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segunda-feira, 26 de março de 2012

Justiça Divina.

 


Justiça Divina:

O homem na sua absurda fuga para a frente, continua a dar o passo maior que as pernas, e a cair nas valas enlameadas, que conduzem as correntes putrefactas que criou.

Estamos na viragem de um ciclo e consequente varrer de mentalidades que geraram mitos, que a luz da logica e razão, não tem qualquer sustentabilidade.

Credos religiosos e grandes pensadores ou homens da ciência, viveram em permanente conflitualidade, devido aos irracionais caminhos apontados pelos religiosos em relação ao Divino.

Os credos religiosos ocidentais, cortaram a ponte que liga o homem ao seu ser primeiro, o espirito, e sua consequente ligação ao Divino. Mas esse corte, essa mutação, que fracionou o homem, transformando-o num mero contentor físico, não impediu que esses homens reagrupados em torno de grupos, que se tentaram demarcar como lideres de opinião em termos religiosos. Falem de Deus e do Divino, com uma autoridade como se Deus e os caminhos que a Ele conduzem, fizesse parte do seu dia-a-dia, fossem os seus vizinhos do lado.

O tempo foi mestre, os tempos estão a mudar e emerge uma nova consciência a nível mundial. O homem da era que esta a entrar, quer respostas concretas a luz da ciência, logica e razão. Estamos no fim dos tempos de dogmas, mistérios e absurdas justiças divinas.

Nivelar a Justiça Divina pela dos homem, é a mesma irracionalidade que dizer que Deus criou o homem a sua semelhança, invejoso, ciumento, ignorante, prepotente e mau. Deus não criou o homem a sua semelhança, o homem sim, criou Deus a sua semelhança. E mais grave, as suas pecaminosas e criminosas, tendências humanas.

A interpretação que estes credos religiosos, fazem da Justiça Divina, esta viciada, eivada, da sua enorme ignorância.

O Deus Uno e Único dos Universos, não pode nem deve ser nivelado a mente do homem, neste plano terreno em que vivemos, começamos a vislumbrar uma grandiosidade que não podemos racionalmente conceber. Mas podemos com relativa facilidade perceber, que vivemos em mundos de energias, positivas e negativas, que nos ligam ou afastam Desse Ser Supremo.

Sabemos que não há causas sem efeitos. O que significa, que os nossos erros, são causas que tem naturalmente efeitos. E que para deixarmos de errar, temos de nos renovar. Mas essa renovação, não se consegue, não passa por pedinchices, e mais grave através de outrem.

A renovação passa pelo conhecimento do homem no seu todo, onde o ser primeiro é o espirito, e ao mesmo tempo temos de conhecer os seus caminhos. Se vivemos em mundos de energias, positivas e negativas, as primeiras que ligam ao Ser Superior, as segundas aos submundos. O que temos de fazer é cultivar as energias de amor em movimento.

A Justiça Divina, de um Deus que infringe os maiores castigos, se não lho pedirem através dos seus intermediários, não passa de mais um chavão, para atemorizar os crentes.

O Ser Supremo, não castiga ninguém, estabeleceu mecanismos em forma de energias. Do Seu lado está a felicidade, que para ser alcançada, temos de viver o amor em movimento, gerador das energias que a Ele nos ligam. Do outro o obscurantismo e infelicidade.

Se erramos, originamos causas, que geram efeitos, que erradamente consideramos como castigos de Deus.

Somos nós que nos castigamos através dos desvios que fazemos, e não Deus.      

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