Sabe quem é, de onde vem, e para onde vai.
Conhece o porque das diferenças: Sabe que o espírito é o ser primeiro, e que este, até a presente reencarnação, animou outros corpos, cujos méritos ou deméritos se reflectem na presente. Reencarnações que consoante se for lapidando, podando, as vai intuindo e percebendo.
Sabe porque, de ser mais ou menos charmoso, e como deve utilizar esse predicado, ou conviver com a sua falta, e que esta falta se deve a excessos, inerentes a uma reencarnação em que foi charmoso.
Sabe que se nasceu aleijado, se deve a um estigma, que vem do passado, efeito de uma causa por ele originada.
Sabe que se odiar é odiado, e portanto não pode nem deve cultivar este sentimento, porque esta consciente de que é uma energia negativa, que atrai outras energias negativas, e, ainda, que lhe atrai seres de planos inferiores, que colidem, afastam espíritos protectores, anjos da guarda, e que esta afastar-se de DEUS.
Sabe que o estatuto social atingido nesta vida, é ilusório, temporário, e que da sua boa ou má utilização, depende a sua vida na reencarnação seguinte.
Sabe que o dinheiro que temporariamente lhe foi dado administrar, é uma prova porque tem de passar, e que dessa boa ou má utilização depende o seu bem-estar na reencarnação futura. Se for mal administrado, que muito naturalmente pode vir na posição daqueles que podia ajudar e não ajudou.
O homem do cosmos, come para viver, não vive para comer, porque sabe que os sentidos físicos, se não forem domados, desejam o que faz mal ao corpo e ao espirito, adulterando as saudáveis regras alimentares, em prol da gula em detrimento do equilíbrio físico e espiritual, fazendo esquecer a regra de; ‘’espirito são, em corpo são’’.
Não anda na moda, veste roupas confortáveis, procurando o conforto pessoal, alheando-se dos gostos colectivos.
Em circunstância alguma procura a evidencia, para se afirmar, porque sabe que é, não precisa da opinião dos outros, para satisfazer o seu ego. Não precisa dizer que reza a DEUS, nem utilizar fórmulas pré concebidas, a harmonia que procura introduzir na sua vida, nos contactos com a natureza e seres que o rodeiam, são a melhor oração, que pode fazer, a ligação constante, permanente, a criação, ao DEUS Universal Uno e Único.
Não precisa de intermediários para que intercedam por ele junto de Deus, sabe que se errar, só a ele cabe minimizar o erro, através de uma Auto – Redenção, erraste, arrependeste aqui e agora, e não voltas a cometer o erro, e fica consciente de que esse erro tem um efeito, que lhe cairá em cima, não o vai atribuir a ninguém, sabe que só ele é responsável pelo erro.
O Homem do cosmos, não tem raças nem cores de pele, sabe que independentemente da cor que possa Ter hoje, na presente reencarnação, amanha, pode estar numa outra completamente diferente, que se reajuste, com a lei de causa e efeito ou karma, para lapidar as mazelas do espírito. E nelas, para as rectificar, poderá Ter de conviver com gentes que lhe foram adversas em maneiras de ser, pensar, agir e cor da pele.
Não esta fechado ao conhecimento, a sua mente analítica, esta sempre activa, consciente que entre o nascimento e morte física, estará sempre aprender. Sua génese é para abrir portas e não fechar, sabe que o conhecimento no plano terreno não tem limites.
A sua consciência de que o espírito é o ser primeiro e de que no seu percurso evolutivo, há um grande caminho a percorrer, leva-o a concluir, saber, que no cosmos há muitas moradas diferentes, para diferentes estádios evolutivos, mundos energéticos do espírito e mundos físicos, em que naturalmente aceita a ideia da existência de outros seres, com fisionomias aproximadas ou diferentes, reajustadas as condições de vida dos planetas em que vivem, dotadas com espíritos com a mesma génese, que podem fazer uma rotação entre planetas diferentes.
O homem do cosmos sabe, que o inferno, nos dois planos, físico e energético, são fruto da mente humana, estão circunscritos a terra, que ao desviar-se das formas correctas de pensar, do bem, adoptando o mal, gerou, gera aberrações a que naturalmente esta sujeito, e terá de enfrentar e rectificar, uma vez que o mal, é temporal, finito, como a mente que o criou, finita.
O céu, nos mesmos planos, enquadra-se em planos superiores de consciência, que o homem atinge, mercê das energias positivas que gerou a sua volta.
O homem do cosmos sabe que a Grande Inteligência Criadora, Deus, é de uma justiça infinita, que não tem dualidade de critérios, não usa um peso e duas medidas, não perdoa nem castiga.
O homem ao afastar-se das suas regras, das suas leis, castiga-se a si próprio, e são os efeitos dos erros que comete, que o fazem regressar a ordem natural das coisas, de Deus.
O homem do cosmos sabe, que um estado de harmonia e graça, não se obtêm em horas e locais próprios, através de pedidos formulados junto a terceiros, com frases, mecânicas, sem interiorização, que saem da boca e não do coração.
Sabe que um estado de harmonia e graça, se obtêm de pequenos nadas, onde impera uma sã e harmoniosa alegria de viver, de forma permanente, constante e lhe provocam uma vontade indómita de praticar o bem, sem olhar a quem. E que a recompensa por esse bem que pratica, é a grande satisfação que sente.
Corre atrás do amor e verdade, não esta preocupado com bens materiais, porque sabe que estes nunca lhe faltarão para viver com dignidade.
Sabe que esta passagem pela terra, é mais uma, a ligar as passadas, com reflexos no futuro, e que do futuro depende passado e presente.
Sabe que Deus com a sua ilimitada grandiosidade e inteligência, esta em tudo e em si próprio, e é em si próprio, que tem de encontrar a partícula de Deus. Harmonizando-se para tal com as suas leis, com as subtis energias que a Ele ligam.
Também sabe que o mal é o fruto de energias produzidas por espíritos encarnados, com a influência de desencarnados, e como não se deixar influenciar por elas, saindo dos seus planos vibratórios, produzindo permanentemente energias positivas, de amor e verdade. E para se chegar a verdade, não é com falsos Deuses ou falsos profetas, é com o entendimento racional dos mundos que nos rodeiam.
Sabe que o seu espírito ao reencarnar, traz um programa de ressarcimento, e de rectificação, que deverá realizar através da personalidade que terá na terra.
Traz ainda uma missão, como individualidade, como um ser transcendental, que irá contribuir para o desenvolvimento humano.
Este pálido retrato,
Que do homem novo vos tracei,
Corresponde a minha verdade.
Que ao longo de anos assimilei.
O Homem Novo.
Não se deixa enganar,
Pelo canto da sereia,
Em que alguns o querem embalar.
Sua grande firmeza,
Advém-lhe do conhecimento,
Sozinho esta com Deus,
Em todo e qualquer momento.
O seu Deus é grande e justo,
De uma grandiosidade sem par,
Esta em todas as coisas,
Nos Céus,
Terras e mares.
Há um homem novo a emergir,
Firme, seguro, valente,
Com amor no coração,
Direccionado pele mente.
Homem novo que pensa,
E não se deixa enganar,
Pelos cantos da sereia,
De uma ingenuidade sem par.
Sabe quem é, e de onde vem,
O seu destino, o seu lugar,
Conhece os caminhos do cosmos,
E aonde estes o vão levar.
O seu Deus não tem limites,
Em sabedoria e amor,
Algo de muito diferente,
Daquele outro Senhor,
Que nos tem sido apresentado,
Circunscrito a terra,
A terra limitado,
Que perdoa e castiga,
A quem não for do seu agrado.
Segundo os dogmáticos,
Que O vêem por esse lado,
Lado das conveniências,
De interesses mesquinhos, terráqueos,
De suas terráqueas tendências.
Movidos por outros seres,
Sofrendo suas influencias.
Estes falsos conselheiros,
Do irreal e absurdo obreiros,
Quando o veiculo físico deixarem,
Terão um mau acordar,
Fruto das falsas sementes,
Que lançaram no ar.
Demarcaram seus destinos,
Escolheram a grandeza terrena,
Na outra vão ser pequeninos,
Vulneráveis pigmeus,
Desviaram-se das energias Divinas,
Grandes... os pecados seus.
Misturaram Deus e dinheiro,
Poder e bem-estar,
Inventaram enormes falácias,
Para nos poder enganar.
Deus é amor e Verdade,
Isento de qualquer egoísmo,
Fora de qualquer maldade.
Não desacorrenta os diabos,
Para nos vir castigar,
Não nos castiga,
Nem nos quer magoar,
Dá-nos meios,
Para livremente caminhar.
Balizados pelo amor,
De que nos devemos impregnar,
Que os verdadeiros Avatares,
Nos vieram ensinar.
E os falsos pregadores,
Com um Deus carrasco e castigador,
Nos querem desviar,
Com histórias da carochinha.
Que já não cabem neste lugar.
E nosso espírito peregrino,
Jamais pode aceitar.
Pensemos, sejamos adultos,
Não nos deixemos enganar.
Deus é amor e verdade.
Algo Grandioso Demais,
Para provocar sevícias,
Aos pobres mortais.
Mudem os vossos credos,
Alteram vossas religiões,
Elevem os olhos aos Céus,
Busquem harmonia, paz e amor,
Toquem os corações,
Com palavras certas,
Impregnadas da verdade,
Façam sementeiras de amor.
Deixem a falsidade,
Desviem-se de vis paixões,
Não adulterem o nome de Deus,
Nem lhe atribuam aberrações.
Quando um dia crescerem,
Verão que se enganaram,
E quantos espíritos famintos de amor,
Do amor desviaram.
Já Cristo dizia,
Os cegos que guiam outros cegos,
No buraco vão cair,
E o buraco é bem fundo,
Não é fácil sair.
Foi assim que falou Cristo,
Dos tempos que iriam vir,
Em que cegos, guiando outros cegos,
No buraco iriam cair.
E não adianta que digam,
Que são seus irmãos de eleição,
As palavras vem da boca,
Os actos do coração.
E seu coração tem um Deus,
Que se chama dinheiro,
E bem alto fala por eles,
É o seu leal companheiro.
E só não vê, quem não o quer ver,
É mais que evidente,
Na sua forma de ser,
E em suas vidas, esta presente.
Esse Deus, não é vosso amigo,
Nem vos vai acompanhar,
Naquela outra viagem,
Que tereis de encetar.
E também não vos vai servir,
Para a Deus, a salvação comprar,
Porque o dinheiro, não é a moeda de Deus,
Ele não o vai aceitar.
Nem tem intermediários,
Para com esse dinheiro se governar.
O amor... é a moeda de troca,
Que devemos utilizar,
Para nos ligarmos a Deus,
E com Ele caminhar.
Nos longos caminhos do cosmos,
Tão distantes deste lugar.
Paulo,
É o vosso apostolo de eleição,
Foi ele que criou os caminhos,
Que vos levam a perdição.
São Francisco de Assis não vos serve,
Nele não se podem rever,
Seguindo os seus passos,
Como justificariam o Ter.
De Cristo só vos serve a cruz,
A sua vida também não,
Sabedoria, luz e amor,
Não é a vossa paixão.
Os filósofos intemporais,
Que muitos séculos marcaram,
Como fontes de sabedoria,
Também são para desprezar,
Vossas teorias derrotaram,
As deles, não as podem usar.
Resta-vos um vosso ‘’Deus’’,
‘’Demónios’’ e Apocalipse,
Que não vos podem contestar,
Mas a verdade esta aí,
Não a podereis contornar.
O homem esta abrir os olhos,
Já se nota o seu acordar,
Já se sente a sua mente,
A começar a pensar.
Tempos de mudança...,
Para a verdade poder entrar.
JPF