Paulinismo e não Cristianismo:
Paulo o Apostolo predileto das Seitas religiosas:
As Seitas religiosas,
seguem o Paulinismo e não o Cristianismo.
O percurso de Jesus O
Cristo, nada tem a ver com Paulo e sua (segundo ele), boa nova.
Seitas que praticam
excomunhões, a boa maneira antiga, que castram o conhecimento, com novas formas
de inquisição:
Que desviam o homem
dos caminhos que conduzem a humanidade, a um estádio mais fraterno e mais
justo.
São os cegos guiando
outros cegos, que Cristo previu.
Os desvirtuados
caminhos do homem:
Seitas..., longe da
verdade:
Paulo ‘’Apostolo’’ ou
impostor?
Paulo, foi um dos que
teve uma grande influencia pela negativa na exclusão de evangelhos mais puros,
mais verdadeiros, caso dos Ebionitas ou Essenios, Evangelho dos Hebreus este
ultimo, assim como o livro de Enoque, davam tanta informação sobre a vida de
Cristo, que foram retirados da Bíblia a partir do século VI. Paulo ao fazer a
ligação do Cristianismo, de Jesus O Cristo, a lei gasta de Moisés, esteve na
base da obstrução de outras verdades, mais reais e puras, caso dos evangelhos
referidos e dos posteriores documentos encontrados em 1947, nas margens do mar
morto. Prestou um mau serviço ao homem e a humanidade, originando banhos de
sangue, para esconder a verdade em nome de Deus.
A verdade é perigosa.
Paulo não pretendeu divulgar o Evangelho de Jesus, mas o seu Evangelho, do seu
Deus e do Messias Davidíco, do Cristo por ele idealizado, inventado, que traduz
em Grego: Cristos, que não é o nome próprio, mas o de uma função.
Insiste no anátema de
quem quer que anuncie outro Evangelho alem do seu; «que seja maldito, quem vos
anunciar uma Boa Nova diferente daquela que eu próprio vos anuncio, mesmo que
seja de um anjo descido do céu» Galatas (1,8).
Um apostolo a
amaldiçoar é algo que não cabe na cabeça de gente de bom senso, é magia negra.
Estabelece uma regra estranha, para não dizer duvidosa, falsa, para um
missionário, que não prega junto de outros apóstolos:
«Tive a preocupação de só anunciar a Boa Nova
onde Cristo não era conhecido, para não estar a construir sobre fundamentos
alheios» (Rm. 15,20).
É evidente que os
seus fundamentos não eram os de Jesus O Cristo, e como diferentes que eram, não
teriam efeito por onde Jesus Cristo tinha passado.
Isto é claro como
continuaremos a ver, Paulo distancia-se dos ensinamentos de Jesus Cristo e dos
apóstolos. Nunca cita as palavras ou ações de Jesus, nas suas cartas nada se
encontra sobre as palavras ou atos da vida de Jesus. Se Paulo, depois da
perturbante aparição que diz sofreu, se queria divulgar a mensagem de Jesus,
porque esperou três anos para se informar sobre a vida dos que a testemunharam?
Porque não elaborou
uma teologia de acordo com a dos discípulos que viveram com Jesus O Cristo?
Vangloriando-se da
aparição, desprezando estas testemunhas: “fui chamado para ser apostolo não
pelos homens, nem por qualquer intermediário humano, (GI. 1,1)» .
Age sem pedir
conselhos a ninguém e sem voltar a Jerusalém para se encontrar com os que eram
apóstolos antes dele;
(GI. 1,16-17).
«Passados três anos, fui a Jerusalém para me encontrar com Pedro e não vi
nenhum outro apostolo a não ser Tiago, o irmão do Senhor (GI. 1,18-19).
Justifica este
episódio pelo privilegio especial que teria recebido, dispensando-o assim de
evocar um Jesus vivo, que fala-se a agisse: «A Boa Nova que eu vos anuncio, não
é de origem humana. não a aprendi de qualquer pessoas, mas foi O Senhor Jesus
Cristo que ma deu a conhecer (GI. 1,11-12).
No Evangelho de
Paulo, Cristo não lhe aparece como homem, mas como um Deus, com os atributos do
poder (Rm. 2,16).
«Catorze anos mais
tarde voltei a Jerusalém (GI.2,1)». E foi para lhes dar uma lição:
«Expliquei-lhes a Boa Nova que anuncio aos não Judeus (GI.2,2).
«vi que não estavam a
comportar-se como deviam em relação a Boa Nova (GI. 2,14). Critica Pedro,
repreende-o fortemente porque merecia ser repreendido (GI. 2,11).
Paulo, com base em
revelações que temos todo o direito de considerar duvidosas, pela forma como se
apresentam, nem sempre correspondem a verdade, na maior parte dos casos,
representam, são a expressão de fantasmas, de imaginações, e até de loucuras.
Os paranóicos ou
megalômanos estão sujeitos a estas perturbações, quando estão convencidos de
que devem desempenhar uma missão de que foram incumbidos por entidades
superiores, pelos frutos as entidades que supostamente apareceram a Paulo, não
foram, não são superiores.
Mesmo o homem
equilibrado, só pode acreditar nelas até certo ponto. Paulo subverteu os
ensinamentos de Jesus Cristo, baseando-se neste tipo de revelações, sobrepondo
o seu Evangelho, ao de Jesus Cristo, direcionando toda uma teologia para o
Judaísmo Cristão.
Quando Jesus se tinha
demarcado, dessa teologia. O Pastor Stauffer( em Jesus Gestalt), da Faculdade
de Teologia de Zurique, vai mais longe é mais radical: «Jesus anuncia uma nova
mensagem de Deus, uma nova religião, uma nova moral que não tem qualquer
relação com a Tora».
Este rol de diferenças ainda esta longe do fim,
mas vamos ficar por aqui, citando (1 Co. 15, 8 e 9 ), em que Jesus considerou
Paulo, como o «mais pequeno» e como um «aborto».
Este comentário de
Jesus, e os caminhos que Paulo seguiu, diz tudo sobre a fictícia aparição.
Paulo é o apóstolo preferido, de algumas seitas religiosas, que não querem
intermediários entre Deus e o homem (que fique claro, quando me refiro as
seitas, falo das que estudei, analisei, uma com raízes em Portugal e outra no
brasil, não falo das que não conheço), para só eles através das suas ditas
igrejas (autenticas multinacionais), se outorgarem como os eleitos, os únicos
representantes de Deus na terra.
Os caminhos do amor e
verdade, a verdadeira escalado do espirito que anima o corpo do homem, não
interessam a essas multinacionais, que visam o lucro fácil e não os caminhos
que conduzem ao Todo, a Deus.
Apontamos alguns
desvios, vamos apontar alguns caminhos:
Para nós o espirito é
o nosso verdadeiro ser, uma partícula de Deus que a Ele esta ligado, imortal,
verdadeiro. Que anima os corpos necessários a sua evolução, ao seu crescimento,
através de encarnações sucessivas. E os que utilizam a Bíblia, como suporte das
suas religiões, deveriam ser mais cuidadosos ou..., direi mesmo, mais
inteligentes, porque tapar o sol com a peneira, não leva a lado nenhum. E a
estes aconselho-os a ler na bíblia os versículos que se seguem e racionalmente
pensarem. E acima de tudo vejam que a sua mentira tem as pernas curtas, porque
curtas e limitadas, são as suas inteligências.
Negar qualquer coisa
é fácil, mas é preciso saber negar: Aconselhamo-los a ler estes versículos com
olhos de ver, onde esta mais que implícita a reencarnação, que absurdamente
negam, para se interporem entre Deus e o Homem, e dessa forma o possam vender.
Job, XIV, 14: Eclesiastes, 1,11: Jeremias, 1,5 :S. Mateus,XVI, 9.13, XIV,13,14:
S. Marcos, VI,15: S Lucas, IV,8: S. João, III e 1,21,25, Col.III,3: S Judas,
1,4: e Apocalipse, III,12.
E há mais, mas
fiquemos com alguns testemunhos: Já muitos acordaram e continuam acordar,
estamos a referirmo-nos a altas estruturas da Igreja Católica, que publicamente
manifestaram as suas opiniões.
O Padre François
Brune, sacerdote da Ordem de S. Suplicio, da Igreja Católica, Bacharel em
Filosofia, Latim e Grego, especializado nessas línguas básicas na Universidade
de Sorbone em Paris, licenciado em Escrituras Sagradas pelo Instituto Bíblico
de Roma e em Teologia Pelo Instituto Católico em França, é autor de um livro já
traduzido em português, ‘’Os mortos nos falam’’. Em entrevista dada ao ‘’Paris
Match ‘’ do dia 23 de Setembro de 1988, ele afirma ‘’O Alem Existe eu
Encontrei-o. Entrevistado por Sônia Rivaldi, afirma que o Vaticano estuda a
reencarnação, assim como a comunicação com os mortos.
Monsenhor M. de
Ginett, Bispo Católico, delicia-nos com um extraordinário artigo sobre a
reencarnação. Ao escreve-lo não inventou nada, limitou-se a uma leitura correta
da Bíblia. A reencarnação, tem por base, por ligação, a lei de causa e efeito
ou karma. No ocidente, a lei do karma refere-se a ligação necessária entre a
causa de uma ação e os efeitos que esta produz sobre o agente, pois tudo que se
faz ou consegue deve ser pago de alguma maneira. A lei do karma baseia-se numa
exigência de total equilíbrio cósmico de ações e reações ou então de uma
esperança de perfeição evolutiva.
Os movimentos
religiosos do oriente consideram que todos os viventes se encontram submetidos
a este processo de retribuição de caracter automático. A concepção Karmica
adquire um grande valor moral, quando se entende como uma consequência
implacável de tudo o que o homem vai realizando.
Nesse sentido, o
destino humano revela-se como um resultado inapelável da sua própria ação. O
conhecimento destas leis explica, define com clareza as assimetrias, os
desníveis que existem entre os homens, e colocam Deus ou algo que a mente
humana não alcança num lugar e postura, completamente diferente do Deus
carrancudo, cioso de bens materiais, mau e vingativo, que essas seitas nos
apresentam.
O homem espirito,
através do desejo, será aquilo que desejar. Conforme forem seus atos, assim
será a sua colheita. Trata-se de uma doutrina milenar, encontramo-la em todos
os povos primitivos, com diversas culturas, e em todas as religiões.
Os Magos ensinavam a
doutrina do renascimento como uma das verdades fundamentais. Os Egípcios já
ensinavam a reencarnação 3.000 anos antes da nossa era, com estas palavras:
‘’antes de nascer a criança já viveu, e a morte não termina no nada. A vida é
uma sucessão que decorre do mesmo modo que um dia de sol, que começará’’.
Dos Egípcios passou
aos Gregos através de Pitágoras e seus discípulos, Sócrates, Platão, Apolonio,
Empédocles e muitos outros.
Pitágoras ensinava
que a doutrina da reencarnação tinha em consideração a desigualdade observada
na vida dos homens. ‘’ Uma vida na carne, não é mais do que um elo da longa
cadeia da evolução da alma’’.
Platão, Sócrates e
Hermes, nas suas escolas, ensinaram a doutrina do renascimento. Já na nossa
era, Porfírio, filosofo neoplatônico e discípulo de Orígenes e de Plotino
(século III), em conjunto com outros filósofos neoplatônicos, ensinou a mesma
doutrina. Amônio Sacas, chamado Theodidaktos pelos seus vastos conhecimentos,
foi quem a transmitiu a S Clemente de Alexandria, padre da Igreja primitiva. A
famosa escola de Alexandria que nos tempos de Jesus era dirigida por Filon.
Amônio dizia: ‘’ é uma descoberta reconhecida, desde os tempos da antiguidade
que; se uma alma comete faltas, será condenada a expia-las, por isso
permite-se-lhe que passe para novos corpos e recomece as suas provas’’.
Poderíamos continuar
com uma vastidão de provas, que atestam esta realidade. Mas vamos entrar de
forma aligeirada, nos ciclos da reencarnação através de palavras de Jesus
Cristo:
‘’Há muitas moradas
na casa do meu pai. Não se turbe o vosso coração. Crede em DEUS, crede também
em mim. Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse eu não vo-lo
teria dito, pois vou preparar-vos o lugar, e depois que eu me for e vos
aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde
estiver, estejais vós também. (Joao,XIV, 1-3:).’’ As teorias espiritualistas,
que pela sua conexão e racionalidade aceitamos plenamente, dizem-nos o
seguinte:
‘’As diferentes moradas são os mundos que
circulam o espaço infinito, oferecendo aos espíritos desencarnados estações
apropriadas ao seu desenvolvimento. Do ensinamento dado pelos espíritos resulta
que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros,
quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre
eles há os que são ainda inferiores a terra; física e moralmente.
Outros estão no mesmo
grau, e outros são-lhe superiores em todos os sentidos. Nos primeiros as reencarnações
são mais frequentes, dada a necessidade que o espirito tem de sair da vida
selvagem, nesta fase os espíritos mal infringem a lei da vida, visto que atuam
instintivamente.
A medida que vão
saindo dessa primeira fase bestial da vida tribal, completamente selvagem e vão
entrando em civilizações semi-selvagens e em ambientes com mais facilidades de
progresso, começa acentuar-se o egoísmo, com as sequelas da ambição, desejo de
poder etc. que endurecem a alma ao ponto de chegar ao crime nas mais diversas
modalidades.
Quando desencarnam
recusam uma vida de separação e de dor, permanecendo longos períodos no astral
inferior agitando a mente dos humanos, açoitando as suas paixões, etc., etc..,
são os demônios das religiões.
Contudo porque não
podem permanecer eternamente nessas condições, uma vez que são contrarias a lei
da evolução, chega o momento em que a luz penetra em suas mentes ensinando-lhes
o verdadeiro caminho do progresso espiritual, fazendo-lhes sentir a necessidade
de avançar para ele.
Arrependidos corrigem
o seu rumo e começam a sua expiação em novas vidas de dor.
‘’ Encerrar toda a nossa vida material e
intelectual no âmbito de meio século passado no planeta. É tão infantil como o
pensamento dos que julgam que todo o universo se limita a terra’’. Gustave
Gelek ‘’
‘’As vidas sucedem-se
sem parança. Numas lançamos as sementes, noutras colhemos os frutos sazonados.
Não há desigualdades sociais. Há modalidades de consciência subordinadas as
leis Divinas, em que a sanção atinge a plenitude da justiça’’. Isidoro Duarte
Santos ‘’.
‘’Tal como o pombo
que foi solto e volta ao pombal, volta a terra o espirito do homem’’. Constâncio
Vigil ‘’
‘’Negar é fácil, mas
isso não é filosofia, é preciso explicar’’. Louis Figuir ‘’
‘’Quando tratardes de
um assunto, não deveis esgota-lo. Basta fazer pensar’’. Montesquieu.
JPF
27/09/12