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quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Democracia falida.




Importaram-se modelos,
Que não nos diziam nada,
Forçaram-se os povos,
Democracia falhada.

Portugal é um país de contrastes,
E…,
Nivelar mentalidades,
Só dá desastres.

Esquerdas…,
Totalitárias, radicais,
Quais foram os frutos que deram,
Nos países de onde são originais?

Sangue, suor, dor,
Um pantanal de desamor,
Que não serve de exemplo a ninguém,
Porque e para que,
Importa-las para Portugal também.

Direitas… capitalistas…
Onde os lóbis que se governam e levantam as suas cristas,
Em nome de uma democracia falhada,
Que a maioria dos povos,
Acaba por não dar nada.

É fácil de ver onde esta a atitude,
Um meio isento…
Onde não falte a virtude,
E se assuma uma nova politica equitativa,
De harmonia e paz,
Onde cresça e se desenvolva,
Um novo homem,
A partir de um diferente rapaz.

Que de tenra idade,
Desde os bancos da escola,
Comece a perceber,
Que um novo mundo se constrói,
No cumprimento ético do dever.

Os 38 anos de democracia portuguesa, tiveram coisas boas e más, mas em tempos de crise só se recordam as más. É uma lei natural, que tem por trás um desnível grande de mentalidades, que pende para o pior sentido. Sobressaindo naturalmente, as dificuldades individuais, que no caso português, formam um grande coletivo. É notório o desemprego, e as grandes dificuldades de uma enorme faixa do povo português.

Nestas páginas, tenho lido comentários, que apontam um abrir de torneiras de bem-estar, exageradas, demais. Não concordo com estas teorias ou comentários, a grande maioria dos portugueses, correspondem a força do trabalho, sem trabalhadores não há empresas. E, em 38 anos de democracia, a evidente melhoria da classe trabalhadora, mas não foi isenta, equitativa, equiparada ao elevadíssimo número de novos-ricos que gerou. Novos-ricos, que só por si, poderiam ajudar a minimizar substancialmente a crise. Confesso, que tive esperanças neste governo, mas quando vi as linhas que seguiu, a minha esperança, serviu para aumentar a minha revolta. Com este governo, os ricos e tachistas, continuam com salários escandalosos, numa afronta sem limites, a maioria do povo português.

Esta falta de clarividência politica, a meu ver, poe em risco o tecido partidário português! Que para vingar tem de se renovar, numa demonstração clara, de que os caminhos a seguir, não podem ser os mesmos, de lóbis e compadrios. Tem de se deixar de esquerdas e direitas, que está demonstrado, serem utopias! Não há um norte previamente definido!

Será difícil perceber, que as assimetrias se anulam, com uma politica de justiça social, equitativa, de fraternidade, assente em frontalidade e verdade, com uma rigorosa escolha de eleitos, enquadrados num sistema, que permita substitui-los quando se verifiquem, desvios ao espirito que norteou a sua eleição?  

O povo português está descontente, os políticos perderam credibilidade, desenham-se novos movimentos, que poe em risco a atual nomenclatura politica portuguesa.

A pergunta que deixo no ar é, será melhor a restruturação dos partidos existentes ou deixar proliferar partidos, liderados pelos descontentes?  

Há factos que saltam a vista de todos os portugueses, as governações, jamais podem ou devem enfermar dos vícios das anteriores. É necessário neutralizar o vírus, que afeta os políticos portugueses.

Portugal esta numa difícil encruzilhada.  

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