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domingo, 4 de setembro de 2011

Eu tenho uma arma de longo alcance,


Eu tenho uma arma de longo alcance,
Capaz de atingir os cantos mais recônditos da terra,
Arma mortífera,
Que faz parte da minha guerra.

A minha arma foi inventada em data que se perde no tempo da criação,
Foi usada na era do ouro,
Com mestria, valor, convicção.

Mas o tempo desgasta,
E a minha arma foi posta de lado,
Para gáudio e agrado,
Dos mentores do caos e da guerra,
Agentes do mal implantando na terra.

Da era do ouro,
Descemos a era do ferro,
Ao caos, desordem, guerra,
Ceifando vidas,
Semeando miséria.

A minha arma foi mal distribuída,
E pior compreendida,
Os generais,
Não eram leais aos valores que são necessários para usar a minha arma,
Eram aliados dos pretensos rivais.

A minha arma para ser usada,
Não precisa de intelectuais... multinacionais... catedrais.

Ou ainda,
De homens que se dizem divinos,
Em planos superiores,
Especiais...
E, vivem a custa de crentes inocentes,
Pobres mortais.

Precisa de homens simples,
De coração puro,
Que difundam o amor,
Levando-o a porto seguro.

Faz da minha... a tua arma,
Dispara balas de amor,
Em todas as direcções... em teu redor.
Usa os meios de que dispomos,
Entra na guerra do amor.

Se diariamente dedicares pensamentos de amor aos que te rodeiam, utilizando estes meios, enviares mensagens com frases tuas ou de outrem, aos teus amigos, estas a disparar balas de amor. Estas a integrar-te no exército do bem, ajudar a derrotar o mal.

Pratica o amor, para que reine a paz.

JPF



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