Rio Douro
Leito por onde passa a agua, fonte da vida,
Mais precioso liquido que existe sobre a terra,
Sem água não há vida.
Rio,
Cuja idade não dá para determinar,
Perde-se no inicio dos tempos,
Que deram forma a este leito, a este lugar.
Nem tua historia,
Carregada de benignidade e gloria,
Se pode com rigor determinar,
És algo de grandioso e misterioso,
Que se liga ao grande mar.
Mar dos paquetes, e caravelas,
Que em tempos de outrora,
Levaram os português aos quatro cantos do mundo,
E com seus feitos e preitos,
Escreveram as histórias mais belas.
Rio de ouro, misterioso e profundo,
Braço do grande mar,
Que levou os portugueses aos quatro cantos do mundo.
Rio,
Ora largo, ora estreito,
Prazenteiro e garboso,
Que alimentou e alimenta milhões de milhões de seres,
Que viveram e vivem ao longo do teu leito.
Tua longa e misteriosa historia,
Não é possível determinar,
Mas a incomensurável riqueza que representas,
E os povos que alimentas,
É fácil de imaginar.
Rio de cacilheiros,
Vinhedos e vinhateiros,
De barcos, engalanados vistosos,
Que sulcam tuas aguas,
Com turistas ansiosos,
Para absorver tua beleza,
Parte da tua incomensurável grandeza,
A outra,
Que se prende com a tua infinita historia,
Não é possível absorver,
Nem eu, nem ninguém, em simples e pobres versos,
Se pode aproximar e descrever.
Rio
Douro, de infinita grandeza, que de era em era, passou todos os tipos de
realeza. Rio de ouro, que merce um tratamento grande e diferente, onde mesmo
assim, não será possível chegar ao teu principio, teu meio, teu fim.
És
sonho de insondável magia, onde a nossa mente neste plano, se fica pelos mundos
da fantasia.
Freixo
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