Crianças de hoje, Homens do amanha:
Humanize-se a Humanidade:
Desmassifique-se o ensino.
Introdução;
Este livro é um grito de revolta, uma reflexão, uma chamada de atenção para o caos que se instalou no ensino com a massificação que se fez ao longo de séculos.
É notória a desconexão entre professores e alunos, que nos chegam das mais variadas formas.
E significam que algo esta mal, que é preciso mudar.
E para se mudar é preciso refletir, ver o que esta mal, para se poder substituir por melhores métodos e melhores programas, de moldes a criar uma ligação, um ambiente diferente entre professores e alunos.
E que esta reflexão seja abrangente e profunda, de outra forma remendamos a grande manta de retalhos que hoje temos, e mais tarde ou mais cedo volta a rotura, o desassombro e voltamos ao ponto em que nos encontramos.
A nosso ver há dois pontos essenciais que não podem ficar de fora, a personalização, em substituição da massificação, para podermos fazer um aproveitamento e enquadramento das diferenças, e a humanização. Sem estas bases nenhum ensino será útil ao homem, ao país e a humanidade.
1ª Parte
Em todos os países, ouvimos desta ou de formas diferentes, chamadas de atenção para as ‘’crianças de hoje, governantes do amanha’’. Pena que essas chamadas de atenção não perfurem a escuridão, obscurantismo e fome em que essas crianças vivem e morrem. As organizações internacionais por muito bons serviços que prestem a essas crianças, são uma gota de água num oceano de miséria podridão e dor, que assola a humanidade e esta presente nos quatro cantos da terra.
Os governantes aparecem nos jornais e televisões com chamadas de atenção que se prendem com o premente e necessário bem estar físico, a que essas crianças deveriam Ter direito, mas não tem, não lhes é proporcionado.
Na maioria dos casos essa fraseologia não passe dos gabinetes, jornais e das câmaras das televisões, reportam meras intenções políticas, que visam fins alheios ao crescimento e desenvolvimento dessas crianças.
Desviam-se dos orçamentos dos governos desses países, verbas para outros fins, onde estão incluídas as matanças dessas mesmas crianças, através de atos pavorosos, que não escolhem os alvos atingir e matam crianças e outros inocentes que nada tem haver, com as partes em conflito.
O que se gasta em metralha no mundo conturbado de hoje, permitiria dar uma vida melhor as crianças do mundo em que vivemos.
O mundo esta doente, a nossa humanidade perdeu o sentido real das coisas, perdeu o sentido do justo e do belo, perdeu-se na cega ambição da grande besta gerada pela mente doente do próprio homem.
É necessária uma Re-evoluçao, um retorno as origens, onde a educação das crianças de hoje, homens do amanha, se fazia de forma completamente diferente.
Não estamos a inventar, porque nada há para inventar, recorremos a historia, aos primórdios desta humanidade, onde as crianças para alem do bem estar físico a que tinham direito, eram preparadas para a vida, não a vida que hoje vivemos e da qual nos desviaram, através de linhas de pensamentos que foram adulterados pelos políticos e correntes que se dizem religiosas para mais facilmente tanger suas ovelhas.
Os velhos e sábios conhecimentos foram desenraizados, desventrados do corpo humano, o homem ficou mais pobre, foi-lhe retirado o norte, a bússola de sua alma.
Obstruíram-lhe as vias que o ligam, e fazem dele um ser do cosmos na plenitude da sua concepção.
Em lugar do que lhe retiraram enchem-lhe o saco com um amontoado de conceitos ministrados na vertical, vazios em conteúdo, lógica e moral.
Animalizaram o homem. Castrando-o do verdadeiro sentido da vida, do que lhe é mais precioso, transformaram-no num ser amorfo, que não sabe quem é, como é, de onde vem e para onde vai (só assim o tinham a sua mercê, só assim o podiam direccionar a seu belo prazer).
E quando surgiam gritos de revolta, de inconformidade, com este estado de coisas, os autores desses gritos, era simplesmente anulados, mortos, como um animais peçonhentos que podiam contaminar os rebanhos.
Foram muitos os que morreram em defesa das suas verdades, depois dos seus gritos de revolta.
As regras e os conhecimentos tinham que ser outros, direcionados ao novo estatuto, de homem material, animal e transitório.
E mesmo esses, com esse e para esse fim, foram engendrados de forma deficiente.
1º O Zé ou o Joaquim, passou a Ter um numero e dessa forma foi massificado, despersonalizado ( forma de anular diferenças e valores).
Os números tem todos um tratamento igual, com uma igualdade medida, nivelada sempre pelo mais baixo.
2º Amputado da sua essência, despersonalizado e massificado, havia que encher o saco do menino homem, com coisas que nem de longe nem de perto abordassem a sua plenitude, o seu todo.
A parte e em paralelo procurar-se-ia tapar o buraco deixado, havendo sempre o cuidado de manter em sintonia, as entidades encarregadas de tapar o buraco e os governos instituídos.
E no dito saco, de forma desordenada e direcionada para o homem matéria, temporal, transitório, foram ensacadas um amontoado de coisas, que de nada serviram ou servem a maioria dos homens matéria.
As matérias escolares deixaram de contemplar as diferenças.
Esqueceram que mesmo no seu novo estatuto, e no campo material, há diferenças que não se podem esquecer, que há um leque de profissões essenciais a vida do homem, as quais o homem tem de se reajustar e para tal deve ser preparado.
Esqueceram que um homem impreparado, se torna improdutivo na economia de qualquer país.
Não tiveram a preocupação de saber se aquele saco contem as ferramentas adequadas para a viagem que o menino homem tem de fazer.
Pondo-lho as costas, e agora vai, estas por tua conta. E o menino homem, de saco cheio, arrogante mas ignorante, é lançado numa selva onde o perigo o espreita de varias formas, e aí, na escola da vida, despido dos valores que lhe deviam Ter ministrado e não ministraram. Valores que deviam demarcar o seu caminhar, acaba de encher o saco de matreirices, e vence naturalmente o mais matreiro, o menos honesto, nem sempre o mais capaz e inteligente, e mesmo o que vence, na maioria dos casos esta fora da sua área, do curso que tirou.
E assim vai a selva humana, em que os que vencem, porque o fazem no sentido errado, arranjam dinheiro e poder, convencidos que estes valores são os bens maiores que o homem pode e deve alcançar.
E de barriga cheia de orgulho e arrogância, formam um ego, um eu, completamente desajustado do verdadeiro ego, do verdadeiro eu.
Aqui os sentidos externos reis e senhores, falam mais alto, abafam, calam a voz da razão, do justo e do belo, criaram um ego, um eu, anti-natural, que veio de fora, não faz parte da essência do próprio homem e consequentemente do seu criador.
E, este homem externo superficial, desligado da sua essência, movido pelos sentidos, quer mais e mais, a sua ambição não tem limites, e para a satisfazer não olha a meios para atingir fins, tendo como universo e epicentro, o centro do seu externo umbigo.
O seu DEUS é a sua conta bancaria, a relação com os seus semelhantes é um chega-te para lá, despido da menor reste-a de assombro filosófico e humanidade, e quando simula a sua pratica chama as câmaras de televisão para que o mostrem a entregar o cheque.
É este o seu verdadeiro sentido da vida, como se daí lhe adviesse paz, tranqüilidade e felicidade. Com o dinheiro que temporariamente granjeou, das mais diversas formas, e vai deixar quando esta vida terminar. Este homem não esta preparado para o saber utilizar, usar e, consequentemente lhe vai originar desvios cada vez maiores, dos caminhos que deveria Ter percorrido, seguido e não seguiu, porque não lhos souberam e quiseram apontar, quando em criança começou a caminhar.
A educação, o ensino esta mal, as crianças são números, assim são classificadas e é neste estádio, com esta massificação, que o saco terão que abarrotar, com matérias que de nada lhes servem, que não vão usar.
Assim vai o ensino, assim vai o mundo, num desordenado caminhar.
Há que inverter este estado de coisas, retirar as matérias supérfluas, e outras acrescentar, personalizar o aluno, sem através dos números o massificar.
Há que regressar aos ensinamentos originais, cuja amplitude transcendia o bem estar físico, ia mais alem, colocava a criança homem, num outro estádio, num outro lugar, distante e diferente do homem atual, com outros valores, pensamentos e alinhamentos, outro bem estar.
Não massifiquemos as pessoas através dos números, formemos o coletivo, através das maravilhosas diferenças de cada um, detectando-as, personalizando-as, respeitando-as, e reajustando-as. Ministremos conhecimentos que se amoldem, se ajustem a inteligência, tendência e atividade, para que cada um tem apetência.
Se assim fizermos só teremos a ganhar.
Adicionemos aos conhecimentos que hoje são ministrados, os outros que se perderam e foram esmagados pelas patas da grande besta, que nos desviou de outros legados.
Perfuremos a escuridão em que estamos envolvidos, com a luz do conhecimento alicerçado em valores, viajemos até ao nosso interior, ao encontro do nosso eu verdadeiro, ouçamos a voz da razão, façamos uma Re-evoluçao, alterando o errado curso da humanidade, afastemo-nos do egoísmo, da ignomia, da fealdade, trilhemos um caminho de harmonia e verdade.
Calemos a voz dos sentidos geradores da ilusão, que nos cria um eu externo, distante do racional da razão, vejamos....: o homem e a mulher, numa grande maioria, nas suas escolhas, na sua aproximação, são atraídos pelo exterior, pela sua aparência, esta escolha é proveniente dos sentidos externos, nem sempre condicente, apoiada em valores capazes de sustentar a relação.
Esquecem que a maior beleza reside no interior de cada um, na sua inteligência e em seus valores.
Esquecem que a atração física se desgasta, com a convivência e com o tempo, e ainda, que numa vida a dois, se passa a maior parte do tempo fora da cama, e, fora da cama, tem que haver um equilíbrio de conhecimentos e valores, para que a relação não entre na rotina, se desgaste e acabe por ruir.
Enganos dos sentidos:
Nas antigas escolas Egípcias, e ainda hoje na China e na Índia, haviam e há, Escolas de Lógica do Pensamento. vertentes importantíssimas na formação do homem.
Antes da lógica do pensamento esta a própria definição do pensamento e com ela a informação da sua importância na vida do menino de hoje, homem do amanha.
É fundamental que saibamos o que é o pensamento, e qual é a sua influencia na nossa vida.
É fundamental que saibamos que tudo radica na forma correta de pensar.
Esta certeza leva-nos a outro conhecimento a definição do bem e do mal, do que devemos desejar e rejeitar.
Todos julgamos saber pensar, mas muito poucos sabem pensar.
É urgente que os governantes se consciencializem desta realidade, invertam os caminhos que estamos a seguir, e desde o ensino básico, introduzam as vertentes perdidas, começando por preparar os seus professores dotando-os com estes conhecimentos para que os possam ministrar.
O menino desde tenra idade, deve saber que o pensamento é energia, que essa energia é lançada no seu meio ambiente, que se ele tiver o cuidado de pensar positivamente essa energia será positiva, se pensar negativamente será negativa, envolvendo-o positiva ou negativamente, dependendo da sua qualidade, que essas energias formam a sua aura, que pode ser fotografada pela maquina de Kirliam.
Que essas energias colidem, isto é, que a energia positiva repele a negativa e atrai a positiva e vice versa, se dois homens estão em campos energéticos diferentes, quando se aproximam, se tocam, esta diferença gera a antipatia, ou se nos mesmos planos a empatia.
Deve saber que se pensar positivamente atrai coisas positivas para o seu dia a dia, coisas boas, bonitas de que naturalmente gosta e impedem que pensamentos maus ou coisas más entrem na sua mente, seus pensamentos e ao materializarem-se o prejudiquem, plasmando essas coisas no seu dia a dia.
Se pensar negativamente obviamente atrairá coisa más de que não gosta, deve saber o que quer e como o deve querer, e que esse algo que quer ou deseja só será realmente bom, se não prejudicar ninguém, se o vier ajudar a crescer física e psiquicamente ou contribuir para o seu bem estar físico e psíquico, estas duas vertentes devem caminhar lado a lado.
Interiorizações :
Errôneas direções ,
De vidas mal vividas ,
Sofridas , plasmadas ,
Conceitos de vidas erradas .
Interiorizar sofrimento , dor ,
Amalgama de sentimentos ,
Com epicentros no desamor
Pensar , mendigar , complacência , dó ,
Exibindo , doenças , dores , lixo , pó ,
Situações irreais ,
Geradas por faixas de humanidade ,
Fazedoras do mal , anormais .
O mal ...., fruto de Deus ...?
Não da mente humana ,
Irreal , monstruosa , desumana ,
Desviada da lei , da Grei , de DEUS .
Estes exercícios, estes ensinamentos, devem ser acompanhados de uma definição correta do bem e do mal.
O menino deve saber ou deve-lhe ser dito, o que é bom e o que é mau, uma vez que nem sempre tem essa noção, não sabe que uma coisa pode ser boa para ele mas má para o amigo ou colega, deixando portanto de ser boa, uma vez que o seu bem vai ser o mal do colega ou amigo.
Os formadores, pais e professores devem estar preparados para levar filhos e alunos a uma cultura de valores diferentes dos da humanidade atual.
E que esses valores passam por uma viajem ao interior do seu ser, deve saber que os sentidos físicos, externos na maioria das vezes o enganam, tem de conhecer os seus limites, saber calar ou rejeitar o que não lhe convém, e desde cedo o menino consiga ouvir a voz da razão e dar-lhe cada vez mais força ao longo da sua vida, de forma constante, permanente.
Devem saber o que são os sentidos e como funcionam, devem saber que são o elo de ligação entre o corpo físico e psíquico ao exterior, ao mundo que nos rodeia, que estão sujeitos a pressões, tentações e influencias desses mundos, que estas influencias poderão ser boas ou más, exatamente por isso, devem ser controlados e muitas vezes até calados, para não desejarem o que é aparentemente bom, mas no fundo é mau.
O menino\a deve saber que se souber controlar sentidos e pensamentos, estará ligado a sua essência ao seu eu verdadeiro, aquele eu, que liga corpo físico e espirito ao SER supremo que nos criou.
Que o eu externo, gerado, criado pelos sentidos, não nos liga ao SER Supremo, é fruto da mente humana, portanto temporal, irreal, não verdadeiro, e como inverdadeiro, falso, não deve ser criado.
Daí a dizermos que pensamentos e sentidos, devem ser domados, controlados, calados.
Para que possamos construir, ouvir e caminhar com o verdadeiro eu, que se manifesta através da voz da razão ou voz da consciência.
E este eu ou voz da razão não nos leva para caminhos errados, leva-nos a ser nós mesmos, a nossa verdadeira identidade, ligada ao Ser Superior, num caminho de harmonia, paz e amor, estes estádios de alma estão condicionados, a caminhada que cada um tem de fazer, na sua evolução em direção ao Todo.
Estão sujeitos a lei de causa e efeito, muitas vezes com raízes em vidas anteriores, é fundamental conhecermos esta lei, para sabermos que os nossos erros, originam causas, que por sua vez tem efeitos, e que esses efeitos podem ser bons ou maus, dependem da origem da causa.
O conhecimento desta lei leva-nos a ponderar, pensar nossos passos, porque nos dá a consciência plena de que tudo o que de mau nos acontece se deve a erros por nós cometidos, erros que só nós e mais ninguém pode resgatar ou resolver.
A voz da razão com que somos dotados, liga-nos ao Divino ao Todo a Deus, é nos caminhos do amor que devemos sintonizar nossos passos.
São estes valores e esta sintonia que o menino desde tenra idade deve conhecer e saber utilizar.
Para tal, precisa que pais e formadores lhe incutam estes valores e estes estejam em sintonia com seus passos e seus atos. Para que no seu caminhar tenha sempre presentes os valores que definem e defendem o bem comum.
E de bem com os outros e consigo mesmo possa ser feliz.
O Menino Homem, deve saber que vivemos em mundos de energias, positivas e negativas e que umas e outras podem ser direcionadas, para o bem ou para o mal. Quem é o seu ser primeiro, verdadeiro, qual é a constituição do seu todo, quais são os corpos energéticos que o formam e dão origem ao homem integral.
Deve saber quem é, de onde vem e para onde vai, só assim alargando a sua visão para alem do plano material em que se encontra, pode direccionar seus passos.
Mas como é obvio, isto só por si não chega, para que a felicidade seja plena ele tem que se bastar a si próprio, tem que estar dotado com ferramentas que lhe permitam dentro das suas capacidades, aproveitando-as Ter um papel interventivo, valido, na sociedade, no mercado de trabalho que o espera.
É aqui que entra a psicologia individual, a desmassificação, o investimento dos governos, o trabalho dos educadores, para a formação de homens aproveitando as potencialidades de cada um, enquadrando-as, ajustando-as as diferenças. Diferenças que não existem por acaso, como também não é por acaso que temos um leque de trabalho que vai do mais humilde trabalhador até ao proeminente cientista.
É neste leque que cabem as diferenças, compartimentadas, de acordo com as necessidades evolutivas de cada um.
Pais e formadores devem Ter o cuidado de incutir a filhos e alunos, que todo o trabalho é dignificante, nobre, seja de que tipo for, que o trabalhador rural não é menos homem que o médico ou o advogado, o trabalhador rural do campo, produz comida, o médico prolonga a vida, mas sem comida não há vida, o médico pode saber mais da sua área, de medicina, mas não sabe o que sabe o trabalhador rural, produtor de comida.
É necessária termos uma noção real dessas diferenças. Devemos saber que fracionadas, divididas, formam um todo, necessário a vida de todos nós.
Se deixassem de haver lavradores, agricultores, criadores de gado, pastores, não havia comida. Se não houvessem pedreiros, carpinteiros, trolhas, pintores, não haveriam casas etc., etc. Mas.., estas diferenças, não ficam só por aqui, vão mais alem, tem outros fins não menos importantes que os que acabamos de apontar.
Estão diretamente ligadas as acima referidas necessidades evolutivas de cada um de nós, o que a meu ver as torna ainda mais importantes.
Cabe aos governantes atribuir-lhe o seu real valor, dignifica-las, fazer com que os agentes econômicos não as escravizem e paguem salários que lhes permita viver com dignidade.
Os governos tem que Ter uma noção real destas diferenças, para criarem formadores que as possam reajustar as diferentes capacidades individuais, nas diferentes áreas de trabalho que cada um deve Ter.
Os pais não podem nem devem querer que os filhos sigam os seus passos, ou as suas ambições, somos todos aparentemente iguais mas diferentes, obrigar os filhos a seguir áreas para as quais não tem aptidões nem vocação é violenta-los, torna-los em autômatos, amorfos, infelizes.
Como já deve Ter pensado para implementar estes conceitos, estas teorias já testadas no passado, é preciso investimentos e trabalho, muito trabalho, mas será que os fins não justificam esses investimentos e esse trabalho?
Vamos sonhar e pensar que se todos os governos existentes as superfície da terra, resolvessem de imediato fazer campanhas de reciclagem junto dos pais, com base no que acabamos de dizer, distribuíssem pequenos manuais com estas informações aos professores introduzindo-os nos programas escolares.
Já pensamos no salto qualitativo que a humanidade poderia dar.
E em quantos anos.
Já pensamos nos frutos que a renovação de todo o ensino iria criar, gerando frutos traduzidos em mentalidades diferentes, mais úteis, mais capazes, mais produtivas, viradas para valores universais. Conscientes de que nas nossas diferenças temos a mesma origem, a mesma proveniência, a mesma ligação a um ser supremo a que damos vários nomes dependendo do ponto do globo em que nos encontremos.
Já pensamos nos benefícios que esta humanidade poderá Ter quando nos consciencializarmos destas realidades, que por mas formações esquecemos ou não queremos ver.
Já pensamos que é a única forma de combater as grandes potências, os fazedores das guerras, os que fabricam a metralha que mata as nossas crianças, os que fomentam a divisão de países armando os dois lados da contenda. Sem reparar, porque também não lhes interessa, que nesses países há crianças subnutridas, que morrem aos milhares a mingua dos bens mais essenciais, que os custos desses bens são desviados devido a ganância, a ambição dos que querem o poder por qualquer preço.
Mesmo que nesse preço esteja a subnutrição, o enfezamento e destruição de milhares de crianças dos seus próprios países.
Há alguma justificação séria, racional, plausível, para este estado de coisas?
Justifica-se neste planeta, nesta aldeia global, dois blocos que se dizem religiosos, divididos por linhas de pensamento e orientação diferente, e mais grave ainda, em nome de alguém que a mais lúcida mente humana ainda não consegue definir, e que em nome desse alguém se tenham feito massacres, depurações, e se continuam a fazer, a matar indiscriminadamente.
Só um irracional, não compreende que tudo isto esta errado.
A humanidade esta doente e precisa de tratamento urgente.
Será que este rol de atrocidades que vemos diariamente nos jornais e nas televisões, não nos vai mover para encontrarmos uma saída.
Pelo ser supremo em que de uma forma ou de outra todos acreditamos, pelos homens e mulheres inocentes e pelas nossas crianças, que morrem diariamente, alteremos este estado de coisas, sem o bastão da violência, mas com a tocha do conhecimento impregnada de muita luz e amor.
Neutralizemos estas mentalidades, que devem ser banidas da superfície da terra.
Não através dos meios de violência que estas mentalidades usam, mas através dos reais e verdadeiros conhecimentos, formando outras gerações que os possam substituir.
Demos-lhe as voltas que quisermos, mas é única saída, e esta passa por uma renovação urgente de mentalidades desta humanidade enfezada, doente.
Preparemos urgentemente governantes, pais e professores das nossas crianças.
Alteremos as deficientes formas de ensino, introduzindo nos programas matérias novas, reajustadas as necessidades presentes e futuras do homem a caminho de uma humanidade melhor e ligando-o a universalidade, ao cosmos em que viajamos, para que o espantalho dos monstros da fome e da guerra sejam banidos.
Monstros fazedores da fome e da guerra, que nos parecem tão grandes, tão assustadores, que a partida e a grosso modo consideramos tarefa difícil e inglória adotar qualquer estratégia para os combater.
Mas é ilusão, engano nosso, lembremo-nos que tem pés de barro, são monstros temporais, irreais, fruto da deficiente mente humana, portanto combativeis, e a única forma de combater este mal é preparando autênticos exércitos, armados com outras linhas de pensamento, com outros valores, com outras mentalidades.
Sabemos que não é tarefa fácil e leva tempo, mas urge começar a ensaiar os primeiros passos. E nestes passos há que usar todos os meios disponíveis e iniciar uma luta sem tréguas, criar uma frente alargada, a todos os níveis, que passa por sensibilizar governantes, imprensa escrita e falada, etc. etc. etc.
As revoluções a que temos assistido que visam derrubar os poderes instituídos para os substituir por outros, que a partida se consideram melhores, leva tempo, é necessário que o povo desse país interiorize e aceite que algo esta mal, que é preciso mudar. E algumas em que nem todo o povo desses países estiveram com os mentores da revolução originaram banhos de sangue.
Mas na Re-evoluçao de que estamos a falar nem o risco dos banhos de sangue corremos, são utilizadas outras armas, é uma guerra diferente, e por incrível que pareça, os fins em vista, são mais racionais, lógicos e profundos, suplanta de longe os fins de todas as revoluções que se fizeram ate hoje a superfície da terra.
As condições estão mais que criadas, ou será que queremos ver mais sangue, fome e miséria, para justificar o que esta mais que justificado.
É uma revolução diferente, com características diferentes, com armas diferentes, sem ódios, sem sangues, com amor, que passa essencialmente por um retorno, uma viajem, uma ligação ao a essência das coisas, ao pensamento correto, ao nosso interior.
E nesta Re-evoluçao podemos dizer (porque ouvimos os gritos de alarme, nos quatro cantos da terra), que já estão espalhadas as sementes, que precisam de crescer, florir, dar frutos, multiplicar-se e sintonizar-se.
E, fazer acordar os governantes dos países pobres, que são os mais afetados pela atual ordem das coisas.
Neste ponto, depois do que dissemos, muitos dos que nos leram, podem pensar e dizer que a mudança de mentalidades que apontamos, é do foro das religiões, diremos talvez? se estas estiverem interessadas em renovarem-se a elas próprias, se deixarem os dogmatismo, se nos explicarem que muitos dos milagres e mistérios que nos apontam, são explicáveis, tem enquadramentos científicos, e se passarem a olhar-se fraternalmente entre si.
Com esta renovação a sua estrutura poderia ser importante na luta que é urgente travar.
Mas a inversão que o homem precisa de fazer ao interior do seu ser, nada tem de misterioso, ou até se quisermos de religioso, prende-se com conhecimentos que se perderam no tempo.
Prende-se com energias que não vemos a olho nu, mas podemos fotografar, com vozes que vem do espaço e podemos gravar.
Com elementos que fazem parte do próprio homem e devemos saber utilizar.
Vivemos em mundos de energias que podemos direccionar, para o bem ou para o mal, provenientes do homem e de seres desencarnados que rodeiam o homem, de que a frente iremos falar.
Há alguns anos atras, era impensável que iríamos utilizar energias que não vemos, dentro de alguns anos serão comuns as energias de que agora falamos. Quando a humanidade se consciencializar que vivemos em mundos de energias, compartimentadas, com funções diferentes, que podemos usar essas energias para o nosso bem ou para o nosso mal. Que a nossa mente fabrica energia através dos pensamentos, que estes se inserem no nosso meio ambiente, e de acordo com a sua qualidade serão plasmados no nosso dia a dia.
Quando soubermos que um arquétipo bem formado, bem pensado, individual ou coletivo, tem efeitos extraordinários, a que hoje seitas e religiões chamam milagres, atribuídos a iluminados e feitos em local próprio, para atrair os crentes e dessa forma tirar dividendos. Quando estas realidades se difundirem pela humanidade, lá se vai a clientela, e os milagres deixam de o ser porque são entendidos, desmistificados, num enquadramento completamente diferente daquele em que hoje são apresentados a um grande numero de pessoas. Daí afirmar que o que estamos apresentar é do foro cientifico, e que no domínio das ciências cabe aos governantes através das suas estruturas de ensino por em pratica.
Falamos em investimentos, todo o investimento tem um objetivo um fim, um retorno, uma contrapartida, este tem um fim, uma finalidade, que suplanta todo e qualquer tipo de investimento.
1º Porque as verbas destinadas ao ensino, por elevadas que sejam, se bem aplicadas, nunca são supérfluas, são gastos necessários, investimentos com retorno.
2º As alterações que apontamos podem ser feitas de varias formas, visando a sua implementação, com custos reajustados as capacidades do país.
3º Os programas deveriam ser revistos uma vez que existem disciplinas que não tem qualquer interesse na vida futura dos alunos, podendo ser substituídas pelas que estamos apontar, diminuindo por essa via os custos dessas disciplinas.
4º O reforço de verbas inicialmente necessário, para um trabalho sério bem feito, começa por trazer dividendos a médio prazo, com a redução da criminalidade, com o enquadramento correto de cada aluno na área para que esta mais apto, onde será mais produtivo.
Mas aliadas, adicionadas a estas realidades, há o objetivo final, a formação de uma mentalidade alicerçada em valores, valores que vão ser sementes na sociedade em que serão inseridos.
5º Seja qual for o investimento que um país faça nesta área, será sempre pequeno tendo em conta os fins em vista.
Mas partamos do pressuposto de que o nosso país não tem capacidade para disponibilizar grandes verbas e dessa forma dotar plenamente o ensino, com os mecanismos para efetivar uma implantação rápida e rigorosa.
Isso não implica que continuemos no marasmo, há que utilizar as armas disponíveis.
Aí deve ser feita uma reciclagem aos professores existentes, renovando-se-lhes a sua própria mentalidade alargando-se-lhes os horizontes, tornado-os mais humanos e mais justos, ensinando-lhe, fazendo-lhe sentir que a sua profissão é uma das mais sublimes e importantes da humanidade, que do seu bom exercício, dependem os avanços do seu próprio país, da implementação do bem e a regressão do mal. Que a transmissão de valores e conhecimentos são um hino, uma festa, com uma direção bem definida. Que como tal pelos alunos deve ser entendida, assimilada, interiorizada, para que estes sintam que a escola não devem faltar e nela entrem com ansiedade e a deixam com saudade, que gostem da escola, daquele lugar.
E para que haja festa é preciso diversificar, para a rotina quebrar, com jogos, com divertimentos, com novas formulas a inventar, visando a união e nela, em união alunos e professores possam caminhar.
O professor deve estar preparado para usar os meios de que dispõem, e com eles trabalhar.
Nesse meios estão os próprios alunos, se os souber aproveitar.
Numa turma de 20 ou 30 alunos, há sempre alguns que sobressaem, pela sua vivacidade, capacidade e inteligência. Se o professor selecionar 4 ou 5 alunos dos que considerar mais capazes, perder algumas horas com eles, incutindo-lhes valores humanos, apontando-lhes o relacionamento saudável que deve existir entre todos, lhes fizer sentir os objetivos que devem ser alcançados.
Este trabalho se bem feito, transforma estes alunos numa extensão do professor, coloca-o mais próximo dos alunos e traz de forma natural frutos que se podem traduzir e apresentar de varias formas. Num levantamento das carências e necessidades de cada aluno, uma ficha completa, onde conste tudo que possa servir para ajudar a entender o aluno. Levantamento que deve existir em qualquer escola, para se poder fazer um reajustamento as capacidades individuais de cada aluno, uma aproximação, entre professor e aluno para que a matéria seja dada, ministrada de forma personalizada, desmassificada. E dessa forma se recuperarem alunos para quem a escola é uma séca, que os impede de brincar ou os obriga a longas caminhadas.
Estes métodos se aplicados trazem naturalmente uma partilha de conhecimentos, um cimentar de amizades, e, porque não, numa partilha de alimentos pelos mais necessitados.
Estes procedimentos são fundamentais, aproximam professores e alunos, são uma terapia que leva o aluno a ver o professor como um amigo em quem se pode confiar e a quem se ouve, é um preparar de terreno, que permite ao professor criar um ambiente harmonioso, que movimenta energias positivas e anula as negativas, colocando em sintonia, pela positiva, professor e alunos, no mesmo campo vibratório, num só sentido.
Sem estes pressupostos, sem este nivelar de energias pela positiva, qualquer aula esta condenada ao fracasso ou a um ensino rotineiro, moroso, lento, deficiente.
Estas energias, que sabemos que existem mas não vemos a olho nu, devem-lhes ser explicadas de forma clara, para que as conheçam e saibam utilizar.
A partir daí, para as utilizar, há que definir-lhes o bem e o mal, de forma precisa, fazendo-lhes sentir que o mal, representa a energia negativa, se pensarem e interiorizarem coisas más negativas, estão em sintonia com essas energias, ficam vulneráveis a coisas más.
Se pensarem em coisas bonitas, belas, positivas, se for amigo do seu amigo, e de todos os que o rodeiam, está em sintonia, com energias positivas, que lhe atraem coisa positivas e impedem que coisa desagradáveis, más lhes aconteçam.
Quando os alunos estiverem preparados para receber estes ensinamentos, estão criadas as condições para começarem a trabalhar a mente, a caminhar pelo pensamento correto através de pensamentos forma, com que deve exercitar a mente.
Criadas estas condições, chegados a este ponto, com estas matérias bem enraizadas, interiorizadas na mente dos alunos, é preciso fazer a sua manutenção e progressão, ministrando-lhes uma aula diária com formulas diferentes, criando-lhes a habituação para que as possam criar e usar pela vida fora.
Exemplo:
Ate ao interior do meu ser caminhei,
Em ondas de energia viajei,
E quero continuar a viajar,
Porque do meu EU único e verdadeiro,
Não me quero desligar.
Sou energia, sou matéria, sou vida,
Quero na voz do silencio ouvir a voz da razão,
Oriunda do TODO a que estou ligado,
E, me é transmitida pelo coração,
Num DIVINO legado,
Em ondas de amor transformado,
Energias que envolvem meu ser,
E fazem de mim um homem novo, diferente,
Com um outro crer, um outro viver,
Sou energia, sou matéria, sou luz,
Sou um homem diferente,
Minha mentalidade,
Foi constituída, formada,
Por pensamentos puros,
Por um correto pensar,
Que baliza meus passos,
Me ajuda a caminhar.
Sou energia, matéria, luz, vida,
No cosmos a viajar,
Num aperfeiçoamento constante,
Até ao TODO me ligar.
As formulas podem e devem divergir, ser diferentes, podem ser transformadas em pensamentos do dia, mas tem de haver o cuidado de na sua construção, serem sempre positivas.
Sem interrogações ou duvidas que possam gerar confusões, e energias negativas.
E na construção dessas formulas ou pensamentos do dia, mais uma vez deve estar a mão dos alunos, são eles que as devem fazer depois de lhes Ter sido explicada a sua construção e como é obvio, na aula, deve ser devidamente explicada para que todos lhe apanhem o sentido.
Estas matérias de que falamos e continuaremos a falar, a que poderemos chamar filosofia ou outro nome adequado, que tem um sentido também já indicado, são uma componente, fazem parte de um grupo de disciplinas, necessárias ao desenvolvimento do aluno.
Sobre estas outras disciplinas, gostaria de justificar o ensino personalizado e reajustado, atras referido, lembrando ao mesmo tempo, que estamos a falar de um ensino básico, nos primeiros passos escolares de uma criança, onde cabem e devem ser ministradas as matérias que apontamos, porque pensamos que estas devem entrar o mais cedo possível na vida do menino homem.
As outras as direcionadas ao mercado de trabalho, com os reajustamentos referidos, só quando for evidente as suas capacidades, tendência e inteligência.
Nos primeiros três anos do ensino básico, a meu ver, deveriam haver três disciplinas fundamentais:
1º Filosofia para unir, ligar os alunos entre si, nos enquadramentos que apontamos;
2º Língua escrita e falada:
3º Primeiros passos da matemática:
Nos anos seguintes aumentar de forma gradual o volume instrutivo destas matérias, adicionando as outras necessárias ao seu desenvolvimento, num enquadramento de uma cultura geral necessária, omitindo outras que estão na extensão das matemáticas, que a maioria dos alunos não usa pela vida fora e portanto não lhes serve de nada.
Quando falamos nas disciplinas de cultura geral, considerando-as necessárias, fazemo-lo porque achamos escandaloso que alunos de cursos superiores, não se saibam expressar, situar no espaço geográfico do seu país, na sua historia e muito menos na geografia e historia do mundo.
E entendemos que um aluno que faz a 12ª classe, e vai ficar por aí, vai entrar num mercado de trabalho de serviços, artes e ofícios, deveria ser detentor desses conhecimentos básicos de cultura geral.
Sejamos honestos no ensino, consciencializemo-nos que um doutor mal formado, é um homem num lugar errado, o diploma só por si, não lhe permite desenvolver cabalmente as funções em que é investido, se é medico trata mal os seus doentes, se é advogado não sabe defender os seus clientes, se é arquiteto ou engenheiro e não sabe calcular o ferro para uma casa ou ponte e esta pode ruir.
E o mais grave é que na maioria dos casos aprende com os seus erros, e consequentemente a custa de quem lhes cai na mãos.
E aqui, deixamos esta interrogação, onde esta o erro, no ensino ou no aluno?
Nenhum país se pode desenvolver com maus profissionais.
Ouvimos diariamente falar em lutas contra a corrupção, apontando terapias que acabam em panacéias que nada ou pouco resolvem, porque para as resolver é necessário ir a raiz, a essência das coisas.
E essa raiz, essa essência perdeu-se no tempo, com a substituição das corretas formas de pensar, temos de as fazer emergir da escuridão, temos de as retomar e encontrar as ferramentas para de outra forma ensinar.
E elas estão aí, bem ao teu alcance, bem perto de ti, é só Ter vontade de as agarrar, e com elas trabalhar.
Olha a ética, olha a moral, interioriza estes valores, transporta-os para a tua mente, com eles forma arquétipos, pensamentos que no dia a dia vais plasmar.
Disseca valores éticos e morais, USA-OS, pratica-os, faz como faziam os nossos ancestrais, e transmite-os aos demais.
Neste caminhar nesta nova forma de ver as coisas e ensinar, tua vida e a do teu semelhante vai melhorar, e com ela os objetivos preconizados alcançar, novas mentalidades sobre a terra.
Caminhos abertos para uma nova Hera.
Não estamos a inventar nada de novo, estamos simplesmente a fazer um recuo, tudo o que dissemos se prende com ensinamentos do passado, perdidos no tempo.
Que ao perderem-se deixando de ser usados, postos em pratica, desviaram a humanidade do seu verdadeiro sentido, do pensamento correto e do correto agir, gerando e criando as aberrações que hoje atormentam o mundo.
Se recuarmos no tempo constatamos que houveram civilizações mais evoluídas tecnologicamente que a nossa, basta para isso olhar e ver os monumentos que nos deixaram a superfície da terra, que ainda hoje não somos capazes de construir.
Portanto nada há para inventar.
Se repararmos com alguma atenção, os denominados inventores, de forma geral, são pessoas aparentemente simples, com mentes lúcidas, límpidas. A limpidez das suas mentes, transporta-os aos mundos de energia onde o arquétipo do invento esta formado, captam esse arquétipo através da mente intuitiva, que o passa a mente racional, e surge a invenção, que não é invenção porque foi copiada dos mundos das energias onde tudo esta registado.
Não queremos dizer que com isto, visto desta forma, que tem menos mérito, pelo contrario a nosso ver tem mais, porque significa que tem uma mente mais perfeita, mais pura, capaz de perfurar os mundos de energia e dessa forma trazer avanços para a humanidade.
Esta é a ordem natural das coisas, de um viver harmoniosamente com os universos que nos rodeiam, com todos os seres que fazem parte do nosso meio.
O inverso é anti-natural, desumano, são criações da mente humana, que degenerou e apagou no tempo os valores que nossos antepassados nos deixaram. Há que retornar ao passado, recuperar valores Ter presente e usar os conceitos de ética e moral.
Posto isto, reafirma-mos que não há nenhum investimento, com maior amplitude e maior retorno que este.
E poderemos mesmo afirmar que há investimentos maiores, com resultados insignificantes comparados com estes.
Ao longo destas linhas falamos em desvios que levaram a humanidade ao ponto clamoroso em que atualmente se encontra.
Desses desvios, vamos abordar algumas questões, para mim de extrema importância, para que melhor possamos compreender o estado de coisas em que nos encontramos.
A VERDE E O DOGMATISMO:
Quando Pilatos perguntou a JESUS : ‘’ O que é a verdade? ’’ JESUS não respondeu, mas o seu silencio nesta e noutras circunstancias não impediu, que aqueles que atualmente se proclamam seus discípulos, atuem, obrem, como se D’ELE tivessem recebido a verdade, universal, absoluta .
As parábolas de incomparável sabedoria e beleza, esconderam, ( porque não era tempo ) parte da verdade.
Com tal entendimento, ou método, o dogmatismo desenvolveu-se, nas igrejas, nas ciências, e por todos os lados. Uma aparência de verdade, obscuramente percebida nas regiões do abstracto, como a que se deduz das observações e experiências no campo da matéria, foi imposta sob a forma de revelação DIVINA e de dados científicos, a uma multidão demasiado ocupada para pensar por si própria.
A razão diz-nos que não é possível, neste mundo finito, condicionado, em que nos encontramos, determos, conhecermos a verdade absoluta, mas sim verdades relativas, em que nos devemos apoiar o melhor possível.
Em todos os tempos houveram, homens, pensadores, iniciados, que atingiram a verdade absoluta, mas não podiam ensinar a verdade universal na sua totalidade.
O homem comum, tem que por si mesmo e em si mesmo encontrar a verdade. Duas almas não são iguais e por isso a verdade suprema, deve ser recebida por elas de acordo com a sua capacidade e não por intermédio de outra. O maior dos iniciados não pode revelar a Verdade Universal, mas sim o que dela é possível assimilar.
A Verdade Absoluta é o símbolo da eternidade, e como nenhum pensamento finito compreende o eterno, nenhuma verdade perfeita pode desenvolver-se num pensamento finito
Mesmo para nos aproximarmos da verdade terrestre, primeiro temos que amar e defender a própria verdade, sem este sentimento não conseguiremos nenhuma cognição.
Nota :
O espirito deste texto foi retirado da Colecção Opúsculo Philosophica , a redacção é do autor.
‘IGUALDADE
Deriva do latim “Aequalitas”, significa a conformidade de uma coisa com a outra em quantidade e, por extensão em qualidade ou aparência. Daqui se deduz que a igualdade é uma propriedade adquirida pela comparação de uma coisa com outra e não uma propriedade da coisa em si.
Não há, nem ser nem coisa que possa ser igual sem a ajuda de outra; não se trata de uma qualidade natural, mas antes proveniente das circunstâncias. A igualdade como todas as propriedades adquiridas é dependente. Uma coisa ou objeto qualquer no espaço, sem relação com outro, não é pequeno, nem igual nem grande, já que a igualdade é uma qualidade relativa que se pode adjudicar ao Ser mas, que não tem ser em si.
Em aritmética dizemos que dois é igual a dois, isto é certo na abstração. Mas, no mundo manifestado, no aqui e agora, quando as coisas possuem mais do que uma qualidade, duas laranjas não são iguais, a dois relógios. E nem sequer é forçoso que as duas laranjas sejam iguais entre si em peso, tamanho, cor, etc.
Neste mundo em que vivemos, não existem duas coisas iguais; quando muito, podem ser semelhantes, terem algumas características iguais e outras desiguais que as diferenciam. Mas, a soma de igualdades e desigualdades, sendo as ultimas variáveis, dão um resultado desigual, diferente.
Se estivermos atentos verificamos que não há duas folhas de arvores iguais nem dois rostos humanos iguais, nem nenhuma coisa que o seja em relação a outra. Uma coisa pode ser igual a si mesma num instante pontual, sem dimensões, o que a torna idêntica a si mesma, mas, nunca em relação a outra.
O conceito de igualdade nasce artificialmente das limitações da observação humana. A estrela Sírio parece igual à estrela de Aldebarão. No entanto hoje sabemos que a estrela Sírio não existe como unidade, são duas estrelas que vistas a olho nu devido a distância nos parece uma só .
Ao observar-mos uma multidão de homens e mulheres, vistos à distância, parecem-nos todos iguais, mas, bastará uma aproximação para que se humanizem em infinitas diferenças, físicas e psicológicas. Foi a distância e a confusão dos detalhes que os massificaram face à nossa observação fazendo-nos crer que eram todos iguais. Quanto mais intimo for o nosso contato com eles mais matizes diferenciadores descobrimos, apesar da semelhança que os identifica como pertencentes ao Reino Humano, ou à “ espécie “ humana como diriam os materialistas.
O conceito comunizante de que todos os humanos são iguais é uma falácia de extrema fragilidade, até uma criança a pode desfazer. Bastaria perguntar-lhe se o pai, a mãe e irmã, são iguais a ela. Em resposta natural afirmaria que não, se lhe perguntarmos porquê, pode assinalar-nos mil detalhes, desde os anatômicos até aos mais subtis, que os fazem maravilhosamente diferentes, circunstância que permite reconhecê-los e aprecia-los.
A igualdade é tão anti-natural que bastaria imaginar algo formoso: uma borboleta, uma mulher, um homem, um quadro ou uma estátua ; são belos na sua singularidade ?... porém, se nos víssemos rodeados por milhões de borboletas, flores , mulheres e homens, quadros ou estátuas que fossem todos iguais, cairíamos na confusão psicológica mais aberrante, no tédio e na loucura. A nossa circunstância careceria de profundidade e de sentido. E no meio desta diabólica multidão sentir-nos-íamos sós. Pois, por um efeito de multiplicidade não multiforme, a quantidade confundir-nos-ia num caos asséptico e repugnante face ao nosso Ser mais intimo.
Poder-se-ia argumentar que, embora as coisas não possam ser iguais, podem ser equivalentes. Mas, isso também é falso. Porque é filosoficamente impossível que duas coisas diferentes tenham uma soma de atributos iguais. E da simples observação nasce em nós o repúdio desse absurdo, pois cada coisa ou indivíduo, por ser o que é, não se pode identificar com outro nem ter os seus próprios atributos. Só o materialismo aberrante que dá um preço a tudo, pode tratar de adjudicar valores iguais a coisas diferentes, e assim um pacóvio qualquer dirá, que uma anciã é igual a sua mãe, uma mulher qualquer igual a sua irmã, que qualquer cão é o mesmo que o seu cão. Carente de sensibilidade, sem “paladar” espiritual, psíquico nem físico, tudo lhe serve e é como o cego para o qual não há diferenças entre as coisas e, se abandonasse a si mesmo, tanto levaria à boca um bom alimento como um mau alimento.
Face à inventada igualdade, a escala de valores que é a que com degraus naturais nos permite ascender e ter a liberdade de descer, perde-se. Não há nada mais contrário à liberdade do que a igualdade. É livre a roda que gira sobre o plano de um caminho ou as plácidas águas sobre o rígido leito de um arroio; mas, se a roda e o caminho, a água e a pedra fossem iguais, nem andaria o carro nem correria a água. E tudo o que se detém é apanhado pelo tempo e apodrece.
Por tudo isto já os Pré-socráticos afirmavam o principio de identidade, que faz com que uma coisa possa ser apenas igual a si mesma.
A nível social, a compreensão destas verdades, permite a sobrevivência do indivíduo, com as suas virtudes e defeitos, com as suas características, mais além da vara do juiz que diz o que é bom e o que é mau. Pois boa é a água para o sedento, mas, má para quem nela se esta a afogar. E assim todas as coisas. Os valores provêm das circunstâncias e o valor em si é unicamente a própria identidade .
As hipóteses materialistas que se exprimem politicamente através do marxismo e do capitalismo, pretendem igualar os diferentes e, o que é pior, à altura do mais baixo. Como a revolução Francesa não podia assassinar o Rei, fê-lo na pessoa do cidadão Capeto. A revolução Russa não se atrevia a matar a família Real Czarista, executou todos os Romanov, sem excluir velhos e crianças .
Na própria raiz do igualar está em potência o genocídio, pois este é mais fácil quando reduzimos o diferente à pasta amorfa do igual. Nos campos de concentração da última época Nazi matavam-se “Judeus” e nos finais da 2ª Guerra Mundial, as bombas atômicas das democracias calcinaram “Japoneses”.
É ao igualar, ao amontoar, ao codificar os seres humanos que estes se tornam mais vulneráveis a serem injustamente destruídos .
Um dos mitos mais terríveis do século que termina, em que se está a viver os seus últimos lustros num ambiente de miséria, opressão e terror, é o da igualdade .
O fato de sermos diferentes uns dos outros não significa que “valemos menos ou mais “... Esse é um valor acrescentado. Cada um vale o que vale em relação a cada coisa que seja ou faça ?...Um excelente nadador pode ser um homem lento a caminhar em terra e andar aos tropeções.
Todos somos maravilhosamente diferentes. Como não temos preço, não somos equivalentes. Somos seres humanos com toda a grandiosidade que isso significa. Não somos iguais a ninguém. Somos distintos e irredutíveis e mesmo aceitando a teoria da reencarnação, jamais voltaremos a ser exatamente os mesmos, pois embora o espirito seja o mesmo, não o são os seus veículos.
O leitor destas linhas já não é igual ao que começou a lê-las. Como dizia Heraclito..., ninguém se banha duas vezes nas mesmas águas, no mesmo rio...! A igualdade não existe.
PROGRESSO
Deriva do latim “progrêssus”, que significa a ação de ir para a frente. É uma ilusão dos sentidos, ébrios de esperança, supor que todo o avanço é sinônimo de melhoramento e de felicidade.
A progressão aritmética de 1, 2, 3, 4, etc. não assinala que dois sejam melhor que um. Se humanizarmos o processo torna-se evidente que tudo dependerá da qualidade e não do numero, pois só o néscio preferirá que lhe dêem duas pauladas e não uma. E também seria néscio aquele que podendo receber dois benefícios só quer um, se a natureza dos dois fosse semelhante .
Se observar-mos filosoficamente a Natureza, concluímos racionalmente que o progresso deve ser inteligente, harmônico, global, ecológico, se pretender-mos que seja positivo. A paragem e até mesmo o recuo, quando é ditado pela sabedoria, proporciona-nos mais perfeição do que avançar as cegas. A vida é um labirinto, onde vale mais a precaução que a paixão. Os milenares mitos de Teseu e o Fio de Ariadne ainda são válidos.
A história psicológica conhecida do passado humano, mostra-nos uma luta, mais ou menos exposta, de duas tendências funestas: uma que teme tudo o que é novo e faz germinar o imobilismo tipo pseudo- religioso ou supersticioso: a outra, a marcha que os filósofos do existencialismo denominaram de “fuga para a frente”.
Ambas são expressões de ignorância, origem do medo e de todas as desgraças do homem.
A insegurança faz caminhar o homem, mas também o faz deter-se. Destas duas opções, vamos analisar a psicológica da Idade Média na chamada “ Bacia do Mediterrâneo”, berço da Civilização Ocidental.
Derrubado o mundo clássico encarnado pelo Império Romano, os seus destruidores ou cúmplices elaboraram um complexo de culpa, que os fez viver pressentindo um fim do mundo, um juízo final que consideravam eminente. Por paradoxal que pareça e seja, este terror, ainda hoje interiorizado por muitas seitas, põe em conflito a energia com a matéria.
A Idade Média apresenta-nos o pavoroso espetáculo das mais altas espiritualidades conjugadas com os materialismos que se dizem metafísicos na crença da ressurreição da carne.
O renascimento exprime na sua própria denominação todo um fenômeno de reconversão, material, psicológico, mental e espiritual.
Mas, o progresso já não é harmônico como no mundo clássico. Nasce o mito do progresso permanente. E as justas proporções são deixadas para trás na busca insaciável de uma felicidade extrapolada de todo o enquadramento cronológico e natural.
O indivíduo é empurrado pela circunstância a converter-se em multidão. Prevalece o número sobre a qualidade e a rapidez da marcha sobre a orientação da mesma .
As máquinas e as novas fontes de energia extra - humanas substituem primeiro as mãos do artesão, braços e pernas, e depois todo o seu corpo indo até à materialização do metafísico.
Os cantos da sereia do conforto, da comodidade, estabilidade, criam a ilusão do progresso. E quando este não nasce do trabalho, força-se a natureza e nasce a barbárie do despojo. Mas, já não é o despojo controlado e necessário da velha horda, é mais refinado, subtil e perigoso da exploração dos recursos naturais e humanos sem prever o preço a pagar por essa exploração. O homem torna-se arrogante, prepotente e gradualmente vai-se afastando da realidade, do justo, do bom e do belo.
Assim desembocamos no século XX I. Como domados monstros pré - históricos de incomensurável força, as máquinas fazem com que o homem se eleve nos ares, destrua com uma mão o que mil não fizeram, renegue o seu passado e se lance no futuro com um salto simultaneamente glorioso e traumático.
O homem converte-se num super - homem hiperdimensionado. Todos os moldes se rompem sem ter outros que os substituam eficazmente. O progresso desorganizado e interminável nasceu.
A multidão lança os seus tentáculos para a frente e em nome da liberdade escraviza-se cada vez mais. Para que dois homens chegassem à lua, desviaram-se milhões ao desenvolvimento, à miséria, à infelicidade. E mesmo os que chegaram à lua tão-pouco são felizes: o homem confundiu a potencialização dos seus meios com a potencialização de si mesmo .
Olha depreciativamente para trás e diz ; “ há dois mil anos um homem não percorria numa hora mais de 30 km e eu percorro 30.000 . Mas não percebe que o (áuriga) de uma biga romana não era inferior ao actual astronauta, inferior era o veículo e não o homem.
Face aos genocídios, holocaustos, exploração e contaminação suicida , não podemos afirmar que o homem actual seja superior ao de dois mil anos atrás. Parece o mesmo, porem mais desconsertado e espiritualmente mais pobre ao depender cada vez mais da matéria que crê governar, mas que pelo contrário o esta a esmagar.
Progrediu-se no formal, no ilusório, mas não se impediu que no limiar do século vinte e um, existam mais de 2.000 milhões de seres humanos vivendo na mais extrema miséria física e moral. De acordo com o que podemos extrair da história , nunca houve tantos pobres, tantos famintos, tantos carentes de pão, trabalho e liberdade e são cada vez em maior numero. Os que gozam de grandes benefícios são cada vez menos, e os que tem paz nas suas almas quase se extinguiram.
Hoje enfrentamos a terrível realidade de um mundo encharcado em sangue e lodo.
A célula fundamental da sociedade, a família, desfaz-se. As nações convertem-se em meros territórios. Os templos enchem-se de ateus, a idolatria do progresso indefinido não admite competências. Quem reflete e filosofa é acusado de abominações. Urge deter a fuga para a frente, antes que os mecanismos de segurança da natureza varram de um só golpe a presente civilização. Velhos livros dizem-nos que isso já aconteceu com outras civilizações que se equivocaram, cujos erráticos filhos mutados em hominídeos deram inicio a outro doloroso ciclo de “idades da pedra”, que poderiam ter sido evitado, pois o Grande Mistério a que chamamos Deus pôs nas nossas almas a chispa do discernimento que hoje, quase destruído, jaze debaixo das patas da Grande Besta, criação diabólica que se materializou no século XX .
Ainda estás a tempo de parar, basta que uma voz interior te diga que entendeste o que acabas de ler e poderás gritar ao horizonte da história : sou um homem , Deus existe!
RACIONALISMO
A razão do latim “ratio”, é a faculdade de discorrer. E o raciocínio define-se como um ato do entendimento pelo qual se chega a verdades novas a partir de, pelo menos duas verdades, conhecidas .É a proposição onde as causas se encadeiam com os efeitos, os quais por sua vez são causas de outros efeitos posteriores .
Este mecanismo mental , que se aparenta ao silogismo grego tem, no entanto, raízes mais profundas, e tanto na China como na Índia existiram escolas de lógica , pelo menos desde os finais do 2º milênio a.C. As ultimas investigações demonstram que sem a aplicação de princípios lógicos na teoria das projeções, seria impossível a resolução ergonômica em construções tão exatas como as Pirâmides, que datam, no mínimo, do 4º milênio a C.
O racionalismo nasceu da pretensão de que só a razão pode interpretar a realidade.
O homem tem tantos acessos à realidade como planos na sua complexa constituição, dar prioridade a um dos mesmos é, por outro de lado diminuir a capacidade de intuição e da experiência. É um afastamento antropocêntrico da natureza física e metafísica. Procurando a realidade, o homem afasta-se do ecossistema do universo, caminha inexoravelmente para a solidão e para o sofisma de identificar o pensamento com a existência .
O racionalismo exagerado começou com Aristóteles na corporização das idéias e rebentou com Descartes , que se apoiou na duvida e circunscreveu a racionalidade do mundo a leis de sucessão mecânica, excluindo toda a finalidade universal, negando princípios Platônicos. Malebranche, Spinoza, Leibniz, Wolff, Hobbes, Berkeley e Hume matizam de formas diferentes estes assertos. Kant faz reaparecer o metafísico, embora sobre aspectos gnoseológicas que criticam a razão pura e a razão suficiente. Hegel fez entrar o irracional como forma de racionalidade da realidade .
As linhas mestras do pensamento humano diluem-se .
A complexa e cândida atitude de Tomás de Aquino, que torna a razão serva da religião por ele defendida, numa intuição de elementos que poderiam estar mais além da compreensão humana, afunda-se velozmente .
O homem desintegra o homem.
Esta síntese, tem por finalidade deixarmos no ar a seguinte pergunta?.. O que é que se passou para que o materialismo mecanicista toma-se de assalto a consciência do homem ocidental, levando-o de um ecossistema de um mundo clássico balanceado, a outro acossado por angustias, incredulidades, vaidades e utopias, que refletindo-se nos povos, os precipitam no ateísmo e no materialismo mais digno de Bestas que de humanos? Como é que, em nome da razão e do razoável, se caiu na loucura de um instinto desformado por subtilezas que a degeneraram.
É um tema demasiado profundo para uma síntese como esta. Mas podemos dizer , sinteticamente, que a queda do mundo clássico foi muito mais importante do que supõem os historiadores .
É aterrorizante, verificar que no século V, se destruíram edifícios de sabedoria, para em cima deles se construírem outros sem alicerces, sem bases .
São sementes da loucura .
E essa loucura ramificou-se, destruindo beleza e sabedoria, que teria tido perda total se os Árabes não tivessem vivido em zonas marginais ao antigo império romano, guardando alguns elementos, assim como o fizeram ordens cristãs de cavalaria, que viviam isoladas em mosteiros.
Proíbe-se sob a pena de morte o estudo dos astros , da anatomia humana, da circulação do sangue e da óptica. Confrarias de loucos enraivecidos, desde os “fraticelli “ até aos “iconoclastas “ percorrem a Europa .
O Renascimento vê-se manchado pelas lutas sectárias da Reforma e da Contra – Reforma. A imprensa é considerada oficialmente diabólica; Galileu teve que negar a rotação da terra para salvar a vida, Giordano Bruno, depois de anos de torturas foi queimado vivo numa praça de venda de flores em Roma. A anti-razão, o dogmatismo na sua pior acepção, o abuso da força, impõem-se nos factos , mas não nos corações .Nem nas cabeças. Muitos continuam a pensar ?...e esperam por uma lei física, como o peso de um pêndulo suspenso sobre uma lateral, que ao ser solto ultrapassará velozmente o ponto médio da verticalidade e subirá a lateral contraria a uma velocidade semelhante à da sua descida.
É necessário que a consciência da humanidade se vá revitalizando, readquirindo a sua essência, para que a lei física do pêndulo inverta a actual posição .
A concepção mágica do mundo falhou no seu aspecto político .
O mundo vê com horror os paraísos materialistas transformados em cancros .
Explorou-se a Natureza sem se pensar ou reconhecer uma sabedoria ecológica, reflexo do logos quase esquecido de Platão.
Como no caso do transatlântico “Titanic”, algo falhou e perante a adversidade, o mundo nascido da ciência e modernidade afunda-se. Voltam de novo os piratas, os mercados de escravos, os campos de trabalhos forçados, os grupos de guerrilheiros, fazem-se corridas de paralíticos. Há bonzos Budistas e padres católicos ateus e comunistas. Há anarquistas que rezam todas as manhas .
Um diabólico carnaval .
Há um primeiro mundo, o capitalista, onde todos trabalham e o “ capital “está feito em papel aceite como riqueza. Um segundo mundo, o social – comunista, em desintegração completa. Um terceiro mundo, o dos não alinhados de nome, porque todos estão alinhados e só tem em comum a pobreza. Um quarto mundo que baseado na fragilidade dos outros três, esta escalando posições agrupando elementos étnicos desprovidos do que chamaríamos consciência social , mas muito ricos em crenças, ódios e numa forma de espiritualidade, mais baseada na higiene e moral de superfície do que em procuras metafísicas .
Manifesta-se nos olhos da juventude de todo o globo , um novo mundo mágico, irracional e animista. Tal como há 200 anos a metafísica se converteu em física, a psicologia converte-se em parapsicologia. Vêem-se com cepticismo os aparelhos que sulcam as altas camadas da atmosfera e queimam os escudos de ozono que nos protegem dos raios cósmicos . As pessoas com possibilidades fogem das grandes cidades para recriarem o modelo da velha casa simples , aquecida com lenha e rodeada de campos onde as crianças possam brincar. Os “Safaris “ em África são fotográficos porque a redução da densidade da fauna bravia é controlada , dentro dos meios de que dispõem os governos africanos .
É inegável o retorno a volta, a potenciação dos germes que a razão não pode tratar nem solucionar. Espiritualidade e emocionalidade já não são desprezadas, são vistas como profundamentos humanos. Nasce um novo humanismo, mas, à diferença do anterior, não é etnocêntrico, já tem uma tendência para o universal, para o cósmico.
Face ao que chamamos “ Mito do Neo - Racionalismo “, face aos seus fracassos e frustrações, emerge uma nova esperança ainda de aparência confusa. É o regresso há harmonia da natureza, ao conhecimento do verdadeiro, ao trabalho individual e coletivo mas não massificante, que conduz a liberdade em convivência com todos os Seres visíveis e invisíveis. É o desmantelar por morte natural deste velho mundo repleto de intermediários, de partidos, de seitas fanáticas, de cruéis revolucionários.
DEMOCRACIA
Deriva do grego, governo do povo , para os que se agarram a esta definição , aí começa o mito . Para os gregos clássicos de há vinte séculos, a palavra “ Demos “não se referia a todos os homens de uma Cidade – Estado, mas sim aqueles cidadãos e camponeses livres e registados nos censos. não eram a maioria nem lhes importava sê-lo, o peso da quantidade cedia ao da qualidade, certa ou aceite que na prática é o mesmo . Assim, os grupos humanos que seguiam os caminhos democráticos eram de poucos milhares de pessoas, conheciam-se quase todos entre si e muitos estavam ligados por laços de sangue ou amizade. A propaganda no sentido actual da palavra, não existia, pela obvia razão de que não era necessário fazer a apresentação de nada , existiam as lógicas rivalidades entre clãs com a exaltação moderada dos méritos dos seus favoritos, em oposição aos que a eles se opunham .
Governar para muitos era considerado um castigo. Dos vários episódios conhecidos vamos referir um . Dmóstenes, conta-nos que um cidadão que o odiava votou nele, pois pensava que não lhe podia fazer maior mal que obriga-lo a governar.
Platão, apresenta-nos a democracia como uma das piores forma de governo, classificando os governos da seguinte forma:
A) Monarquia do tipo aristocrático, é composta por um líder natural, um homem destino, assessorado por um conselho de sábios e ainda pela Pítia que interpretava a vontade dos Deuses .Não se concebia uma sucessão no sentido sangüíneo, mas sim discipular, de mestre e discípulo
B) A Aristocracia, o governo dos melhores, os mais aptos, destacados do labor publico assessorados por um senado ou conjunto de “anciãos “ (sábios homens com experiência );
C) A Timocracia, governo baseado em códigos de honra, compromissos e juramentos. Segundo o que nos descreve Platão, um modelo parecido com os dos «chartryas» da Índia ou os primitivos Samurais do Japão . (disciplina militar);
D) A Oligarquia , governo de comerciantes , equivalentes aos dos atuais empresários . Prioridade da organização econômica e social.
E) Democracia, governo do povo, formado por representantes populares, sistema não estável baseado na competição e jogos de contradições, lutas entre grupos de diferentes concepções de estado .
F) A Tirania, governo de um chefe imposto pela força .
G) A Anarquia onde ninguém governa e cada um vive como pode e sabe .
Ao longo da história estas formas de governo , rodaram sempre antecedidas de revoluções violentas. Os homens desconsertados, mudavam o ciclo sempre na procura do líder natural .
Como na introdução foi dito , Platão , considera a democracia a pior forma de governo. Angél Livraga no mito da democracia classifica-a com os seguintes argumentos :
A) A Democracia não é a forma mais elaborada e perfeita de governo , mas sim a mais primitiva e grosseira. Entre os animais quando vão em manadas as maiorias impõem-se às minorias. Só mais tarde surgirá o chefe. o mais experiente e forte, encarnação natural do espirito de grupo, aceite e seguido pelos demais, até a sua renovação pelo desgaste .
B) No limiar do século XXI, aceita-se em política, o que não se aceita noutras disciplinas de menor importância coletiva. Se estamos, numa reunião e alguém cai no chão vitima de enfarte, chama-se o médico ou promove-se uma reunião para ver quem tem mais votos, adquirindo pela via do voto a autoridade para tratar o doente. Se apanhar-mos um avião, aceitamos o piloto como competente ou fazemos uma eleição para ver quem irá pilotar .
As repostas são tantas e tão óbvias que se tornam desnecessárias. (Platão recorda-nos que a política é uma ciência e não uma improvisação baseada em opiniões)
Há quem responda a estes argumentos ou pretenda responder dizendo que a política diz respeito a todos. Mas, será que a saúde , a meteorologia ou qualquer outra especialidade do conhecimento e a sua prática não nos afeta ? Como podemos ser prudentes em relação a estas questões e loucos em relação às que como a política nos influenciam a todos ?
Não seria mais lógico que, assim como existem escolas superiores para todos os tecidos sociais, que formam profissionais aptos, as houvessem também para políticos, onde o mais destacado e capaz recebesse a autoridade legal para exercer a profissão ? Por que se há-de improvisar precisamente em política ?
Estamos, todos alienados com a idéia de que, pelo simples facto de uma pessoa Ter mais votos a favor do que contra receberá a “iluminação” e saberá conduzir-nos, quando na realidade talvez nem sequer saiba conduzir-se a si próprio.
Perdeu-se toda a dignidade humana. As gigantescas máquinas de propaganda, espantosos látegos omnipresentes e todo poderosos, fustigam diariamente milhões de pessoas, repelem os povos. Deformam as mentes do homem com deturpações educacionais que as enchem de ódios e palavras ocas.
O cinema, televisão, imprensa, são as tiras desse látego fenomenal, mostrando ao povo só o que lhes convém...Os governos passam, mas a ignorância a fome o frio, o não saber para que se vive, ficam...Se alguém dá pelo erro é excluído como se tivesse peste .
Dizem-nos que a democracia é cristã...Será que foi o povo da Galileia que elegeu Cristo através da força do voto?
Votaram os Árabes para eleger Maomé, os Budistas para eleger Gautama.
Terá Einstein sido cientista por eleição popular...Becquer poeta, Beethoven músico .
A democracia não cabe dentro da civilização. É uma espécie de papão para obrigar as crianças a obedecerem, quando as mandam dormir ou calar .
No mundo actual poderíamos fazer um enorme rol de promessas que a democracia fez e não cumpriu. Em contrapartida é o sistema político mais caro do mundo, como provam as estatísticas. Para manter a imensa burocracia administrativa que se ocupa em substituir a qualidade pelo numero, gasta-se o dinheiro que é pago em impostos sempre crescentes, pelos homens e mulheres de uma nação .
Quantas escolas, hospitais, bibliotecas, serviços públicos se poderiam construir com uma eleição presidencial ou administrativa de um país de tamanho médio.
Quão longe estão os teóricos do século XVIII ! Descartes relacionava a democracia com o pensamento puro...Montesquieu, com a filosofia ...Voltaire, com o exame livre. Hoje se por artes de magia puséssemos estes respeitáveis pensadores na noite de uma das nossas democráticas cidades, nem os sapatos escapariam ao roubo antes que pudessem abrir a boca, e se fosse numa sessão de representantes do povo, falariam para um grupo de tranqüilos sonolentos e na pior das hipóteses esperá-los ia á saída um automóvel armadilhado com uma bomba.
Resta-nos esperar um retorno rápido à essência das coisas, à universalidade ao cósmico e surja como nos refere Platão, uma nova e melhor forma de política, a Grande Ciência e com ela uma inversão dos valores negativos que a humanidade ao longo de séculos amealhou .
Que bom seria, se todos os seres humanos entendessem que é impossível perfurar a obscuridade dos nossos tempos suas mentiras e mitos, com o bastão da violência .
A síntese feita tem por base , os mitos do século XX e Ideal Político , de Jorge Angél livrága que por sua vez os baseia na Republica de Platão. A leitura destes dois livros e vários outros deste grande filósofo do fim do século, são de extrema importância na renovação da mente humana .
Ao longo de séculos desviaram-nos dos pensamentos corretos e poderia apresentar-vos outros textos, em outros domínios, que nos mostram a clareza dos erros que adotamos, dos desvios que fizemos, mas desviam-se da chamada de atenção que pretendo fazer. Convidei-vos a fazer um percurso ao interior da ser, ao encontro do vosso eu verdadeiro, isto nada tem de místico ou misterioso.
É um percurso cientifico que só pode ser feito por cada um de nós, a ninguém podemos pedir que o faça por nós.
O mesmo acontece quando cometemos erros por muitos denominados por pecados, só nós podemos resolver os nossos erros ou resgatar os nossos pecados.
Isto não significa que sejamos menos crentes, mas sim que temos um entendimento diferente das coisas. Na resolução dos nossos erros ou pecados também não há pedidos exteriores, externos, há o reconhecimento do erro e um arrepende-te aqui e agora, arrependimento acompanhado da convicção de não voltar a cometer o erro, chama-se a isto auto - redenção.
Porque na nossa verdade não cabe uma alo -redenção , uma vez que temos plena consciência de que há UM SER SUPERIOR, que estabeleceu leis denominadas de Divinas e temos e devemos caminhar balizados por elas, quando as infringimos, pisamos, originamos uma causa que tem um efeito, e consequentemente sofremos o efeito da causa, do erro que cometemos.
Este entendimento leva-nos a concluir que só temos aquilo que fizemos por merecer, de bom ou de mau, através dos nossos atos, por isso o convidamos a fazer a viajem ao interior do seu ser, para que este o alerte e impeça de cometer o erro através da voz da razão, DIVINA e porque não de DEUS do qual fazemos parte.
A alo –redenção, cria, gera, uma fauna de pecadores e pedintes. Pecadores porque estão convencidos, que errando, pecando, pedem a DEUS e este passa uma esponja sobre os seus pecados, sem Ter a preocupação de se renovarem, como a tarefa é fácil, basta ir aos domingos a missa que também serve para exibir as fatiotas, conversar com os amigos, ver namoradas e namorados, mostrar aos vizinhos que são crentes praticantes etc.
Aproveitam, juntam o útil ao agradável e pedem perdão dos seus pecados, no Domingo seguinte fazem a mesma coisa, entram na rotina, e se o não fizerem já não se sentem bem, falta-lhes a envolvencia que a missa lhes traz.
Se a missa atinge uma hora de tempo, já passa a ser uma seca, reclamam porque o padre demorou muito. Os que não são praticantes não vão a missa, quando se aproxima a hora da partida para o outro lado, que desconhecem e nunca quiseram conhecer, são assaltados pela duvida, será que a vida acaba no nada, ou haverá mais alguma coisa?
Se houver estou tramado.
Aí é melhor remediar a coisa, manda chamar o padre, é - lhe ministrada a extrema unção e já fica descansado.
Fácil maneira de resolver as coisas... peca-se..., não tem importância porque se pede, e há uma espoja que os limpa, e portanto volta-se a pedir, e assim se leva uma vida a pecar e a pedir.
No ponto em que estamos, já deu para perceber, que não pode ser, que é irracional, que desta forma esta errado.
E mais grave ainda, o seu conceito de DEUS, esta completamente adulterado. É um DEUS que perdoa e castiga, que os conduz através do medo que lhe devem Ter, que cria ricos, pobres, aleijados, mutilados, que a uns da todas as oportunidades e a outros, as mais horrorosas e impiedosas realidades. Neste conceito, DEUS cria o mal e o bem, tudo no mesmo saco.
Acham que esta correto, que é assim, que esta bem? Não, não é assim, não esta bem, é impensável atribuirmos a DEUS a criação do mal.
Não é esse o nosso entendimento, já explicamos e voltamos a explicar, DEUS personaliza o amor, bem supremo eterno duradoiro.
A mente do homem nos seus desvios de consciência, da voz da razão, de DEUS, gerou o mal através da sua mente distorcida doente, gerou monstros milenares que urge derrubar, para o reequilibro voltar, e com os horrores deste mundo banir, acabar. Para que uma nova criança de origem a um homem novo, e com ele um novo destino, que devemos pacientemente, mas firmemente, unidos a voz da razão, pensar e esses pensamentos no nosso dia a dia plasmar. E com eles, um novo rumo demarcar, sem medo dos monstros que havemos de derrubar.
Fé cega, dogmas de fé, temor a DEUS, tudo isto nos da que pensar!
Então para que é nosso cérebro!
Não temos capacidade para raciocinar!
Ou será que quem as engendrou não as sabe explicar! Temor a DEUS, medos!
Mas o medo é um dos maiores inimigos do homem, um homem com medo não vive, vegeta, vê inimigos em todos os cantos.
Alem do mais o medo corresponde a uma energia negativa, que deve ser irradiada da nossa mente e dos nossos pensamentos, o medo atrai aquilo que se teme, mas neste caso não atrai DEUS, uma vez que ESTE esta num plano vibratório positivo e os medos em planos vibratórios negativos. Falar com Deus, estar em sintonia com DEUS a meu ver este contato esta ligação pode ser feita através da natureza, das paisagens que nos inspiram, das arvores, das plantas, das flores, dos animais, dos passarinhos, a quem podemos dar amor e sentir-lhe o retorno, traduzido em sensação de bem estar, prazer, alegria de viver etc. Se somos filhos DELE porque não estabelecer um plano de amizade, e com frontalidade, sem medos falar com ele livremente, a qualquer momento, expondo-lhe as nossas preocupações, os nossos anseios, aquilo que gostaríamos de fazer..., mas..., de filho para pai, com amizade, sem medo. Ou será que devemos temer a personalização do amor?
É tempo de repensar estes velhos conceitos, com racionalidade, com a verdade que nós próprios temos de construir. E..., não foram estes velhos conceitos ligados a outros interesses que nos desviaram do nosso legado?
Paremos, pensemos, juntemos as peças, encaixemo-las no seu lugar, temos um cérebro, para raciocinar, e dessa forma as poder ligar, recorramos a historia de outros mais evoluídos que nós e viveram neste lugar. Sejamos pragmáticos, não fanáticos nem dogmáticos, sejamos homens livres, viajemos pelo exterior, mas atenção, nossas respostas estão em nós, no nosso interior.
O HOMEM ao longo de milhões de anos preocupou-se em sair de si mesmo, na satisfação da sua curiosidade, na descoberta de tudo o que o rodeia, galgar espaços e construir monumentos, alusivos ao seu saber, as suas formas de viver, fazendo historia, marcando, assinalando, a sua passagem pela terra.
Esses monumentos são a prova real, inegável, da sua passagem, da sua existência e da sua elevada sabedoria.
Os tratados teosóficos, que estão na base, na linha de pensamento, na formação de varias teorias apontam a humanidade atual como descendente da 4 ª e consequentemente 5 ª raça , no seguimento da arvore ou feixe dos hominídeos, do ( HOMO SAPIENS ) .
( Não descendemos dos macacos ) .
Os elevados conhecimentos das civilizações que nos antecederam, cuja ponte de ligação a humanidade atual é feita pelos povos de ( Atlantida e Luméria ), vem com a análise dos monumentos, o descodificar dos mitos permitir-nos a ligação entre o homem a 4 ª dimensão e o DIVINO .
Vem dizer-nos que o homem se começou a desviar do DIVINO, quando o seu cérebro se arredondou atingindo a forma que tem hoje, e se tornou num ser menos ligado a 4 ª dimensão, ao DIVINO , mais pensante, mais entregue a si próprio, e gerou através da mente, desvios transformados em males que afetaram a humanidade e que esta os deve fazer regredir através das potencialidades que há em si .
O HOMEM precisa de olhar para dentro de si mesmo, precisa de conhecer as suas potencialidades, precisa de saber como renascer e fazer o retorno a sua verdadeira essência .
Precisa de saber e conhecer os caminhos percorridos, dos que ao longo de séculos nunca perderam o contato com o DIVINO, para dessa forma atingir o equilíbrio, a tranqüilidade e a verdadeira felicidade .
2ª Parte
Na primeira parte dedilhamos algumas considerações sobre as componentes física, material do homem, ligando-a a energética, procurando sublinhar a importância que tem uma simbiose perfeita da matéria e energia nas nossas vidas.
Na Segunda vamos introduzir outra de não menos importância.
No mundo em geral, e no continente Africano em particular, sobreviveu ao longo de séculos, o conhecimento de que os partiram continuam de alguma forma ligados aos que continuam no plano físico. As cerimônias que lhes fazem após a sua morte e ao longo do tempo, são a prova cabal da sua enraizada convicção. Com freqüência ouvimos falar nesta ou naquela cerimonia, que é preciso fazer a este ou aquele familiar, para o orientar ou ate mesmo para lhe pedir ajuda. Esse conhecimento não o aprenderam nos livros, veio-lhes veiculado de ancião em ancião desde os primórdios dos tempos, de uma forma mais pura que nas sociedades ocidentais. Porque estas foram aturdidas com conceitos, com falsas verdades, que naturalmente as desviaram de raízes, valores e conhecimentos ancestrais. E mais grave ainda quando lhes surge um fenômeno mediúnico, para a maioria um mistério, temem-no afastam-se, não o querem ver nem investigar, porque lhes enraizaram um conhecimento e interiorizaram um alinhamento, em que tudo o que choca ou foge a essas linhas de orientação, esta errado, é um mistério que não é para ver nem entender, porque é simplesmente mistério. No continente Africano as coisas são bastante diferentes, há curiosidade em saber mais sobre estes fenômenos porque estão ligados aos seus conceitos tradicionais.
Mas no mundo inteiro as coisas estão a mudar. E conhecimentos, factos, que deram origem a uma das paginas mais negras de uma grande corrente religiosa, estão a ser transportados para o cinema e televisão. Dentro de alguns anos, não serão dogmas nem mistérios. Farão parte integrante dos conhecimentos da humanidade, que os ligará de novo aos elos perdidos no tempo, aos povos e civilizações que nos antecederam, para quem esses conhecimentos eram componentes importantes para o seu crescimento. Ao longo destas linhas de forma tímida, pouco profunda, dissemos que o nosso verdadeiro ser era o espirito e que o espirito que anima o corpo físico, esta ligado ao SER SUPERIOR que nos criou a que chamamos DEUS, que a forma de sentirmos a ligação e estar em permanente sintonia com DEUS, era através da voz da consciência ou razão, para tal calando a voz dos sentidos, extensões do corpo físico.
Depois deste ligeiro resumo pretendemos fixarmo-nos no espirito e liga-lo ao que dissemos na primeira parte.
Como já todos percebemos e sabemos o espirito é imortal, não morre, tem vários corpos energéticos, constituídos por matéria menos densa, mais rarefeita, que lhes permite deslocar-se sem limite de espaço e tempo, a semelhança do corpo físico, e neste plano, na terceira dimensão, no corpo material físico, ficam limitados a espaço e tempo, portanto limitados em seus movimentos e desligados dos seus conhecimentos, uma vez que vieram a terra para crescer, evoluir e ao mesmo tempo para corrigir erros passados, erros cometidos em reencanações anteriores. E se trouxessem o conhecimento dessas reencanações, ao encarnar no seio de famílias cujos membros em vidas anteriores foram seus inimigos, havia a partida um choque uma divisão no seio da família, que seria nocivo ao seu desenvolvimento, para alem de varias outras situações que não vamos enunciar por fugir ao espirito deste livro. Mais a frente iremos falar sobre a reencarnação, somente para justificar e apoiar a afirmação que fizemos.
Voltemos aos espíritos;
Os espíritos quando desencarnados vivem em planos vibratórios de acordo com a sua evolução, e nestes planos, há um sub plano, denominado de Irraticidade, onde ficam todos os espirito que ficaram presos aos baixos valores cultivados no plano físico, neste caso na terra.
Estes espíritos na sua passagem pela terra, cultivaram o eu, o ego que lhes foi apontado pelos sentidos, extensões do corpo físico, eu negativo, que na terra quando encarnado se deixou envolver por energias negativas, das quais sofreu as suas influencias. Influencias que lhe alteram o verdadeiro sentir do ser e do viver. Estes espíritos no plano de Irraticidade em que se encontram, exercem uma grande influencia sobre todos aqueles que encarnados no plano físico, na terra (nosso caso), não se conseguem demarcar das energias negativas, e são conduzidos pelos sentidos do corpo físico, que lhes gerou um eu falso, inverdadeiro, não conseguem sentir a ligação ao TODO ao SER SUPREMO a quem estamos ligados, ouvir a voz da consciência, razão. Foram influenciados e aumentam essa influencia com a descarga dos negativismo traduzidos em energias negativas, provenientes das suas ilusórias, tendências, ambições e ódios. Este volume energético negativo, que nos rodeia, que pesa sabre nós, faz pender a balança para este lado, só com a alteração, e a reeducação da mente humana, podemos faze-la pender para o lado positivo e dessa forma diminuir substancialmente os horrores que assolam a humanidade e que diariamente destrói milhares das nossas crianças.
É neste plano de Irraticidade que cabem os denominados diabos de algumas seitas e religiões, com quem elas afirmam travar fortes combates para combater o mal. E ao anunciar estes combates fazem-no pomposamente, ostensivamente e arrogantemente, como se de um inimigo feroz se trata-se e a quem é preciso abater. Negando-lhe assim o que estes espíritos mais precisam, compreensão, direção e amor. Demarcam uma diferença de forma redutora e permanente, como se o estádio em que se encontram esses espíritos, fosse um estádio natural, duradoiro, o inferno em que permanentemente terão que ficar na pratica do mal, para que as lutas de que falam perdurem através dos tempos. Esquecem que uma criança que comete uma má ação, deve de forma natural ser chamada a razão, sem azedume, sem ódios, com argumentos credíveis que ela entenda, para através da compreensão, não volte a cometer a má ação. Nenhum espirito fica eternamente em planos de Irraticidade, praticando o mal, lá virá um dia em que os ditos diabos dessas seitas e religiões, vão encontrar-se a si próprios, vão encontrar os caminhos da luz. Hostiliza-los tratando-os como inimigos ferozes é demarcar e acentuar a diferença entre estas diferenças, bem e mal.
Concordamos, desde que essas armas, sejam as que apontamos para renovar a humanidade, conhecimentos, valores e amor, muito amor, para que estes seres, sejam tocados por energias diferentes e percebam que estão no lugar errado. E , por vontade própria se afastem das pessoas que andam a perturbar, saiam do plano de Irraticidade e entrem em planos vibratórios, onde continuam adquirir conhecimentos.
Desde há muitos anos atrás, ouvimos falar em exorcismos, praticados por padres da Igreja Católica. E agora nas televisões, praticados por seitas que se dizem religiosas.
O exorcismo não se deve praticar, porque significa o expulsar de uma entidade espiritual, de um corpo que tem espirito próprio.
Esse espirito, expulso volta ao mesmo corpo ou a outro, com mais intensidade, com mais rancor.
Esse espirito deve ser acarinhado, para através do amor, ser vergado, e num dialogo de fraternidade e amor, convencido a abandonar não só o corpo que perturba, mas sim o campo vibratorio negativo em que se encontra.
São seres que vagueiam nos planos de Irraticidade, alheios a sua essência e a sua origem, só serão recuperados, com um reequilibrio de energias, e quando perceberem que estão no lugar errado, que este lugar não existe por criação Divina, mas sim da conturbada mente humana. E não é com berros e arrogância que se conseguem recuperar.
É com compreensão, com amor.
Violência atrai violência, amor atrai amor.
O, por alguns, classificado como o diabo de hoje, pode ser um Santo do amanha.
Assim como alguns que se outorgam poder usar o bastão da violência em nome de DEUS, poderão estar na mesma situação dos ditos diabos amanha.
Uns e outros foram vitimas, dos desvios que a mente do homem fez ao longo de séculos.
3ª Parte
Conclusão:
De acordo com as nossas linhas de pensamento, as crianças de hoje, homens do amanha, devem aprender a pensar, o mais cedo possível.
E como vem a este mundo despidas de conhecimentos passados, salvo raras excepções, devem ser orientadas, para o pensamento correto, para corretamente poderem pensar.
Pais e professores devem orienta-los na viagem a fazer, ao interior do seu ser.
E quando nos propomos fazer uma viajem, uma caminhada, a partida sabemos para onde vamos, assim como os acessórios que nos fazem falta.
Neste caso a viagem é ao nosso interior, visando encontrarmo-nos a nós próprios, ponde de lado, tudo o que vem de fora e os sentidos do corpo físico cobiçam. Daí a termos que as conhecer para assim as rejeitar, porque se traduzem em mentiras.
Mentiras que iremos numerar de um a oito e são as seguintes:
1. Se eu fosse rico seria feliz,
2. Se fosse famoso, seria feliz,
3. Se eu encontra-se a pessoa certa para me casar, seria feliz,
4. Se eu tivesse mais amigos seria feliz,
5. Se eu fosse mais belo, seria feliz,
6. Se não tivesse qualquer deficiência física, seria feliz,
7. Se não me tivesse morrido um ente querido, seria feliz,
8. Se o mundo fosse um lugar melhor, seria feliz.
Nenhuma destas afirmações é verdadeira, eliminemos estas mentiras da nossa vida, e será mais fácil sermos felizes.
Podemos ser felizes se o desejarmos, mas o primeiro passo é banir as mentiras.
Temos de perceber o significado da felicidade, antes de sermos felizes.
Tal como na viajem, não chegaremos ao fim se não soubermos para onde vamos.
A felicidade, mal interpretada pela maioria das pessoas, não é algo que seja difícil incluir nas nossas vidas.
Basta que tenhamos compreendido o que ela é, e caminhemos para ela, melhorando todos os aspectos da nossa vida.
A felicidade é um sentimento que vem de dentro de cada um de nós, e é algo que cabe a cada um de nós controlar.
A felicidade não esta dependente de acontecimentos externos.
Se entendeste e rejeitaste as oito mentiras, se aceitares esta afirmação e acreditares que podes ser feliz, aconteça o que acontecer, verificarás que todos os aspectos da tua vida melhorarão.
É preciso aprender a ser feliz, para tal é necessário convenceres a tua mente de que és feliz.
Tens que criar em ti um grande desejo de felicidade. Sem esse desejo de felicidade a tua mente não te deixará ser feliz, porque ficará sujeita a influencias externas.
Mas, possuído e interiorizado esse desejo, criará raízes na tua vida, e a felicidade será um sentimento permanente, que te tirará as pedras do caminho e te ajudará a caminhar.
A felicidade deve ser o objetivo prioritário, em relação a todos os outros.
Se formos felizes a nossa vida melhora em todos os aspectos.
É a forma mais poderosa do pensamento positivo.
Com ele todas as nossa metas podem ser alcançadas.
E, repetindo-nos, tens que começar por algum lado:
1º Tens que querer ser feliz,
2º Tens que aprender a ser feliz,
3º Tens que saber manter essa felicidade.
A manutenção da felicidade resume-se em encontrar a tua chama Divina, mante-la sempre acesa, brilhante, para que através da sua luz, possas estar ligado ao TODO, a DEUS, Este através da voz da consciência orientará teus passos, e dessa forma, com essa orientação, suprirás todas as tuas reais e verdadeiras necessidades.
Supõe que acendes uma fogueira que te ilumina e aquece, para teu bem estar tens de manter essa fogueira esse lume permanentemente aceso, quando a lenha começa a ser consumida tens de colocar mais lenha.
Assim acontece com a tua chama Divina, para que sintas a sua luz e a sua ligação ao TODO, tens de a manter sempre limpa e acesa, colocando-lhe achas de amor.
Alcançadas estas metas, estaremos em presença de um homem novo, com uma mentalidade diferente.
Em construção de uma diferente humanidade, onde as nossas crianças, possam comer, aprender, viver, sorrir e brincar.
Esta aparente utopia, é algo para que caminhamos, e teremos um dia.
Arregacemos as mangas, urge caminhar, nesta direção, em construção de um novo lugar.
Na altura em que escrevemos estas linhas, assistimos através da imprensa, a uma onde de xenofobia na vizinha África do Sul, que já fez centenas de vitimas. A xenofobia é movimentada por energias negativas, onde não estão ausentes energias provenientes de identidades desencarnadas, que no seu todo originam atos monstruosos, irracionais, sem explicação plausível a luz da razão. Para que estes atos acabem temos que nos lembrar e saber usar esta verdade. Estamos numa aldeia global, onde todos, como descendentes ou se quiserem provenientes do Ser Supremo que nos criou, nos dá um estatuto de igualdade, onde deve imperar a fraternidade e a irmandade, independentemente, das raças ou cores, estas só servem para diferenciar o ponto do globo onde nascemos, não mexe com a proveniência, a raiz DIVINA de cada um de nós.
Sejamos pragmáticos e acordemos de uma vez por todas para estas realidades e no acordar gritemos bem alto.
Alteremos a ordem das coisas, desta humanidade:
Humanidades:
Povos, culturas, religiões, civilizações,
Legados,
Ao longo de milhões de anos deixados,
Inequívocos testemunhos,
De seus avanços ainda inegualados,
Por uma humanidade que não se deteve nestes legados,
Para sobre eles pensar, meditar,
Quem eram estes povos, estes homens,
Capazes,
De a força da gravidade controlar,
Que movimentavam milhares de toneladas,
Ainda hoje impossíveis de movimentar,
Que deixaram monumentos,
Só possíveis de ver do ar,
Que dominaram os metais,
Antes desta humanidade,
Ao seu domínio chegar,
Quem eram estes homens?
Qual era a força da sua mente,
E seu elevado pensar?
Para desenvolver tecnologias,
Que não somos capazes de igualar.
Se pararmos para pensar,
E ao inicio destas humanidades voltarmos,
Ligando sua historia,
Nossa historia futura alteramos,
Sem a fuga para a frente,
Que erradamente encetamos.
Fala-se em invenções e inventores,
Quando nada há para inventar,
Tudo foi inventado,
Tudo paira no ar,
Basta que a nossa mente intuitiva,
As consiga agarrar.
E ..., de novo gritemos:
Sou um homem novo,
Com muito brilho no olhar,
Que me advém da chama divina,
No meu ser a brilhar,
Oiço a voz da razão,
No coração a pulsar,
Ensinamentos..., Divinos,
No dia a dia a plasmar...,
Viajo por montes e vales,
Sobre a terra e sobre o mar,
Sem espaço, sem tempo,
No cosmos a viajar.
Sei quem sou e de onde venho,
Paro onde vou julgo saber,
Mas minha verdade ainda é pequena,
Nem tudo me deixa ver.
Mas há certezas em meu olhar,
Oriundas da mente,
Há uma chama Divina,
Que não me engana..., não me mente...,
Sou homem sou Divino,
Sou filho de Deus,
Percebi a ligação,
Através da voz da razão,
Que me enternece o coração,
E com certeza e devoção...,
Me diz...,
Sou energia, matéria, luz,
E....,parte integrante de DEUS,
A ELE estou ligado,
Faz parte do meu destino,
Compreende o meu legado,
Como homem do mundo,
Pelo cosmos a viajar,
Navegando contra correntes,
Que é preciso alterar,
Unificando vida com vida,
Alterando o pensar,
De outros irmãos que viajam,
No meio da escuridão,
Nesta imensidão de energias e ilusões,
Que é preciso anular,
Energias de planos físicos,
Geradas por mentes pequenas,
Que não sabem pensar,
Que são energia, matéria, luz,
Distante deste lugar,
Mas que no seu coração,
Esta certeza podem encontrar,
E com ele mudar seu destino,
E o seu torpe caminhar,
Que podem ver o TODO,
E a ELE se ligar.
Morre lentamente ?
Quem não encontra em si a arte de viver ,
Quem vive e morre ..., sem a si próprio conhecer ...,
Fechando os olhos ao mundo ,
Com o seu falso querer .
Quem não olha com amor ,
A água que jorra das fontes ,
Quem não apanha amoras silvestres ,
Soltas..., livres..., nos montes .
Quem não olha os passarinhos ,
E não entende o seu frenesim ,
Alimentando os seus filhotes ,
Com um alegria sem fim .
Quem não se conhece a si próprio ,
Não descobre na natureza ,
A sua renovação ,
E sua imensa beleza .
Esta abordagem pouco aprofundada, generalizada, tem alguns objetivos em vista.
Primeiro; Apontando e sublinhado, os caminhos a seguir visando um futuro diferente para as nossas crianças.
Segundo; Construir uma humanidade diferente, para que se altere a actual ordem das coisas.
Terceiro; Fazer-lhe uma planificação abrangente, para que aprofunde tudo o que dissemos e racionalmente possa construir a sua verdade.
Quarto; Desperta-lo para os maravilhosos mundos que nos rodeiam, que se interpenetram, nos envolvem, sem que na maioria das vezes o consigamos perceber.
Quinto; Indicar-lhe o caminho da felicidade, para que a possa agarrar e ser feliz.
Sexto: Para que com pensamentos diferentes unidos num todo, façamos regredir as energias negativas, para que o prato da balança penda para o lado positivo.
Sétimo; Substituir pela positiva, as mentalidades fazedoras da miséria, fome e da guerra.
Por um mundo novo,
Onde aja harmonia e paz,
Cresça e viva,
Um novo rapaz.
É esta a viajem que vos propomos, os caminhos que vos apontamos, se acharem que os devem seguir, para desfazer, enormes enganos. Façam-no, no enquadramento do que vos dissemos, há o saber pensar, pensem para que racionalmente tudo possam conjugar, e dessa forma vossa verdade encontrar. Sem esquecer que qualquer um dos temas abordados daria um volume superior a este.
Se compreendes-te o conteúdo deste livro, é meio caminho andado para a tua felicidade, se puseres em pratica os seus ensinamentos, não só serás feliz, como ao passa-lo a familiares e amigos, estarás a contribuir para uma humanidade melhor, mais livre e mais justa, onde as nossas crianças tenham que comer, e possam viver em harmonia e paz.