COM UM DEUS CARRASCO NÃO SE
BRINCA
Com Deus não se brinca! (Frase
muito usada pelos cristãos e seitas que deles derivam, ameaçando, procurando
intimidar os não-crentes.)
Uma leitura das bíblias, acompanhada de alguma
reflexão, mesmo que pouco aprofundada, tendo em linha de conta o gigantesco
progresso da toda ciência moderna, em todos os sentidos e setores, desde a
Física, Historiografia, Sociologia, Astronomia, Viagens e Conquistas Espaciais,
Direito, inclusive as avançadas e sérias pesquisas arqueológicas.
É o bastante, para que se
chegue à inevitável ilação de que o furioso, sanguinário e inclemente
deus-bíblico não existe! Sendo pura invencionice, engenhosa criação cerebrina
dos antigos hebreus, que arranjaram um deus nacional, exclusivamente para os proteger.
É uma Entidade abstrata, para
consumos próprios, principalmente para uso dos astutos sacerdotes e maiorais da
comunidade hebreia, a fim de aterrorizar o povo e mantê-lo submisso e
obediente, ameaçando e atemorizado com os “castigos divinos”, entre os quais o
mais comum era a morte.
E se assim não fosse, se realmente este Jeová
existisse, não se poderia, realmente, “BRINCAR COM ESTE DEUS”, o que seria
extremamente perigoso, já que Ele seria mau, severo, draconiano, ciumento,
vingativo, egoísta, sádico e bárbaro.
Seria um deus que, agindo sem
dó nem piedade, segundo os relatos bíblicos, matou muita gente, destruiu
multidões, com o escopo de assegurar as terras prometidas aos descendentes de
seu suposto e dileto amigo Abraão, e ainda estaria matando, na sua ilimitada
fúria e inexorável ira, até hoje, aqueles que dele discordassem ou que nele não
acreditassem, reservando, para estes, o eterno castigo, “post mortem”, das
temíveis, dantescas e abrasadoras fornalhas do inferno (castigo máximo), nas
quais o bicho não morre e o fogo não se apaga, onde haverá choro e ranger de
dentes, como teria dito (Mateus, cap.13, vers. 50).
O Jeová-Deus-Cristão do velho
testamento e também o Deus-Jesus do novo testamento seriam deuses crudelíssimos
e superlativamente impiedosos, com os quais não se poderia nem pensar em
brincar, se realmente existissem, se não fossem simples produto da fantasia do
antigo povo hebreu que fez servil cópia e adaptação de outros deuses de outros
povos, para montagem de YAVÉ e JESUS.
Coitados, por exemplo, de Ananias e sua mulher
Safira que teriam sido mortos por Deus como drástico e fatal castigo, porque
não teriam dado o quantia total da venda de seu imóvel para os apóstolos (Atos,
cap. 5, vers. 1-14 - Ninguém que esteja em perfeito juízo e sã consciência,
mentalmente livre de peias religiosas, acredita num fato inverosímil como este)
É preciso ter olhos para ver,
cabeça para raciocinar, independência intelectual para examinar e pesquisar,
diante de tão estarrecedores fatos e flagrantes injustiças descritas nas
“escrituras sagradas”, que teriam sido praticadas por Deus, para provar a sua
onipotência e apavorar o homem ou ainda por vingança, certo que esta é
considerada pela moderna doutrina jurídica, e pelo nosso Direito, como
sentimento extremamente TORPE.
Casos terríveis de extremos “Castigos Divinos”
podem ser encontrados, “exempli gratia” no episódio do coitado Acã que teve
morte horrível (Josué, cap.7, vers. 17 e segs - uma barbaridade sem limites).
No caso de Coré, só porque pôs
em dúvida a liderança de Moisés, o Deus-Judaico-Cristão matou, com requintes de
crueldade, não só o infeliz Coré, mas também sua mulher e filhos, bem como
todos os seus animais e companheiros (Núm. cap. 16, vers, 20 e segs,). São
milhões de casos de demonstrações de incontido furor, vingança e mero despique,
por parte de YAVÉ-DEUS CRISTÃO, pelos motivos mais fúteis e banais com o fito
de provar e mostrar o seu ilimitado poder (onipotência) sobre todo o universo.
Vejamos:
“E aconteceu que, acabando ele
(Moisés) de falar estas todas estas palavras, a terra debaixo deles (Coré e
todos os seus) se fendeu, abrindo sua boca e os tragou com as suas casas, como
também todos os homens que pertenciam a Coré e todos os seus bens. Eles e todos
os que lhes pertenciam desceram vivos ao abismo: a terra os cobriu, e pereceram
no meio da congregação (Números, cap. 16, vers. 31/33)’’.
Já pensaram em presenciar uma
cena chocante e dantesca como esta: a terra abrindo para tragar pessoas, só
porque o infeliz Coré se queria rebelar contra a liderança de Moisés, e o
Jeová-Deus Bíblico estava ansioso para provar e demonstrar, “coram pópulo”, o
seu infinito poder de manda-chuva universal.
Segundo as estatísticas levantadas por alguns
estudiosos dos textos bíblicos, o Deus-Judaico-Cristão seria um psicopata,
matador serial, um alienado, um autêntico sociopata, que teria assassinado
2.270.365 pessoas (dois milhões duzentos e setenta mil, trezentos e sessenta e
cinco) pessoas, sem contar os homens, mulheres, criancinhas, e anciãos que
teriam morrido com o dilúvio e na destruição de Sodoma e Gomorra. Neste total também não estão incluídos os
primogênitos egípcios que foram mortos em decorrência da décima praga (Êxodo,
cap. 12, vers. 12-33) (Se a narrativa bíblica fosse verdadeira). Ele, Deus
nacional dos hebreus que ditou o mandamento: “Não matarás”.
Satanás (se existisse) seria muito mais
benigno, porque matou, segundo a bíblia, apenas 10 pessoas (filhos de Jó),
assim mesmo com o consentimento do deus-bíblico, como consequência de uma
inusitada aposta entre os dois (deus e o diabo) sobre a fidelidade de Jó ao seu
deus.
Se este deus existisse e fosse realmente um
"Deus de Amor", como proclamam os cristãos, não seria tão vingativo,
insensível e cruel, matando tanta gente, por motivos evidentemente fúteis e
triviais, como no caso do infeliz cidadão hebreu, que estava catando pedaços de
lenha, no dia de sábado e só por isto teria sido morto (Números, cap. 15,
vers.33-36).
A insólita “estória” do desditoso Onã deixa
evidente a implacabilidade do deus bíblico. Onã deveria cumprir Lei do
Levirato, isto é, manter relações sexuais com a viúva do irmão mais velho, para
suscitar descendência a este, que foi morto por Deus, sem deixar filhos. Mas
Onã quando praticava o coito com a cunhada, no momento do orgasmo, tirava o
pênis de dentro da vagina dela, para que a mesma não engravidasse. Devido a
este curioso procedimento, o deus bíblico matou Onã. (Se o leitor não está
acreditar que isto está na bíblia, leia Gênesis, cap. 38, vers. 8-10).
Outras barbaridades: Deus-Cristão teria feito
com que duas ursas matassem, despedaçando quarenta de dois meninos só porque
chamaram o profeta Eliseu de careca. Ele devia ser calvo. E os meninos gritavam,
“sobe calvo”, “in letteris”:
“Então (Eliseu) subiu a Betel;
e quando ia a caminho, uns rapazinhos saíram
da cidade, e zombavam dele, dizendo-lhe: “ Sobe calvo! Sobe calvo! Virou-se para trás, viu-os, e os amaldiçoou em nome do
Senhor; então duas ursas saíram do bosque e despedaçaram quarenta e dois deles”
(II Reis, cap. 2, vers.23-24)
Se este imaginário Deus fosse
justo e bondoso, um “deus de amor” não praticaria atos de imensa perversidade e
muito menos o TAMANHO GENOCÍDIO, matando de maneira atroz milhares de cananeus,
filisteus, amorreus, fereseus, heteus, gebuseus, heveus etc. (Êxodo cap. 23,
vers. 23), entre estes mulheres grávidas e criancinhas de colo, velhos doentes
(cortando-lhes as cabeças!) e aniquilando até os animais que lhes pertenciam, queimando
os seus cadáveres, sem que estes tivessem praticado qualquer pecado ou mal. Só
porque tiveram a falta de sorte de terem nascido na terra prometida ao lendário
patriarca Abrão.
Segundo o “Livro Sagrado”,
Deus teria praticado esta hedionda matança, unicamente para agradar e proteger
os judeus, povo escolhido e privilegiado e para entregar a este povo a terra
que havia prometido aos descendentes de seu amigo Abrão! (Confira-se as
inomináveis façanhas de Deus no assombroso Livro de Josué, que chegou até a
parar o sol e a lua (?), para que os israelitas acabassem de matar, passando ao
fio da espada (cortando a cabeça), de todos os amorreus) (cap.10, vers. 12 e
segs.).
Não se assustem os leitores,
pois todos estes violentos episódios indicados do livro de gênesis ao
apocalipse, todas estas mortes, tiveram origens diferentes: (reitere-se
2.270.365 - dois milhões duzentos e setenta mil, trezentos e sessenta e cinco -
sem levar em conta o extermínio de homens honrados, mulheres, criancinhas e
anciãos que teriam morrido com o dilúvio e na destruição de Sodoma e Gomorra e
com a mortandade dos primogênitos egípcios), a sua atribuição ao Deus-Judaico
Cristão, não passam de lendas, “contos da Carochinha” ou mentirosas “estórias”
criadas pela mente fértil dos antigos hebreus, com o objetivo de provar que seu
deus-nacional seria muito maior e muito mais poderoso do que os outros deuses
de outras nações.
Sim, a bíblia admite a
existência de outros deuses, como está escrito em Êxodo, cap. 18, vers. 11, in verbis:
“Agora sei que o Senhor é
maior que todos os deuses, porque livrou este povo de debaixo da mão dos
egípcios, quando agiram arrogantemente contra o povo”.
“Ó Senhor, quem é como tu
entre os deuses?” (Êxodo 15, vers. 11)
Ora, se o Senhor é maior que todos os deuses,
logo estes outros deuses também existem, porque, do contrário, o “Senhor” não
seria maior que eles. “É de se admirar porque os judeus e cristãos não admitem
a existência de outros deuses, quando a bíblia afirma a sua existência”.
Todos estes fatos comentados, jamais
aconteceram como afirmam, categoricamente, os eruditos e entendidos em estudos
bíblicos. São episódios de caráter mitológico e inverdadeiros, semelhantes aos
dos outros povos antigos que inventaram grandes e notáveis façanhas praticadas
por seus deuses nacionais e semideuses.
Vale, finalmente, remarcar que o inexistente
YAVÉ ou Jeová- Deus dos Cristãos e a própria figura mitológica de Jesus Cristo
(o Davidico), e os atos por eles praticados não passam de servil plágio da
mitologia egípcia, persa, hindu, cananéia e de outros povos da antiguidade.
Para se chegar a esta
inevitável conclusão, basta um estudo comparativo entre as religiões
ancestrais, trabalho que vem sendo realizado, por lúcidas e brilhantes
inteligências de nossa época, mostrando que “a bíblia não tem razão”.
Este Deus, moribundo no tempo
do verdadeiro Cristo, nunca teve, nem tem, nada a ver com a Mente Cósmica, ou Deus Uno e Único dos Universos. É uma invenção
da mente humana, aliás, geradora de todo o mal que existe sobre a terra.
O Deus Judaico, é o Deus que
da cobertura as seitas, que proliferaram em fins do seculo passado. A pergunta
que se coloca é; como é possível em pleno seculo XXI, ainda haver crédulos que
acreditem, num ser inventado desta natureza!!!
JPF
09/11/12
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