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quinta-feira, 31 de maio de 2012

Capela da Senhora da Guia - Serra da Aboboreira



Quando eu mesmo!
Desnudado e sem mascara,
A serra da aboboreira subia,
A cavalo ou de carro até a capela da Senhora da guia.

Mais a frente... junto a Cruz,
Olhava, via,
Quanto o horizonte visual me permitia,
Vida...
Que transcende a vida.

Bem no alto próximo do Ceu,
Com os olhos físicos e da mente,
Sentia, via,
A grandiosidade do ser,
Que tardamos em reconhecer.

Enquanto não paramos, pensamos, viajarmos nas asas do espírito,
Nos consideramos simples pigmeus,
Numa curta viagem na terra,
Curtos são os horizontes de um espirito prisioneiro da matéria.

A matéria, apodrece, transforma-se, desaparece,
Enquanto este conhecimento não se enraizar,
E pensamentos de amor plasmar.

Pobre do espirito,
Que não pode pensar... viver... sonhar,
Voar...
Por mundos de inigualáveis cores,
Embrenhar-se na natureza, no espaço,
Sentir a ternura do amor,
E o seu grandioso abraço.

Viver mais a frente,
Em harmonia e paz,
Num mundo mais alargado,
Justo... profundo... fundido...ligado,
A grandiosidade do SER,
Irreversisivel legado.

Tiremos as nossas mascaras, encontremos o amor, que também existe neste mundo, depois de nos reencontrarmos com o espirito, nosso verdadeiro ser.

J P F   

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