Os quatro Paradigmas
1 º Papel do homem e seu enquadramento na natureza;
2 º Papel do homem em relação a outros habitantes do cosmos.
3 º Compreensão do espirito e dos seus mundos naturais.
4 º Compreensão de Deus.
Para que estes quatro paradigmas, sejam completamente dissecados, onde não entre nada que não possa entender, para isso tem de peneirar, filtrar, tudo aquilo que lhe dizem, através da sua mente e a pura voz da razão, consciente que esta, esta ligada aos caminhos do cosmos a Deus.
A solução, o entendimento destes quatro paradigmas passa por uma investigação individual, onde esta presente um natural crescimento, de acordo com a génesis ou código de barras de cada um, a confrontação de pontos de vista em grupo, podem ser importantes para dissipar algumas duvidas, mas nenhum de nós é igual e a formação de conceitos, sempre abertos a novos conhecimentos, só a cada um de nós cabe, mediante analises profundas.
Aceitar teorias exteriores sem as filtrar, é correr os riscos que levaram esta humanidade aceitar um amontoado de crenças, que conduziram a descrença, e desviaram o homem dos caminhos que deveria Ter seguido e não seguiu e o ligaram a sub mundos.
Consoante vai crescendo deixa de querer parecer, porque é, conhece a diferença entre o ser, parecer e o ter.
Sabe quem é e para onde vai.
Acabam-se os fantasmas dos medos, falsas crenças, e falsos profetas.
Não precisa de falar nos caminhos de DEUS, porque são os seus caminhos, plasmados no seu dia a dia, através do amor e verdade.
Não precisa de falar em Deus, porque sabe que faz parte de DEUS.
Não precisa dizer que é, porque sabe que é um ser, com um grande percurso a fazer.
Não se preocupa com bens materiais, porque sabe que terá sempre o suficiente, para viver dignamente.
E também sabe, que estes não passam de meros instrumentos para utilizar numa das muitas escaladas da sua grande montanha, que não transitam de umas para as outras, e que entre estas etapas, e no topo, de nada servem.
São bens do homem, finito.
Vamos fazer uma abordagem aos paradigmas, sem grandes aprofundamentos, dando só algumas dicas, o resto compete-lhe a si.
Primeiro Paradigma;
Natureza, pensemos na harmonia, que existe no seu conjunto;
Estações do ano, que permitem ao homem saber que a seguir a primavera vem o verão, outono e inverno, produzir a sua alimentação, enquadrada nestes ciclos, que estes ciclos são fundamentais a vida do homem, plantas e animais.
Sem inverno não haveria chuvas, nem frio, sem chuvas não haveria água, para fecundar a terra e alimentar o homem, animais e plantas. Sem frio não há pousio, descanso das plantas, que entrariam em ciclos produtivos mais intensos, diminuindo a sua longevidade, como acontece nos climas tropicais, que são compensados com chuvas intensas, e quando estas falham devido a desarborizarão, a causas provocadas pelo homem, há secas, em que morrem animais e plantas.
Sem o suave calor da primavera, que entra de mansinho, e o calor do verão e as arvores, não haveria evaporação de águas, sem estas não haveriam nuvens carregadas de água de onde provem as chuvas.
Outono, ciclo das colheitas, espaço intermédio entre o verão e o inverno, que permite colher e guardar, sem o calor que faria estragar as colheitas. E as arvores entram em pousio até ao inicio da primavera.
Já pensamos na inteligência de uma planta, que tem a raiz a sombra, e se curva, cresce torta para apanhar o sol, o calor. No girassol, que de manha esta virado para nascente, acompanha o sol durante o dia e fica virado para poente e no dia seguinte já esta novamente virado para nascente.
Na disseminação do pólen, feita através dos ventos, pássaros, abelhas e insectos.
O grande Filosofo Angel Livraga, delicia-nos com um extraordinário livro: Os Espíritos da Natureza; para este filosofo também o reino mineral e vegetal é dotado de um espirito, ligado a grande inteligência criadora, que atua na natureza e no espaço.
Já pensamos na organização das colmeias, em que todas as abelhas tem os seus trabalhos específicos, para no seu conjunto produzirem durante a floração das plantas o mel, para consumir no inverno. O mesmo acontecendo com as formigas, que como as abelhas trabalham organizadas, angariando, juntando os alimentos no verão, para comer no inverno.
Qual é a inteligência que move as aves, roedores e peixes migratórios, que nidificam, tem os filhos, desovam, num clima e recolhem a outro, e no ano seguinte, retomam o mesmo ciclo.
Já pensamos na memória de um cavalo, que regista com precisão todas as paragens feitas num percurso, e no seguinte sem que o cavaleiro lhe de qualquer indicação ele faz as mesmas paragens.
Na enorme inteligência de uma baleia, que sabe o ar que deve armazenar, para fazer o percurso de um km debaixo de água, no carinho com que cuida e amamenta os seus filhos, na sua convivência, suas brincadeiras, linguagem de comunicação e seus cânticos em grupo. Que conjuntamente com o golfinho, são considerados os animais com o maior coeficiente de inteligência, não se librando mesmo assim, do grande predador chamado homem.
Há estudos que tendem a descodificar e descobrir a sua linguagem, que a nosso ver vem trazer enormes avanços na compreensão de seres que fazem parte do habitáculo onde vivemos.
Segundo Paradigma;
Papel do homem no cosmos; é importante que o homem saiba que esta temporariamente numa das muitas casas planetárias que existem no cosmos, e que nela não é seu dono, nem seu escravo.
Deve consciencializar-se que é um estudante, um inquilino, que veio especializar-se, concluir um curso importante para o seu currículo.
E que a republica que o acolheu, onde brincou e estudou, não é para vandalizar, deve ficar em boas condições para acolher outros estudantes.
E pensar que nas outras que tenha de frequentar, também quer condições de trabalho que lhe permitam atingir os objectivos previstos, portanto boas condições de trabalho.
Terceiro Paradigma:
Espirito, pode parecer fora do lugar, mas quisemos primeiro tratar de assuntos relacionados com a matéria.
Os espirito é o verdadeiro ser, que anima o homem no plano físico, neste plano utiliza dois corpos, o material, físico, e o périspirito, um corpo com matéria mais rarefeita, mais energético, que também se desintegra, após a morte física se o espirito seguir para planos superiores, se ficar em planos de Irraticidade, a volta da terra, mantém o périspirito, a sua alma e parte do sistema nervoso (como já dissemos, alma é uma coisa, espirito outra).
A pergunta que se coloca é, qual é a utilidade do périspirito ou corpo astral?
Sobre este ponto poderíamos escrever muitas paginas, mas vamos resumir e deixar-lhe as investigações que por si deve fazer.
Filósofos, iniciados e leituras espiritualistas, dizem-nos que na terra reencarna um numero limitado de espíritos, excluindo a possibilidade de corpo novo, espirito novo. Que a sua evolução é feita pela via da reencarnação. Quando reencarna desenvolvem-se em simultâneo dois corpos, o físico e o périspirito, o primeiro para desempenhar as suas tarefas na terra, o segundo para quando o físico recupera energias, esta em repouso, o espirito utiliza-o em viagens a outros planos.
Os estudos do EQM, iniciados na década de 70, dizem-nos que os espíritos que estiveram fora do corpo, em casos de acidentes, se viram num corpo rigorosamente igual, e que viam o seu corpo físico no chão, amarrotado e ensanguentado, ao qual tiveram relutância em voltar, e só o fizeram porque foram obrigados.
Desde o inicio da humanidade nos surgem relatos idênticos, que podemos denominar de EQM. E, também de EFC, em que iniciados, conseguem fazer o desdobramento espiritual consciente, viajar e reproduzir o que viram através do corpo físico.
O espirito vive no plano físico em que vem fazer o aprendizado necessário a sua evolução, e nos mundos naturais dos espíritos, compartimentados por planos vibratórios, mais ou menos elevados de acordo com a evolução atingida.
Quarto Paradigma;
Deus, dentro da sua complexidade será o mais difícil ou simples de entender?
Se analisarmos desde o átomo, a célula, energias que nos envolvem, reinos minerais, vegetais, animais, estrelas, planetas, cometas, verificamos que há em todos uma inteligência, que forçosamente tem de Ter uma proveniência que os torna interactivos, os liga, une e torna dependentes uns dos outros.
Não precisamos de nos alongar mais para darmos razão a Kepler, o cosmos é compostos por uma engrenagem com a precisão de um relógio, que obedece a uma inteligência central. Não nos é difícil perceber que os meios de controle, são feitos através de energias criadoras, positivas, com as quais as negativas produzidas pelo homem colidem originando desequilíbrios.
Esta extraordinária mente, com uma inteligência Ilimitada, este DEUS, não pode de modo algum ser responsável por destruição e morte.
Estes negativismos não se enquadram nos seus planos criativos.
Ou será que é Deus que esta a provocar o aquecimento da terra e os consequentes degelos, provocados pelos buracos que estão aparecer nas camadas de ozono?
Só um irracional LHE pode atribuir o que é feito pelo homem.
Este É O meu DEUS.
O Deus saído do Judaísmo Cristão não pode ser o meu DEUS.
Pela forma como o conceberam e a maneira como o apresentam.
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