Hypatia- vitima |
Hypátia, e o
Santo Cirilo – Vitima e Carrasco.
Cirilo - Carrasco canonizado |
Os descendentes do Deus Judaico, demonstraram ao longo da sua tenebrosa história,
duas evidentes alergias, ciência e mulheres. E duas dependências nocivas a humanidade,
dinheiro e poder.
Desde Moisés, a história diz-nos que os Reis eram empossados, por imposições
do Deus Judaico, que por sua conveniência, e para agradar ao seu Deus,
matavam-se, e espoliavam-se povos para lhes ficar com os bens.
Assim, entre Moisés
e o século V, a C, o mundo ocidental foi mergulhado na ignorância e o desconhecimento
predominava nas populações.
Surpreendentemente,
estava a emergir, a florescer do passado, dos nossos ancestrais, uma cultura
científica. A sua base era a biblioteca de Alexandria, com o nome da maior
cidade do Egito.
Nesta época a
dominação romana sobre o Egito estava em decadência. Esta biblioteca,
construída por reis gregos no século III a. C. durante sete séculos, de 280
a.C. a 415, reuniu o maior acervo cultural e científico então existente,
milhares de rolos de papiro e livros guardavam todo o conhecimento até então
conseguido, igualava-se culturalmente a Atenas, mas Alexandria era o cérebro
cultural do mundo antigo, era o local preferido dos interessados em ciência.
Poderia ter deixado notável contribuição para o desenvolvimento cultural e científico
do mundo, se não fossem as hordas cristãs, eivadas de inveja, intolerância e
total ignorância, terem reiniciado a segunda maior época de obscurantismo para
a esta humanidade, a seguir a de Moisés.
Nesta cidade havia uma exceção, uma mulher excecional,
chamada Hypatia, (370-415 d.C), filha de Theron, um importante funcionário do
Museu de Alexandria, do qual ela herdou o conhecimento transmitido pelo pai,
ministrou aulas de Matemática, Filosofia e Astronomia no próprio museu. Era uma
cientista, além de matemática e astrônoma era líder da escola de filosofia
neo-platônica e diretora da Biblioteca de Alexandria. Foi uma das primeiras
mulheres a fazer uma contribuição significativa ao desenvolvimento da
matemática.
Numa época em
que as mulheres eram artigo de 3ª categoria (atualmente ainda continuam assim
em lugares com governos teocráticos), o pensamento de Hypatia estava muito além
do seu tempo. Ela foi precursora numa área sempre dominada pelos homens e foi
corajosa em contrariar os dogmas que estavam a ser impostos pelos fanáticos
cristãos. Esta posição, de ser uma brilhante professora de matemática e
astronomia, representava uma ameaça para a difusão do cristianismo, pois ela
fazia defesa da ciência e do neoplatonismo. O fato de ser mulher e carismática
fazia a sua existência ainda mais intolerável aos olhos dos cristãos.
Cirilo, o patriarca e arcebispo de Alexandria, odiava Hypatia por ela ser um símbolo da ciência e da cultura que, para a igreja, como sempre, representavam o paganismo e um perigo, pois fazia com que as pessoas pensassem, o que era inadmissível aos incipientes dogmas que estavam a pregar à população completamente ignorante. Ele detestava-a porque não tolerava a idéia de uma mulher (nenhuma novidade os padres cristãos não gostarem de mulheres, pelo menos a fazer-lhes concorrência), ter influencia sobre Orestes, que era o prefeito de Alexandria.
Cirilo, o patriarca e arcebispo de Alexandria, odiava Hypatia por ela ser um símbolo da ciência e da cultura que, para a igreja, como sempre, representavam o paganismo e um perigo, pois fazia com que as pessoas pensassem, o que era inadmissível aos incipientes dogmas que estavam a pregar à população completamente ignorante. Ele detestava-a porque não tolerava a idéia de uma mulher (nenhuma novidade os padres cristãos não gostarem de mulheres, pelo menos a fazer-lhes concorrência), ter influencia sobre Orestes, que era o prefeito de Alexandria.
A indignação
de Cirilo fazia-se através de ameaças e pressão incitando os estúpidos
seguidores sempre que podia, criando um clima de antagonismo para com a
cientista. Ela foi acusada de bruxaria e paganismo, uma acusação peçonhenta e
natural dos cristãos, nos séculos seguintes, para qualquer mulher que se
sobressaísse em algum assunto não religioso. Apesar do clima hostil criado por
Cirilo e seus seguidores, ela continuou seu trabalho, insuportável à tropa seguidora do Bispo.
No ano de 415,
Hypatia, com 45 anos, quando saí-a da biblioteca, foi cercada pelos monges de
Cirilo, levada a uma igreja, despida e esfolada até a morte com cacos de
cerâmica. Seus restos foram queimados. A biblioteca, que era o maior
referencial cientifico e cultural do Mundo Antigo, foi incendiada e suas obras,
tesouros da cultura mundial, destruídas.
Hypatia, a
primeira mártir do conhecimento (nenhuma outra mulher matemática foi registrado
em mais de mil anos), foi assassinada devido à intolerância pelo fato de ser
mulher, anti-religião, influente e principalmente por defender o livre
pensamento, demonstrando o desprezo das religiões pela condição feminina. O que
torna incompreensível que atualmente ainda existam mulheres razoavelmente
inteligentes seguindo alguma religião.
Com este crime iniciou-se a idade média, melhor
denominada de Era das trevas, dirigida por ignorantes religiosos que
predominaram através do medo, aniquilando qualquer atividade que fosse mais
sábia e avançada. O questionamento, que é a base da liberdade, foi transformado
em pecado mortal, e em seu lugar foi instaurado o medo como forma de governar,
mostrando a abismal diferença entre religiosidade e ciência e como é o
verdadeiro “espírito cristão” de justiça.
A expansão do
Cristianismo foi uma imensa derrota para a ciência, que era considerada
bruxaria, mergulhando a humanidade no obscurantismo medieval por mais de dez
séculos, onde a dúvida era pecado mortal devidamente “corrigida” com as chamas
da inquisição. Mais uma vez evidenciando que a fé religiosa leva ao fanatismo,
que se opõem à inteligência e evolução, sendo consequentemente uma inimiga da
paz e prosperidade.
Cirilo, em
reconhecimento pelos seus méritos de expandir a crendice de um cristianismo
adulterado, através da perseguição da comunidade científica e dos judeus de
Alexandria, para a glória da Santa Madre Igreja, em 1882 foi canonizado e
recebeu o título de "Doutor da Igreja". É o Santo Cirilo.
Os seguidores
do Deus Judaico, no passado e presente, nunca olharam a meios para obter poder
e dinheiro, seus verdadeiros Deuses. E dessa forma desviaram a humanidade,
adulterando a mentalidade do homem, do que lhe é mais precioso, e leva a união dos
povos. Conhecimentos, valores, em RIGOR,
FRATERNIDADE, VERDADE.
JPF
26/11/12
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