O
outro centro principal da Fraternidade Essenia, foi estabelecido na cidade de
Engaddi, nas proximidades do mar Morto, na Palestina.
O
centro que se estabeleceu na Palestina tinha que lutar contra o despotismo dos
governantes e a inveja da classe sacerdotal, vendo-se obrigados a manter um
maior sigilo.
Mudaram-se
das pequenas habitações de Engaddi , para as antigas construções no monte
Carmelo.
A
sua ocupação principal era a tradução dos velhos manuscritos e a preservação de
tradições e crónicas, base dos seus ensinamentos.
Todos
os membros dos Essénios ou Terapeutas como eram conhecidos em outras terras,
tinham que ser de pura raça ariana. (Este ponto é muito importante devido a
referencia a que a ele vamos fazer, no tocante ao nascimento e vida do Mestre
Jesus).
Os
Essénios estudavam o Avesta e seguiam os princípios nele ensinados.
Antes
que qualquer ariano de raça pura pudesse entra na Fraternidade Essenia, tinha que
receber na sua infância uma educação apropriada, orientada por mestres e
instrutores determinados, afim de que pudesse desenvolver-se sadio, robusto,
física e intelectualmente.
Após
a iniciação vestiam uma túnica branca de uma só peça, passando a ser apelidados
de os irmãos das vestes brancas, o termo Essénio não era muito conhecido, por
ser uma organização secreta. Explicando-se assim a falta de referencias aos Essénios,
na maioria dos escritos ou crónicas da época.
Quando
o iniciado atingia o quarto grau de iniciação, prestava o juramento sobre a
honra de cada um e é do seguinte teor:
''Prometo,
na presença de meus superiores e dos Irmãos da Ordem, ser sempre
verdadeiramente humilde ante DEUS e justo com todos os homens, não causar dano
algum a qualquer ser vivo, nem por vontade própria nem por mandato alheio;
abjurar sempre a maldade e prestar auxilio, com rectidão e justiça, ser fiel a
todos os homens e, em particular aos meus superiores em sabedoria e autoridade,
jamais abusarei das prerrogativas e poderes que temporalmente me forem
confiados, nem tentarei rebaixar a quem quer que seja, com a ostentação publica
de minhas obras materiais ou intelectuais, adorarei sempre a verdade e evitarei
a falsidade, manterei as minhas mãos limpas de qualquer furto e minha alma
livre das contaminações do lucro material, refrearei minhas paixões, jamais
cederei a Cólera ou a qualquer outra emoção sinistra, jamais revelarei as
doutrinas secretas da Fraternidade, ainda que com risco da própria vida,
excepto a quem as mereça receber, unicamente as comunicarei, tal e qual as
recebi, sem acrescentar ou subtrair qualquer coisa, conservando-as em sua
prístina pureza, e defenderei a integridade dos livros e das crónicas da nossa
Ordem, os nomes do mestres, legisladores, e dos meus superiores''.
Os
médicos das organizações Essenias constituíam motivo de curiosidade, para as
gentes da Palestina, acostumadas que estavam ao curandeirismo local, que
constituía em feitiços e conjuras em voz alta, fórmulas mágicas, sons estridentes
de instrumentos musicais e na aplicação de medicamentos fortes.
Os
Essénios dirigiam-se aos enfermos em voz suave e empregavam certos sons vocais,
sem carácter de formulas, e por vezes faziam curas surpreendentes, através da imposição
simples das mãos sobre o enfermo, ou dizendo-lhe para se retirar para o
silencio de sua casa e dormisse enquanto a cura era realizada de maneira
psíquica.
A
nenhum Essénio era permitido pregar em público, e as curas ou milagres eram
feitos por necessidade e nunca por demonstração.
A
Fraternidade Essenia elegia como chefes aqueles que houvessem vivido o maior número
de encarnações e, por conseguinte os mais evoluídos. Em cada ciclo, um era
eleito para que organizasse a obra em outro país.
Os
Essénios aguardavam a vinda de um Grande Salvador, que nasceu no seu seio, e
que seria a reencarnação do maior dos seus chefes passados. Pelos seus altos
conhecimentos e íntimo contacto com o psíquico e com o cósmico.
Dominavam
a Astrologia, Astronomia, Historia Natural, Geometria, Química Elementar e
Alquimia, alem do misticismo, leis naturais e religiões comparadas.
Para melhor compreendermos a grandeza do
Mestre Jesus, convém fazer referência aos habitantes e condições do país em que
nasceu e com quem iria entrar em disputa, ao iniciar a sua missão.
A
Palestina não era um país homogéneo, com idioma próprio ou interesses que
mantivessem unido todo um povo, mas sim, um território de muitas nações onde se
falavam varias línguas, com seitas e interesses diferentes. O povo estava
inquieto porque sentia sobre si o jugo da escravidão a que estava submetido, e
não podia suportar aquela situação por muito mais tempo.
A casa de David,
De
onde segundo eles deveria nascer o verdadeiro chefe do povo de Israel, há muito
passara para mãos estrangeiras.
Os
sumos-sacerdotes, de cujo seio poderia provir o Grande Messias, eram judeus
apenas pelo cargo, politicamente eram romanos, culturalmente Gregos, por
nascimento qualquer coisa menos, menos descendentes da casa de David.
Por
conseguinte, o Grande Libertador que os tiraria da escravidão, como fizera
Moisés, não podia provir da linhagem de quem na altura estava a frente da
nação, nem tão pouco da classe sacerdotal.
Jesus
nasceu de pais gentios, em cujas artérias corria sangue ariano, e em cujo
coração e mente estavam enraizados os ensinamentos da Fraternidade Essenia, e,
também, os ensinamentos mais secretos da Grande Fraternidade Branca, Egípcia.
Na
Bíblia Cristã, no Talmude e em muitas outras obras, encontramos corroboradas
estas afirmações.
Poderíamos
definir as diferenças entre os Galileu e restantes povos que habitavam a
região e salientar as suas diferenças, mas os nossos objectivos são outros.
Os
chefes da Grande Fraternidade Essenia, eram escolhidos de acordo com o seu número
de reencarnações, a exemplo do que ainda hoje acontece com os Budistas.
As
curas efectuadas, provinham dos seus elevados conhecimentos nas disciplinas já
citadas, sua elevada pureza, domínio das suas energias, coordenadas com as do
doente em interligação com as da natureza (energia vital). Curas baseadas em
ciência deles conhecida. Mistérios, para a maioria do povo.
Gostaria
que retivessem o compromisso de honra do iniciado Essénio que atingia o quarto
grau e o comparassem com a palavra de Jesus Cristo.
Cultura
menor, mesmas linhas de orientação.
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