígnios Divinos, ao verificarem que há três bancos de areia, que classificaram com as letras A, B e C, que ligam a terra e por onde se passa a pé, sem dificuldade desde que os ventos sejam favoráveis e não haja ondulação, com marés baixas.
As lutas sangrentas que apresentam pela posse da casa de David não podem estar enquadradas em desígnios de Deus, nem as que a posteriori vieram a travar.
A simbologia da cruz que deveria ser apresentada como sobreposição do espirito sobre a matéria, é apresentada em sentido inverso.
Cristo sofreu também tens de sofrer ou vens até nós com o dizimo na mão, e exiges a salvação porque Cristo já sofreu por ti, ou vais para as profundezas dos infernos.

DEUS; Com o esboroar destes mitos temporais, engendrados por mentes de homens pequenos, ganham força as dos filósofos que antecederam estes desvios, estes mitos, assim como os que a posteriori os contestaram e lhes causou a morte ou vidas amargas.
Todos nos apresentam um cosmos obedecendo a uma inteligência superior que a mente humana não consegue compreender, pelo menos para já. Opinar sobre esta inteligência é lançar bolas de sabão no ar, que como estes mitos que acabamos de enunciar, rebentam com a mais ligeira brisa.

Johannes Kepler, Nascido na Alemanha em 27 de Dezembro de 1571, propôs-se demonstrar que a maquina celeste se assemelha a um mecanismo de relojoaria no qual uma só peça move todas as engrenagens e que a totalidade do complexo movimento celeste obedece a uma só força magnética.
Determinou com exatidão a orbita dos planetas visíveis da terra, através de imensos cálculos. Um erro aritmético obrigou-o a repetir o trabalho de varias semanas. Erro que o levou a fazer o seguinte comentário «cão apressado da cachorros cegos»
Não é difícil de imaginar a coragem que este homem de estatura frágil teve que Ter, as perseguições que sofreu e as dificuldades que enfrentou ao demonstrar o equilíbrio de energias onde se movimentam os corpos celestes coordenadas por uma inteligência superior.
Voltaire; Nasceu em Paris em 21 de Novembro de 1694, manteve durante a sua vida uma luta permanente pela liberdade do pensamento « pensai por vós próprios» , conselho que dava constantemente.
Foi considerado cínico numa época de fanatismo, por insistir no direito de cada um duvidar daquilo em que racionalmente não podia crer.
Respondeu aos que o apelidaram de ateu da seguinte forma:

Ó Deus desconhecido, a quem todas as tuas obras proclamam,
Ó Deus, escuta estas minhas ultimas palavras,
Se alguma vez errei foi em busca da tua lei,
O meu coração pode extraviar-se, mas esta cheio de Ti.

Voltaire, nunca atacou a Fé sincera, ridicularizou a credulidade supersticiosa, a imitação falsificada da fé.
Transformou a sua época na era da razão.
Foi acusado e preso com a acusação de que estava a perverter a moral publica, acusação que não se referia a nenhuma indecência, mas sim ao facto de estar a criticar o governo pondo em duvida a autoridade vigente (o que constituía a pior das imoralidades).
Voltaire suportava as injustiças que sofria, mas não as que eram feitas aos outros.
Estava a cabeceira do leito de morte da grande atriz Francesa, Adrienne Lecouvreur, quando um sacerdote lhe exigiu para renunciar a sua arte, por segundo ele constituir um espetáculo vergonhoso. A atriz recusou orgulhosamente, e o sacerdote negou-lhe o conforto espiritual, foi sepultada pela policia numa campa sem lapide.
A partir daí Voltaire abriu uma grande frente de batalha, não contra o Cristianismo, mas contra a crueldade que se diz Cristã.
São-lhe conhecidas estas frases: ‘’o homem que me diz, crê como eu ou Deus te castigará, em breve me dirá, crê como eu ou te matarei’’.
Varias vezes preso, viveu em Inglaterra, regressou a França, os seus livros eram constantemente queimados na praça publica. Apesar da sua fortuna vivia numa espécie de clandestinidade, escrevia aos Reis da Europa, a solicitar reformas, que alguns seguiam e admiravam.
A sua vida foi uma constante luta pela verdade e razão.
Como deve calcular este pálido resumo não pode dar uma visão completa deste grande homem.
Pretendemos que retenha da sua luta, uma racionalidade clara, sem ambigüidades.

Erasmo; século V depois de Cristo;
No seio da Igreja católica cedo se começaram a ouvir as vozes dos descontentes, de entre eles Erasmo o teólogo do bom senso, um acérrimo critico dos dogmas de fé. A este muitos outros se seguiram ao longo dos tempos, a quem deixavam dois caminhos; a auto critica, retratação, ou morte. Poderíamos fazer um grande rol de descontentes, que se tornaram intemporais, pela sua coragem em expor idéias contrarias as teologias seguidas.
Pretendemos salientar que dentro da Igreja Católica também houveram em grande numero, padres que defendiam a razão, amor e verdade.
Damos os exemplos dos mentores do Vaticano II, que defendiam a mudança necessária e de muitos outros teólogos que publicamente, ao longo dos tempos, através dos seus escritos, apontaram, defenderam e ainda hoje aparecem a defender teologias completamente diferentes.
Infelizmente para eles e para a faixa da humanidade onde estão inseridos, o peso da balança, como no Concilio de Niceia, não pendeu para o lado da racionalidade, amor e verdade.
Para que a referida faixa, tivesse de DEUS, uma visão, um conceito completamente diferente, e Este deixa-se de ser apresentado como um tirano, senhor do bem e do mal, que perdoa e castiga, sujeito a pedidos externos de terceiros, e mesmo que a pessoa seja boa, honesta, se não pedir através desses terceiros esta condenado aos infernos, neste entendimento, o Deus que nos apresentam é um ser imperfeito e injusto.
É obvio que não pode ser este o conceito de Algo extraordinariamente grande, com uma inteligência ilimitada, que estabeleceu leis pelas quais temos de caminhar, e só quem se aproximar da verdade universal poderá Ter uma visão mais aproximada deste Ser Supremo.

Espirito; A sua existência esta enraizada no conhecimento do homem desde que este se conhece como homem, desde sempre tem sido considerado como o ser primeiro, desde os primórdios dos tempos e desta humanidade, com conhecimentos ligados a anterior. O seu aperfeiçoamento é-nos apresentado pela via da reencarnação e da mente quando no plano físico, todos os grandes nomes da filosofia, Cristo, Buda e outros Avatares, ensinavam a teoria da reencarnação.
Grandes nomes da ciência tentaram negar o espiritismo e a reencarnação, acabando por o aceitarem e defenderem, e no caso de Alam Kardec codificar, transformar em filosofia e religião.
As curas espirituais em vários países, com especial relevo para o Brasil, que conta com mais de sessenta milhões de aderentes, são consideradas como alternativas a medicina convencional.
Os estudos iniciados na década de 70 do século que termina, levados a cabo por Raymond Moody e Elisabeth Kubler, denominados de EQM, vieram confirmar as teorias espiritualistas.
No campo espiritual os espíritos doutrinados através dos médiuns de incorporação, quando lhes é dado ver os caminhos que devem seguir, muitas vezes extasiados, relatam o que vêem.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

A CAMINHO DA VERDADE COSMICA

A CAMINHO DA VERDADE COSMICA

Vençamos o difícil viver na realidade:

A inércia histórica que todos arrastamos através de uma educação, mais ou menos enciclopedista, com raízes no século passado que se vangloriava de «positivismo», determinou muitos conceitos fundamentais e, pior que isso deformou a nossa capacidade de pensar e discernir.
Muitos homens que lidaram e lidam com equipamentos técnicos e eletrónicos, não saíram mentalmente da engrenagem de oito dentes que os nossos moleiros medievais utilizavam. Para eles tudo tem rotulo, e quando não tem, inventa-se um, pois para estes «racionais» nada há pior que serem confrontados com o desconhecido. Por isso, ou o negam ou o transformam, até que lhes dê um aspecto familiar e tranquilizador, as suas mentes burguesas.
A mente racional e simplista, nem sempre nos conduziu através da «ciência oficial», a verdade. Fomos muitas vezes enganados.
O espaço disponível limita os exemplos, mas podemos citar alguns: as universidades negavam a possibilidade de vôo aos aparelhos mais pesados que o ar, embora os pássaros voassem mesmo a frente das suas janelas. Que a água do fundo dos oceanos, calculando pressões, deveria ser tão solida e pesado como o ferro, por compressão das camadas superiores; os impulsos elétricos não podiam ser transmitidos sem cabo que os conduzisse. Que as tradições homéricas não passavam de simples contos antigos. A televisão era impossível, tal como a hipnose não magnética, etc., etc.
A mente simplista vinha-nos enganando há séculos, quando nos convenceu que a terra era o centro do universo e que devia ser plana: o que Galileu via através dos telescópios eram reflexos ópticos e não estrelas, já que, a olho nu não se viam.
Apesar de sabermos todas estas coisas, continuamos a repetir os mesmos erros noutros campos.
O orgulho impede-nos de dizer não sei, confundindo-se inteligência com ilustração e cultura com leitura.
Quando não se conhece suficientemente algo, inventam-se-lhe atributos antes de tê-lo definido.
Sejamos simples, verazes e naturais, e o filosofo que dorme dentro de cada homem despertará, fazendo-nos viver realidades de potência ética e pragmática.
Basta encontramo-nos a nós próprios e atrevermo-nos a dizer «não sei », quando se ignora...e tudo o resto, como diz o rifão bíblico ser-nos-á dado por acréscimo.
Na dinâmica deste processo estão as sementes do reto conhecimento e do reto viver.
O CAMINHO DO HOMEM NOVO

O homem novo não afirma que crê em DEUS, mas que sabe da sua existência. Os caminhos que percorreu, levaram-no ao seu descobrimento. Afirma que o espirito é imortal e incorrupto e que não há que a confundir com as roupagens e disfarces que adota periodicamente. Que, se há perdão este esta para alem da redenção, segundo a lei de causa e efeito: que quem semear trigo, trigo colherá, quem semear espinhos, espinhos obterá.
O homem novo, busca e encontra a verdade. Põe o seu esforço nos remos e distingue as coisas que os demais não vêem, pois rema contra a corrente. Vai remontando o rio até as suas fontes puras e descontaminadas. Há entusiasmo na sua alma e aprecia o riso e as coisas belas. Crê na liberdade, na medida em hajam pessoas que a apreciem e respeitem a dos demais. Crê na vontade, na bondade e na justiça, e esta convicto de que um mundo sem estas virtudes é uma bola de barro a qual há que dar formas harmônicas, vencendo toda a resistência da matéria bruta. Crê num mundo novo e melhor...mas, para que este surja no nosso horizonte, terão que existir muitos melhores homens novos.
Os que se deixam levar pelo rio da vida, debilmente e com lamentos, serão arrastados para a destruição física, psíquica e mental. O homem novo é como o tripulante de uma barca que voga contra a corrente. Não anda na moda, não muda de cor segundo as conveniências. Tem cor própria e voga por cima do lodo, roçando-o apenas.
E ....sobretudo...o homem novo crê em si próprio e num mundo novo melhor.
Investiga livremente, não se baseia na moda, na propaganda, mas sim naquilo que sente em seu coração.
É obvio então, que precisamos de um estado de revolução interior. Ou seja, Re-evoluçao, uma viragem dentro de nós próprios, uma profunda limpeza interior, um grande encontro dentro de nós mesmos.
O que temos de tocar não é o céu, mas o coração do homem e chegar de novo a uma convivência básica e humana.
Temos de voltar a nós próprios, a nossa própria natureza.
Temos de voltar a estar juntos. Juntos não é apenas estar de mãos dadas, lado a lado, juntos é estar de coração com coração, é sentirmo-nos de novo amigos. É fazer ressurgir em nós as coisas simples e as coisas sagradas. Como a amizade segundo Platão. Essa amizade que não é a igualdade das inclinações, mas a pura compenetração, o amor real entre nós.

Há uma estrela no firmamento,
Que me atrai,  seduz,
Luz  das minhas vidas,
Suaviza minha cruz.
Penso nela e ganho alento,
Para continuar a caminhada,
Com ela no pensamento,
Não sinto as pedras no caminho
Nem as pedras da calçada,
Nem joelhos a sangrar,
Neste mar de ilusões,
 De um egoísmo sem par,
De ilusórias paixões,
Em que andamos a viajar.
Para encontrar a minha luz,
Miriades de vezes olhei o céu,
Procurei fora de mim,
Foi este o erro meu.
Depois de algum entendimento,
Inverti a forma de olhar,
Rebusquei dentro de mim,
Onde a fui encontrar.
Envolta em densas nuvens,
Que tive de afastar,
Com pensamentos de amor,
De  coração a pulsar,
Afastadas as densas nuvens,
Minha chama brilhou,
E ainda pequenina,
A OUTRA..., a GRANDE ..., vislumbrou,
Ainda é longa a distancia,
Eterno o caminhar,
Mas com ELA no horizonte,
DELA não me vou afastar,
Não vou deixar que as densas nuvens,
A voltem a ofuscar.
Para que minha alma e meu espirito,
Também possam brilhar,
E ir ao encontro da grande estrela,
Que lá longe...,
Brilha no ar...,
Essa estrela será DEUS,
Ou o que lhe queiram chamar,
Para mim é a GRANE LUZ ,
De que me quero aproximar,
Viajando pelo cosmos,
Num constante reencarnar,
Banhando-me em águas puras,
E nelas me purificar,
Para quando bater a sua porta,
Em casa poder entrar,
Trasbordante de amor,
Com um brilho..., que não sei explicar,
Porque ainda sou pequenino,
Tenho muito que andar.
Reencarnando de vida em vida,
Num eterno caminhar.
Sê..,  meu parceiro de viagem?
Neste longo caminhar,
Procurando uma roupagem,
Para que melhor possas andar,
As roupagens que usas..,
Estão gastas.., ultrapassadas,
Advém do exterior,
Deram-te pequenos nadas.
Nadas que te iludiram,
Desviaram da razão,
Levando-te a procurar fora,
O que tens no coração.
Não peças que te tirem as pedras do caminho,
Ou por ti possam caminhar,
Olha em teu interior,
É aí que deves procurar,
Ouve a voz da razão,
Dentro de ti a pulsar,
Esperando que a oiças,
Que a possas escutar.
Procura a tua estrela,
Escava dentro de ti,
Olha com os olhos do espirito,
Ligados a razão,
Os outros não gostam de ti,
Levam-te ao exterior,
Aos mundos da ilusão.
Pensa na proposta,
Na inversão da caminhada,
Com destino bem diferente,
A uma nova alvorada.
E verás que vale a pena,
Quando ao fim desta viagem chegares,
Sentir o amor, a alegria,
Saberes quem és e para onde vais,
Sentir  grande diferença,
Entre ti e os demais.
Demais...,
Que outros caminhos tomaram,
Por comodismo e desamor,
O amor para trás deixaram.
E..,
Com o tempo a pesar,
Tempos para trás ficaram
Perderam-se no caminhar,
Viagem inglória fizeram,
De novo tem de voltar,
Retomando a viagem,
Que não souberam encetar,
Perdidos em mares de ilusões,
Nesta urbe, neste mar.
Corpos trêmulos e esquálidos,
Incertos e inseguros seus passos,
Corações ocos vazios,
Riscos de azedume em seus lábios,
Falta de vigor em seus braços.
Perderam a viagem,
Vão sem nada na bagagem,
Quando a outra porta chegarem,
Serão vadios, pobres pedintes,
............., na outra margem,
De alegria paz e amor serão famintos.
Porque as riquezas acumuladas,
Que lhes foram emprestadas,
Não souberam utilizar,
Não lhes servem nesta viagem,
Fazem parte da  historia,
Que ficou na outra margem,
Que acabaram de deixar,
Onde depois de muito sofrer,
Um dia terão de voltar,
E , de novo, reiniciar.
Mas, ainda no plano físico,
E antes do momento chegar,
Em forma de duvida,
Os sinos vão trinar,
Seu sofrimento vai aumentar,
Com o vazio que conceberam,
Nada tem no seu bornal,
Que lhes possa servir,
que os possa aconchegar,
Na viagem a seguir,
Na viagem a encetar,
Vazio vai o bornal.
Depois da porta passarem,
A terra ficarão ligados,
Com outros bens no pensar,
Continuando a sofrer,
Em caminhos torpes errados.
Envolvendo-se em densas nuvens,
Cada vez mais carregados,
Vagueando pelas trevas,
Nestes planos torpes errados,
Fruto de vidas mal vividas,
De seres mal amados,
E neste plano de Irraticidade,
Junto a família que não os pode ver,
Imagina seu sofrimento,
Imagina seu sofrer.
Não queiras este legado,
Altera teu destino,
Direcciona teu fado,
A um outro modo de viver.
Sacode as densas nuvens,
Que  envolvem teu ser,
Liga-te a voz da razão,
E deixa as nuvens  que neste estádio não te deixam  ver.
E pensa...,  que a verdadeira felicidade,
Se distancia do orgulho e vaidade,
E de um ilusório Ter,
Vai de encontro a humildade,
A grandiosidade do ser.
Aos conhecimentos e valores,
A um verdadeiro viver.
Não te iludas com os favores,
Que de outrem te possam vir,
Arrepia teus caminhos,
Preocupa-te com teu provir.
Começando dentro de ti,
Uma longa caminhada,
Vais domar teus sentidos,
Pensamentos extrovertidos,
Sentimentos ilusões,
Geradores de um mau sentir,
E de ilusórias paixões.
Com eles dominados,
Serás um homem diferente,
Ligarás a voz da razão,
Ao coração e a mente.
Começarás amealhar,
Algo que poderás levar,
Quando a outra porta bateres,
Quando a outra porta chegares,
De forma calma e serena,
Verás que valeu a pena,
Que é um nascimento,
Para uma vida mais livre e amena.
Uma liberdade diferente,
Sem a perturbação dos sentidos,
Pensamentos e mente,
Os límpidos olhos do espirito dão-te uma visão mais abrangente,
Não serás refém de um corpo físico,
Terás o veiculo do espirito,
Onde viajarás, sem espaço tempo ou lugar,
No escalão..., dimensão que conseguiste alcançar,
Plano vibratório,
Coadjuvado por valores e conhecimentos,
Que determinam o teu lugar.
Que de vida em vida conseguiste amealhar,
E ...., daí..., bem alto poderás gritar,
DEUS existe, encontrei o seu caminho,
Em direção ao seu lugar,
DELE..., não mais me vou afastar.

Sou DIVINO, filho de DEUS,
A ELE me vou ligar,
Quero ser o filho pródigo,
A casa de meu pai voltar.

Por favor, medita nestas simples palavras, neste humilde poema, sem ornamentos literários, são de uma alma pequena.
Perdoa a insistência, este permanente sublinhar,
Mas.., repara nas coisas simples e grandes vais encontrar, estas estão bem perto de ti, onde as podes agarrar, as grandes geram-te a ilusão, adulteram-te os sentidos através da ambição.
Teu caminho é o homem novo, do velho muito distante, mas terás que te renovar de forma permanente:

Homem novo:
Sem vencedores ou vencidos,
Sem dor e sem dó
Dominando os sentidos,
Obrigando-os a beijar o pó,
Caminhando serenamente,
Com firmeza no olhar,
Por este mar de energias,
Por este infindo mar,
Rumo ao infinito,
Com o infinito no pensar.
Assim viaja o homem novo,
Sem dor, sem solidão,
Olhar sereno e firme,
Despido de qualquer paixão.
Quem cruza com ele,
Julga-o equidistante,
Sua aparente frieza,
Confunde o viandante,
Nestes caminhos do cosmos,
Nestes percursos distantes,
Do comum das pessoas,
Da maioria dos viandantes,
Que ainda são homens velhos,
Dos novos muito distantes.

Homem velho...,
Grande percurso a fazer,
Em sua primeira e grande viagem,
A essência do ser,
Tendo como inimigos,
Que terá de vencer,
Seus próprios sentidos,
Obrigando-os a beijar o pó,
Que pisa o homem novo,
Sem compaixão e sem dó.
Se venceres esta batalha,
Teus sentidos dominares,
Despirás as vestes do homem velho,
Serás de novo altaneiro,
Vigoroso, forte, nobre guerreiro,
Um homem da vanguarda,
Que nada teme e avança,
Com a bandeira do amor,
Na ponta da sua lança
Tuas armas serão teus valores,
Teus valores a espingarda,
Que dispara dardos de amor,
Sobre a gente que passa,
Na recuperação do nobre equilíbrio,
Que se perdeu como fumaça,
Nos torpes caminhos do mundo,
Nas mentes da populaça,
Que gerou monstros milenares,
Falsos conceitos e ambições,
Cultivando o efémero,
Desviando-se dos corações,
Gerou guerras e mais guerras,
Matanças, depurações,
Fez sementeiras de ódios,
Cultivou desilusões,
E assim vai o mundo,
Em constante desequilíbrio,
Com o mal a pesar mais,
Com desamor e sem brio,
Até que surja uma nova ordem,
Com pensamentos reais,
Extrapolando pensamentos de amor,
Abolindo os anormais,
Que não fazem parte do verdadeiro ser,
Não fazem parte de DEUS,
São fruto da mente humana,
Que enloucou, ensandeceu,
E mergulhou o mundo nas trevas,
Mais escuras que o breu.

Somos todos irmãos,
Todos filhos de DEUS,
Porque razão nos matamos,
Sem dó nem piedade,
Gastando em metralha,
O que faz falta a humanidade,
Paremos para pensar,
Escutemos a voz da razão,
Utilizemos  a semente,
Que nos vem do coração,
Para esta ordem alterar,
E o prato da balança,
Para o outro lado pesar,
E uma outra humanidade,
Bem diferente possa emergir,
Deste inferno, deste caos,
Em que nos fizeram cair.
Sejamos homens e crianças,
Com muito brilho no olhar,
Renovemos nossas mentes,
Que só nos fizeram penar,
Sejamos homens novos,
Com um novo  caminhar.
Erectos...., firmes, seguros,
Sem ódios e vinganças,
Desilusões e intemperanças,
Que se sentem no ar,
Estampemos em nossos rostos,
Paz, harmonia e esperança,
Demos espaço ao homem novo,
Deixemo-lo caminhar,
Para equilibrar a balança,
Para que a humanidade olhe e veja a luz,
E a luz se habituar
E saia da caverna,
De que Platão nos veio falar.

Na viagem de regresso a essência do teu ser, olha a historia das humanidades, para que nelas te possas rever, viajando pelo cosmos, no teu constante crescer, olhando dentro e fora, mas ligado, a essência do ser.

Humanidades:
Povos, culturas, religiões, civilizações,
Legados,
Ao longo de milhões de anos deixados,
Inequívocos testemunhos,
De seus avanços ainda inegualados,
Por uma humanidade que não se deteve nestes legados,
Para sobre eles pensar, meditar,
E questionar,
Quem eram estes povos, estes homens,
Capazes,
De a força da gravidade controlar,
Que movimentavam milhares de toneladas,
Ainda hoje impossíveis de movimentar,
Que deixaram monumentos,
Só possíveis de ver do ar,
Que dominaram os metais,
Antes desta humanidade,
Ao seu domínio chegar,
Quem eram estes homens?
Qual era a força da sua mente,
E seu elevado pensar?
Para desenvolver tecnologias,
Que não somos capazes de igualar.
Se pararmos para pensar,
E ao inicio destas humanidades voltarmos,
Ligando sua historia,
Nossa historia futura alteramos,
Sem a fuga para a frente,
Que erradamente encetamos.
Fala-se em invenções e inventores,
Quando nada há para inventar,
Tudo foi inventado,
Tudo paira no ar,
Basta que a nossa mente intuitiva,
As consiga captar.

Para estas tuas viagens, algumas ferramentas  vou deixar, mas lembra-te que tu mesmo as podes reajustar, ao teu crer e sentir, para melhor trabalhar:

Na voz do silencio ,
Oiço  vozes , respostas aos meus pensamentos ,
Que soltos cavalgam mais velozes que a luz e o vento,
Pelo cosmos, sol , lua e estrelas ,
Universos de múltiplos sons ,
melodias de insondáveis belezas .
Oiço a musica das esferas ,
Oiço a musica das cores ,
Mergulho no infinito ,
Mergulho em indeléveis amores .

Todos nós temos estrelas ,
Que cometas também podem ser ,
Todos os nadas da vida ,
Fazem parte do nosso viver .
Há estrelas..., com muita luz ,
Que nos envolvem , nos rodeiam ,
Mas há estrelas distantes ,
Que não fazem parte do nosso meio .
Há cometas que passam ,
Deixando indeléveis marcas de amor  ,
Que recordamos ternamente ,
Com devoção , com fervor .
Estrelas distantes ou cometas que passam ,
Fazem parte deste universo ,
Confundem a humanidade ,
Deixam o homem perplexo .

Cristina, gostei e subscrevo,
Teu texto, e tua forma de pensar,
Mas ..., poderás dizer que não sou ninguém,
Para desta forma opinar,
Seja como for ..., são temas que mexem comigo,
E ..., aqui vai o meu pensar.
Acreditar na vida,
É...., ter certezas no olhar,
Conjugadas com a razão,
No coração a pulsar.
Saber quem é e de onde vem,
Percursos que deve encetar,
Pensamentos controlados,
No dia a dia a plasmar.
Pensamentos ..., são energia,
Que nos envolvem, rodeiam,
Escudos invisíveis,
Que protegem o nosso meio.
O meio em que vivemos,
Se quiseres o nosso lar,
construído das coisas simples,
Que...,  pairam no ar.
Nosso lar é um santuário,
Que devemos saber rechear,
De tudo que é positivo,
Para no positivo caminhar.
Irradiemos os maus pensamentos,
Pensamentos negativos,
São as sementes do mal,
E ..., se semeados serão colhidos,
Através destas energias,
Deste grandioso mar.
Pensamentos , sentimentos ,
Cavalos alados ,
Mais velozes que a luz e o vento ,
Belos ...., se bem conduzidos , bem direcionados.
Voando , cavalgando ,
Em mundos de magia ,
Intemporais , reais ,
Plasmam o dia a dia .
Buscando, nos intrínsecos , recônditos das memórias ,
Ligando mundos , unindo historias ,
Cavalos alados ,
Viajando ...., buscando , presente , futuro e passado ,
Historias , percursos ,  caminhos ,
Destinos, Fados .

Que devemos saber percorrer , colocando flores , mimos , amores , no nosso viver.

Navego contra as correntes ,
Que colidem com meu pensar ,
Não me violento,
Para aos outros agradar .
Respeito as diferenças ,
Com elas procuro saber lidar ,
Desde que os donos dessas diferenças ,
As minhas saibam respeitar .
Não subo a altos penhascos ,
Através dos ombros de alguém ,
E  em meu ombros só põe os pés ,
Quem eu achar que bem por bem .
Não gosto de tacões altos ,
Ou de quem se põe em bicos de pés ,
Para demarcar a diferença ,
Se diferenciar da “ ralé “,
Querendo ser diferente ,
Querendo ser o que não é .
Se me quiser agigantar ,
Parecer diferente do que sou ,
Só a mim vou enganar ,
Aos outros por certo não vou .

Noites da humanidade ,
Longas , escuras , tenebrosas , frias ,
Seres que se acotovelam nas ruas ,
Enxames ..., colmeias... ,
Carregando  solidão ,
Em aglomerados... ,
Paredes meias .
Noite longa , escura , tenebrosa , fria ,
Que a humanidade interiorizou ...,
Transformando a noite e o dia ,
Buscando a solidão ,
Renegando seu legado lindo , simples...,  de magia.
Deixou de olhar com amor , carinho , a planta que cresce , vive , morre , fenece ,
deixou de ver o passarinho voando , chilreando ,
Em ziguezagues constantes , carregando penas e palhas ,
Construindo amorosamente , o seu ninho,
Com ínfimas migalhas.
Transeuntes ...., que se cruzam....,  passam ,
Indiferentes ...,
Rostos sombrios ..., sombrias mentes ,
Solidão .., no meio do bulício ..., da multidão ,
Em que o homem se isolou ,
E vegeta , vazio , sem assombro, sonhos , magia ,
Ombros carregando de amargura ,
Sem sol ,  lua ...,  dia ...,

Homem , que no seu lar , no seu meio ,
Se põe em bicos de pés ,
Espelhos , reflexos , ilusões ,
Para tentar mostrar o que não é ,
Fechou portas e janelas ao conhecimento,
Mas .., quer parecer o que não é ,
A ...., todo o momento ,
Comenta assuntos banais ,
Escreve sobre temas triviais ,
Cultiva a adulação ...., mas esta encarcerado ,
Na caverna de Platão ,
Sem brilho ..., inteligência , luz ,
Tem a solidão como aconchego , afago , cruz,
Triste....,  este legado .
Homem , lobo do homem ,
Que se abate , se mata ,
Por ideais destorcidos , ilusões , quimeras ,
Fruto de outros tempos , outras heras ,
Absurdas ...., paixões , que provocam sofrimento , dor , desamor ,
Desilusões ..., e ...., terríveis depurações

Maturidade ?
Palavra que se distorce , confunde ,
Com austeridade e varias formas de viver .
Quando apelidamos , catalogamos ,
Alguém com essa forma de Ser,
Estamos a julgar , a ajuizar ,
Sem percebermos que não temos aptidões,
Que nos permitam manifestar opiniões ,
Não estamos dentro do Ser ,
Para  julgar, e o poder entender ,
Quando muito podemos dizer ,
Não gostamos da sua forma de viver ,
Mas , não podemos deixar de vincar ,
Fazer perceber , que é a nossa forma de ver o mundo ,
Nossa forma de entender e pensar.

Grilhetas..., correntes,
Que colocamos...., livremente,
Falsas culturas..., erradas sementes,
Que germinam , se formam na mente.
Condicionando passado, adulterando o presente.
Falsos conceitos, Irroneos amores,
Seres imperfeitos....,
Cultura do EGO,
Visando a supremacia, que evidenciamos no dia a dia,
Fazemos plásticas,
Endireitando a cara, cortando a barriga,
Nivelando por baixo, conceitos, valores,
Verdadeiros amores..., paz e harmonia.
Esquecemos a cultura da mente
Conhecimentos, valores,
Verdadeira semente,
De um novo homem,
Uma humanidade diferente.

Ser ou não ser poeta :
Gostar ou não de o ser ,
Contradições ..., que não fazem parte do meu viver,
Gostar de o ser...,
É - me indiferente que me considerem poeta ,
Ou que poeta para os outros venha a ser.
Vazo sentimentos no papel , na tela ,
Sem pensar nas conotações ,
Que para os outros venham a Ter ,
É a minha forma de estar na vida ,
É a minha forma de viver .
Ser ou não ser poeta ,
Chamem o que entenderem ,
A esta forma de Ser.

De uma coisa podes estar certo, isso posso afirmar, quero ser um homem desperto, e acordado caminhar, ao encontro do meu eu verdadeiro, e o falso deixar, como a camisa velha que se despiu e não mais se quer encontrar.