Um Deus que é
apresentado proveniente da escuridão, em línguas de fogo e frases sibilinas, é
caso para pensar e ter dúvidas em relação a originalidade deste Deus. Se lermos
a Génese e analisarmos os Eloins, que se misturaram, ligaram a mulheres da
terra, ficamos com a sensação de que estamos perante um relato de extra
terrestres, mais avançados que os homens da época, capazes de surtos de magia,
neste caso negra. Aliando a estes factos históricos o conhecimento que hoje
temos do mundo dos espíritos, que no enquadramento da lei da atracção,
influenciam os dos homens encarnados, e ainda o rasto de sangue que o nome deste
Deus deixou, com o extermínio de povos e de quem se lhe opunha, as dúvidas
relativas a fiabilidade deste Deus desaparecem. Não é o Deus Universal do amor
e verdade, como dizia Voltaire, o Deus que nos apresentam não é amável.
A Tora (Lei de Moisés),
no tempo de Cristo estava gasta, proliferavam as seitas por toda a Palestina,
os povos esperavam alguém que os guia-se, trouxe-se ordem a desordem que se
vivia na época, os Judeus aguardavam ansiosamente que esse alguém fosse Judeu.
Mas, Cristo nasceu no seio dos Essénios, extensão avançada da Fraternidade
Branca Egípcia na Palestina. Os denominados Reis Magos eram iniciados, pessoas
altamente preparadas, que previram o nascimento de Cristo numa das extensões da
sua organização. Os Essénios, povo que se dedicava ao estudo comparado de
textos sagrados, Astrologia, Astronomia e energias, rigorosos na defesa da
Ética e Moral, viviam em comunidade, entre eles haviam os terapeutas, também
conhecidos pelos homens das vestes brancas, que com os seus elevados
conhecimentos faziam curas. Cristo não era Judeu, mas sim Essénio, oitenta anos
depois da sua crucificação (porque em relação a morte, há muito para
esclarecer), para apagarem a suas origens, os Essénios foram perseguidos,
mortos, e os que restaram obrigados a refugiarem-se nas margens do mar morto,
onde em 1947 apareceram documentos, que ainda não foram divulgados. A cidade de
Nazaré, foi construída no III século depois de Cristo, no seu tempo era um
lugarejo chamado En-achira. Nazareno era um termo pejorativo utilizado pelos
judeus, para classificar pessoas de religiões diferentes. Cristo trouxe uma
mensagem completamente diferente da Lei de Moisés. Paulo de Tarso, (S Paulo),
que não foi apostolo de Cristo, a quem Cristo disse, teu pai é um sanguinário e
tu um aborto (aborto significava homem pequeno). Paulo com a sua dita boa nova,
impôs, sobrepôs a Tora aos restantes Evangelhos, ligando-lhe a
vida de Cristo. A Tora, (Leis de Moisés), como já foi dito estava gasta,
ultrapassada, se não lhe tivesse sido enxertado o Cristianismo, o Deus judaico
a muito tinha morrido. Daí nasceu o Judaísmo Cristão. Há evangelhos mais puros
que os adoptados por imposição das linhas de Paulo, elo de ligação entre o Judaísmo
e Cristianismo. Paulo de Tarso prestou um mau serviço a humanidade.
As religiões
orientais apontam a mente humana, como ponto de partida para a felicidade do
homem. Quer isto dizer que se soubermos pensar, soubermos que o nosso pensamento
é energia, e que se esta energia for positiva, atrai coisas positivas e repele
as negativas, estamos de forma pedagógica a definir o bem e o mal. E
naturalmente, teremos o cuidado de pensar positivamente. Esta postura,
conhecimento, advogado pelas religiões orientais. É a meu ver o caminho correcto,
é desta forma que nos ligamos a natureza e ao grande Criador dos Universos,
Deus.
Mas este ensino
pedagógico, devia caber aos governos das nações, como defendeu Confúcio. Qual é
o grande problema! O Deus Universal do amor e verdade, seria entendido de forma
racional, como um SER que pertence a uma dimensão diferente, que dificilmente
imaginamos, ao conhecermos e definirmos pedagogicamente o mal, percebendo que o
mal que fazemos ou desejamos aos outros, tem retorno, evitávamo-lo, caminhávamos
de forma diferente. É aqui que reside o grande problema, com um ensino científico,
pedagógico, como acontece no oriente, como ficavam ou vão ficar os que se
endeusaram na terra? Como ficava o País mais pequeno e mais rico do mundo?
Assim como as multinacionais que surgiram em fins do século passado? A quem
adoram estes senhores, Deus ou Mamom?
Não devemos olhar
Cristo como o homem matéria, no plano físico, como e de onde nasceu ou deixou
de nascer é coisa de somenos importância, assim como sua mãe, devemos é
perceber, que aqueles corpos, normais, naturais, finitos, foram animados por
dois espíritos, muito mais evoluídos e puros que os nossos. O verdadeiro ser é
o espírito, não o corpo.
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