Sexualidade e as Religiões Ocidentais.
Se recuarmos na história das religiões ocidentais, dificilmente encontramos pontos positivos, que tivessem servido a humanidade. Pode dizer-se que representaram um enorme estorvo, ao desenvolvimento do homem a todos os níveis, impedindo-o de se encontrar a si próprio e caminhar harmoniosamente, enquadrado com a natureza e usufruindo plenamente da sua própria natureza de ser físico neste plano.
No enquadramento do texto em que estamos a entrar, podemos afirmar sem margem para erro, que são responsáveis pela infelicidade de milhões de milhões de mulheres, vítimas da sua irracionalidade. No passado e presente, continuam a desconhecer que a sexualidade, é uma função que deve ser encarada com naturalidade. E que não serve só para procriar, mas para ligar, aprofundar uma relação entre um homem e uma mulher.
Os pecados carnais, fornicação, exclusão da igreja dos casais separados, marginalizaram milhões de seres, que eram olhados de lado, vilipendiados, pelas comunidades regulares, em especial no interior dos países ditos católicos.
Os tabus impostos, incutiram falsos conceitos, absurdos secretismos, numa área natural e normal, que os jovens devem dominar desde que atinjam a puberdade.
Havia e há, em países africanos, dou como exemplo a região Macua de Moçambique, em que as mulheres são preparadas pelas anciãs para o casamento, visando servir plenamente o marido, em termos sociais e sexuais.
O secretismo em que o sexo esteve envolvido, impedia pais e mães, de apoiarem, informarem, minimamente os seus filhos, que iam para o casamento completamente as escuras. Casamentos numa grande maioria condenados ao fracasso, por falta de um reajustamento ordenado, consciente.
As mulheres, em especial as que não conseguiam ou conseguem arranjar parceiro, devido aos falsos conceitos não tinham direito a uma vida normal, uma relação com um namorado ou amigo, era uma nódoa, que levava a exclusão.
Felizmente estes conceitos estão a ser abolidos, mas representaram uma imensa nódoa negra, das religiões no mundo ocidental, que geraram a infelicidade de milhões de milhões de homens e mulheres desta humanidade.
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