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quarta-feira, 13 de junho de 2012

Origens da Grande Nação Portuguesa.




Origens da Grande Nação Portuguesa!

Em textos soltos, ou pequenas mensagens, tenho afirmado que os portuguese, saberão encontrar uma saída para a crise que atualmente vivem.
A fim de justificar essas mensagens ou textos, e, também, para não passar por sonhador ou lunático. Conjugando historia, com a viragem de ciclo e seculo. Nada melhor ou pelo menos foi assim que pensei! Falar-vos da denominada Alma Lusitana ou Alma coletiva da Grande Nação Portuguesa. Parida de um pequeno país, que se espalhou pelos quatro cantos do mundo.    
Para tal socorro-me do espirito do capítulo de um livro, de Rainer Dachnhardt, com o Titulo: (AS ORIGENS DE PORTUGAL E O SENTIDO DE LUSITANIDADE), o que vou apresentar não passa de uma síntese, com algo de outras fontes a mistura. Mesmo assim pode pecar por defeito, devida a vastidão do tema.


O sentimento de nacionalidade, de nação, pátria, é lógico para qualquer humano com respeito pelos seus antepassados e berço de origem. Incompreendido por estrategas desenraizados que dividem países em mapas ou os submetem a organizações gigantescas, cujos interesses e alvos não condizem com a vontade dos seus habitantes.


Quando estes se levantam em autodefesa escrevem história. Não no sentido de conquistas gloriosas, mas como defensores da sua família ou nação.

Foi esse o sentir de Viriato, ao não acatar a submissão da Lusitânia ao Império Romano.


Portugal, criado no século XII, nove vezes secular, é filho da milenária Lusitânia, repositório das nossas origens, foi aqui que tudo começou. Foi do pó, do amor, do suor e sangue derramados nesta terra, que a identidade Portuguesa se levantou, se expandiu e se fixou.


O pequeno retângulo, mais ocidental da Europa, foi porto de chegada de muitos povos, que migraram nesta direção durante milénios consecutivos.
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Sabemos da existência de seres que consideramos humanos na nossa região, que nos antecedem em duzentos mil anos. Deixaram provas da sua existência e temos que os considerar como nossos antepassados.

Podemos verificar a evolução destes primeiros habitantes, no espaço hoje denominado Portugal, pelas armas e ferramentas que nos deixaram. Desde os primeiros indícios da utilização de pedras talhadas pelo homem e de chifres de veado transformados.
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Eram contemporâneos de culturas evoluídas da Mesopotâmia e do Egipto, e em relação a estas, muito mais simples. Mas atingiram uma cultura dolménica de tão grande envergadura que nos deixaram em Portugal cerca de dez mil monumentos megalíticos, que datam entre o 6 º e o 2 º milénio antes de Cristo, e bastante mais antigos que as Pirâmides do Egipto.


Mover pedras de umas dezenas de toneladas ou mais, orienta-las de forma que a sua posição indique pormenores precisos, sobre estrelas, planetas ou seus trabantes, alguns impossíveis de ver a olho nu, ainda hoje se torna difícil de explicar. 


A Lusitânia ocupava uma grande parte do território português, parte substancial da estremadura espanhola, a zona de Salamanca e Mérida.

Não sabemos os nomes dos primeiros habitantes da Lusitânia, mas sabemos que os Iberos provenientes do Norte de África, se instalaram na Península no segundo milénio antes de Cristo dando-lhe o nome de Ibéria. Estes Ibérios foram classificados por alguns historiadores como possivelmente, descendentes do Ibero-ebero-hebreu, uma das perdidas tribos que saíram do Egipto na época de Moisés. Também é possível que este tenha sido o nome da sua Pátria inicial, porque um dos povos submetidos aos faraós Egípcios foi o povo da ‘’ antiga Ibéria ‘’ , oriundos da encosta do Cáucaso, onde mais tarde se formou a Arménia.


Durante o 1 º milénio antes de Cristo, deram-se diversas invasões de povos nórdicos, de origem Celta nomeadamente nos séculos X ,VII , VI e V . A partir dessa época passou a classificar-se os povos da península que com eles se tinham misturado como ‘’ Celtibéricos ‘’a quem os Lusitanos pertenciam.

Desde o segundo século antes de Cristo, sofreram as invasões Romanas: Nos séculos V , VI e VII depois de Cristo , sofreram a invasão dos Suevos , Vândalos e Visigodos.


Os Lusitanos misturaram-se com todos eles e quando se da entrada árabe na península no século VIII já não se pode falar em povo Lusitano, mas sim na formação de uma nova cultural denominada '‘ moçárabe ‘’ que inclui Cristãos, Judeus e muçulmanos que viviam harmoniosamente.


Quando D. Afonso Henriques conquistou o poder e liderou a formação de Portugal como nova nação, expulsou os Califados Árabes que se tinham apoderado da zona da antiga Lusitânia. Encontrou um país parcialmente Cristão com uma população resultante da mistura de todos os povos que aqui deixaram a sua marca.


Talvez desta forma se explique a universalidade do português, a génese da grandiosidade da sua alma individual e coletiva.


Um abraço


Freixo
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