A saída do caos, só é possível,
quando o homem conhecer a sua qualidade de homem integral.
A nossa civilização, em
especial no dito primeiro mundo, esta atingir pontos de reflexão, necessários a
viragem, a saída do caos em direção a ordem.
Degelos, buracos de ozono,
recursos naturais, políticas económicas, relações sociais, aumento populacional
e a natural escassez de alimentos a nível mundial, começam a fazer parte das
agendas, de alguns líderes mundiais.
Começa a haver uma
consciencialização generalizada de que o homem, foi inimigo do próprio homem, e
da natureza que o acolheu. Esta consciencialização é forçada, não há luz ao
fundo do túnel, que nos diga que é possível continuar muito mais tempo no mesmo
sentido. A viragem é necessária, radical, drástica, e começa num elevar de
mentalidades a nível mundial, onde tudo tem de mudar e nada poderá ser como
antes.
Mas estas consciencializações,
continuam a ser exteriores ao homem, só por si não chegam, é necessário que o
homem se conheça a si próprio, e se eleve a qualidade de ser indestrutível, do
cosmos, e se situe no plano físico, na
natureza que o acolhe, não como seu predador ou seu dono, mas como um ser
transitório, um aluno em trânsito na escola da terra, onde usa o uniforme físico
que se desintegra, passa, e a natureza fica, para continuar a servir outros seres
na sua passagem pela terra.
E esta transição, este elevar
de mentalidade, necessária, radical, drástica, só é possível, quando o homem,
se projetar, readquirir o conhecimento pleno do seu ser primeiro, o espirito, e a sua
qualidade de um ser imorredouro nos caminhos do cosmos. Readquirindo os
conhecimentos perdidos, que fazem do homem integral, um ser de extraordinária
grandeza, a caminho da unidade cósmica.
Só estes conhecimentos
permitem ao homem perceber, que o seu corpo físico, e tudo que é material, faz
parte da natureza, do planeta. E que todos os bens materiais que usufrui ou lhe
são emprestados temporariamente, são para ser preservados e usados em prol do
bem comum. E acima de tudo que estes bens não são transportáveis, o homem
desintegra-se, o espirito segue e os bens ficam.
Para melhor percebermos os
caminhos a percorrer, temos de recuar as origens dos problemas, ver, onde e
como nos desviamos, para chegar a este estado de coisas. Se o fizermos
corajosamente, sem palas laterais, desassombradamente, concluímos que o vírus
do mal começou, há muitos seculos atrás. Ao gerarem-se mitos temporais, cuja história
contraria, os fins para que foram criados, derrubar esses mito e seguir novos
caminhos, é uma das muitas tarefas que cabem ao homem nesta viragem de seculo e
ciclo.
Deus Judaico:
O Deus Judaico, concebido pelo
homem a sua imagem, carrancudo e mau, com as vicissitudes do homem, que para
dar, tem de receber bens materiais, já moribundo no tempo de Cristo, foi o
grande vírus do mal.
Foi a sombra deste Deus, que
se desenvolveram os credos religiosos e sistemas políticos, direcionados a um
materialismo sem precedentes.
Foi a sua sombra, e em seu
nome, que o homem escondeu ao homem, o seu ser primeiro o espirito, e seus
caminhos, limitando-lhe os horizontes, ao planeta em que temporariamente vivemos.
Foi a sombra deste Deus, que o
homem, crédulo e inocente, desenvolveu um ego, meramente materialista,
levando-o a ambições sem limites.
Cristo, com a sua Boa Nova, veio
varrer os vendilhões do tempo, veio dizer ao mundo, que os homens que lideraram
os homens estavam errados.
Mas os seguidores do Deus
Judaico, tiveram engenho e arte, para substituir a Boa Nova de Cristo, pela de
Paulo, gerando um Cristo Davídico, que nada tem a ver com o verdadeiro Jesus O Cristo, fazendo uma fusão,
entre a Torah (lei de Moisés), e uma adulterada vida de Cristo.
Os resultados são históricos, estão
a vista, piores não poderiam ser.
É necessário que o homem se
reveja no percurso alquímico do verdadeiro Cristo, sem dogmas ou mistérios, sem
falsos Deuses ou profetas, a luz de uma ciência, que define o homem no seu
todo, como ser integral, dotado com Espirito, alma e corpo físico, com
horizontes alargados ao cosmos, deixando de estar limitado ao planeta terra e
seus bens materiais.
Só estes conhecimentos, podem
levar o homem, a deixar de ser lobo do homem.
JPF
25/10/12