Só um humanismo bem concebido,
pode salvar os Portugueses e o mundo:
Portugal esta transformado num
vespeiro, sem organização e sem norte.
O sistema político falhou.
A esmagadora maioria dos
portugueses estão conscientes dessa cruel realidade, que penaliza gravemente a
sua esperança de vida.
Há que olhar com coragem essa
realidade, e determinar um ponto de partida, que ponha termo ao sistema
vigente, provados que estão no terreno todos os seus vícios, que delapidaram os
bens de um povo, a favor das minorias governativas e dos seus compadres.
Este sistema, foi o carcere da
esmagadora maioria dos portugueses, que chegaram ao ponto, de baterem palmas,
fazerem festas em grandes caravanas para serem roubados.
Há varias páginas na net, que nos
apontam a saída, inviabilizando o sistema através da abstenção, demostrando que
a maioria dos portugueses, não se reveem nos partidos. Essa é indiscutivelmente
uma das saídas, uma vez que nem Presidente da Republica, comprometido com o
sistema, nem forças Armadas, derem indicações de que poderia haver outras.
Abstenção em massa é a porta de
saída. Mas, ao mesmo tempo, é necessário especificar os caminhos a seguir, a
constituição a construir, para que o povo saiba com o que deve contar, no fim
deste regime politico.
O voto foi desvirtuado, e a
grande maioria dos portugueses, ainda pensa que só pode ser usado através dos
partidos. Foi uma grande falacia, imposta pelos próprios partidos, a fim de
salvaguardarem os seus próprios interesses.
O voto é para ser usado em consciência,
nos que a partida nos parecem os melhores e mais aptos para governar, sem divisões
político-partidárias, em que não governam os melhores, mas os mais haveis na
arte de ludibriar.
Grandes nomes da ciência, desde Platão,
nos dizem que a democracia partidária, é a mais cara e a mais sujeita a todo o
tipo de corrupção e vícios. Que era necessário inventar a Magna Ciência para governar,
num ideal de rigor e humanismo, sem as enormes assimetrias que este sistema tem
parido ao longo de seculos.
A Magna Ciência, é a iniciação a níveis
mentais superiores, que neste caso politico, eleva mentalidades, niveladas por
cima, faz sentir ao homem/mulher que o erro tem retorno, que mais tarde ou mais
cedo, se abate sobre quem o pratica. A democracia portuguesa, demorou cerca de
40 anos, com gastos de rios de dinheiros herdados e pedidos, para destruir os
meios de produção do país, a demonstrar que esses dinheiros, serviram a classe
politica, e mergulharam Portugal no abismo, serviram forças contrárias a Magna Ciência,
e tiveram um retorno implacável.
Os nossos ancestrais, deram um
nome a estes dois tipos de forças antagónicas. Magna Ciência ou Loja Branca, seguidoras
do verdadeiro humanismo entre homens/mulheres; Loja Negra ou Magia Negra,
seguidores do obscurantismo.
Não é necessário perguntar, quais
são as forças que nos tem governado. Todos estamos conscientes que temos sido
governados pelas forças do mal, ou Loja Negra, a nível politico e religioso.
Respondendo a fórmula, de uma
democracia, mais pura e diferente, alargada as bases, vou adicionar novamente,
um exemplo, já postado algumas vezes neste blogue.
Criar assembleias de lugares,
que tem por finalidade discutir os problemas, carências do lugar, informar os
residentes dos lugares das políticas de desenvolvimento seguidas nível de
lugar, freguesia, municipal, regional e nacional. E, Indigitar o mais capaz, a
assembleia de freguesia.
Com os elementos indigitados
de cada lugar, forma-se a assembleia de freguesia, que por sua vez elege entre
os seus membros, um executivo. O executivo nomeado, trata, despacha assuntos
correntes, no enquadramento das competências que lhe forem dadas, e elabora
eventos, listas de obras necessárias nas freguesias, recolhidas e apresentadas
pelo representante de cada lugar, leva-as a reunião da assembleia, para que
esta as aprove e estabeleça um mapa estatístico, com uma ordem de prioridades,
de acordo com as verbas previstas ou disponíveis. A junta de freguesia deixa de
estar dividida, por cores políticas, e o seu executivo (hoje presidente),
corresponde a um voto, nas ações deliberativas da assembleia.
Cada freguesia, de entre os
seus membros, elege o seu representante mais capaz, para formar a assembleia
geral do Concelho, Assembleia Municipal. Que como acontece com as freguesias,
elege um ou mais executivos. Este ou estes executivos, tem a função de
despachar as matérias correntes, no enquadramento dos poderes que lhe foram
consignados, superintender sobre chefes de serviços da autarquia, zelando pelo
seu bom funcionamento em todas as áreas da autarquia, e serve de elo de ligação
entre a estrutura profissionalizada da autarquia e o poder deliberativo,
Assembleia Municipal, entidade máxima do Município e verdadeira gestora.
Representa a autarquia, junto de outros órgãos de soberania, exteriores ao
Município. Acompanha de acordo com as emanações da Assembleia, conjuntamente
com os corpos técnicos da autarquia os projetos das obras das freguesias e de
fundo, necessárias ao Concelho, nas várias áreas do desenvolvimento social e
económico, apresenta-as a Assembleia Municipal, para serem analisadas e
aprovadas.
Esta estrutura, evita a
centralização do poder autárquico, num presidente e pequeno grupo de
vereadores, o endeusamento de homens, que na maioria dos casos dominam a
vereação, já por si dividida e fragilizada por cores partidários.
Estes procedimentos, sem cores
políticas de permeio, permitem no meio de um todo, selecionar os melhores, mais
aptos, evita confrontos partidários, onde geralmente são uns a construir e
outros a destruir, e ainda, que pessoas da mesma família, do mesmo lugar, da
mesma freguesia, do mesmo concelho, andem de costas voltadas, devido a clubites
politicas. Evita, que dentro dos partidos e fora, que os portugueses, se
degladiem em lutas pelos poder.
Os círculos distritais, são
formados por elementos selecionados pelas assembleias municipais, de cada
concelho, de acordo com um critério de seleção, rigoroso, capacidade
intelectual, de trabalho e ética. A assembleia distrital, tem a finalidade, de
num todo, trocarem experiencias, uteis as autarquias e região. Elegendo entre
si, um coordenador, e um ou mais representantes, destinados ao poder central,
formando a Assembleia do País.
A assembleia do País, é o
órgão máximo, que elege entre si um presidente ou coordenador, com as mesmas
atribuições que hoje tem, o Presidente da Assembleia da Republica. Por esta
via, esta fórmula, sem cores politicas, com todos harmoniosamente a puxar para
o mesmo lado, bem comum, representando os vários pontos do país, gasta menos
tempo em discussões estéreis, acabando por ser mais produtiva. Cabendo-lhe
nomear ou destituir elementos do governo, que não cumpram com as suas
obrigações ou defesa dos ideais para que foram nomeados.
A política internacional, de
interesse nacional. Se os dossiês, forem transcendentes, mexendo de uma ou
outra forma com o povo, devem haver referendos, com as matérias bem
especificadas, bem esclarecidas, para que o povo as possa facilmente
compreender e votar em consciência, a favor ou contra as propostas que lhe são
feitas.
Os governos têm por trás
conselheiros e stafes técnicos. De quem o poder instalado é o patrão, neste caso
a assembleia do país, com poder deliberativo, em todas as matérias de
governação, sanciona competências, premeia, ou penalizar, os seus desempenhos.
Se houver o cuidado, de nomear
bons governos e bons profissionais, com uma assembleia do país, governos e
técnicos sem divisões politicas, focados num objetivo comum, RIGOR GOVERNATIVO,
FRATERNIDADE E VERDADE. No meu entendimento o país, será largamente
beneficiado, e teremos um governo do povo, com poderes restritos, e
fiscalizados pela Assembleia. Governo que tem por funções, fiscalizar os
quadros técnicos, para que os dossiês se resolvam nos timings corretos,
servindo de elo de ligação a assembleia, prestando a esta, as informações
necessários sobres seus andamentos. Os membros da assembleia, informam os
círculos distritais a que pertencem, que por sua vez informa as camaras,
freguesias e cheguem aos lugares. Por esta via temos a constituição do poder
alargado a partir das bases, e um retorno, do desempenho dos vários órgãos de
regresso as bases.
As nomeações para cargos
executivos, poderão ser duradoiras ou não, de acordo com o desempenho de cada
um, como foram nomeados, também podem ser destituídos.
Como na teoria é tudo muito
bonito, e é na prática que surgem as imperfeições, a constituição, tem de ser
muito cuidada, mantendo as regalias dos povos, como estão hoje, acentuando-as
se possível, assim como as das várias regiões do país, prevendo e permitindo
penalizar e neutralizar a partida, eventuais desvios que se possam vir a
verificar, tais como jogos de influências, de polos mais populacionais etc. A
constituição tem de ser clara, bem definida, distribuída e explicada a maioria
da população portuguesa, para que todos conheçam os seus direitos e obrigações.
O, ou os garantes da
constituição! O, pode ser uma figura Real, a exemplo do que acontece em outros
países, ou um núcleo de notáveis. Rei, ou notáveis devem ser reconhecidos pelo
povo, através de referendos.
Esta fórmula que naturalmente
peca por defeito, é um simples esboço, é a meu ver, uma das que dá mais poderes
ao povo a partir das bases. Une o povo em lugar de dividir, uma vez que só um
néscio, ou uma pessoa mal formada, não luta pelo bem-estar social, em harmonia,
paz e tranquilidade. O que infelizmente não acontece em Portugal, mesmo dentro
dos próprios partidos.
Este sistema, ou outro
similar, une, credibiliza perante o exterior, responsabiliza, evita alijamentos
de responsabilidades governativas, falsas promessas para caçar os votos,
permite que governem os melhores, e reduz astronomicamente gastos governativos.
É pena que a Casa Real
portuguesa, se perca em reuniões de fachada, jantares, datas históricas, missas
etc. e esteja a perder uma oportunidade única, em lugar de com coragem e
determinação, elaborar um projeto de governação, simples, incisivo, do povo e
para o povo, com um Rei a garantir a constituição.
Esta fórmula é mais
abrangente, permite em qualquer altura, sanear os inaptos e corruptos, e tem
custos astronomicamente mais baixos.