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quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Na Construção do Homem Novo.




Construindo um Homem Novo.
Enquanto não esconderam a Magna Ciência, a que hoje chamamos de ciências ocultas, era absolutamente natural prever o nascimento de grandes nomes que fazem parte da história e revolucionaram o mundo. Era natural fazer uma carta astral que determinava, antevia, o caminho do que nasceu naquela data e hora, iria seguir. Com base nas influências astrais. Eram ciências precisas, que levavam os progenitores a criar condições aos seus filhos para seguirem os caminhos que lhe estavam determinados. Poderíamos apontar grandes nomes, cujos pais seguiram esses princípios. Estes conhecimentos estão a ser revitalizados, e há muito boa gente séria que se dedica a astrologia. Fernando Pessoa, através de uma carta astral previu o dia da sua morte. Só a muito pouco tempo atrás, foi levantado um pequeno véu, da Vida mística de Camões. No seu tempo e no nosso não era o único. Sempre houveram iniciados com essas capacidades. Edgar Cayce é um desses homens, vizinho do nosso tempo.
Este conhecimento diz-nos que nada acontece por acaso, tudo esta determinado. Há no entanto situações que este conhecimento pode alterar, moldando, podando todos aqueles, que trazem caminhos menos favoráveis. Hoje sabemos que o Gnoma Humano, estudo recente e rigoroso, determina a génese do homem, apontando suas tendências e valores. Este conhecimento alargado a pais e professores poderia ser de grande utilidade na formação das crianças de hoje, governantes do amanha. Mas não vamos entrar pôr aí, vamos começar por lembrar que as crianças, deveriam merecer mais atenção e respeito, que aquele que lhe tem sido dedicado. Na sua grande maioria são fruto do prazer carnal, fortuito, isentos de qualquer programação, entrando em lares que não tem as menores condições para os Ter. Aqui, quando assim é, começa o erro, que priva milhares de crianças das condições mínimas.

A sua educação deve começar em casa e continuar na escola, esta grande falha é uma das falências desta humanidade, onde pais e governantes falharam, assim como todos aqueles que pela via da força, se outorgaram em educadores da humanidade.

Não vamos entrar em mapas astrais para cada criança, seria utopia, mas não é utopia, pensar numa educação racional correcta, com base nos dados que temos e podem ser direccionados para as nossas crianças. Nem todos os pais tem conhecimentos que lhes permitam educar desde tenra idade uma criança, mas nessa ausência, podem os programas escolares preencher essa lacuna. Uma criança nasce e desde cedo começa por demonstrar a sua tendência, boa ou má, através de pequenos actos, começa a manifestar o seu código de barras. Os pais através de palavras suaves, visando sempre o entendimento, devem apoiar as boas atitudes e reprimir as birras, os maus actos, deixar uma criança porque é pequena, crescer livremente, satisfazendo-lhe todos os caprichos, mimando-a, não lhe estão a fazer bem, estão a cimentar-lhe um egoísmo que se vai reflectir pela vida fora, e se vai transformar num dos seus maiores inimigos. Os pais desde que a criança começa a entender, devem fazer-lhe sentir o que esta bem e o que esta mal, definindo-lhe desta forma o bem e o mal. Sendo inflexíveis na repressão ao mal. A criança desde cedo deve Ter horas para dormir, estar com os pais e brincar, para que comece a intuir, perceber que tudo tem regras, e dessa forma comece a ser responsável. Quando inicia a carreira escolar, deve ser preparada para lidar com os seus companheiros, tendo a noção que o tratamento que deles pode receber esta em conformidade com a forma como os trata.

Num ambiente familiar deve existir harmonia, paz, os pais devem fazer esforços, para que as suas desavenças, na impossibilidade de as evitar, não interfiram com o desenvolvimento dos filhos.

No ambiente escolar devem sentir-se apoiados, para que se possam suprir as carências que tem em casa. Personalizando o ensino, criando mecanismos que permitam aos professores, preparados para tal, olhar o aluno de forma diferente, vejam nele o futuro, que depende da forma como o preparam. Em todas as turmas há bons e maus alunos, há que os nivelar pelos melhores, ajudando os menos bons a subir degraus. As escolas devem ser dotadas com psicólogos, para anular traumas de infância ou de reencarnações passadas.

O menino homem tem de saber que não é, ou vai ser, um homem limitado a terra, mas que esta inserido num grandioso plano universal, que transcende as fronteiras da terra, e da morte física. Que tem de se preparar para viver na terra, de acordo com a sua capacidade e inteligência, mas, também, que há outras preparações, outros valores, que o vão ajudar na sua vida na terra, e nas vidas que tem pela frente. Que traz com ele registos de vidas passadas, que interferem positiva ou negativamente, na sua vida presente. Só essa consciência este conhecimento, devidamente ministrado, pode alterar o negativismo em que vivemos, gerando bons pais, bons filhos, bons alunos e bons profissionais. E alterar substancialmente o caos em que a humanidade se encontra.

O homem tem que deixar de pensar-se como um contentor físico, sujeito a incompreensíveis e inexistentes desígnios de um Deus austero e castigador, tem de considerar-se parte integrante de um Deus, que aguarda o seu regresso, a ordem natural das coisas. O homem tem de se convencer, que pelos seus erros, só ele responde, e só a ele cabe resgata-los, nem Deus nem os outros os vão resolver por ele.

Os caminhos do cosmos, amor e verdade começam na nossa mente, com definição do bem e do mal, da nossa capacidade racional de pensar. Tudo começa em nós, ao percebermos a grandeza do nosso ser, e dos caminhos que devemos percorrer.

Alarguemos horizontes aos mundos a que pertencemos,
Não nos limitemos a terra,
Onde temporariamente vivemos,
Somos homens, somos espíritos,
Neste cosmos a viajar,
Onde há imensas terras,
Espaços, luas, estrelas e mares.
Procuremos saber quem somos,
Não nos iremos arrepender,
Deixaremos de ser inocentes,
Teremos um outro viver.
Saber quem somos e de onde viemos,
Não será saber demais,
Ajuda-nos a crescer,
Como seres espirituais,
E a desviarmo-nos do mal,
De valores terrenos temporais.
Respeitemos a natureza,
E tudo que ela contem,
Complementa as nossas vidas,
E com as nossas....,
As dela também.

Conhecer o nosso destino,
É Ter um mapa traçado,
Caminhar com segurança,
Vários mundos na lembrança,
Um mundo facilitado,
Paz, harmonia e esperança.
Na escalada da nossa montanha,
Enorme, sublime, sagrada,
Conhecer as intrínsecas picadas,
Abismos assinalados,
Com que devemos contar,
É caminhar com segurança,
E..., longos labirintos evitar,
Que não levam a nenhum lado.
Não levam a nenhum lugar.
Conhecimento sublime,
Que será pecado ignorar.
Quem deve orientar o crescimento do Homem?
Faliram as religiões ocidentais,
Que foram longe demais,
Ao misturarem o Divino,
Com coisas terráqueas,
Materiais.
Confúcio; no extraordinário legado que deixou a humanidade, diz-nos que devem ser os governos a cuidar do bem-estar físico e espiritual do homem. Com os desvios que já assinalamos, a humanidade dividiu-se e, para o seu mal, uma grande faixa outorgou-se em mentora, educadora do homem, limitando o conhecimento, pelos seus parcos conhecimentos, e caminhos seguidos, que já assinalamos. Não demonstrando a menor capacidade para elevar o homem ao estatuto que deve Ter no cosmos.
Os seus meios foram direccionados para fins que só não vê quem não quiser ver: ‘’o país mais pequeno do mundo é o mais rico do mundo’’.
Religiões, e Seitas religiosas, faliram no aspecto educacional, cresceram no material. Denotaram claramente, não ter condições para ajudar a humanidade.
É aqui que entra Confúcio, é aqui que apelamos aos governos para que criem condições de investigação, para ligar os novos aos velhos conhecimentos, e se faça um programa escolar situando o homem no lugar a que tem direito. Isto nada tem de místico, os grandes Avatares e Cristo foram educadores, que estudaram e ministraram conhecimentos de forma ordenada, Cristo antes da sua vida pública foi aluno e professor.
Os caminhos que levam ao conhecimento são pedagógicos, portanto escolares.
Se nos preocupamos em formar um bom medico, advogado e engenheiro. Porque não havemos de ensinar ao homem de forma ordenada, cientificamente estudada, a sua posição, o papel que desempenha na terra.
Porque razão, o homem não deve saber que é um homem do cosmos, e potencial produtor de energia, e que esta se for negativa o vai prejudicar. Porque razão o homem não deve ser ensinado a pensar?
É este estado de coisas, que compete aos governos alterar, se assim não for, só serve aos que vivem a custa do caos, da desinformação em que a terra esta mergulhada. Já é tempo de alterarmos o conceito de um Deus opressor e castigador, limitado a um sistema solar, alterando-o para o de um Deus, radiante de luz e amor, alargado a um cosmos trasbordante de vida.
Já é tempo de pensarmos que o nosso corpo físico é material, terreno, que foi gerada na terra e que esta o vai comer, transformar. Que o nosso ser verdadeiro é o espirito, e que os mundos do espirito não são os terrenos. Porque não havemos, através dos meios de que já dispomos, procurar saber mais sobre estes mundos.
Esta mais que provado que as estruturas ocidentais, que se deviam dedicar as questões do espirito, se dedicam a matéria, e estão completamente falidas em conhecimentos, ricas em bens materiais, fins que não servem o homem no seu todo, nem vemos obras de caridade que possa justificar o seu substancial e constante aumento.
Os governos tem que deitar mão a esta vertente escolar e tapar o buraco, que os pretensos educadores não souberam, não conseguiram, nem conseguem tapar.
Como dissemos ao longo destas linhas, há inúmeros pontos sólidos, onde os governantes se podem agarrar, para alterar a obscura ordem em que o ensino se encontra.
É uma questão de reunir os fragmentos que alguém espalhou e unificar a grande manta, para que esta seja o mais abrangente possível e proporcione calor aos que dele carecem.
Esta mais que provado a nível mundial, que o ensino esta doente.
Não é difícil de entender que essa doença se deve a falta de direcção do ensino, enquanto for ministrado ao homem meramente material, físico, na construção de um eu externo, artificial, dos sentidos, desligado do eu espiritual, não se vai a lado nenhum.
O homem precisa de se situar no seu verdadeiro lugar, alargar os seus horizontes ao cosmos, precisa de se rever como um homem cósmico, e um Ego, um Eu cósmico, que o homem deve saber construir.
Nada disto. passa por misticismos, passa por um conhecimento do verdadeiro ser e da sua importância nos universos de que fazemos parte.

JPF



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