BÍBLIA
1º
É considerada a Bíblia dos 72, significando
que foi escrita, por seis sábios de cada uma das doze tribos de Israel. Mas
recorrendo a história, verificamos que na época, das doze, já só existiam duas
tribos em Israel.
2
Foi
elaborada através da recolha de documentos dispersos e lendas, com relatos de
factos, muito anteriores a sua organização e composição. Não queremos dizer com
isso que tenham menos credibilidade ou valor. Mas hoje não temos duvidas, que a
sua elaboração e composição, teve a carga ideológica da linha dominante, e esta
carga, esta bem patente na história vivida da humanidade. Quando líderes
religiosos, impõem pela força o que não conseguem através da palavra, denotam
ser capazes de utilizarem todos os meios, para fazerem vingar as suas posições.
Mas não precisamos destas deduções, temos historia, dados concretos.
Até
ao século IV depois de Cristo, com algumas contradições naturais, não deixa de
ser um bom livro histórico, mas não Divino ou Sagrado. Não concebemos que Deus
mande matar indiscriminadamente, para fazer valer o direito de homens comuns. A
leitura da Génese, Velho e Novo Testamentos, são história sangrenta de
horrores. A Inquisição história próxima desta humanidade, vai no mesmo
alinhamento, é utilizada a força para impor o que não se consegue através da
palavra.
A
forma como a Bíblia tem sido utilizada na condução do homem. Na minha modesta
opinião, coloca-a fora dos desígnios do DEUS UNIVERSAL.
3 º
O
Cristianismo, é anterior ao Próprio Cristo, e José ao incorporar ao
reajustar-se ao espírito do Cristianismo, fim porque reencarnou, pelas razoes
que adiante iremos ver, ligadas ao seu maravilhoso percurso, transformou-se no
seu símbolo, e daí lhe advém o nome de Jesus, O Cristo.
Antes
de entrarmos na sua historia importa saber quem eram e como viviam os Essénios,
no seio em que Jesus Cristo Nasceu.
E
para entrarmos nesta área, vamos recorrer a investigação de um homem que ao longo
da sua vida nos deixou um legado de conhecimentos, que filtrados, analisados e
racionalizados a luz das nossas investigações, nos merece a maior
credibilidade, o homem e os temas que investigou e desenvolveu:
H. SPENCER LEWIS,
Imperador da Ordem Rosacruz das Américas do Norte, Centro e Sul; Membro da
Ashrama, Essénio da Índia e Delegado Americano do Mosteiro da G.F.B. do Tibete.
Este
homem, de entre outros, delicia-nos com o seu livro; A VIDA MÍSTICA DE JESUS. Livro que depois de cruzado com outras fontes,
não temos a menor relutância em aceitar, o sentido, e o espírito, e por
palavras nossas, acrescidas de outros elementos, iremos utilizar, trabalhar com
alguns resumos, que se reportam ao primeiro capítulo.
Anaquenaton,
Faraó
do Egipto, fundou a primeira religião monoteísta, e manteve e apoiou a
existência de uma irmandade secreta, Grande Fraternidade Branca, escola de
conhecimento avançado que tinha como objectivo ensinar as verdades
transcendentes da vida.
As
diversas escolas que se foram espalhando, apesar de ligadas a Grande
Fraternidade Branca, tomaram nomes diferentes consoante o idioma, costumes,
crenças religiosas, e vida espiritual inerentes ao povo de cada país.
Assim
em Alexandria, os membros da Fraternidade Branca foram denominados de Essénios,
palavra que provem do vocábulo egípcio KASHAI, que significa secreto. Cuja
acepção é secreto ou místico.
Durante
alguns séculos, que antecederam a era cristã, a Fraternidade Essenia, manteve
dois centros principais, um deles no Egipto, nas margens do lago Moeris, onde o
Grande Mestre Mória-el, O Ilustre, nasceu em sua primeira encarnação conhecida
e se educou, preparando-se para a sua grande missão. Estabeleceu o princípio e
a lei do baptismo, como o primeiro passo espiritual no processo de iniciação. Este
conhecimento diz-nos que as raízes do Cristianismo, não são Judaicas, mas Egípcias.
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