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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Demagogia, um dos piores males do mundo em que vivemos.

A demagogia tem imensas caras. Faltam as portuguesas,





Aos demagogos portugueses, que herdaram a democracia, de modo algum lhes podemos chamar de estadistas. Para além de incultos, foram preguiçosos e desonestos. Ao longo deste blogue, temos tido a preocupação de demonstrar que nada há para inventar, uma vez que tudo esta inventado. É fácil constatar que há monumentos a superfície da terra, construídos com tecnologias que ainda não atingimos. Que nos primórdios desta humanidade, havia escolas de conhecimento que ensinavam a pensar. O verdadeiro percurso de Cristo (não o que o Judaísmo Cristão nos apresenta), diz-nos claramente que Cristo não foi um milagreiro, mas sim um homem integral altamente preparado, conhecedor de todos os ramos da ciência, necessários a evolução do homem, nos caminhos do cosmos.
Nos domínios da política, a humanidade estava mais evoluída que actualmente, era uma questão de investigação, preferiram o caminho da inverdade, venceram as forcas do mal, representadas por Maquiavel.  

Para Aristóteles, o que o estadista mais quer produzir é um certo carácter moral nos seus concidadãos, particularmente uma disposição para a virtude e a prática de acções virtuosas.
Em Tomás de Aquino, as virtudes e os valores cristãos são inseparáveis da prática política, do bom governo e da figura do recto e justo. A cosmovisão do governante inclui felicidade em Deus, homens bons e virtuosos, abnegação cristã  (diversa da abnegação republicana), amizade honesta, unidade, paz e comunhão social. O governante pio e virtuoso inspira súbditos igualmente pios e virtuosos, pelos quais é amado. A natureza é tomada como modelo para o governo dos homens e o governante tem o papel ordenador análogo ao de Deus.  
Para Maquiavel, a condução do Estado é considerada uma arte, e o estadista, um autêntico artista. Para Maquiavel, assim como para Skinner e Merleau-Ponty, o estadista é adaptável às circunstâncias, harmonizando o próprio comportamento à exigência dos tempos. Sua virtude é a flexibilidade moral, a disposição de fazer o que for necessário para alcançar e perenizar a glória cívica e a grandeza - quer haja ou não boas ou más acções envolvidas - contagiando os cidadãos com essa mesma disposição. O estadista é visto como simulador e manipulador da opinião pública ("a acção acusa mas o resultado escusa"), em uma sociedade acrítica e influenciável pelas aparências, constituída de indivíduos interessados exclusivamente em seu próprio bem-estar. Mas a corrupção é vista como perda da virtude pelo conjunto dos cidadãos.
Estes três conceitos políticos, dizem-nos claramente que os políticos ao seguirem os conceitos de Maquiavel, bem evidentes em seus percursos, fizeram uma história pela negativa, arruinaram países e adulteraram a essência de povos, destruindo-lhe os mais sagrados conceitos de ética e moral. Generalizando a ânsia pelo poder a todos os seus apaniguados. Prevalece a ambição, em detrimento da ética, moral e razão.
Temos sido governados pelas forcas obscuras do mal. Por demagogos e não estadistas. É necessário que se ponha de lado a preguiça, se recue no tempo, e se reeditem antigas formas de governar, em harmonia com os homens, com a natureza e com o Ser Supremo que nos governa, num clima de humanidade e fraternidade.
Estadista ou homem de Estado, na definição de Houaiss, é pessoa versada nos princípios ou na arte de governar,  activamente envolvida em conduzir os negócios de um governo e em moldar a sua política; ou ainda pessoa que exerce liderança política com sabedoria e sem limitações partidárias.

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