Pedro Freixo:
Meu filho, meu
irmão, meu amigo, meu herói.
Foste o filho que
qualquer pai ambiciona ter,
O irmão, que
qualquer irmão, jamais pode esquecer,
O amigo, do amigo,
que as leis imutáveis nos deixam perceber,
O herói, o ponto
de referência, que todos nós devemos ter.
Há leis imutáveis,
Nada acontece por
acaso,
Tudo esta
previamente programado,
Neste plano, os
dois sabíamos que assim era,
De outra forma,
A suprema
sabedoria deixaria de o ser,
Não haveria algo
de extraordinariamente grande,
Que neste plano
ainda não conseguimos compreender.
Mas os dois
sabemos, que nada acontece por acaso,
E assim tinha que
ser.
Este conhecimento
que os dois há muito ou de sempre possuíamos,
Representa o meu
grande enigma,
Que terei de
resolver.
A tua partida,
Alterou
completamente a minha vida,
Esteve na origem
do meu regresso a Moçambique,
Foi o retorno, o
recomeço,
De uma filosofia
de vida, pelos ventos da historia interrompida,
Só neste
enquadramento entendo a tua partida.
Como o elo de
ligação,
A anteriormente
interrompida.
Mas se assim for e
estiver certo,
É enorme e pesada
a minha divida,
Estejas onde
estiveres,
Teras que me
ajudar a pensar e caminhar,
No cumprimento da
missão,
Do outro lado
assumida.
Conheces-me melhor
que ninguém,
Sabes como me
podes ajudar,
A cumprir esta missão,
Para o teu
sacrifício poder justificar.
Sabes o que
escrevo e por quem é lido,
Mas é muito pouco,
Comparado com a
divida que tenho para contigo.
Quero algo mais,
Que justifique a
tua vinda a este plano,
Assim como a minha
missão no outro plano assumida,
Para quando a
outra porta bater,
Poder dizer,
Missão cumprida.
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