Do Avô D’ África: Pensamento alargado aos mundos em que
vivemos:
Todos
os seres humanos que vivem temporariamente na terra, independentemente da sua religião,
raça ou cor, são seres integrais, nossos iguais, dotados, com um corpo físico,
sentidos, sistema nervoso, perispírito, alma e espirito. Todos fazemos parte do
ramo humano enquanto estamos neste plano. Todos temos a mesma proveniência, o
mesmo pai. A que poderemos chamar Deus ou aquilo que quisermos. Nada acontece
por acaso, e não foi o acaso, que nos plantou na terra.
Por
que razão, nesta multiplicidade de seres diferentes só na aparência, há discriminações,
e houve matanças, depurações, de povos, de raças, que tinham as suas crenças,
as suas raízes, e não aceitavam outras religiões.
A
história é pródiga! Mostra-nos com clareza estas aberrações, que não fazem o
menor sentido, e nos indica, que os senhores das religiões e das guerras,
seguiram caminhos errados, para se apoderarem dos bens dos povos, dos seus
legados.
Estamos
numa viragem de seculo e ciclo, muita coisa tem de mudar, e as perguntas que
vos coloco para reflexão, são:
1
– Qual é a percentagem de seres humanos a nível mundial, que vive com um mínimo
de dignidade?
2
– Quantos milhões de homens, mulheres e crianças, morrem diariamente a míngua
do essencial para comer?
3
– Qual é a percentagem de crianças a nível mundial, sem escolaridade, e sem esperança
de vida?
4
– Para que serviram os credos religiosos ocidentais, lideres do mundo, senhores
dos exércitos, das matanças, e escravidões, aliados aos poderes políticos?
Para
mergulhar o planeta no caos em que sempre viveu, e presentemente, mais
acentuadamente se encontra!
Esta
é a única resposta logica, que qualquer um, facilmente percebe.
A
recuperação da dignidade humana, a todos os níveis, mental e económico, não passa
por credos, seitas ou religiões.
Passa
por um ensino escolar, desde tenra idade, que cabe aos governos ministrar, de
forma ordenada, pedagógica.
O
menino/a, tem de se conhecer a si mesmos, mundos de energias em que vivemos, respeitar a natureza que o acolhe. Tem de
saber que seus pensamentos são energia, e que da sua forma racional de pensar,
depende o seu dia-a-dia, e a sua boa ou má, passagem nesta viajem na terra. Tem
de saber, que se pensar e interiorizar amor, colhe amor, que se pensar e
interiorizar ódios colhe ódios. Tem desde cedo, saber definir o bem e o mal,
sem pressões ou medos, do Deus por eles inventado, que segundo eles, perdoa e
castiga.
Não
estamos a inventar nada, antes do verdadeiro Cristo, já Confúcio, ensinava
estes caminhos, que são científicos e não dogmáticos.
Jesus
O Cristo, o verdadeiro, na sua Boa Nova, ensinava estes caminhos, razão porque
o crucificaram, uma vez que os seus ensinamentos, a luz da ciência e verdade,
colidiam com as patranhas dos sacerdotes, equiparadas as das seitas do nosso
tempo. E vinha-lhes por termo a vida fácil que levavam.
Jesus
O Cristo, não mandou construir, catedrais ou multinacionais, mandou construir
um templo de amor, no coração de cada um de nós.
A Boa Nova de Jesus O Cristo, foi
adulterada por Saulo de Tarso (perseguidor, inquisidor de Cristãos),
posteriormente S. Paulo, através de uma boa nova, e de um Cristo Davídico, por
ele inventado, com uma conotação de milagreiro, que nada tem a ver com a BOA
NOVA do verdadeiro Jesus O Cristo, que foi a cruz.
Para
que as coisas mudem e o paradigma se altere, temos de denunciar com rigor,
vigor e verdade, os vendilhões do templo, que com as suas inverdades, destruíram
mentalidades, aliados a políticos, que mataram e escravizaram o homem na terra.
Foram os pais das
ditaduras
Inventores do
pecar
Carrascos do amor
Foram e são … de
uma vileza sem par.
Denuncia-los é
abrir portas ao verbo amar.
23/08/13
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