Os portugueses merecem melhor sorte.
A sorte constrói-se com trabalho e bom senso, e este ultimo, tem faltado nas últimas quatro décadas da democracia. A democracia herdou um país subdesenvolvido, mas rico, detentor da quarta maior reserva de ouro do mundo, mas pobre em recursos humanos, em especial na classe política.
Delapidou-se uma das maiores reservas de ouro do mundo, que se bem geridas dariam para nivelar Portugal com os países da linha da frente, e geriram-se terrivelmente mal os rios de dinheiro vindo da C E E.
Portugal esta mergulhado numa crise profunda, devido a maus governantes, gastaram o que tinham e o que não tinham, sem pensar nos acidentes de percurso do amanha. Amanha que é hoje, a crise esta instalada e bem presente na memória de todos os portugueses.
As orgias políticas que se vivem em Portugal, fazem lembrar um cesto de grilos, cantando cada um para o seu lado, acusando-se mutuamente, numa algazarra que a meu ver, não faz o menor sentido. Uns menos que outros, mas no fundo todos são responsáveis pela delapidação de dinheiros, que dariam para renovar Portugal e protege-lo das crises económicas internacionais.
Nos tempos actuais, é caricato, surrealista, ver na imprensa escrita e falada, políticos, armados em arautos do saber, obsidiados pelos poder, que não souberam em seu tempo exercer, desempenhar, com dignidade e lealdade, os cargos em que estiveram empossados. A criticarem, a darem dicas ao governo vigente, de como se governa ou devia governar. É surrealista, ver politiqueiros nas páginas sociais, a fomentar a discórdia com difamações, agressões, politicas impensadas, baixas, na mira de um lugarzito político, a sombra do seu partido, e ao sol do seu obscurantismo intelectual, a fomentar derrubes de governo, rebeliões, que só serviriam para afundar mais Portugal.
A revolução de Abril encontrou um país subdesenvolvido mas rico, uma pretensa revolução actual, encontraria um país pobre, cuja revolução o iria empobrecer ainda mais com o descrédito internacional. E ainda com os portugueses habituados a benesses que antes do 25 de Abril de 1974 não tinham.
Sejamos pragmáticos, apresentemos soluções construtivas, credíveis, e lembremo-nos que os insultos difamações e achincalhamentos que diariamente vimos nestas páginas, tem para quem pensa um efeito oposto, ao que os seus mentores lhe querem dar, denotando o seu baixo nível, a sua ignorância em termos políticos, assim como falta de idoneidade moral. Penalizemos os governos com o voto, mas deixemo-los cumprir seus mandatos, e governar em paz.
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