O Homem que
nunca foi infantil.
Estamos no limiar de um novo seculo e
ciclo, avizinha-se o levantar de véu, de conhecimentos que sempre estiveram
presentes na terra, em pequenos grupos de iniciados. Conhecimentos que
transcendem esta civilização, perfuram os tempos e entram em civilizações que
nos antecederam. Só assim se explicam os cinco pontos seguintes:
1 – Monumentos que nos deixaram, cujas
tecnologias ainda não detemos!
2 – Todas as essências religiosas,
incluindo o Cristianismo, nos falam da evolução espiritual do homem, através de
leis imutáveis, onde esta implícita a reencarnação!
3 – Descida da era do ouro, a era do
ferro ou caliuga!
4 – Mundos de energias, conhecidas dos
povos antigos, incluindo os Essenios, no seio de quem Cristo nasceu, e que as
utilizava nas suas curas.
5 – E F C, Espirito Fora do Corpo: este
conhecimento estava disseminado entre o povo Cátaro, que foi perseguido e
dizimado, para o esconder, e desde sempre foi utilizado pelos Yoguis Orientais
ou pessoas altamente preparadas. E hoje, conjuntamente com os estudos do E Q M,
Estado Quase Morte, define-nos a inegável existência do espirito e seus corpos,
mais energéticos que materiais.
Com a entrada na era de Aquáriu,
integralmente consumada em Dezembro de 2012. Com as novas influências
energéticas interplanetárias. E ainda com os meios de informação de que atualmente
dispomos, todos este conhecimentos vão emergir rapidamente, deixando de ser do
foro de alguns, para serem alargados a humanidade.
Esta ligeira chamada de atenção, uma vez
que estes temas estão tratados em livros a parte, tem como única finalidade dar
suporte, justificar a história real que vos vou contar, ligando-a a planos
energéticos afins, nos dois planos, físico e espiritual.
Pedro Freixo
O Homem que nunca
foi menino!
3 Anos:
O Pedro e o seu
cão Lordinho,
Brincavam junto a
entrada da porta da cozinha,
O pai ouve cão a
ganir e vem ver o que se passa!
E pergunta: o que
foi Pedro?
Foi o Lordinho que
me mordeu no braço!
Mas se és tu que
lhe metes a mão e o braço na boca,
Como é que dizes
que te mordeu?
Desta vez apertou
demais, e eu mordi-lhe o nariz.
4
Anos:
Pai vou levar a
minha noiva a casa,
O pai pergunta! Vais
de carro ou a pé!
Olhar de lado,
Onde facilmente se
lia,
Este esta a gozar
comigo,
Ou será fantasia.
D. Joana estas
muito bonita!
Joana, mãe da
Suzana,
Noiva do Homem
menino,
Olha-o com enlevo,
Onde se lia!
Onde foste buscar
tanta elegância,
Tanta sobranceria.
Pronto e emproado,
Pela mãe engaitado,
Chega junto do pai
e diz-lhe,
Vou sair com a
minha noiva,
Já chegaram!
Pai e mãe
abraçados, dirigem-se a varanda para ver dois casais de namorados!
Jipe descapotável,
Joana ao volante,
marido ao lado,
Os noivos no banco
de trás,
Direitos, senhores
seu papel,
Emproados.
O Pedro nasceu homem em todos
os sentidos, nunca teve birras de criança, é enternecedor recorda-lo no berço,
a tomar o biberão, com as mãozitas a pés a segura-lo. Pai e mãe trabalhavam, a
ama, Moçambicana, Rute, e o cozinheiro Afonso adoravam-no.
Irreverencia:
Um dia o pai chega a casa,
mete o carrão na garagem, e não o vê o Pedro no jardim, junto a vedação onde
costumava brincar e meter conversa com moçambicanas e moçambicanos que
passavam. Entra em casa corre os aposentos e pergunta a Rute: onde esta o
Pedro! Esta com um sorriso maroto, responde! No quintal com o Afonso. O pai vai
ao quintal e vê o Pedro todo nu, junto ao tanque de lavar roupa! Afonso o que é
isto! Entrou no galinheiro para recolher ovos e ficou cheio de pulgas, tive que
lhe tirar a roupa cá fora e lava-lo, para não levar pulgas para dentro de casa.
E como deixas-te o galinheiro ganhar pulgas? Pai não te zangues com o Afonso, a
culpa é minha, ele disse-me que o galinheiro tinha pulgas, mas eu queria ir
buscar os ovos. O pai virou costas para que os dois não o vissem rir com
vontade.
Num fim de dia, o pai estava a
ler na cama, e o Pedro a brincar dentro e fora do guarda-fatos, o pai para
participar na brincadeira, atira-lhe com um chinelo de quarto muito leve, a
sola fez-lhe um pequeno corte num lábio, suficiente para preocupar o pai, que pega
nele ao colo, e pede a mãe para lhe fazer o curativo. A mãe leva-o ao Hospital
da Universidade, onde trabalhava, que ficava do outro lado da rua. Quando entra
em casa com a camisita toda transpirada, agarra-se ao pescoço do pai e diz-lhe;
não te preocupes, isto não me dói nada, e só apanhei dois pontos.
Afetividade:
O Afonso, foi passar um
fim-de-semana a terra e apareceu três meses depois. Estávam num sábado a tarde
na sala de estar, toca a campainha! A empregada vai abrir a porta, era o
Afonso. Quando o Pedro ouve o nome do Afonso, corre para a porta, e entram os
dois em casa abraçados e a chorar. Depois de passada a emoção, o Afonso não
justificou nada, nem ninguém lho pediu. A explicação que deu foi; (vim ver o
gente que criei), dito isto, corre os aposentos da casa, vai ao quintal e
jardim, volta a entrar, e diz para a mãe do Pedro, senhora manda embora o
empregado que o cá tens porque não presta, na segunda-feira vou trazer-te um
bom. Prometeu, cumpriu e teve de imediato um lugar de servente no Hospital da
Universidade, hoje unificado e denominado Hospital Central, onde ainda trabalha
no bloco operatório.
Quando o pai soltava a criança
que há em si, era mais criança que ele, de entre as compras de brinquedos numa
época natalícia, comprou-lhe uma espingarda de ventosa. Os dois começaram a
utilizar como alvos os quadros existentes no corredor, a mãe pensando ou
fingindo que lhos iam partir, armava-se em zangada, corria atrás dos dois de
vassoura na mão, acentuando a brincadeira.
Num fim de tarde o pai chega a
casa, espera que lhe venham abrir o portão para meter o carro, e vê o Pedro ca
fora no passeio a meter a pernita pelo quadro de uma grande bicicleta para a
sua idade! E pensa! Este gajo vai se esmurrar, mas não intervém, o Pedro
consegue meter o pézito no outro pedal, endireita a bicicleta e começa a andar
normalmente. O portão já estava aberto, manda-o fechar novamente, chamou o
Pedro e foram comprar a sua primeira bicicleta.
Alegre e Divertido:
Nos anos do filho de um amigo
do pai, depois do almoço, o pai com outros amigos estava na varanda a
conversar, ouvia a música moçambicana, gargalhadas altas, mas não sabia o que se
passava! A mãe do pedro, aproxima-se com o seu jeito suave, e segreda ao ouvido
do pai: (anda ver o que o patife do teu filho esta a fazer)! O pai levantou-se
e ficou estarrecido com o que viu! O Nascimento, seu colga de Judo, um
calmeirão, e o fedelho a dançar na perfeição, enriquecendo a música, já por si
divertida, com mimicas, carantonhas, os dois com o cigarro na boca. Com toda a
gente a rir-se a bandeiras despregadas. Quando a brincadeira terminou o pai
chamou-o a varanda e pergunta-lhe! Quem te ensinou a dançar! Foi o Afonso! E a
fumar! Foi agora o Nascimento! Mas sabes que não deves fumar! Sei. A mãe que
assistira a conversa, mais babada que outra coisa, comenta: és terrível meu
Pedro.
Fibra:
Pai e irmã mais velha pronta,
para irem para o aeroporto e daí para Portugal, a irmã, mais velha dois anos,
começou a provoca-lo, não me chateies porque estou triste, estas tristes porque
ficas bem feito, e continuou a provocação, ele deitou-lhe as mãos e fê-la rolar
pelo chão! Resultado teve de mudar de roupa para embarcar.
Os ventos da história
empurraram-nos para Portugal! Por ironia do destino na terra natal do pai,
Baião, teve como professora a mesma que tinha sido do pai, que brincando ia
dizendo uma grande verdade! O Pedro é um bom aluno, completo, coisa que tu
nunca foste.
Estava dotado de conhecimentos
naturais em todas as áreas. O pai, nos seus tempos livres, primeiro de forma empírica
e posteriormente ordenada, dedicou-se a investigação, filosófica, histórica,
parapsicologia, cruzando estes conhecimentos, com elementos científicos. O Pedro sem pegar num livro, a
luz da sua logica e razão, discutia com o pai de igual para igual.
Como já foi referido, miúdo,
pega a primeira vez numa bicicleta e começa andar normalmente! O Pai compra um
cavalo Lusitano, a primeira vez que o monta, dava a ideia que tinha sido criado
em cima do dorso de um cavalo. Aos nove anos com a espingarda do pai, no campo
de tiro, partia pratos, fazendo inveja a muito bom caçador. Caçou um ano com o
pai, não errou uma peca de caça.
Teve sempre um relacionalmente
fora do comum, com a família, colegas e professores. O Pedro na sua viajem de
vinte anos a terra, não veio aperfeiçoar ou resgatar nada, porque nada tinha
para resgatar ou aprender, veio ajudar o pai a cumprir a sua missão.
Pedro:
Meu filho, meu
irmão, meu amigo, meu herói.
Foste o filho que
qualquer pai ambiciona ter,
O irmão, que
qualquer irmão, jamais pode esquecer,
O amigo, do amigo,
que as leis imutáveis nos deixam perceber,
O herói, o ponto
de referência, que todos nós devemos ter.
Há leis imutáveis,
Nada acontece por
acaso,
Tudo esta
previamente programado,
Neste plano, os
dois sabíamos que assim era,
De outra forma,
A suprema
sabedoria deixaria de o ser,
Não haveria algo
de extraordinariamente grande,
Que neste plano
ainda não conseguimos compreender.
Mas os dois
sabemos, que nada acontece por acaso,
E assim tinha que
ser.
Este conhecimento
que os dois há muito ou de sempre possuíamos,
Representa o meu
grande enigma,
Que terei de
resolver.
A tua partida,
Alterou
completamente a minha vida,
Esteve na origem
do meu regresso a Moçambique,
Foi o retorno, o
recomeço,
De uma filosofia
de vida, pelos ventos da historia interrompida,
Só neste
enquadramento entendo a tua partida.
Como o elo de
ligação,
Aos caminhos,
A anteriormente
interrompidos.
Mas se assim for e
estiver certo,
É enorme, e pesada
a minha divida,
Estejas onde
estiveres,
Teras que me
ajudar a pensar e caminhar,
No cumprimento da
missão,
Do outro lado
assumida.
Conheces-me melhor
que ninguém,
Sabes como me
podes ajudar,
A cumprir esta missão,
Para o teu
sacrifício poder justificar.
Sabes o que
escrevo e por quem é lido,
Mas é muito pouco,
Comparado com a
divida que tenho para contigo.
Quero algo mais,
Que justifique a
tua vinda a este plano,
Assim como a minha
missão no outro plano assumida,
Para quando a
outra porta bater,
Poder dizer,
Missão cumprida.
Não é por acaso, que há pessoas
neste plano onde há um entendimento, mais afim, que a liga, une.
O plano tridimensional, físico,
é um reflexo, do quadrimensional, energético. O espirito é o nosso verdadeiro
ser, que vive nos dois planos. Tudo vibra, tudo é energia, mesmo os corpos físicos
mais toscos. As energias que não são do mesmo teor, repelem-se não se juntam,
dão origem a planos vibratórios diferentes, mas afins, criam grupos, quando o
teor energético é o mesmo, muito compartimentado nos dois planos, físicos e
espirituais. Assim se justificam as grandes assimetrias, diferenças, nos dois
planos, que estão naturalmente em sintonia, com a evolução espiritual de cada
um.
O Pedro, nome que teve nesta
passagem no plano físico, teve como missão ajudar o que neste plano foi seu
pai, a cumprir a sua missão. Se o vai conseguir ou não, só quem esta do outro
lado, no mesmo plano vibratório sabe.
Com o emergir dos
conhecimentos que foram escondidos ao longo de seculos, acabam-se dogmas, mistérios.
É o ruir dos mitos, cuja temporalidade esta a chegar ao fim. Dando lugar aos
intemporais, que nunca morreram.
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