Uma larga faixa do povo português, ainda não
percebeu regras básicas, que nos levam a definir, diferenciar, o certo do
errado, SER do TER.
Polo positivo e negativo.
Ainda não perceberam, que “Ser” é uma coisa, o “Ter”
outra, os atributos não são os mesmos. Ser bom ou mau, no plano físico, prende-se
com a génese da pessoa, que depende de duas heranças atávicas, uma genética, humana,
outra que lhe advém da génese do espirito. O “SER” esta enraizado no SER, homem/mulher
como herança atávica. Reflete-se de dentro para fora, no meio ambiente de cada
um, através dos efeitos dos atos que praticamos.
Quem é, não precisa de dizer que é, os valores e
conhecimentos que cada um detém, bons ou maus, emergem naturalmente no dia-a-dia.
O “Ter” é externo, deriva de vários fatores! Ter
mulher ou homem bonita/o, casa, carros, dinheiro, ser bom falante, aliados a
uma boa aparência, não significa que possa ser um bom homem ou boa a mulher, bom
ou mau governante. Este exterior ter, que tem dominado o mundo ocidental, não
está ligado a essência cósmica, una, universal, natural ordem das coisas. Está
ligado ao um terráqueo e temporário “Ter”, com tempo finito, que varia de
acordo com a índole, que lhe advém do código genético do SER bom ou mau.
Este exterior “Ter”, e a sua influência nos mundos
em que vivemos, têm raízes profundas, no mundo ocidental. Cuja longa historia,
deu origem aos mais criminosos e perversos caminhos seguidos em políticas e
religiões, levadas a cabo pelos seguidores de Moisés. O inicio destes
pecaminosos percursos, começam nos 10 mandamentos, em que o pseudo deus Judaico,
através das Lages que deram origem a Torah, lei de Moisés. Nos é apresentado
como o Todo-poderoso, do eu quero posso e mando, do olho por olho, dente por
dente. Não importa se para o bem ou se para mal, importa só o eu quero e posso,
não olhando a meios para atingir fins. Este senhor dos exércitos e guerras, dos
massacres denominadas de conquistas, carrancudo, prepotente e mau, que pune,
castiga, quem adorar outros deuses. Cunhou mentalidades, pela negativa, ao
impor-se pela violência, desviou o homem/mulher, do polo positivo desta
humanidade, da sabedoria, leis do amor e verdade, foi o carrasco de povos, sábios
e homens bons, que cultivavam o “Ser” num enquadramento cósmico, físico e
espiritual, em detrimentos do Ter.
Este senhor dos massacres, denominados de
conquistas. É-nos apresentado, por um lado, como um deus único, pai de todos os
seres existentes a superfície da terra! Por outro lado, como um ser parcial,
que rejeita e mata, os que se recusam a ouvir os seus seguidores. Este deus não
se apresenta através da sabedoria que é suposto existir num Deus, mostrando os
caminhos, e seus consequentes efeitos, através das leis do amor, humanidade e
verdade. Não está ligado ao verdadeiro “SER” Criador, esta ligada a destruição,
ao temporário “TER”. Todo o seu percurso, carece de logica e razão.
É esta a herança atávica, que ainda predomina, mãe
de sofistas e oportunistas, que nos aparecem na imprensa escrita e falada.
Nos domínios políticos, a veicular as maiores insanidades
e demagogias, a vender a banha da cobra, para a obtenção de benefícios pessoais.
Nos domínios religiosos; dizem-nos autenticas
barbaridades:
“No fim do mês, pagam a renda de casa, agua, luz e
prestação do carro. Deus é o ultimo a receber. Isto não é honrar a Deus, Deus
tem de ser o primeiro, na sua casa tem de haver do bom e do melhor”.
“Compram carros novos, computadores e mais
computadores, em lugar de nos trazerem o dinheiro para evangelizarmos.
O evangelizar destes senhores, é passear pelo
mundo, em aviões privados, com os seus séquitos, a gastar rios de dinheiro que
daria para matar a fome a muita gente.
Nos seus canais de televisão, dividem o tempo por operações
de marketing, atrair o seu “deus”, mais clientes, mais dinheiro
e mais poder. E como sabem que são uma fraude, advém-lhes um recalcamento, com
o qual não sabem lidar. E, a saída, que a sua falta de inteligência lhes
aponta, é a auto promoção pessoal, para acalmarem o seu ego ferido. Sem
perceberem que as suas ridículas gabarolices, só passam no meio do
analfabetismo puro. Desconhecem que, quem é, mostra-o através de efeitos,
oriundos de atos, causas, que pautam o seu dia-a-dia. Desconhecem que ao gabarem-se de forma
apalhaçada, caricata, se estão a enganar a eles próprios.
Estes senhores, completamente analfabetos, que
passam horas de tempos de antena, a enaltecer inexistentes qualidades pessoais
e de grupos, alheios a evolução espiritual do homem/mulher. Que de acordo com a
minha verdade, se faz via científica, procurando saber quem somos e os mundos
de energias em que vivemos, conscientes de que fazemos parte de um cosmos transbordante
de vida, ordenados de forma harmoniosa, regulados pelas energias e leis de atração,
num sentido evolutivo.
Não podemos confiar, nestes vendedores de ilusões.
Que são os cancros da humanidade, nos domínios políticos e religiosos. Enquanto
a maioria dos povos, não conseguirem identificar estes miasmas, nos tecidos
sociais em que vivemos. Não pode, nem deve, deter poderes governativos em
pequenos grupos. Será confiar em astuciosos sofistas, que se apresentam aos
povos como salvadores, quando a realidade é bem diferente.
O percurso do atual sistema político português, assim
como a seita religiosa sediada em Portugal, herdeira dos valores do deus judaico.
São pela negativa, o suporte do que acabamos de dizer, em relação a enorme diferença,
entre o negativo “TER”, que tem governado Portugal, levando-o a ruina. E o
positivo “SER”, que urge reencontrar, para que se inverta o paradigma e a ordem
das coisas possa mudar.
É tempo do povo português acordar, para não se
deixar enganar. Por sofistas políticos e
religiosos.
JPF
20/06/13