A demagogia tem imensas caras. Faltam as portuguesas, Aos demagogos portugueses, que herdaram a democracia, de modo algum lhes podemos chamar de estadistas. Para além de incultos, foram preguiçosos e desonestos. Ao longo deste blogue, temos tido a preocupação de demonstrar que nada há para inventar, uma vez que tudo esta inventado. É fácil constatar que há monumentos a superfície da terra, construídos com tecnologias que ainda não atingimos. Que nos primórdios desta humanidade, havia escolas de conhecimento que ensinavam a pensar. O verdadeiro percurso de Cristo (não o que o Judaísmo Cristão nos apresenta), diz-nos claramente que Cristo não foi um milagreiro, mas sim um homem integral altamente preparado, conhecedor de todos os ramos da ciência, necessários a evolução do homem, nos caminhos do cosmos. Nos domínios da política, a humanidade estava mais evoluída que actualmente, era uma questão de investigação, preferiram o caminho da inverdade, venceram as forcas do mal, representadas por Maquiavel. Para Aristóteles, o que o estadista mais quer produzir é um certo carácter moral nos seus concidadãos, particularmente uma disposição para a virtude e a prática de acções virtuosas. Em Tomás de Aquino, as virtudes e os valores cristãos são inseparáveis da prática política, do bom governo e da figura do recto e justo. A cosmovisão do governante inclui felicidade em Deus, homens bons e virtuosos, abnegação cristã (diversa da abnegação republicana), amizade honesta, unidade, paz e comunhão social. O governante pio e virtuoso inspira súbditos igualmente pios e virtuosos, pelos quais é amado. A natureza é tomada como modelo para o governo dos homens e o governante tem o papel ordenador análogo ao de Deus. Para Maquiavel, a condução do Estado é considerada uma arte, e o estadista, um autêntico artista. Para Maquiavel, assim como para Skinner e Merleau-Ponty, o estadista é adaptável às circunstâncias, harmonizando o próprio comportamento à exigência dos tempos. Sua virtude é a flexibilidade moral, a disposição de fazer o que for necessário para alcançar e perenizar a glória cívica e a grandeza - quer haja ou não boas ou más acções envolvidas - contagiando os cidadãos com essa mesma disposição. O estadista é visto como simulador e manipulador da opinião pública ("a acção acusa mas o resultado escusa"), em uma sociedade acrítica e influenciável pelas aparências, constituída de indivíduos interessados exclusivamente em seu próprio bem-estar. Mas a corrupção é vista como perda da virtude pelo conjunto dos cidadãos. Estes três conceitos políticos, dizem-nos claramente que os políticos ao seguirem os conceitos de Maquiavel, bem evidentes em seus percursos, fizeram uma história pela negativa, arruinaram países e adulteraram a essência de povos, destruindo-lhe os mais sagrados conceitos de ética e moral. Generalizando a ânsia pelo poder a todos os seus apaniguados. Prevalece a ambição, em detrimento da ética, moral e razão. Temos sido governados pelas forcas obscuras do mal. Por demagogos e não estadistas. É necessário que se ponha de lado a preguiça, se recue no tempo, e se reeditem antigas formas de governar, em harmonia com os homens, com a natureza e com o Ser Supremo que nos governa, num clima de humanidade e fraternidade. Estadista ou homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar, activamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias. |
Mundos Paralelos; estão direccionados a todas as faixas etárias, prendem-se com culturas e conhecimentos que transcendem, perfuram os primórdios da nossa era. Com eles ou através deles, pretendemos analisar luz e trevas. Para reavivar a Luz, escondida, obscurecida pelos agentes das trevas ao longo de séculos.
Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?
segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
Demagogia, um dos piores males do mundo em que vivemos.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário