Humanismo Universal
O Humanismo Universal é a
palavra-chave para os caminhos do futuro, estamos numa viragem de seculo e
ciclo, mitos, políticos e religiosos, autores de uma história negra, que
mergulhou a humanidade no mais tenebroso obscurantismo, estão a ruir como
castelos de cartas ao sopro dos avanços científicos, ética, moral e razão.
Começam a ficar criadas as condições para unificar conhecimentos atuais a
outros anteriores a Cristo. Políticas sofistas, misticismos e dogmatismos têm
os dias contados.
Em fins de 2012 o nosso planeta fica
completamente integrado na constelação de Plêiades, cuja estrela principal é
Alcíone, sofrendo a sua natural influência através dos fótons, que estão a
envolver a terra, energia mais rarefeita que a dos eletrões em que a terra
esteve mergulhada. O psiquismo do homem está a sofrer alterações profundas,
deixando de ser homem rebanho. Ao ter um conhecimento aprofundado de si mesmo,
no campo individual e coletivo, nos caminhos do cosmos, como ser físico e
espiritual, terá uma visão alargada a 4 dimensão e aos mundos de energias em
que vivemos.
O homem está a readquirir os
conhecimentos que lhe sonegaram, e milhões de mortos causaram. Vitimas, que não
se acomodaram as cegas imposições de políticas e religiosos, que dominaram a
terra.
A nossa intensão tem por
finalidade, uma divulgação alargada de ideais comuns, visa o enriquecimento de conhecimentos com o
contributo de todos os participantes, com a finalidade de darmos continuidade
ao trabalho que grandes humanistas iniciaram antes da Cristo, unificando-os com
os da era atual, visando um elevar de mentalidades, a caminho de uma
fraternidade universal, humana e justa.
Nestas páginas de uma forma ou outra
vemos denúncias constantes de casos que chocam e devem ser divulgados, unamos
esforços e no conjunto denunciemos tudo o que achamos de errado, visando a
harmonia e paz. Pensa decide-te e participa, com os conhecimentos que tens na
ajuda do próximo.
Breve Introdução à História do Humanismo:
O Humanismo teve o
seu início na Grécia Antiga, berço da civilização ocidental. Desde essa altura esteve
no centro de períodos de grande avanço no mundo Ocidental, como o Renascimento
e o Iluminismo.
Sócrates:
As primeiras
referências a filosofias semelhantes ao Humanismo surgem na Antiguidade, no
turbilhão de ideias produzido pelos filósofos da Grécia. Foi com eles que pela
primeira vez no mundo ocidental se tentaram encontrar explicações racionais
para o mundo que nos rodeia, sem ter por base a religião e a superstição.
Sócrates, condenado à morte
em 399 a.C., por colocar em causa os deuses oficiais e sendo por isso acusado
de corromper a juventude, foi o primeiro Humanista famoso, apesar de ainda não
ser conhecida tal palavra. A convicção nas suas ideias era tanta, que se
recusou a pedir misericórdia pelos seus atos, sendo por isso obrigado a
suicidar-se com cicuta.
Sócrates baseava a suas ideias
nos problemas humanos, tentando descortinar o modo de vida ideal para o
homem. Acerca dele alguém disse que "fazia a filosofia descer do céu à
terra, alojava-a nas cidades e trazia-a para dentro dos lares, obrigando as
pessoas a pensar acerca da vida e da moral, acerca do bem e do mal".
Para Sócrates, a
virtude identificava-se com o saber e o homem só agia mal por ignorância. Ao
contrário dos sofistas, ele considerava que a capacidade de distinguir o certo
do errado estava na razão das pessoas e não na sociedade.
Sócrates acreditava que
a busca incessante pelo conhecimento era vital, sendo dele a célebre frase
"Só sei que nada sei".
Apesar de ter noção
da sua ignorância, foi dos primeiros a afirmar que era possível ao homem
alcançar verdades absolutas sobre o Universo e que a base para a aquisição de
conhecimento era a razão.
Na sua época, as
afirmações de Sócrates eram fortíssimas, tal como era forte a sua capacidade de
argumentação, que fazia os mais convictos reconhecer que estavam errados e
chegar por si próprios a novas conclusões. Apesar de não nos ter deixado nenhum
registo escrito das suas ideias, só conhecemos dele o que nos chegou via outros
filósofos, nomeadamente Platão, a sua influência sente-se até aos dias de hoje.
Estóicos:
Também o estoicismo,
movimento que surgiu por volta de 300 a.C. em Atenas, mas que influenciou a
cultura romana até cerca de 200 d.C., fez contribuições importantes para o
Humanismo, nomeadamente em termos da moral, da importância do raciocínio para o
conhecimento da natureza, dos princípios de entreajuda entre os indivíduos e do
valor de levarmos uma vida feliz.
Os Estóicos afirmavam
que a procura de uma moral devia ser feita observando a natureza. Com essa
observação poderíamos encontrar a justiça universal, que está presente nas leis
naturais e que seria compreensível por todos os homens, sendo as leis humanas
uma pálida imitação da lei natural.
O conceito de
Humanismo, como conceito onde o homem ocupa um ponto central em termos
filosóficos, foi pela primeira fez referido por Cícero, um Estóico, que
pronunciou a célebre frase humanista "para a humanidade, a humanidade é
sagrada".
Os Estóicos eram
cosmopolitas, integrando-se na sociedade do seu tempo e preocupando-se com o
bem comum, tendo sido inclusivamente os primeiros, no mundo ocidental, a criar
instituições de caridade para os pobres e doentes.
Em resumo, podemos
afirmar que os humanistas da Antiguidade: se concentravam nos seres humanos;
Aceitavam a razão do
homem como a base de toda a perceção;
Acreditavam na
existência de uma ordem universal;
Acreditavam numa lei
natural que se aplicava a todos os seres humanos.
O Humanismo no Renascimento:
Após a idade média,
surge no século XIV, como força contrária ao obscurantismo introduzido na
Europa pelos excessos do Cristianismo e da Igreja Católica, o Renascimento.
O Humanismo do
Renascimento constituiu um ponto de viragem nas preocupações com as falsas
imoralidades e colocou a ênfase na importância de se viver a vida com prazer.
Foi também um período em que as artes e o conhecimento floresceram e que a
Europa progrediu em termos civilizacionais, recuperando do seu atraso
relativamente a outras partes do mundo.
Leonardo da Vinci:
Como um exemplo de um
homem do Renascimento, podemos apresentar Leonardo da Vinci. Jovem, com apenas
17 anos, viajou em 1469 para Florença, núcleo do Renascimento. Nesta cidade,
energicamente, envolveu-se em todas as áreas da arte, da cultura e da
ciência. Interessou-se pelo estudo da natureza e dos processos naturais, dando
a sua atenção a assuntos tão distintos como o movimento da água, o sistema
circulatório humano, o feto no ventre da mãe e as fibras e pétalas das plantas.
Não bastando isto, tornou-se inventor, descobrindo princípios que ainda hoje
são utilizados em muitas das nossas máquinas.
Foi também um
estudioso do homem. Criando estudos, esboços e pinturas geniais que denunciam
uma grande sensibilidade pela beleza da forma humana. Com as suas obras ajudou a quebrar um tabu de quase mil anos na Europa: a representação do nu. O
seu fascínio pelo ser humano pode ser observado nas suas pinturas, onde os
seres humanos têm um forte carácter e personalidade, como por exemplo na Mona
Lisa, na Mulher com Arminho ou na Última Ceia.
As ideias do Humanismo Renascentista:
A Renascença
representou o renascimento do Humanismo da Antiguidade. Em busca de filosofias
e moralidades alternativas às cristãs, que tinham sido universais durante a
Idade Média, os humanistas da Renascença estudaram as obras produzidas na
Antiguidade Grega e Romana.
Na Renascença
tornou-se numa obsessão, o regresso ao passado clássico, à sua arte e cultura, que influenciou fortemente a educação que passou a incluir o estudo do
Humanismo. Este foi o período em que a Europa iniciou a sua longa caminhada
para a secularização, que conduziria ao afastamento da Igreja dos caminhos do
poder.
O Renascimento viu
nascer o método empírico, método esse, que é usado pela Ciência Metodo até aos nossos
dias, e que foi fundamental para dar credibilidade à Ciência.
Podemos afirmar que o
Renascimento contribui para a filosofia da época com:
Uma nova atitude em
relação à humanidade;
Uma grande vitalidade
intelectual;
Uma nova visão do
mundo natural;
Um novo método
científico que retirou à religião o controle do conhecimento;
A importância de
apreciar a vida ao máximo.
O Iluminismo:
O século XVIII trouxe
uma nova etapa ao Humanismo, com a chegada do Iluminismo, que teve as suas
origens em Inglaterra, mas que conheceu o seu auge em França. O Iluminismo foi
importante, por ter aprofundado muitas das ideias da Renascença, mas também por
dele terem surgido algumas ideias originais e importantes para o Humanismo.
Voltaire:
Este francês, foi o
expoente do Humanismo Iluminista. Tendo sido preso aos vinte e três anos devido
aos seus versos satíricos sobre as autoridades, foi libertado sobre a condição
de sair do país. De França viajou para Inglaterra, onde foi fortemente
influenciado pela liberdade de expressão, tolerância religiosa e racionalidade
aí predominantes. Fez da sua vida uma luta constante contra o fanatismo, a
intolerância e o abuso de poder, tendo feito ataques particularmente fortes ao
poder eclesiástico.
Apesar de não ser
ateu, lutou contra a opressão religiosa e a crença dogmática em Deus. Isto
devia-se a que, considerava que nada sabíamos do possível criador do mundo,
pois ele nunca se poderia ter revelado sob a forma sobrenatural em que
acreditam os Judeus, os Cristãos e os Muçulmanos. Deus apenas se podia
manifestar através da natureza e das leis naturais.
Voltaire afirmava que
a cegueira e a ignorância faziam com que os homens se perseguissem e matassem
uns aos outros, em nome da religião. Considerava ainda absurda a ideia de que
se poderiam mudar os acontecimentos do mundo e influenciar Deus através da
oração, pois o mundo é controlado por leis imutáveis. Para ele o esclarecimento
e a razão acabariam mais tarde ou mais cedo por vencer, desde que se
conseguisse explicar os novos conceitos e ideias do Iluminismo de uma forma
simples, compreensível por todos.
As ideias do Humanismo Iluminista:
Tal como os
humanistas da antiguidade, os filósofos do Iluminismo acreditavam na razão do
homem, sendo inclusivamente o Iluminismo também conhecido como a Idade da
Razão. O seu objetivo era estabelecer uma base moral, religiosa e política que
acompanhasse a razão intemporal do homem.
A ênfase passou a ser
colocada na educação, com o objetivo de se criar uma raça iluminada. Os
iluministas acreditavam que tinha chegado o momento de esclarecer as massas,
criando assim uma sociedade melhor. Com uma maior educação, seria o fim da
miséria e da opressão, pois estas eram causadas apenas pela ignorância e pela
superstição. A humanidade iria dar grandes avanços e a irracionalidade e
ignorância seriam varridas da face da Terra.
Os iluministas
lutavam pelos direitos do indivíduos e do cidadão, o que significava a luta
primordial pela liberdade de imprensa, que não existia na época. Os direitos do
indivíduo de expressar as suas opiniões tinham que ser assegurados, quer fossem
assuntos de cariz religioso, moral ou político.
Como produtos que
ainda hoje influenciam as nossas vidas, foram os criadores da Enciclopédia,
inspiraram muitas das constituições que existem hoje pelo mundo fora e criaram
os alicerces para a Declaração Universal dos Direitos Humanos das Nações
Unidas.
Os humanistas do Iluminismo:
Revoltaram-se contra
as velhas autoridades, como a da Igreja e a da aristocracia;
Defendiam o primado
da razão;
Trabalhavam pela
educação das massas;
Acreditavam no
progresso cultural e tecnológico;
Desejavam banir da
religião, o fanatismo e o dogma;
Lutavam pela inviolabilidade
dos indivíduos, pela liberdade de expressão, pela justiça, a filantropia e a
tolerância.
Conclusão:
"O Humanismo é
uma postura de vida democrática e ética, que afirma que os seres humanos têm o
direito e a responsabilidade de dar sentido e forma às suas próprias vidas.
Defende a construção de uma sociedade mais humana, através de uma ética baseada
em valores humanos e outros valores naturais, dentro do espírito da razão e do
livre-pensamento, com base nas capacidades humanas. O Humanismo não é teísta e
não aceita visões sobrenaturais da realidade."
"A palavra Humanismo deriva
do latim humanus, que significa "humano". Podemos definir brevemente
um humanista como alguém cuja visão do mundo confere grande importância aos
seres humanos, à vida e ao valor do ser humano. O Humanismo realça a liberdade
do indivíduo, a razão, oportunidades e direitos."
JPF
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