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sábado, 28 de maio de 2011

Luz e Trevas: Caminhos do cosmos.


Como Luz Nas Trevas (Márcio Valadão)


Caminhos do Cosmos:

Ao longo da historia desta humanidade chega-nos o conhecimento das mais variadas revoluções, tendentes a alterar formas de governação, presumindo-se a sua substituição por melhores formulas.

A revolução que vos propomos é uma analise profunda, visando elevar níveis de consciência que vos permitam aproximar da Grande Verdade Universal, e diferenciar a Luz das Trevas. É uma revolução mais profícua e profunda que todas as que existiram a superfície da terra.

No tratamento de qualquer doença, diagnóstico e terapia só são eficientes se forem a sua raiz.

No nosso diagnóstico temos a pretensão de ir ao cerne, a raiz, e para tal abordar temas que transcendem a matéria, se prendem com o conhecimento do homem no seu todo, e nos múltiplos mundos que o rodeiam. Luz e trevas.

A doença que se manifesta no corpo do homem, tem a raiz no espirito, só aproximando-nos, conhecendo o espirito e os seus caminhos, é possível neutralizar a doença.

Pretendemos demonstrar-lhe que os planos materiais são reflexos de outros bem mais profundos e verdadeiros, e só conhecendo-os, sabendo lidar com esses mundos, podemos resolver os problemas que se nos apresentam de ordem material e espiritual, que afligem o homem.
Para encontrarmos os caminhos do cosmos, e com eles a estabilidade física e psíquica, a resolução de todas as enfermidades, temos de identificar o que esta mal, fazer o diagnostico, saber como e quem desviou o homem ao longo de séculos, localizar a doença na sua raiz para encontrar a terapia adequada.

Os opostos nos Mundos Paralelos ou Caminhos do Cosmos, de acordo com a verdade do autor, são as religiões e as seitas religiosas, que em nome de falsas verdades, desviaram o homem do seu verdadeiro ser, o espirito, reduzindo-o, situando-o num mundo material, transitório onde faz passagens infinitamente pequenas em relação ao a sua qualidade de ser do cosmos.

Começa a ser absurdo que em pleno século XXI, uma larga faixa da humanidade ainda de crédito a dogmas e mistérios, e se deixe manipular por falsos Deuses e falsos profetas.

A luz dos nossos conhecimentos, provenientes de aturada investigação e avanços científicos atuais, pretendemos provar que os dogmas e mistérios foram inventados pelo homem terráqueo, comum, para responder de forma evasiva, a questões que nunca procurou investigar e compreender, e com dogmas e falsas verdades, se proclamou líder de opinião em matérias que o transcendem.
Pretendemos demonstrar-lhe que há mundos perceptíveis e como a eles nos ligar ou desligar, para nos encontrarmos a nós próprios, e descobrir o ser integral que compõe o homem no seu todo.
As seitas religiosas que proliferaram no fim do século que terminou, com meias verdades, utilizando o poder mental e individual de cada um em beneficio próprio, outorgam-se em donos de uma verdade e um poder que não tem, com fins que sós a eles servem.

Revolução nos Caminhos do Cosmos, corresponde a verdade do autor e a sua capacidade de investigação.
Investigação iniciada na década de 1970, primeiro de forma empírica, algo desordenada, posteriormente ordenada a luz da filosofia clássica.
Viajou pelos mundos da filosofia, antropologia, astrologia, e assistiu a fenômenos transcendentais, que no seu conjunto, formam a sua verdade, as afirmações que constam nos seus livros, são a forma de reafirmar a verdade atingida, sempre aberta a verdades maiores.
A indecisão, a duvida, as meias verdades, colidem, interferem no psiquismo do homem, provocam insegurança, e a insegurança é mãe de todos os medos.
O que vamos expor, as afirmações que vamos fazer, são inerentes a nossa verdade, de forma direta, pela positiva, sem ambigüidades e sem medos.
Iremos abordar temas quentes, cruciais, não os esgotando nas primeiras abordagens, pegando-lhe e concretizando-os por vários ângulos, em situações diferentes.
Mundos Paralelos, é o decimo quarto livro, de uma serie, que partindo do mesmo ponto, com temas diferentes, convergem na cúpula, formam ramos que não ficam limitados, uma vez que apontam, crescem para o espaço, e este é infinito, assim como longa e infinita é a grande verdade.
Partindo do homem, principio estabelecido, abordamos temas que compõem, formam a copa de uma grande arvore, que naturalmente denominaremos de conhecimento.
Com este livro pretendemos situar o homem no cosmos, e definir três planos: físico, psíquico e espiritual, que iremos desenvolver e enquadrar nos Caminhos do Cosmos, até ao limite da nossa verdade.
Os que neste livro denomina-mos de opostos, são todos aqueles que no passado e presente, se consideram donos da verdade, que tentaram e tentam impor, das mais variadas (e, para nós, absurdas ), sem o mínimo de racionalidade.
Os Caminhos do Cosmos, fazem parte do roteiro do homem, desde que este existe, sempre foram visíveis, nesta e em anteriores humanidades, de forma difusa, escondida, para a grande maioria, mas visível para os iniciados, que os intuíram, percepcionaram e sedimentaram, com conhecimentos e valores, formando a margem, de forma mais ou menos secreta, núcleos de conhecimento, que prevaleceram através dos tempos, só acessíveis aos queriam saber o porque das coisas e investigavam, transformando-se naturalmente em iniciados, ligando conhecimentos de era em era.
Os opostos, as religiões e seitas religiosas, que estiveram na origem dos muitos desvios que se fizeram, ao pretenderem dar o passo maior que as pernas, intitulando-se em detentores de um conhecimento, que estavam, estão, longe de possuir.
De salientar no entanto, que também saíram dessas escolas básicas, homens preparados, que superaram os Mestres, e ingressaram na escola maior, menos visível, mas mais real, verdadeira, cujos nomes ficam ligados a historia deste ciclo que termina, que foi de ouro para alguns, prata, bronze e ferro para muitos.
Os ramos, saídos da velha escola, mais limitados que esta, que nas suas limitações e desmedidas ambições, se auto – proclamaram em donos de uma verdade e de um conhecimento desfasado das realidades, e neste inicio de um novo ciclo, cegos pela ambição, são os que mais estrebucham nos mares de ilusão em que se estão afogar.
A visibilidade da sua incongruência é tanta, que não é necessário grande preparação para os identificar, basta utilizarmos o polarizador mental, no âmbito do material e racional.
Ao longo deste livro iremos fornecer-lhe os meios, para identificar estes dois pólos distintos.
Mundos Paralelos, Caminhos do Cosmos, e seus opostos.
É este o trabalho que nos propomos desenvolver:




Capitulo I
Emerge o homem do cosmos:
O homem é o ser mais complexo que existe a superfície da terra, com raízes que transcendem os planos terrestres, só o conhecimento desses planos lhe permitem saber quem é no seu todo.

Sempre existiram homens com um conhecimento do seu todo, em civilizações que nos antecederam, ligados ao cosmos, cuja leitura é feita através de lendas e de achados arqueológicos.
No inicio da nossa humanidade, se não fossem os desvios que se fizeram, teríamos facilmente feito a ligação, altura em que esses homens estavam mais próximos, e os conhecimentos vindos deles através de lendas, seriam facilmente reconhecidos e consequentemente seguidos.
O Judaísmo Cristão, com a enorme influencia que exerceu no mundo ocidental, foi um dos tampões, que nos desviou desse legado.
O homem do cosmo é o homem integral, que sabe quem é de onde vem e para onde vai.
Esta composição faz parte da gênese do homem, do seu código de barras, sempre esteve presente no mais profundo do ser.
Os caminhos que alguns setores desta humanidade seguiram criaram o vazio, esventraram o homem do que lhe é mais precioso.
Com este livro pretendemos apontar o que lhe tiraram, para que de uma forma consciente, se possa entender e recuperar, fazer a ponte, ligar setores de conhecimento que foram intencionalmente desligados, escondidos do homem em geral.
Ligar o passado, com os avanços presentes, e com eles reencontrar o equilíbrio perdido.
Provar que as ciências hoje consideradas ocultas, não são mais que ciências escondidas por agentes nocivos ao desenvolvimento, e conhecimento do homem, e são tão ou mais reais e verdadeiras que a física ou a química.
As condições estão criadas, no subconsciente das pessoas esta a emergir a nova ordem das coisas, e com elas um homem novo, que precisa de condições e espaço, para se manifestar.
Os tempos começam a correr a seu favor.
As organizações castradoras do conhecimento, perdem terreno.
Esvai-se o medo de pensar, fala-se aberta e claramente, de coisas que há poucos anos atrás eram do foro de alguns, anseios, vivências e factos, eram recalcados com violência, que veio sendo substituída por opiniões introduzidas intencionalmente, visando substituir pela força da marginalização e ridículo, que esses factos e vivências causavam quando manifestados.
A antropologia tem tido um papel importante, ao desenterrar, classificar e localizar no tempo, civilizações que nos antecederam, retomaram-se os estudos da astronomia, astrologia, quiromancia e numerologia.
Classificam-se e compreendem-se as energias que nos envolvem e, tem uma influencia fundamental nas nossas vidas, assim como no equilíbrio dos corpos que ordenadamente caminham no espaço, estudos recentes redimensionam os planos do espirito.
Vamos abordar temas escaldantes, direta e frontalmente, que por certo vão chocar muito boa gente, não é nossa intenção fazer clivagens, desenterrar fantasmas do passado ou apontar o dedo a aberrações do presente, move-nos e só, fazer um levantamento, para que compreenda o que temos para abordar, possa compreender o que consideramos estar mal, para que se encontre claramente o oposto, o bem, pedir-lhe que pense, e alargue seus horizontes, situando-se no espaço e no tempo.
Para tal é necessário fazer um levantamento aprofundado de tudo quanto nos rodeia, para uma melhor compreensão e o homem se possa libertar de teia gerada ao longo de séculos, que se lhe interpôs, lhe barrou os caminhos desviando-o dos que a nosso ver devia Ter seguido.
Capitulo II
Verdade;
Este capitulo, vai no enquadramento da introdução, visando dar-lhe algumas dicas, para que melhor nos possa compreender. A verdade tem por base a capacidade racional de pensar de cada um, seus conhecimentos e valores, que naturalmente determinam as suas capacidades e tendências.


Verdade:
A verdade é multifacetada, composta por meias verdades, que na maioria das vezes nos desviam da grande verdade.
Quando Pilatos perguntou a Jesus: ‘’o que é a verdade’’. Este não respondeu.
Mas o silencio de Jesus, nesta e noutras circunstancias não impediu que os que actualmente se proclamam seus irmãos ajam, obrem, como se Dele tivessem recebido a verdade ultima, absoluta.
Ignorando que as suas palavras, não contem senão uma parte da verdade, esta permaneceu escondida nas suas parábolas de incomparável beleza.
Mas o homem comum, na sua impensada e irracional fuga para a frente, desenvolveu gradualmente uma aparência de verdade, obscuramente percebida nas regiões do substrato, com deduções e observações nos campos da matéria.
Construiu uma verdade, sem alicerces, sem bases, meramente material e falaciosa, que impôs sob a forma de revelação cientifica e Divina, a uma multidão demasiado ocupada para pensar.
Como se fosse possível com meias verdades inerentes a este mundo finito, condicionado ao sistema solar em que o homem se encontra, estes homens comuns, que se dizem donos da verdade, intuir, discernir, a verdade universal, absoluta de que se outorgam.
Os resultados da sua pequenez estão a vista, tem gerado a desordem e o caos, bem visíveis nas sociedades em que vivemos, nunca a humanidade desceu tão baixo.
Buda, Jesus O Cristo e outros Avatares, eram detentores da grande verdade, em todas as épocas houveram sábios que a atingiram, mas não podiam, não podem ensinar senão pequenas verdades, verdades relativas.
Ninguém pode dar a outro a verdade final, total, não há dois seres iguais, e cada um tem que a encontrar por si mesmo e em si mesmo.
O maior dos sábios só pode revelar o que dela é possível assimilar.
O Sol é um, mas são inúmeros os seus raios, e o seu efeito é benéfico ou maléfico, dependendo da constituição e natureza das coisas que o recebem.
Quanto mais elevados forem os nossos conhecimentos e valores, mais elevada é a nossa consciência, mais nos podemos aproximar da verdade, mais nos podemos impregnar da verdade, mas a nossa consciência no plano humano é como o girassol, pode virar a sua face para o distante luminar, mas a sua raiz, mantém-se ligada a terra e metade da sua vida é passada na obscuridade.
Neste plano físico, para encontrarmos a verdade temos de utilizar o nosso polarizador mental, analisar os raios e escolher os mais puros.
No plano espiritual, para alcançar o sol da verdade, devemos trabalhar de forma absolutamente séria. Sabemos que paralisando gradualmente os desejos da nossa personalidade inferior, as vozes dos sentidos físicos, da personalidade meramente fisiológica, que depende do cérebro físico, anulando o homem animal, damos lugar ao homem espiritual, e neste caso os sentidos e percepções espirituais, colocados em movimento, desenvolvem-se simultaneamente.
É isto que os Grandes Yoguis do Oriente fazem na actualidade.
O homem tem de conhecer-se a si mesmo, para obter as percepções interiores que jamais enganam, e por essa via, dessa forma, atinja a Grande Verdade.
A Verdade absoluta é o símbolo da eternidade, e como nenhum pensamento finito compreende o eterno, nenhuma verdade perfeita pode desenvolver-se em planos materiais de pensamentos finitos.
Antes da Grande Verdade, esta a verdade terrena, primeiro degrau a subir da grande escada, mas para nos aproximar-mos da escada e colocar o pé no primeiro degrau, temos de amar a verdade, cultiva-la no nosso dia a dia, sem amor a verdade não se conseguirá colocar o pé no degrau da grande escada, que conduz ao patamar, onde se encontra a escada do espirito que nos leva a Grande Verdade.
Para encontrarmos a verdade pequena, terrestre, há que olhar, analisar, para poder despir uma serie de roupagens e nessas roupagens estão as intoxicações sofridas ao longo dos dois mil anos desta humanidade, em que foram impostos conhecimentos básicos, com falsas verdades e Divinizações a mistura.

Capitulo III
Escolas de Conhecimento e Religiões:

Sobrepôs-se o efémero, material, ao Eterno, Espiritual. Destruíram-se escolas de conhecimentos em nome de falsas verdades, mas as grandes verdades, que transcendem o homem terreno, são indestrutíveis, e essas verdades que pertencem ao foro dos iniciados, devem ser alargadas ao homem comum, para que delas possa assimilar o que a sua constituição lhe permitir.

Iniciados:
Desde os primórdios desta humanidade, nos chega o conhecimento da existência de escolas avançadas que se dedicavam a estudar a natureza, espaço, assim como o papel do homem, nos universos em que vivemos.

Sidharta Gautama, O BUDA, dizia: «começamos a morrer desde o dia em que nascemos», esta afirmação, uma grande verdade, aparentemente fatalista, tem um significado bem diferente do que a partida lhe damos.
Buda, Jesus O Cristo e outros Avatares, ensinaram-nos que a via que conduz a libertação a morte, é o mesmo que dizer a libertação da ignorância.
É necessário morrer para renascer, e esta morte deve ocorrer em vida, já que esta nos oferece múltiplas oportunidades de renovação interior. Para tal temos de aceitar o renascimento em nós, de um novo ser, com uma consciência mais esclarecida e confiante, é inevitável que morra uma parte da nossa ignorância, traduzida em medos, indecisões, ódios e invejas.
Não devemos Ter medo de deixar morrer em nós o que é de natureza mortal.
A consciência desperta é o oposto da ignorância, corresponde a morte do efémero, cultivado pelos sentidos físicos.
É Ter a capacidade de definir o bem e o mal, o justo do injusto.
O espirito num plano de consciência elevado, é atraído para a Unidade onde se encontram, moram, os Seres Imortais.
Este estado de imortalidade consciente obtém-se pela aceitação das provas, dificuldades que se nos deparam na vida, vontade de supera-las, como corolário deste processo, a morte da ignorância constituiu um rito de passagem, uma iniciação, a entrada num plano superior, onde o neófito que fez essa passagem não é mais o mesmo.
Os etnólogos, destacam vários tipos de iniciação, vamos referir três por uma questão de informação, para quando no desenrolar do livro utilizarmos o termo iniciado, lhe ser mais fácil, poder enquadra-lo no texto.
1 ª - As que permitem aos adolescentes entrar no mundo dos adultos (iniciações tribais):
2ª - As que abrem o acesso as sociedades secretas ou confrarias (iniciação religiosa):
3ª - As que através da aquisição de conhecimentos, aliados a muita preparação, permitem obter poderes que transcendem a maioria dos homens, sobrenaturais (iniciação magica).
Os milagres, que só o são, para quem não os compreende, para quem desconhece as energias que movimentam.
Jesus O Cristo, foi o maior dos iniciados do ciclo que termina, para compreendermos os seus milagres, temos de conhecer o seu longo percurso como aluno, e saber como viviam os Essenios, no seio de quem nasceu.
Sobre os Essenios e Jesus O Cristo, já desenvolvemos as suas vidas em outros livros, neste enquadramento vamos fazer um ligeiro resumo, para não nos repetirmos.
Os Essenios constituíam uma organização de conhecimento secreta, ligada a Grande Fraternidade Branca Egípcia.
Historicamente situada entre os séculos II a C. e I d. C. Eram detentores de elevados conhecimentos em Astrologia, Astronomia, Ciências da Natureza, e energias que nos envolvem, de entre elas a energia vital, que sabiam direccionar e com a qual faziam miraculosas curas. Foi no seu seio que nasceu e deu os primeiros passos na senda do conhecimento Jesus O Cristo.
A perseguição dos Essenios pelo poder Romano, a instigações da Igreja, teve inicio no anos (67-68) depois de Cristo, por razoes que ao longo do livro iremos perceber.
Uma das questões que gostaria que retivessem, é de que Jesus O Cristo, era um ser altamente preparado, como preparados eram os Essenios, e que as sua extinção, como veio acontecer, visava anular tudo o que pode-se explicar pela via da compreensão, o que na época, de acordo com a corrente religiosa que estava a emergir, tudo tinha que ser atribuído aos desígnios do Deus Judaico de Moisés, e os responsáveis por essa teologia, os seus directos interlocutores, entre eles e Deus, não podiam haver outros intermediários.
Vamos definir, tratar ao longo do livro de Jesus O Cristo, descendente dos Essenios, distante do Cristo Davídico, como nos é apresentado pela teologia Judaica Cristã, como descendente da casa de David, com a qual o verdadeiro Jesus O Cristo nada tem haver.
Os milagres de Jesus O Cristo tem explicações diferentes das que nos apresentam, movimentavam energias e forças, que iremos tentar explicar.
Voltaremos aos iniciados em capítulos posteriores.


Capitulo IV
Universos em que vivemos:

Universos em que vivemos, definição e relação do homem espiritual e físico, com os mundos que nos rodeiam:

O Universo é infinito, esta fora da nossa capacidade conceptual.
Concebemos apenas galáxias e sistemas, mediante alguma verificação e muita imaginação.
A terra esta para a galáxia, como um grão de areia esta para a praia, pertence ao grupo dos mais pequenos planetas do sistema.
Uma das primeira perguntas que devemos colocar e tentar obter respostas, é?
Estamos sós no cosmos?
Vários factos e a razão, dizem-nos que não, como adiante iremos ver.
Nossa casa Planetária:
Todo o processo biológico se baseia em partículas diminutas, que se organizam em formas de vida, originando os reinos, mineral, vegetal e animal.


O homem:
Caracteriza-se pela consciência que tem de si mesmo.
O sistema de verificação é feito através dos sentidos.
Os factos são armazenados num processo chamado memória, e transmitidos de geração em geração, pôr meios variados e variáveis.
Os sentidos correspondem a uma determinada faixa, vivêncial e são limitados no espaço e no tempo.
Para cada forma de vida existem sistemas apropriados.
Os sistema de memória permite a continuação das espécies.
Ela existe na intimidade das partículas e nos arquivos complexos da humanidade.
A escolha de um conjunto de memórias proporciona a existência, por tempo determinado, de um tipo humano ou uma espécie.
Para alem dos seres verificáveis pelos sentidos físicos, há outros seres, outras formas de vida, cuja existência é admitida pelos seus efeitos na vida do homem.
Deles o homem tem uma menor consciência, devido a sua própria natureza.
Esses seres agem e interagem e os seus efeitos só são reconhecidos quando se fazem sentir no plano físico e psíquico.
Fazem parte da biologia e integram na vida.

Espirito, alma e corpo:
Os sentidos físicos registam no homem os aspectos palpáveis, o corpo, e um aspecto sensível, mas impalpável, a psique, ou manifestações psicológicas.
O físico e o psíquico conjugados formam a personalidade, o ser humano diferenciado, característico e único.
O corpo é formado pelo sistema de memória física, ligada a herança atávica transmitida pelos ‘’gens’’, partículas submicroscópicas da intimidade celular.
A psique ou alma, é gerada pela convergência da memória física, e do aprendizado recebido no meio ambiente.
Ambos se originam de outros indivíduos, outras personalidades.
Alem das actividades psicofisicas, o homem tem outro tipo de manifestações, cujas origens não são do corpo nem da psique, pertencem as vivências e memórias do espirito.
O homem é levado a ação, mediante três estímulos diferentes: o físico, psíquico e espiritual.
A memória física é regida na sua reação, pelo condicionamento ao mundo físico, do meio ambiente, através do sistema nervoso do grande simpático ou neurovegetativo.
A memória psicológica, ou psique, interage por processos seletivos, que proporcionam a ação consciente, a cada momento.
A percepção consciente dos sentidos faz-se paralelamente a percepção inconsciente, ou subliminar.
O processo seletivo escolhe imagens, formando as idéias e estas associadas formam os pensamentos.
O espirito funciona num plano diferente, adimensional, num organismo paralelo ao conjunto psicofisico.
O espirito transcende o tempo, vive em dois planos e acumula muitas vidas.
As três faixas vibratórias; física, psíquica e espiritual, agindo no ser humano, se não estiverem equilibradas, determinam a tendência da pessoa, pendendo para a que se impõe sobre as outras; animalizada, psíquica ou espiritual.

O Universo;
É um todo, continuo e em perpétuo movimento.
Divide-se em três planos, físico, psicológico e espiritual.

Visto pelos sentidos; e ampliado pelos instrumentos, apresenta-se composto por corpos celestes e fenômenos conhecidos, relativamente ao alcance de verificação.

Pela Psique; é interpretativo e de abstração, é deduzido ou induzido. Forma-se um pensamento, uma interpretação, que varia com o tempo e as circunstancias.

O Espirito; Esta ligado ao plano religioso, a uma percepção indefinida de factos, que escapam a racionalização física e psicológica.
O mundo espiritual é tudo que escapa ao sistema indutivo ou dedutivo.
Cada um destes planos é gerido regulado por faixas vibratórias perceptíveis na experiência quotidiana de qualquer pessoa.
O homem pode saber o estimulo que ocupa o seu campo consciencional a cada momento.
Estes três planos coexistem simultaneamente e ocupam espaços de acordo com o seu grau de vibraticidade.
A vibração de cada plano determina a organização das partículas componentes.
O campo consciencional, é a sede dessas percepções, é o denominado Eu, uma abstração definida, uma Quarta dimensão, separada das outras três.
‘’Eu’’ sinto o meu corpo, percebo a minha psique, e sou obrigado admitir a presença do meu espirito simultaneamente. Mas sou sempre ‘’eu’’, algo separado do corpo, alma e espirito, uma vez que registo todos eles.

Relação Interdimensional:
Toda a ação no universo é feita por algo intermediário, que pode ser facilmente observado pelo senso comum.
O homem é um ‘’médium’’ por excelência, recebe energias transforma-as, adequando-as a cada setor do universo que o cerca.
Diferencia-se dos outros porque é portador de um espirito, que anima cada conjunto psicofisico.
Os outros seres, qualquer que seja a sua natureza, são dotados de corpos físicos, psíquicos ou almas. A alma é maior ou menor dependendo da complexidade do organismo que anima. Ela o mantém vivo, dá a vida, dirige o organismo nas suas relações com o meio, mas esse meio é limitado, tem um sentido horizontal, não cria, apenas transforma.
Só o espirito traz uma finalidade, um rumo, um objetivo, só ele tem um sentido vertical, mais amplo, ilimitado em relação a natureza.
O ponto de encontro entre o espirito e a natureza é a passagem de um para outro plano, a vida e a morte, quando o espirito entra nos planos materiais, deixa os espirituais, pelo menos de forma mais assídua, permanente, quando parte para os espirituais, dá-se a morte física.
Já Jesus dizia; ‘’ é preciso morrer-se para Ter vida’’ , isto é, renascer de novo.
Este é o sentido profundo, de fácil percepção das relações interplanos.
‘’Na casa de meu Pai existem muitas moradas’’. Esta expressão evangélica é o paradigma de referencia a crença da habitabilidade do espirito em outros mundos. Admitindo a reencarnação teremos de acreditar que o espirito vem de algum lugar organizado e no âmbito de um planejamento reencarnatório evolutivo.

As literaturas espiritualistas; dizem-nos que ele vem a terra afim de completar um ciclo de experiências, retificar erros da sua trajetória ou retomar alguma tarefa interrompida da reencarnação anterior.
Classificando estas vindas da seguinte forma:
Expiação; Significa que o espirito ainda não encontrou os caminhos do cosmos, amor e verdade, resgata karma e cria karma, é a criança que ainda não sabe definir o bem do mal, o que esta certo ou errado, que ainda não se identificou com a Grande Mente Criadora, DEUS, da qual faz parte, e se deixa influenciar por espíritos encarnados e desencarnados, que como ele ainda não se encontraram.
Provação; É todo aquele que resgatou o seu karma, já se identificou com A Grande Mente Criadora, DEUS, e vem testa-lo, solidificar os aprendizados feitos, para ingressar em planos superiores.
Missão. São os espíritos que já passaram as fases anteriores e vem com a sua sabedoria e pureza, ajudar a humanidade a crescer, são os denominados espíritos de luz, que atuam nos dois planos, físico quando encarnados, e psíquico quando mentores.
Isto diz-nos que o espirito traz consigo a memória das atividades anteriores, e que temos de aceitar a atual condicionada as anteriores experiências.
Assim o equilíbrio do homem consiste em reajustar, harmonizar as suas três faixas vibratórias com o mapa desse roteiro.
O ser humano só é equilibrado quando vive em paz consigo mesmo, com os caminhos que escolheu anteriormente, com a trajetória do seu próprio espirito.
A reencarnação, representa a morte as avessas, é a exaustão da vivência em determinada faixa e o inicio em outra faixa. O espirito deixa um mundo e entra em outro.

Guias e Mentores:
No planejamento sideral, o espirito tem a sua reentrada no planeta bem delineada.
E traz consigo as conquistas da sua trajetória anterior, proveniente dos recantos do universo por onde tenha passado.
Embora seja único, na sua complexidade do seu vir – a – ser constante, a sua existência é sempre relacionada com outros seres que também fazem a sua trajetória.
O espirito percorre caminhos diversos, com outros espíritos variados, mas sempre ligados entre si no caminho maior.
Assim, núcleos, átomos, moléculas, células, falanges de espíritos afins, em gigantesco concerto, percorrem universos, formando hierarquias infinitas.
Uns são instrutores dos outros, uns num plano, outros noutro, alguns descendo o vértice involutivo, outros subindo para a meta evolutiva.
Guias e mentores, são os espíritos responsáveis pela etapa terrena de outros espíritos.
O Mentor é o espirito zelador do programa que o espirito delineou para si na presente reencarnação.
Como o engenheiro, que acompanha a obra em andamento, ele assiste o espirito na sua personalidade transitória. Respeitando o libre arbítrio do seu tutelado, ele usa de todos os meios possíveis para que ele obedeça a planta da obra, sem interferir na sua liberdade.
A vida na terra é como um curso universitário. O aluno escolhe as matérias, faz o vestibular, as provas e sai diplomado ou não.
Receptividade dos seres humanos:
O aparelho humano é o mais complexo e sensível receptor da natureza.
As deficiências do homem são aparentes. Ele não consegue perceber o som como o cão, mas a sua capacidade seletiva permite-lhe registar mais que o cão.
A natureza tomou cuidados especiais ao preservar a tônica humana, para a gama estritamente indispensável para a vivência física. Assim o homem pode usar as suas energias em outras formas de sensibilidade.
O habito de se fechar os olhos para se concentrar em algo especial, significa a eliminação de estímulos visuais do exterior, para nos ligarmos, nos tornarmos mais sensíveis aos estímulos da memória.
Para sermos mais receptivos ao nosso mundo psicológico, diminuímos ao máximo a recepção aos processos físicos.
Somos senhores da técnica seletiva e atendemos ao mundo físico ou psicológico, de acordo com os nossos interesses.
Receptividade Mediunica:
Quando falamos em ‘’médium’’, o comum das pessoas alia esta definição a comunicação com os espíritos; neste caso consideramos ’’ médium’’ todo o ser humano como intermediário na recepção e emissão de muitas forças.
Mediunidade é uma forma de energia, partículas em movimento e , portanto, condutora.
Sua vibração supera as do mundo físico e a do psicológico.
As coisas que acontecem pelo processo mediúnico são mais rápidas que as que acontecem no plano físico ou psíquico.
O homem esta a desenvolver uma atividade, manual, mecânica, física, e o seu cérebro esta pensando e os processos são interdependentes, com certa sintonia.
Mas o campo vibratório do pensamento é mais rápido que o da vivência física.
Ele pensa ou faz de acordo com o seu interesse do momento. Seu campo consciencional esta focalizando uma ou outra forma de ação ( pensar ou fazer são apenas formas de ação).
Enquanto pensamos ou agimos, nosso espirito também age através do processo mediúnico.
Decidimos com base em processos lógicos, porem, por trás de todas as decisões esta o substrato do nosso espirito, que as vezes nos leva a caminhos inesperados.
Cada campo vibratório é pleno de agentes relacionados entre si.
Coísiste com toda a naturalidade, num ambiente físico, psicológico e espiritual.
Desta forma podemos colocar tranqüilamente o Mediunismo junto a Fisiologia e a Psicologia.
Para a ciência do homem se tornar mais completa, falta admitir o fator espirito – Mediunidade e a psicossomática se torne em espirito - psicossomática ou simplesmente, Somática.
Há muita objetividade no relacionamento do homem com o seu espirito, desde que admitamos natural a existência autônoma do espirito.
Como conseqüência lógica, teremos que admitir o relacionamento do homem com outros espíritos, sem alma e sem corpo.
Considerando que um ser humano possui um corpo, uma alma e um espirito.
Um espirito desencarnado, ainda imperfeito, tem um corpo astral e uma alma, não tem corpo físico.
Um espirito puro, não tem alma, nem corpo.
Desencarne:
Terminado o curso na escola da terra, o espirito deixa o corpo e entra em outra dimensão.
Leva como bagagem a sua alma, que conserva enquanto esta a caminho, para que a alma subsista ao desencarne, separa do corpo físico, leva consigo parte do sistema nervoso ‘’ a estação central’’, onde todo o sistema, da personalidade esta concentrado.
Enquanto o espirito estiver agarrado a alma, é obrigado a permanecer no campo vibratório dela, e sujeito as leis que regem este plano.
Da mesma maneira que se alimenta no ser vivo, das energias subtis produzidas pelo corpo, mas como já não tem corpo, continua a alimentar-se depois do desencarne das energias afins produzidas por outros corpos, que se encontram nos mesmos planos vibratórios.
Isto estabelece o contato inevitável entre os seres encardamos e desencarnados, vivos e mortos.
E explica uma serie de fenômenos estranhos que acontecem na terra, que devem ser analisados com simplicidade, livres de preconceitos, se nos quisermos equilibrar em relação ao todo.
Terminado o processo de desencarne o novo habitante do mundo invisível, afasta-se do corpo inanimado.
Nesse novo estádio, o sistema nervoso desempenha um papel importante, é a base material onde se encontra a memória, onde se encontram os ensinamentos recebidos. Isto explica muitas formas de obsessão, com perseguições de espíritos desencarnados a encarnados, assim como doenças karmicas, com origem em existências anteriores.
No seu acordar para o novo estado, passa por situações inerentes a vida que deixou, chora, maldiz, alegra-se ou se entristece, na medida que vai tomando conhecimento do que lhe aconteceu.
O despertar é o momento solene, o exame de consciência sem as distorções do mundo sensorial e dinâmico.
Se cumpriu o seu karma, abandona o plano físico e é levado para um plano intermediário do etéreo, conforme a falange ou família espiritual a que pertence.
Nestas casas transitórias ele prepara-se para voltar ao plano de origem, onde estava antes de vir a terra.
Se não cumpriu o seu karma; transforma-se num espirito errante sofredor, perde a sua identidade e é atraído por outros espíritos em condições semelhantes.
São os marginais dos planos espirituais, alimentam-se de energias subtis e fluidicas dos seres humanos, do ectoplasma colhido nas plantas, animais e de outras fontes desconhecidas dos humanos.
Possui um peso molecular variável com a sua densidade, quando doutrinado e fluidificado a um ponto ideal, adquire leveza suficiente para ser magneticamente levado para postos de socorros espirituais.
Liga-se aos seres humanos que tem vibrações baixas, quando o ser humano baixa ao seu campo vibracional.
Estes espíritos que se reagrupam formam grandes falanges, são os que como adiante iremos ver, os que estão por detrás de alguns credos religiosos.
O sistema Cristico, adequado aos dois mil anos que se sucederam ao nascimento de Jesus, inclui a organização das casas transitórias, tendentes ajudar estes espíritos. Nasceram religiões, doutrinas e praticas esotéricas, em cuja raiz se encontra sempre a base do sistema mediúnico, meio que os leva a percepção do que os humanos estão a dizer que lhes pode servir ou não. Nenhuma religião é valida, eficaz, se não servir o homem e estas entidades espirituais, é através de uma doutrinação coerente, direcionada ao espirito do homem e a estes espíritos, apontando a uns e outros os caminhos que devem seguir, que se conseguem resolver os problemas de uns e outros.
Sem exorcismos, com doutrinações fazendo-lhes sentir que devem seguir os caminhos evolutivos.
Não é marginalizando-os ainda mais, um exorcismo nada resolve, saem de um lado vão para outro, e só não voltarão a mesma pessoa se esta elevar os seus planos vibratórios o que não é fácil e leva tempo. As pessoas tem de conhecer estes mecanismos, para se consciencializarem que só através da compreensão e amor, conseguem elevar os seus pensamentos e planos vibratórios e dessa forma afastam naturalmente os espíritos de planos negativos.
São estes espíritos que inspiram doutrinas sem uma teologia ordenada, direcionada a matéria, estranha, baseada em chavões, medos, fomentam guerras, demandas, pautadas pela não aceitação da lei do perdão.
Espíritos de luz; os espíritos de luz, ao atingirem determinado grau evolutivo, sem compromissos neste plano, adquirem uma vibraticidade, cujo conceito mais apropriado em termos de sentidos humanos, é a luz.
Conceituamos os Mentores e Guias, que assistem os humanos, em termos de espíritos de luz.
Quando reencarnam, é no cumprimento de missões em serviço de planos Divinos, e não em funções karmicas.
Os espíritos de luz identificam-se facilmente pela sua postura, qualquer que seja a modalidade de comunicação, em nenhuma hipótese invadem o campo do nosso livre arbítrio, ou nos levam a uma decisão que contrarie o nosso destino transcendental. As suas ações são inexoravelmente em termos da nossa evolução espiritual, da abertura para o espirito. Respeitam os nossos valores e jamais criticam as coisas de nossas vidas. Ou da vida em geral, procuram mostrar o caminho da realização através desses mesmo valores.
Respeitam a nossa condição dos espíritos encarnados.
Castigos, punições, lições de moral, estão completamente fora das atitudes de um espirito de luz.
Os espíritos ligados a terra, ainda nas trevas, quando muitos instruídos, pautam a sua ação em termos de aconselhamento, de vida moral, de formas de comportamento, fazem questão de demonstrar os seus poderes e sua eficácia, acabando por ser os patronos.
Os grupos de encarnados dirigidos por estes espíritos da terra acabam por direccionar a sua atenção aos problemas sociais.
Com isto a vida Mediunica se horizontaliza, se impregna do transformismo da personalidade.
Os grupos assim orientados preocupam-se com as bases materiais da sua obra, uma vez que os espíritos que os orientam desconhecem os caminhos do espirito, se os conhecessem não estariam na posição, plano em que se encontram, quando atingem esses conhecimentos, seguem os seus caminhos, abandonam o grupo.
Nestes casos as ações de orientação refletem o nível social do grupo.
As justiças praticadas podem chegar a níveis de punição, vingança e correções de comportamento.
Nestes grupos o ectoplasma circulante é impregnado de fluidos do plano invisível, resultando daí uma divisão de forças, uma homogeneização em termos diluentes. Os espíritos deste mundo invisível neste plano terra, não produzem energias, abastecem-se do plano físico.
Ao contrario dos grupos orientados pelos espíritos de luz.
Para uma melhor compreensão é necessário sublinhar que estes mundos invisíveis, são povoados de espíritos com uma composição diferente, que já referimos.
Não compreendem os mundos evolutivos do espirito, não sabendo portanto apontar os caminhos que os espirito devem percorrer, quando os conhecerem eles próprios, abandonarão os caminhos que estão a seguir, deixando de influenciar os espíritos encarnados.
O mundo invisível que nos rodeia faz parte da terra, é molecular, tem uma organização, leis que o regem.
São uma das principais fontes de enganos dos humanos, levam-nos a usar e abusar da palavra de Deus, porque sabem que é impossível haver uma concepção correta de Deus, que esta não esta generalizada, alargada de forma geral, havendo portanto grandes faixas que podem movimentar, mantendo-as assim, por essa via, nos seus planos vibratórios, para delas se alimentarem.

O Médium tradicional:
O kardecismo, considerou o Médium como um ser especial, portador de poderes psíquicos que o habilitam a estabelecer a ponte, a fazer contatos com os espíritos.
O conceito kardecista do espirito é ampla e abrange muitas categorias. Mas o sentido de desenvolvimento na pratica, foi o do contato com espíritos que já tenham tido corpos, isto é, já tenham sido seres humanos.
Esse entendimento intencionalmente generalizado, serviu para reduzir a grandiosidade do espiritismo, conotando-o como a doutrina dos mortos, quando na realidade é direcionada aos espíritos encarnados e desencarnados, é a doutrina dos vivos, o espirito não morre.
Decorridos mais de 100 anos depois da morte de Kardec, verifica-se que não existem poderes psíquicos especiais, mas sim emissões de forças, energias naturais, comuns a todos os seres humanos.
Verifica-se também que todos os seres humanos usam essas energias, pois sendo elas naturais e integrantes do processo biológico normal, seria impossível deixar de as usar.
Ao admitirmos a inegável existência do espirito, como ser molecular cujo habitante é outra dimensão vibracional, somos obrigados admitir a relação desses espíritos com os seres físicos.
A consciencialização do mecanismo desse contato, é que diferencia o ‘’Médium’’ natural, do Médium no sentido da palavra espirita.
O desenvolvimento das técnicas de contato consciente, permite ao Médium ir alem do relacionamento com o seu próprio espirito e controlar o fenômeno natural, de relações com outros espíritos.
‘’Médium’’ é todo o ser humano normal, que utiliza de forma consciente as suas faculdades mediunicas. Mediunismo é o conceito organizado deste processo.
Mediunidade e Mediunismo:
Mediunidade é a faculdade, a maneira como essa energia se manifesta no ser, seja humano ou não. É uma energia que emana do corpo físico e se conjuga na sua manifestação, com o mecanismo psicofisico. É igual em todos os seres, varia em teor, quantidade e forma, de ser para ser.
Não existem dois seres humanos iguais, não existem dois médiuns iguais, mas todos são médiuns na sua condição de humanos.
Mediunismo e Parapsicologia:
Charles Richet, analisou os fenômenos paranormais, pelos métodos de observação cientifica, é considerado o pai da parapsicologia.
Allan Kardec; observou os mesmos fenômenos, por métodos diferentes, e é considerado ‘’o pai do espiritismo’’.
O primeiro, reduziu o fenômeno ao âmbito do conjunto psicofisico, ignorando a presença do espirito.
O Segundo, considerou o espirito e dimensionou o fenômeno em termos religiosos.
Se os dois métodos de observação, ambos validos, perfeitamente aceitáveis, continuassem em paralelo, a parapsicologia tornava-se espiritismo, e este se tronaria em parapsicologia. Se ambos caminhassem para um denominador comum, ambos se tornariam em ‘’ Mediunismo’’.
A ciência procura encontrar, determinar, a existência do espirito em laboratório, o espiritismo procura a ciência do espirito.
As posições assumidas são apenas de conceituação filosófica, que nada afeta o fenômeno.
O Mediunismo irá alterar esta luta inócua.
Na ultima parte iremos salientar a importância que terá o Mediunismo na vida do homem físico.
Organização Cristica:
Escolhemos esta por se enquadrar nos últimos dois mil anos e ser a mais simples.
No seio das inúmeras civilizações que nos antecederam, que já existiram neste planeta, não importa qual seja o calendário, verificamos que sempre houveram sistemas de relacionamento interplanos. Nos seus ciclos, verifica-se uma certa regularidade de comportamentos. Quando a historia for mais cientifica, talvez vejamos isso com mais clareza.
A vinda de Jesus ao planeta, foi precedida de uma serie de factos insólitos e seguida por eventos cuja trajetória pode ser traçada com nitidez.
Os factos analisados no seu conjunto dão-nos uma idéia clara da sua organização e dinâmica.
Que o homem com as suas errôneas interpretações não consegue destruir.
Se olharmos com isenção, detectamos claramente a Organização Cristica.
A resistência do evangelho a todas as deformações, e as muitas praticas em nome de Jesus, demonstram claramente a existência de um sistema, uma organização fundamental que resiste a todas as interpretações.
Do evangelho emerge com clareza a organização mediunica, representada pelo apostolado, que nos dão toda uma gama de missionarismo e uma idéia clara do sistema intermediário entre o céu e a terra. Assim nasceram as religiões e as idéias do ser neutro, nem da terra nem do céu. ‘’Pontos mortos do alto’’ da lei física.
Hoje podemos falar claramente em termos de ‘’plataformas espaciais’’, que são as casas transitórias do espiritismo, mundos organizados como pontos intermédios entre duas dimensões vibracionais.
Se observarmos o evangelho sem preconceitos, encontramos um tratado técnico de Mediunismo.
Lembramos que o Mediunismo é uma das facetas do evangelho e do ser humano. A Mediunidade é, apenas, o elemento de ligação entre as actividades subtis do espirito e a trajetória do homem na terra.
No tempo de Pasteur, ridicularizava-se e idéia da existência de micróbios, como conseqüência matava-se cientificamente por falta de assepsia.
Allan Kardec foi o Pasteur do mundo invisível, do espirito, reconheceu-o e classificou-o.
Neste fim de ciclo, há inúmeros pontos em que a ciência se esta agarrar. E, estamos em crer, que o que hoje é do foro de alguns, em tempos muitos próximos serão alargados a humanidade em geral.
Com estes conhecimentos recuperar-se-ão milhares de seres humanos, cujos espíritos estão a perder as sua oportunidades de cumprir as missões, inseridas nos seus códigos de barras.
Devido a oportunismos que iremos tentar desmistificar.
Fanatismos e suas origens:
De todos os fanatismos os mais perigosos, são os religiosos, quem tiver duvidas recorra a historia, aos horrores cometidos em nome de Deus.
Os fanatismos religiosos, geralmente de grupo, são o pior que pode acontecer ao espirito que anima o homem.
Estes grupos religiosos tem por trás autenticas falanges de espíritos desencarnados, que se alimentam das suas energias, visto que eles espíritos desencarnados, não produzem, só consomem.
Estas falanges de espíritos é constituída em sua grande maioria por cientistas, intelectuais, lideres religiosos e políticos que nunca aceitaram as leis do perdão, amor, verdade e humildade, seres que em suas vidas terrenas fecharam as portas ao conhecimento, considerando-se os expoentes máximos da sabedoria.
São constituídos pelo espirito, corpo etéreo ou corpo astral, alma e parte do sistema nervoso.
Não produzem energias e vivem alimentando-se de energias produzidas pelos humanos que se encontram nos mesmos planos vibratórios.
Induzem os seus obsidiados, a uma argumentação irracional, a sua principal argumentação é falar em nome de Deus, mas um Deus a sua maneira, de acordo com as suas tendências e gostos, não aceitam uma ordem cronológica das coisas, não tem percursos organizados e definidos, todas as suas doutrinas são direcionadas a organização material. Estes grupos de espíritos, movimentam-se junto dos seres encarnados induzindo-os a construir religiões, padronizadas pelas suas intenções, pelos seus limites que são baixos e consequentemente não tem respostas, mas fazem-no de tal forma que os cegam, fanatizam, ao ponto de os levarem a defender linhas de pensamento, completamente diferentes, e distantes dos caminhos de espirito, que defendem acintosamente, com dogmas, e absurdos desígnios de Deus.
Falam de Cristo como se fossem seus iguais, no que lhes convém, mas em hipótese alguma, nos seus caminhos, no seu percurso, reduzem-no, amoldam-no as suas conveniências, não são capazes de falar na Organização Cristica, bem presente nos evangelhos e nesta humanidade.
Estes grupos de espíritos atuam subtilmente na mente fechada aos ditames do próprio espirito dos que influenciam. Manietando aprisionando os espíritos destes homens e mulheres, que caem nas suas garras.
As pessoas que ficam sob o domínio desses espíritos, tornam-se inabaláveis nas suas posições religiosas, porque os seus espíritos estão domados, presos.
É a maior prova do antropomorfismo aplicado as coisas do espirito.
O seu Deus é feito a imagem e semelhança do homem.
Os seus conceitos de bem e mal, bom e mau, positivo e negativo, restringem-se, são particulares da terra com o aval forçado, por eles adulterado da bíblia e de um Deus por eles idealizado.
Este fenômeno é tão antigo quanto a humanidade, mais notável no ciclo atual.
Esta poderosa falange de espíritos desencarnados, que habitam uma região do plano etérico da terra, é conhecido nos meios iniciáticos, como habitantes do Vale das Sombras.
Estas falanges de espíritos, movimentados por energias individuais ou de grupo de pessoas encarnadas, tem possibilidades de operar autênticos milagres, para credibilizarem os seus robots humanos, de cujas energias se alimentam, quanto maior for o grupo humano, mais energias negativas tem para se alimentarem.
Este fenômeno explica muitas coisas que tem sido atribuídas a Deus.
Assim como vários outros que as pessoas calam por vergonha do ridículo que estes fenômenos provocam se forem divulgados.
Há uns meses atrás um amigo por saber que escrevo sobre estas matérias, abordou-me e referiu-me um fenômeno algo insólito para a maioria das pessoas, mas normal e comum, muito presente nas nossas sociedades. Que não são revelados devido ao caracter intimo de que se revestem.

O meu amigo revelou-me o seguinte:
Há cerca de doze anos atrás, entrou numa discoteca da cidade de Maputo um grupo de médicas conhecidas, e com elas vinha uma senhora interessante com quem dancei e convidei para sair no dia seguinte, desconhecendo o seu estatuto de senhora casada, uma vez que não faz o meu género envolvimentos desta natureza.
Desse e outro encontro resultou uma tentativa de sexo, que inexplicavelmente não se concretizou.
Apesar de me considerar uma pessoas activa, considerei ser problema meu.
O seu estatuto de casada, coibiram-me de outras tentativas, ficamos amigos tratavamo-nos cordialmente, e ficamos por aí.
Doze anos depois precisou de alguns materiais da minha empresa e procurou-me, falamos longo tempo como velhos amigos, estava acompanhada, no dia seguinte voltou só. Não consegui resistir, até porque na minha cabeça, continuava a fervilhar a decepção sofrida doze anos antes, e fizemos nova tentativa, que como a anterior não se consumou.
Sentamo-nos e conversamos durante algumas horas, e grande foi o meu espanto quando a senhora me diz que o problema não era meu mas sim dela. Contou uma historia longa, que não vale a pena reproduzir, para num fundo dizer, que com o marido acontecia a mesma coisa, devido a um amante invisível.
O amante invisível:
Marido e mulher dormem em quartos separados, e ela quando se deita sente a aproximação de uma entidade, que a prepara e leva atingir o orgasmo.
A falta de melhor criou-lhe uma habituação, uma dependência, que se arrasta ao longo de vários anos e a levou a concluir, que é esta entidade que a impede de Ter relações normais.
Este caso pelo que tem de insólito, levou-me a fazer uma ligeira investigação e a concluir que a Cinda não é única, que tem este tipo de relação.
As entidades espirituais, podem exercer sobre os encarnados as mais diversas influencias, e só conhecendo estes mundos se podem evitar.




Capitulo V
Poder da Mente:

Energias e entidades movimentadas pela mente humana, com influencias, positivas e negativas na vida do homem.
Conhecimentos que remontam a humanidades anteriores e estavam difundidos por todo o planeta, no inicio da nossa era.

Poder da Mente
O homem precisa de conhecer e saber direccionar o poder da sua mente.
Se a nível mundial em horas certas, fosse feito um pedido para que todos indiscriminadamente, formulassem pensamentos forma, tendentes ajudar a resolver os problemas da humanidade, por exemplo: ‘’Deus é Amor e Verdade’’, com esta pequena e simples frase, dita e sentida bem do fundo de cada um de nós, durante meia hora, manipular-se-iam enormes quantidades de energia, ‘’luz astral,’’ capaz de minimizar, ajudar a resolver inúmeros problemas que a humanidade enfrenta, corresponderia a reposição de enormes quantidades de energia positiva, operar-se-iam autênticos milagres.
E, movimentar-se-iam autenticas legiões de espíritos de planos superiores para ajudar os espíritos encarnados nos homens, derrubar-se-iam as barreiras que separam as entidades de luz do homem, que não os consegue ver, por se encontrarem na mítica ‘’Caverna de Platão’’.
Este tipo de energia foi designada por ‘’Nahash’’ no ‘’Sepher Bereshit’’ de Moisés.
Os sábios antigos conheciam os segredos da vida universal em movimento e sabiam manipular a luz astral.
Eliphas Lévi, o descodificador de todas as iniciações modernas, revelou-nos nos seus livros; ‘’Dogme et Rituel de lá Haute Magia e na Clef des Grands Mystéres, a origem, a natureza e os meios necessários para utilizar esta energia presente em todos os seres e na natureza.
Este conhecimento estava espalhado pelo globo e era conhecido de todos os povos antigos, ligando entre si culturas completamente diferentes.
As estatuas gigantes da ilha da páscoa:
Os Atlantes do templo de Tula, erguidos pelos Toltecas;
Os tótemes erigidos pelos peles vermelhas;
Os Deuses do México;
Os monólitos erguidos pelos celtas e pelos Hebreus;
O Bafomé dos Templários;
As Estatuas dos Santos;
Os colossos da Anatólia:
E muitos outros.
Estes monumentos denotam o conhecimento que as civilizações desaparecidas tinham de uma força natural e oculta, presente no meio ambiente.
O estudo das diferentes civilizações leva-nos a pensar que a feitiçaria é a sobrevivência degenerada de uma alta ciência do espirito.
Cuja chave, estamos em crer, se encontra no poder de um circulo muito restrito, que sempre existiram de iniciados.
Em 1910 e em 1954 o governo Mexicano tentou retirar para um museu a estatua do Deus Asteca da Chuva, Tlaloc, venerada na aldeia Cuantlicham a 50 km da Cidade do México, as duas tentativas foram infrutíferas, originou feridos e mortos mas a estatua ficou, porque os camponeses estão convencidos que se deixarem retirar a estatua, deixa de chover naquela região.
Sigvald Linné, arqueólogo e especialista em civilizações pré – colombianas, realizou em 1952 e 1953 uma exposição em Paris e outra em Estocolmo, onde incluía um magnifico Chac Mool de Chichem – Itzá, Deusa da chuva. Em Estocolmo o numero de visitantes foi de 212.431, pediu para não depositarem oferendas na taça que Chac Mool tem sobre o ventre. O pedido não foi tomado a sério, e no final da exposição o ídolo da chuva tinha uma conta bancaria de 486,72 coroas, e nesse ano choveu torrencialmente.
As cargas de energia acumuladas nas estatuas, originam a sugestão, o pensamento consciente, e um ser psíquico de caracter colectivo, que se explica da seguinte forma: se diversas pessoas se juntarem e emitirem vibrações de natureza idêntica, nascerá um pensamento colectivo, um ser animado, de acordo com as forças emitidas, com possibilidades sempre crescentes.
Este é o segredo de todas as religiões, que nos dá a chave e explica algumas aparições miraculosas, e as tendências seguidas.
E alguns efeitos, que não justificam os meios utilizados por algumas seitas atuais.
Estas energias devem ser movimentadas positivamente, com fins altruístas, para atrair entidades superiores, se assim não for atraem entidades inferiores, deve haver o cuidado de usar a palavra certa, musicas e cores, e as seitas, os cultos que a seguir vamos referir, não usam a palavra edificante, no bom sentido, não usam as cores e sons adequados, não movimentam energias positivas.
Inverdades, incutindo medos, um Deus que perdoa e castiga, ‘’Demónios’’, e apocalipse, com um Cristo descaracterizado, diferente do verdadeiro Cristo, que conhecia, dominava e sabia utilizar estas energias.
Estes desvios e omissões, só por si, bastam para dizer que não estão no caminho certo, não é com bases erradas que se constrói um pensamento forma correcto, os dogmatismos escondem a verdade, logo os seres invisíveis saídos destes núcleos de pensantes, enfermam de defeito, sem verdade não há luz, sem luz o homem anda as cegas, aos apalpões, permanece nas trevas, mexe com forças ocultas, é algo de grave, que prejudica em lugar de ajudar.
A forma como apresentam Deus, Cristo, ‘’Demónios’’ e Apocalipse, através do medo, é negativa, os reclames, as publicidades que fazem dos seus serviços é negativa, a opulência que demonstram, é negativa, as roupas escuras, de tons carregados correspondem a energias negativas, os sons metálicos das suas musicas, são negativos, as coreografias, agitação dos corpos, são negativas, as suas monocórdicas palavras são negativas.
A mão sempre estendida, para receberem em nome do seu Deus, é super negativa.
Os seres que estão por detrás destes grupos, não podem ser positivos, para gáudio, satisfação, das entidades desencarnadas que são atraídas pelo negativo, que como é natural vão dando corda, ajudando-os alimentar falsos egos, bem visíveis nos seus peitos inchados.
A humanidade ao consciencializar-se destes meios, tem de saber que só podem ser utilizados no sentido positivo, para tal tem de ser alertada para as consequências negativas que da sua má utilização lhe podem advir, uma vez que estas forças são poderosas.
Damos como exemplo a maldição do Faraó:
A Maldição do Faraó:
Dias antes da abertura do túmulo de Tutankhamon, o Dr. Mardrus, chamava atenção para o texto gravado em baixos relevos do vale do Nilo, que diz o seguinte: « Ó gentes das alturas, ó gentes das profundezas! Fantasmas sentados nos peitos do vivos, vós de carreiros e grandes caminhos, errantes da sombra nocturna. E vós das grutas do Ocidente, junto ao crepúsculo, hospedes das cavernas, da obscuridade, que suscitais os terrores e os arrepios, e vós sombras errantes que não nomearei, amigos da lua, e vós povos furtivos da noite, ó gentes dos túmulos! Vinde todos e sede minhas testemunhas e meus ajudantes.
Que seja nada a mão que se levanta contra a minha forma. Que seja nada aqueles que se encarniçam contra o meu nome, as minhas efígies, as imagens do meu duplo, a minha função.
O diadema real que domina a minha fronte vomitará a sua chama contra as suas cabeças, e as sua cabeças ficarão onde estão os seus pés.
Serão privados do seu nome, do seu corpo, do seu duplo, do seu Ka, do seu Bai, do seu Khou.
Cairão no braseiro de meu pai, Ámon. A desgraça chega depressa.
É esta a minha exacração, e esta é a minha vingança, oculta no fundo do meu peito por toda a eternidade».
Este texto fez sorrir os espíritos fortes, mas por pouco tempo. As mortes e os acidentes inexplicados multiplicaram-se entre os profanadores deste lugar sagrado.
Lorde Carnavon, morreu em 6 de Abril de 1923 de uma picada de mosquito, que o picou na face e originou uma infecção generalizada. No dia da sua morte o Cairo ficou mergulhado na escuridão, devido a uma avaria eléctrica que nunca foi explicada. Na hora exacta da sua morte, morreu o seu cão predilecto. Em Fevereiro de 1929, com uma picada de insecto morria Lady Carnavon, meses depois seu cunhado Audrey Herbert Carnavon, suicidou-se com uma crise de demência.
Lady Carnavon já era a vigésima Segunda vitima, da expedição.
Quando em 1967 foi exposto o tesouro do jovem faraó, a cidade de Paris, local da exposição, foi assolada por vários fenómenos, que por razoes fáceis de perceber não foram tornados públicos.
A ultima vitima foi Mohammed Ibrahim, antigo director das antiguidades Egípcias.
Em 19 de Dezembro de 1966, em reunião com os delegados Franceses encarregados de realizar a exposição de Tutankhamon em Paris, Mohammed Ibrahim revelou-lhes um sonho que tivera em que os Faraós o tinham proibido de deixar sair os tesouros do Egipto, do seu país. Não ligaram importância ao sonho, assinaram o acordo, e uma hora depois Ibrahim despediu-se e ao atravessar a rua foi atropelado mortalmente.
Ainda o tesouro não estava exposto a 24 horas, e Paris foi fustigado por um tufão que causou vários estragos.
Durante a exposição naufragou o petroleiro Torrey – Canion, junto a costa inglesa, pátria de Lord Carnavon, que originou uma maré negra que poluiu centenas de quilómetros quadrados e provocou a morte de milhares de aves marinhas.
Estes casos tem um certo parentesco, com os ciclones que fustigaram a Exposição Foex, no Icuatão, e com as terríveis tempestades que se abateram sobre uma equipa de arqueólogos americana, quando estudavam as gigantescas estatuas de Anatólia.
Consoante formos avançando neste domínios, maiores serão as surpresas, e com elas muitas desmistificações serão feitas.
E aí, será atribuído a Deus o que é de Deus, a estas forças o que é destas forças, movidas pela mente humana, com a configuração e intenção, que a mente humana lhe dá.
Vejamos alguns exemplos: os aparecimentos de Cristo, são-nos relatados, aparecendo Ele, com uma imagem bem definida, radiante de luz.
Os aparecimentos de Fátima, dão-nos a imagem de uma figura feminina, radiante de luz e beleza.
O aparecimento de Santos, mais ou menos de acordo com a grandiosidade que tiveram, mas sempre envoltos em luminosidade.

Aparecimentos a Moisés:
A serem verdadeiros ou a serem meias verdades, inclinando-nos obviamente apara estas ultimas, os aparecimentos a Moisés, são-nos apresentados, sem forma, imprecisos, no meio de fumo e fogo, acompanhados de palavras sibilinas.
Se aliarmos a isto o facto de Moisés, Ter preparado o seu povo para o que ia buscar, levando-os a pensar da mesma forma, factor aliado ao seu forte crer, seu recalcamento e sua revolta, e aos dias que esperou pensando num só sentido, não será descabido pensarmos nesta movimentação de energias e consequentes forças. E se lhe adicionarmos os caminhos seguidos pelos seus sucessores, nada condicentes com os caminhos do amor, mais receptivos ficamos com a ideia de que Moisés movimentou este tipo de energias e forças.
E só através delas podemos explicar a dualidade de critérios, do Deus sanguinário, paternalista e castigador, que nos é apresentado.
Mas tudo o que é negativo proveniente do homem tem um fim, vamos esperar para ver o fim que há muito se desenha a esta teologia, que já tinha pouca importância no tempo de Cristo, mas que Paulo fez emergir, ligando-a a um Cristo Davídico, que nada tem haver com Jesus O Cristo.
Paulo que se autodenominou Apostolo deu-lhe força, que se vem diluindo com o tempo e hoje se encontra praticamente esgotada.
Estas energias movimentam seres espirituais, de acordo com a sua qualidade, e quando muito elaboradas, mesmo que negativas, atraem seres desencarnados, inteligentes, que dão uma no cravo e outra na ferradura, ajudando os encarnados a elaborar teorias e a expo-las, com algumas resteas de verdade, com que ludibriam os que não pensam.
Estas entidades conseguem manipular e fanatizar os encarnados de tal forma, que estes não são capazes de ver que as posições que assumem perante todo o tipo publico, se baliza por dois pólos distintos e opostos, Deus e Diabos, sem caminhos de permeio, só com ameaças, métodos que não tem a mínima credibilidade para quem pensa, e muito menos para quem investiga.

Capitulo IV
Bíblia

Ligando os capítulos anteriores, entendendo as forças que nos rodeiam, torna-se fácil perceber como a Bíblia foi construída, assim como as forças que estiveram na sua origem. O homem é um médium por excelência, capaz de captar intuições positivas ou negativas. Um homem minimamente preparado consegue distingui o positivo do negativo, o impreparado aceita tudo o que lhe dizem. Assim se explica tanta ingenuidade e as milhares de alterações feitas a Bíblia, aos Velhos e Novos testamentos.

Evangelhos:
Começa a ser claro que uma grande maioria dos evangelhos, tem por base movimentações de forças do Vale das Sombras e outras superiores que vieram ajudar a equilibrar, a retirar cargas negativas do que de muito mau existia.
Nos séculos II e III da nossa era foram compostos mais de cinquenta evangelhos. Com linhas de pensamento, conceitos e valores completamente diferentes, gerando uma natural conflitualidade, visível na época. São Jerónimo afirma: « só se podem admitir quatro evangelhos, todos os disparates dos apócrifos ( outros evangelhos), servem apenas os heréticos mortos, mas não para os fieis em vida».
Ao que os seus adversários responderam: « é nos vossos evangelhos canônicos que se encontram os disparates, as contradições, factos em oposição irredutível». Estas opositores levaram a Igreja a modificar e a deturpar as escrituras.
Santo Agostinho diz: «Não é permitido dizer ou pensar que algum dos evangelhos é falso» acrescentado: «quando deparamos com teses totalmente contraditórias assim como as da genologia de Jesus: « devemos crer que elas se reconciliam, mesmo não sabendo como».
Segundo o escritor Cronos, no seu livro Essai de Méditations Immatérielles, os papas Gregório VII e Inocêncio III, mandaram editar o breviário para uso dos padres, para evitar interpretações diferentes.
Entre o II e o século XVI fizeram-se milhares de retificações, não se fizeram mais porque foi inventada a imprensa.
Todas estas retificações para reajustar os ditos livros Santos pelo dogmas.
Era necessário que entre Deus e o homem só estivesse a Igreja.
Logo aqui foi contrariado Cristo que diz: «Deus esta em toda a parte», mas era um panteísmo perigoso, só a Igreja podia ditar a vontade de Deus.
Dos 15 Mandamentos, que figuram na bíblia Canônica ou Vulgata, e no Êxodo (cap. XX), só foram adotados pela Igreja quatro. A serem ditados por Deus, Este foi injuriado, não se pode honra-lo quando se lhe desobedece, quando se mata, se rouba, se constróem catedrais!
O Papa Alexandre VI, levava o sacrilégio mais longe: de Rosa Venozza, mulher casada, teve cinco filhos, de entre eles César e Lucrecia Borgia. Este Papa que violava os 15 Mandamentos, morreu em 1503, envenenado, por engano, com veneno que destinava a outro.
Onde esta a inspiração de Deus?
Quem impôs estes preceitos, alguns sábios outros desajustados, para serem corrigidos, assim como a palavra de Cristo.
É obvio que não foi Deus que os ditou, mas sim o Deus idealizado pelas forças que Moisés movimentou.
No Concilio de Niceia ano 325 d c, dos 2048 bispos reunidos, a maioria estava preparada para negar a Divindade de Cristo, e só não o fez porque o Imperador de Bezancio, Constantino I, conseguiu manieta-los e exigiu que se considera-se Cristo Divino, ameaçando quem se lhe opunha com o exílio, em caso de não aceitarem, os oponentes que no principio eram 1500, com as ameaças reduziram para vinte e dois os contestarios, que foram todos excomungados. E os livros de Ario queimados, foi decretada a pena capital para quem conserva-se algum exemplar das suas obras.
Jean Leclant, titular da cadeira de egiptologia na Sorbone, Shafik Allam, conferencista na Universidade de Tubingem, Labib Habachi, director dos Serviços de Antiguidades do Cairo, e André Caquot, Director da Escola Pratica dos Altos Estudos e especialista da Bíblia , numa emissão de televisão do segundo canal, em conferencia de imprensa realizada em 30 de Julho de 1970 , foram unanimes em considerar a Bíblia um romance, desmistificam o Êxodo, passagem no mar vermelho etc.
O Professor Caquot, considerou que não se passou nada semelhante, levando tudo para os domínios da ficção.
Os evangelhos considerados mais fieis as realidades da época, segundo os especialistas, são os dos Ebionitas, Essênios da Samaria. Mas o fervoroso Paulo, atacou o seu evangelho e os fieis, « se alguém vos anunciar um outro evangelho diferente, daquele que anunciamos, mesmo que seja um anjo descido do céu, que seja maldito, (Ept. Galatas, I-9.)» O Evangelho dos Hebreus, e muitos outros, assim como os Manuscritos do Mar Morto, encontrados em 1947, foram e são expressamente proibidos. Desapareceram misteriosamente, como desapareceu toda a historia do século I.
Seria longo o rol de irregularidade, e este custa-nos faze-lo, representa um passado em que não se devia mexer. Mas o uso e abuso que é feito da Bíblia, nos momentos atuais, adulterando-a ainda mais, assim como o nome de Deus obriga-nos a trazer estas situações ao decima, para justificar o que temos para dizer.
A Bíblia na forma como nos é apresentada, não corresponde ao percurso do verdadeiro Cristo, nem contem a palavra do DEUS universal.

Capitulo VI
Concepções Divinas:

Começa a ficar claro que por trás das concepções Divinas há algo de errado, de desumano, que a própria Igreja Católica foi humanizando ao longo de séculos, por homens bons e Santos, que também os teve.

A historia e estudos científicos a que de alguns anos a esta parte começamos a Ter acesso, levantam questões de grande monta. Obrigando-nos a repensar toda uma historia, e analisar as suas bases.
Com os dados que temos, que são historia cruzada, e a concepção mais ou menos aproximada dos mundos que nos rodeiam, é fácil verificar que algo esta mal, na fundação de uma historia construída e apresentada por uma corrente religiosa, que pretendeu ser o guia desta humanidade.
Assim como o que nos é apresentado, pelos que hoje dela derivam.
O primeiro conceito, a base dessas historia, é naturalmente o primeiro que deve ser analisado.
Uma vez que a nosso ver, foi, e é, o primeiro a ser deturpado, Deus.
Com a abordagem que fizemos nos capítulos anteriores, que irá ser estendida ao longo do livro, temos a pretensão de tentar compreender que o conceito de Deus que nos apresentam, não pode ser verdadeiro.
Sabemos que há falanges de espíritos, capazes de nos direccionar com uma aparência de verdade, em sentidos errados.
Aliando estas falanges de espíritos, aos que ao longo da historia se dizem orientados por Deus, analisando os percursos que fizeram, em que destruíram povos, matando mulheres e crianças, é fácil de ver, que não podia ser com o apoio de Deus, mas sim de forças poderosas de sub mundos que se faziam passar por DEUS.
Os Grandes Desvios:
Tiveram inicio com Paulo, como adiante iremos ver, com a adulteração completa do percurso de Jesus O Cristo, transformando-O no Cristo Davídico, descendente da casa de David.
A partir do IV século depois de Cristo, acentuaram-se as mistificações e adulterações do conceito, e nome de DEUS.
O mundo ocidental entrou numa vaga de opressão, que não serviu nem DEUS, nem o homem no seu todo, nos planos materiais e espirituais.
Caminhou-se assustadoramente para o caos e a desordem.
O caos e a desordem, servem a desunião, desamor e destruição, os espiritos das sombras, não servem a evolução espiritual do homem.
Se seguisse-mos as linhas de pensamento de alguns senhores que se dizem representantes de DEUS, o que não é o caso, não são, diríamos que o caos a que as linhas de orientação que esses senhores seguiram, seguem e levaram, é obra dos que não querem que encontremos os caminhos do amor e verdade, do espirito do cosmos.
Não dizemos que é obra do diabo, repetindo-os, porque temos um conceito de Deus e do ‘’diabo’’, completamente diferente do desses senhores.
Mas diremos que o caos gerado é obra de espíritos pouco esclarecidos, encarnados e desencarnados, que ainda não encontraram os caminhos do espirito, amor e verdade, de Deus, que se sentem como o peixe na água, no meio do desamor, desordem e destruição, é aí que procuram alimentar os seus falsos egos.
É este conjunto de situações, que iremos tentar explicar. Procurando separar o trigo do joio, a verdade da mentira.



Capitulo VI
Egoísmo

O egoísmo, é um dos maiores inimigos do homem, pai de todas as vicissitudes, e de todos os desvios.

O egoísmo filho da ignorância, é o resultado da crença de que para cada criança que nasce, é criado um novo espirito ou alma, como alguns o definem, separado e distinto da Alma universal.
Este egoísmo cria uma grande barreira entre o Eu pessoal e a Verdade, é a origem de todos os vícios, e de todas as obsessões, que origina dissimulações e mentira.
A mentira nasce de dissimulações, e a hipocrisia provem da necessidade de mascarar a mentira.
Aí tenta-se com pequenas verdades mascarar a mentira, atribuir-se-lhe um foro racional, de que ela carece e nunca irá ter.
Este cancro rói, corrói e destrói toda a nossa natureza, e esse egoísmo é a única divindade que não tem que temer o ser renegado pelos seus discípulos.
Por consequência, reina no nosso mundo de conveniências, a que chamamos de mundo respeitável.
A mentira esta de tal forma enraizada, que uma grande maioria de pessoas, ouve-a serenamente, como se trata-se de uma grande verdade, vejamos alguns exemplos: as idades da terra são contadas, com datas anteriores e depois de Cristo, limitadas a um tempo que não faz o menor sentido.
Os evangelhos de que já falamos e iremos continuara a falar, foram mais que adulterados.
Os conceitos que fazem e apresentam de Deus é algo de mau, que um ser minimamente racional, não pode acreditar ou aceitar.
Um Deus carrasco, que perdoa e castiga, não, a nossa pequenez, repudia veementemente este conceito, não é verdade.
E uma infinidade de coisas em que não vamos entrar.
Somos e queremos continuar a ser livres, e opomo-nos ao dogmatismo e a intolerância que termina no sectarismo.
Para evitar tais calamidades iremos emitir opiniões, correspondentes as nossas verdades, fruto de investigações e reflexões provenientes dos nossos próprios cérebros.
Deixando o maior espaço aos nossos adversários, mas estes não podem abrigar a esperança de encontrar o reflexo das suas figuras nas águas límpidas da filosofia, as águas em que navegam são outras bem diferentes.
Se procuramos a verdade não podemos reconhecer as suas verdades que a partida sabemos que são mentiras.
As grandes verdades teosóficas passam os limites da especulação, e devem ficar escondidas do olhar publico, o homem comum deve intui-las e percebe-las de forma gradual, e cada um guarda este tesouro no mais intimo e profundo do seu ser.
Convicções, crenças, não devem ser divulgadas, pois a evidencia das coisas que não são vistas nem sentidas por outros, só constituem evidencia para aqueles que podem senti-las e vê-las.
A luz resplandece nas trevas, mas as trevas da ilusão, não a deixam ver.
É para estas trevas, que mais que nunca, com uma agressividade inusitada, e nos fustigam diariamente, lhe queremos chamar atenção, para que filtrem aquilo que ouvem a luz da razão, pensem naquilo que lhes é dito nas camarás de televisão, uns quantos que se dizem iluminados, e no mesmo filtro passem aquilo que estão e vão continuar a ler.
Como já referimos, principio básico na construção de qualquer verdade.


As seitas religiosas, dizem-nos que há Deus, Cristo, ‘’diabos’’, apocalipse, salvação e uma Bíblia que abona tudo o que dizem.
Não concordamos com nada do que afirmam.
E ao contrario desses senhores, não iremos utilizar o chavão que utilizam, quando na sua falte de respostas dizem: (isto ou aquilo é obra do diabo), ao contrario deles iremos explicar porque não concordarmos.
Tudo o que dizem a luz das cristalinas águas da filosofia, não passa de um arrostado de inverdades, proveniente de mentes que estão mergulhadas nas trevas e se deixam arrastar pelo canto das sereias, mentoras do egoísmo, desconforto espiritual e ilusão.
Já desmistificamos estas situações em outros livros, para não nos repetir, vamos ser lacónicos neste, dizendo só o essencial para que compreenda a linha de pensamento que estamos a perseguir.

Capitulo VII
Teologia dos Medos
Como o egoísmo, o medo, seja de que tipo for , é um dos maiores inimigos do homem, quem tem medo não vive, vegeta. O homem é um ser racional, que sabe ou devia saber que o medo corresponde a energias negativas, que atraem exactamente aquilo que se teme. No caso teológico, não atrai Deus mas os seres das sombras. Fugir para Deus só por que se lhe tem medo, é algo de errado. Só nos irracionais, que agem através de um apurado instinto de defesa são motivados pelo medo.

Apresentam-nos Deus limitado a um sistema solar, a uma criação desta humanidade, senhor do bem e do mal, que usa os maiores ‘’demónios’’ para castigar o homem que lhe vira as costas, mesmo que seja bom, honesto, correcto, se não lhe pedir pagando através deles, não tem a salvação.
Consideram a sua palavra e seus poderes os de DEUS, apelam nas suas câmaras em grandes parangonas, a autoridade de Deus, que ninguém pode questionar, contestar.
Seguem os modelos sanguinários da casa de David, que já não existia no tempo de Jesus O Cristo, para justificar os inexistentes desígnios de Deus na época, e reforçar a sua autoridade perante quem os ouve.
Homens impreparados e falíveis, cujas vidas não estão minimamente de acordo com os caminhos do espirito.
Transformam Deus num ser redutor e castigador, e como é obvio o Deus destes senhores, cuja origem já apontamos e iremos continuar a apontar, nada tem haver com O Deus Universal, de um cosmos trasbordante de vida, luz e amor, muito distante do Deus que nos apresentam que serve e só os seus interesses de grupo, nada mais.
O seu Cristo Davídico; para eles é um igual, esta no mesmo patamar, e aqui não se enganam, uma vez que o Cristo Davídico que nos apresentam é de sua invenção, nada tem haver com o verdadeiro Cristo. Do Verdadeiro, omitem integralmente o seu longo percurso de estudioso, para apresentarem o Davídico como um milagreiro, e poderem nivelar os seus pseudos milagres pelos dele, esquecendo ou desconhecendo que os milagres, só o são para quem não tem respostas ou explicação para eles, tudo tem explicações plausíveis e os milagres a luz da ciência deixam de o ser, porque podem ser entendidos.
‘’Demónios’’, apresentam-nos espíritos que como eles estão nas trevas, como sendo terríveis diabos, para com eles assustarem os inocentes crentes e engrossarem as sua fileiras.
Apocalipse, outra alavanca de pressão, outro castigo do seu Deus, para assustar, mesmos fins dos ‘’demónios’’.

Salvação; aliam a salvação, a um fim de tempos, com um perdão de Deus a seu pedido (se não for já não é a mesma coisa), que não faz o menor sentido, de forma simplista consideramos a salvação como um abandono dos caminhos do mal, pelos do amor, como adiante iremos explicar.
Bíblia; um interessante livro histórico, escrito pelo homem, de que já falamos em livro próprio, tem muitas contradições, mas apresentam-no como se fosse escrito por Deus.
Para justificar as suas inexistentes respostas e exacráveis ambições.
No dia 16 de Setembro de 2008, cerca das 20 horas de Moçambique, um destes senhores com o maior avontade dizia: ‘’ as pessoas compram carros novos, computadores e mais computadores, em lugar de nos darem o dinheiro, para novas rádios e televisões, para aproximarmos mais pessoas de Deus’’.
Será realmente de Deus ou das grandes falanges de espíritos que os rodeiam e precisam das suas energias para se alimentarem nos planos negativos em que se encontram?
De acordo com a nossa verdade que iremos continuar a expor, quanto mais se aproximarem destes senhores, mais se afastam da verdade e consequentemente de Deus.
A nossa verdade corresponde a verdade de grandes filósofos desde o inicio desta humanidade até aos nossos dias, assim como a estudos sérios feitos em fins do século que terminou e se continuam a fazer.
Concebemos Deus como algo de extraordinariamente grande, senhor de um cosmos trasbordante de vida, onde o planeta terra é mais um, da infinidade de planetas que nele existem, povoados com seres em estados, menos e mais adiantados, que o homem na terra.
Que estabeleceu leis de harmonia reguladas por energias, leis essas que se definem por energias positivas, criadoras, o homem através da sua mente, ao produzir energias negativas de destruição, entra em choque com as energias da criação e sofre os seus efeitos. Deus não perdoa nem castiga, o homem sim, castiga-se a si próprio.
Cristo; Sobre Cristo há dezenas de linhas de pensamentos diferentes, apresentam-No das mais variadas formas, de acordo com os interesses de grupo, como adiante iremos ver num outro enquadramento.
O nosso conceito de Jesus O Cristo é o que a seguir vai ler.
Cristo; Iniciou os seus estudos entre os Essênios, extensão da Grande Fraternidade Branca, Egípcia, maior escola do conhecimento em todas as áreas da época, percorreu o médio oriente, bebeu em todas as fontes de conhecimento, e podíamos naturalmente aliada a qualidade de um dos maiores Avatares de todos os tempos, dizer que foi o maior iniciado, detentor da verdade universal, e aliar a do maior filosofo e cientista que pisou a terra.
Mas, convém sublinhar, antes de ser Avatar foi neófito, antes de ser professor foi aluno.
O seu percurso alquimico, os estudos que fez, as escolas por onde passou, o grau evolutivo que atingiu, (Que deram origem a duas Igrejas, a de João e a de Pedro, de que adiante iremos falar), eram os ensinamentos ministrados pelos seus discípulos directos até ao século IV depois da sua morte, a partir deste século, continuou a ser ministrado secretamente, (nestes excluo Paulo, por razoes que irei explicar), altura em que as raízes dos que hoje, com o maior avontade se consideram seus irmãos, adulteraram porque não interessa que o homem perceba o seu percurso de forma racional, pedagógica, não lhes convém que o homem perceba que o verdadeiro Cristianismo é direccionado a evolução espiritual do homem, não a matéria, que os ensinamentos de Cristo correspondem a uma filosofa de vida, a uma religião, completamente nova, sem qualquer ligação as religiões da época.
Não lhes convém que se saiba que as religiões Egípcias eram direccionadas ao espirito, de cujo percurso tinham vastos conhecimentos.
Um ensino racional e pedagógico não lhes permite, intitularem-se naquilo que lhes da na real gana, e acordar na manha de um dia de nevoeiro e dizer, eu sou divino, sou a palavra de DEUS e irmão de Cristo.
A sua morte é-nos apresentada pela negativa, crucificada foi a matéria, o corpo, não o seu ser primeiro verdadeiro o espirito, que esses senhores esquecem que existe, para eles apesar de todos os grandes pensadores desta humanidade, e estudos sérios da era actual, provarem que o espirito existe, e que tem de fazer uma escalada evolutiva nos caminhos do cosmos, continuam agarrados a matéria.
Empunhando uma bandeira gasta, ultrapassada, que nunca foi aceite pela filosofia e ciência, e que nas suas tentativas para a tentarem implantar nesta formula destruíram autênticos castelos de sabedoria.
Os grandes avanços científicos, com estudos em todas as áreas do conhecimento, que desenharam e apontaram as direcções, metas, recentemente atingidas, tiveram inicio trezentos anos antes da era Cristã, e duraram seiscentos anos, até ao século terceiro depois de Cristo, altura em que foram queimados castelos de conhecimentos e os estudos interrompidos.
Tivemos que esperar 2.000 anos para recuperar o que se destruiu na Biblioteca de Alexandria, onde floresceu o génio, e o homem séria e ordenadamente, guardava o conhecimento do mundo, e concluir que Hiparco, Euclides, Dionisio de Trácia, Herófilo, Héron de Alexandria, Apolonio de Perga, Leonardo da Vinci, Ptolomeu, Hipátia, Eratóstenes, estavam certos, as suas teorias correspondem a base da ciência actual, vingaram ao longo de séculos e a teoria dos que os destruíram, silenciando os seus conhecimentos, erradas.
Quem destruiu uma vasta gama de conhecimentos em todas as áreas, suprimiu a investigação, incutiu o medo de pensar e investigar?
E tudo fez para destruir a Igreja de João:
As raízes de cujos ramos derivam os que hoje se intitulam donos da verdade absoluta e nos seus canais de televisão semeiam a desinformação.
Mais rádios e mais televisões, significa mais desinformação.
Religiões anteriores ao Cristianismo, menos ricas que o Cristianismo Ariano de Jesus Cristo (não o destes senhores, porque o destes é pobre, para não dizer inexistente), estiveram sempre em ordem crescente, o Cristianismo saído do Judaísmo Cristão, por eles praticado esta em queda livre, porque como adiante iremos ver apresentam-nos um Cristo Davídico, ligado a casa de David, que nada tem haver com Jesus O Cristo.
E só um retorno as origens, aos ensinamentos do verdadeiro Cristianismo, ao Cristianismo ciência, ensinado de forma natural, pedagógica, através da mente, e da capacidade racional de pensar, sem dogmas, mistérios e absurdos desígnios de Deus, o pode fazer emergir e transformar no que realmente é, a escada onde o espirito do homem pode subir com segurança.
Estes senhores da era actual representam para a pequena faixa que os houve e lhes dá crédito, o cercear de conhecimentos, que se verificou a partir do ano 325 depois de Cristo.
‘’Demónios’’; O espirito é o ser primeiro, verdadeiro, que anima o homem no plano físico, em fases muito curtas do seu longo percurso, esta verdade diz-nos que há outros mundos do espirito, mais reais e verdadeiros, que os materiais físicos.
E nesses mundos há espíritos em estádios evolutivos diferentes, como acontece com os espíritos encarnados na terra, bons e maus.
Os bons, de Luz, como já referimos, são os jardineiros da terra, aqueles que através da intuição de bons pensamentos nos induzem nos caminhos do bem amor e verdade, os trabalhadores de DEUS, no cultivo de energias positivas criadoras, que se aliam, ligam as da criação.
Os maus, ainda estão num estádio de evolução primário, são os que através das suas influencias negativas, perturbam o desenvolvimento harmonioso, provocam o caos e a desordem, e sofrem os efeitos dos seus erros, até que pela luz da razão entendam que andam em caminhos errados e invertam para o lado positivo o seu desajustado caminhar.
Como todos os seres estão sujeitos a lei irreversível da evolução.
Também eles irão crescer evoluir, deixando de ser os terríveis diabos como são denominados.
Não é com maus tratos, com palavras carregadas de negativismo, que se ajudam estas entidades, é com vibrações de amor e a palavra certa, a verdade, verdade que estes senhores desconhecem e não tem interesse em utilizar, uma vez que seria abrir mão de uma alavanca para pressionar através do medo que procuram incutir com os pseudos e grandes demónios.
Para qualquer mente, minimamente esclarecida, não é difícil entender, que se o homem entrar nos caminhos do cosmos pela via do entendimento racional das coisas, da razão, conhecendo os caminhos que o espirito deve seguir, e acima de tudo o seu próprio espirito, porque entendendo o seu entende os outros, não só a humanidade evolui mais rapidamente, como deixam de haver campos vibratórios baixos para alimentar os espíritos das trevas, e ‘’demónios’’ para os encarnados assustarem as pessoas.
Se o homem entender, perceber, que tem de reparar os seus erros, e que estes erros são os que provocam as energias negativas, que colidem com as positivas, deixa de haver medo ao apocalipse.
Sem os pseudos ‘’demónios’’ e medos ao apocalipse, elevam-se os planos vibratórios.
O que se torna grave para espíritos desencarnados que vivem do negativismo, das energias negativas que sugam, mas é um mal que vem por bem, força-os a virarem-se mais rapidamente para planos superiores, e mais rapidamente se enquadram na lei evolutiva.
Os encarnados, esvaziando-se o saco dos demónios e apocalipse, ficam sem argumentos, e tem de arranjar outras profissões. Possivelmente mais duras, menos lucrativas, mas que ao mesmo tempo lhes trazem menos encargos karmicos, e mais garantias futuras.
Ficam todos a ganhar.

Capitulo VIII
Apocalipse;

A terra tem milhares de milhões de anos, há civilizações soterradas, por vários pontos do Globo, hoje, nos pontos mais altos foi mar.
Os ciclos devem ser encarados com naturalidade. As depurações destruem a matéria, não o espirito nosso verdadeiro ser. Ter medo do apocalipse nada resolve.

Na é difícil aos arautos da desgraça, preverem situações apocalípticas, basta conhecer a historia das humanidades que nos antecederam, densidades populacionais e tecnologias que a terra atingiu, saturações e desgaste que qualquer ser finito tem, fazes cíclicas, para se chegar a muitas conclusões. Os achados arqueológicos demonstram-nos que a terra já esteve povoada em todos os pontos.
Estamos no quaternário, o que corresponde a quatro eras geológicas, que nos dizem Ter sido demarcadas por quedas de luas mais pequenas que a actual, que explodiram, se desintegraram, caíram e, ficaram a girar a volta da terra em forma de anel, processo que levou milhares de anos, e que culminou com a inevitável queda, choque com a terra de rochedos, gelo e gás.
Isto significa que há civilizações soterradas, que consoante se forem descobrindo, se vai fazendo a sua historia.
A vir acontecer com a lua actual, as consequências serão maiores, porque a lua é maior que as anteriores.
Estas mudanças cíclicas alteram todas as condições de vida.
Assim como outras de que iremos falar.
Com a diminuição da pressão atmosférica, e um aumento de raios solares, os seres vivos sem essa pressão tem desenvolvimentos completamente diferentes, daí as lendas dos bons gigantes, Reis iniciadores que constam em todas as religiões do povos que hoje chamamos de primitivas.
Horbiger e o seu discípulo Inglês Bellamy, vêem a civilização Atlante como sucessores desses bons gigantes com quem conviveram.
O Génesis diz-nos que os descendentes desses antepassados viviam entre quinhentos a novecentos anos.
O alivio do peso diminui o desgaste do organismo.
Os discípulos de Horbiger afirmam que fosseis do homem secundário foram encontrados na Rússia.
Uma estatua, com vinte toneladas, encontrada no México, é-nos descrita, como tendo uma soberana bondade e sabedoria, formando um conjunto maravilhoso, de harmonia e paz.
Do México, Nova Guiné, Abissínia, Tibete e vários outros pontos, chegam-nos relatos de seres superiores, em tamanho e sabedoria, espalhados pela terra, com tecnologias superiores a nossa.
Sabemos que há cerca de trezentos milhões de anos caiu um meteoro no México com cem quilómetros quadrados, que a acontecer hoje escaparia 7% da população da terra.
Isso explica as civilizações que foram engolidas por terras e mares, das quais emergiu a nossa.
Não vamos entrar por este lado, para não nos desviava-mos do espirito do livro, estes pequenos exemplos serviram somente para dizer, que tudo o que é material tem fim, desgasta-se e desintegra-se.
A nossa lua ainda não explodiu e a acontecer ainda levaria milhares de anos a colidir com a terra.
Também sabemos que o homem é um grande produtor de energias, em sua grande maioria negativas.
Portanto não é difícil prever, que altas tecnologias, aliadas ao desprezo que se tem tido, autênticos crimes contra a natureza, adicionadas as enormes massa populacionais que se verificaram nos últimos séculos, e as energias que o homem produz, algo pode rebentar pelas costuras, aliando a tudo isto o ciclo que terminou, que teve factos insólitos, de que a frente iremos falar, originou depurações que temos de entender como naturais, sem qualquer tipo de medos.
Porque, os medos com que se intoxicam as pessoas nada resolvem, e é mostrando-lhes a realidade, apresentando-lhes dados concretos, baseados em historia do passado, para, no que concerne ao homem, ele evite cometer erros de lesa natureza, tudo o que for alem disso é mera especulação.
Conhecemos um bocado da historia dos Atlantes e sabemos que tiveram algumas responsabilidades nos últimos dilúvios, nos últimos afundamentos do continente, que só é mítico, porque ainda há forças negativas que não querem que entre no foro histórico, cientifico, para não lhes aumentar mais, o já enorme descrédito.
Posto isto, quem castiga o homem?
Deus ou o próprio homem?
Não podemos atribuir-LHE a responsabilidade, da desordem e destruição, provocada pelo desgaste de tudo o que é material, finito, assim como de outras situações que nós próprios provocamos, será que o corpo humano não se desgasta?
Por essa ordem de ideias, com essas linhas de pensamento, com base na ignorância, não tardava nada estarmos a pedir a vida eterna num corpo físico, completamente desajustado aos mundos do espirito.
Os feios seriam feios para sempre, assim como mutilados aleijados, ricos, pobres, etc.
Absurdo dos absurdos?
Pensemos que o acaso não existe, morremos quando tivermos de morrer, não atribuamos a Deus, como esta continuamente acontecer, doenças, mortes prematuras, cegos, surdos, mudos, mutilados, aleijados etc.
Há explicações para tudo o que nos acontece na vida terrena, é fácil de ver que todas as linhas de pensamento que nos apresentam estão erradas.
Basta pensarmos que o espirito é o ser primeiro, não morre, para concluir que as terráqueas teorias com que nos querem embalar são grandes falácias.
Preocupemo-nos em saber, encontraremos respostas para todas estas assimetrias.
Não aceitemos como verdade, monstruosas mentiras.
Por essa ordem de ideias, na teoria desses senhores, culpamos Deus diariamente pelo fim do mundo para milhões de pessoas que morrem das mais variadas formas.
O verdadeiro ser é o espirito, não a matéria, e o espirito não morre, mesmo que houvesse um fim do mundo diferente das depurações anteriores, com o desaparecimento total dos humanos da terra, seria o fim do corpo físico, não do espirito, que para continuar a sua evolução, procuraria outros planetas para pela via da reencarnação, continuar os seus caminhos no cosmos. A insistente forma como exploram o apocalipse, não tem razão de ser, é uma propaganda tosca, sem cabimento, é um elemento de pressão para meter medo as pessoas, com, e para os fins que todos conhecemos, mais aderentes, mais dinheiro e poder.
Salvação; A salvação para esses senhores, corresponde a um saco onde tudo cabe, e os espíritos entram na fuga aos grandes ‘’diabos’’ e ao apocalipse, e esperam um inexplicável fim de tempos e julgamento, onde bons e maus ficam no mesmo plano de igualdade, desde que a ultima hora e por pressão se arrependam, através das suas ditas igrejas, com o respectivo pagamento, se for por intermédio ou através de outras já não serve, e se não tiver dinheiro, não a poderem comprar, já não há salvação.
Percam umas horas, oiçam o que estes senhores dizem, se tiverem um mínimo de preparação ficam horrorizados.
Para nós os conceitos que nos querem passar estão errados, só o arrependimento sincero, o reconhecimento dos erros cometidos, leva aos caminhos do cosmos onde o espirito que anima o homem tem de fazer um longo aprendizado.
Podemos, algo forçados, entender a salvação, como a encruzilhada do livre arbítrio, onde o espirito optou pelos caminhos do bem, em detrimento dos do mal, o começo de um novo caminhar, a luz do amor e verdade.
Mas.., se não houverem recaídas, uma opção faz-se pela via do entendimento e razão, sobre pressão, é anti – natural, não é aconselhável.
A salvação, no estado evolutivo em que nos encontramos, pode quando muito ser o fim de um ciclo negativo e o inicio do evolutivo, na grande caminhada que o espirito tem de fazer nas muitas etapas a percorrer, nos caminhos do cosmos.
Bíblia; Escrita pelo homem, não por Deus mas um livro, razoável, que foi muito deturpada, e em muitos casos no bom sentido, contem muitas tendências, muitas linhas de orientação, que lida em diagonal como o fazem, é um crime, desvirtuam-na ainda mais, acentuam-lhe a carga negativa, que alguns homens de bom senso lhe tiraram, utilizam-na como suporte das suas absurdas teorias, mas se lida de forma correcta, sem palas laterais, também as destrói, classificando-os, colocando-os no seu devido lugar, longe dos caminhos da verdade. Para nos aproximarmos da verdade Bíblica, temos que analisar e cruzar as suas varias tendências, analisar com rigor a vida dos que nela vigoram, através dos seus relatos, separar o trigo do joio. E aqui, como adiante iremos ver, é um mar de arranjos, contradições.
Paulo, foi o grande obreiro da teologia de dominação, de subjugação de povos pela via da força, em nome de um Deus sanguinário, desviou-se dos ensinamentos de Cristo, a quem se considera com iguais poderes e liga-se a linha de Moisés, a quem sucedeu Josué, autores de autênticos livros de destruição e morte, a que Paulo atribui os desígnios e poder de Deus.
Paulo adoptou uma postura completamente contraria a de Jesus Cristo, escondeu as suas limitações em Deus e ‘’Diabo’’, não é de estranhar que Paulo seja o apostolo preferido, dos que hoje usam e abusem do nome de DEUS e dos ‘’Diabos’’.
O percurso de Cristo é por ele omitido na sua grande totalidade, uma vez que adoptou uma postura totalmente contraria a de Cristo, expressa na forma arrogante, autoritária e orgulhosa como falava de Deus. Não falava nos pobres, e recebia dos ricos e nada consta ou que diga Ter feito obras de caridade. Antes da dita conversão, na estrada de Damasco, Saulo de Tarso, perseguia os Cristãos, depois da dita conversão, tentou outorgar-se em líder dos próprios apóstolos, quando nem sequer pertenceu aos doze que acompanharam Cristo.
Voltaremos a Paulo.
Capitulo VIII
Previsões de Jesus O Cristo

Jesus O Cristo, conhecia as duas faces da moeda,
Sabia com quem lidava, previu o que ia acontecer.

As deturpações feitas logo após a sua morte, e se vieram a fazer ao longo dos tempos, não foram nada que Cristo não tivesse previsto.
Vejamos; Vesículas; 13-15, 16-23, 24-28,19,31.
‘’Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque fechais o Reino dos Céus diante dos homens. Vós de facto, não entrais nem deixais entrar os que pretendem faze-lo.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque dais a volta ao mar e a terra para fazer um só prosélito, e quando ele já o é, fazeis dele um candidato a Geena duas vezes mais do que vós.
Ai de vós, guias cegos, que dizeis: se alguém jurar pelo Santuário isso nada vale, mas se alguém jurar pelo oiro do Santuário fica obrigado. Estultos e cegos! Então qual é que vale mais, o oiro ou o Santuário, que torna o oiro sagrado? Dizeis também se alguém jurar pelo altar, isso nada vale, mas se alguém jurar pela oferenda que esta sobre ele fica obrigado. Cegos ! então qual vale mais, a oferenda ou o altar que torna sagrada a oferenda? Portanto quem jura pelo altar jura por ele e por tudo quanto esta sobre ele. Quem jura pelo Santuário jura por ele e por aquele que o habita. E quem jura pelo céu jura pelo trono de DEUS e por aquele que nele esta sentado.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque pagais o dizimo da hortelã, do funcho e do cominho, e deixas-te o mais grave da lei: a justiça, a misericórdia, e a boa fé. Devíeis praticar estas coisas sem deixar aquelas. Guias cegos, que apanhais no filtro o mosquito e engolis o camelo!
Ais de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque limpais o exterior do copo e do prato, os quais por dentro, estão cheios de rapacidade e de intemperança. Fariseu cego! Purifica primeiro o interior do copo e do prato, para ficar limpo igualmente o seu exterior.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque sois semelhantes a sepulcros caiados, os quais por fora, se mostram vistosos, mas por dentro estão cheios dos ossos dos mortos e de toda a imundície. Assim vós por fora também pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniquidade.
Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas, porque edificais os sepulcros dos profetas e ornais os túmulos dos justos, e dizeis: Se tivéssemos vivido nos dias dos nossos pais, não teríamos sido seus cúmplices no sangue dos profetas. Assim, vós confessais que sois filhos dos que assassinaram os profetas. Enchei por vossa vez a medida dos vossos pais.’’
Nos capítulos; 24 de Mt, 13 de Mc, e 21 de Lc, faz-se uma profecia ao que estava para vir, falsos Cristos e falsos profetas.
Mc 9-35 e Mt, 20-27 ‘’ Se alguém quer ser o primeiro, hade ser o ultimo de todos e o servo de todos’’.
No sermão da montanha Jesus é claro, não é possível, amar Deus e o dinheiro, o poder e Deus. E mais grave se torna, quando o homem usa o nome de DEUS para obter as duas coisas, poder e dinheiro.

Capitulo VIII
Erros Papais

Como é possível alguém auto proclamar-se de divino, quando a sua vida nos diz exactamente o contrario. As pseudas divinizações vem de longe e acentuam-se nos nossos dias.

O grande e corajoso teólogo Alemão, Eugen Drewermann, no seu extraordinário livro; Os Funcionários de DEUS, pagina 251, diz que o Papa Gregório VII estabeleceu uma autentica teocracia, com a criação do documento Dictatus Papae, onde é ilimitada a supremacia do Papa, ninguém sobre a terra pode julgar o Papa.
Todos os soberanos lhe devem beijar os pés.
Na pagina 252 refere que este documento, foi habilmente arranjado com documentos falsos, e nele não são só os governantes que lhe devem obediência, mas todas as religiões da terra.
É com algum desagrado que falamos da Igreja Católica, mas não podemos deixar de fazer esta e outras referencias, para que o leitor perceba, quem foram os pais que assassinaram os profetas e as leis Divinas, que Cristo previu que iriam ser violadas.
Quem são os pais, quem são os filhos.
E quem são os netos.
Estes, os netos, não forjam documentos, tem a vida mais simplificada, como já dissemos, acordam numa manha de nevoeiro e dizem: ‘’sou a palavra de DEUS, sou o seu representante na terra, fora de mim e da minha Igreja não há salvação’’.
Quem se opuser a mim opõem-se a Deus.
Amam o dinheiro e todas as benesses que ele traz, instalam autenticas multinacionais, com rigorosos sistemas de cobranças, fazem uma autentica caça ao dinheiro, não dá quem quer ou pode, a todos é exigido o dizimo, que eles lembram a obrigação de o dar da seguinte forma: ‘’ para receberes tens de dar, Deus não dá nada sem receber’’, se o crente vai pela primeira vez e não leva ou não tem dinheiro, metem-lhe dinheiro com uma mão e tiram-lho com a outra, recordando novamente, ‘’não te esqueças para receberes, tens de dar’’, nem sequer vêem que estão a contrariar Cristo, que diz: ‘’dá de graça, o que de graça, recebeste’’, quem tem o Dom de evangelizar, o que não é o caso, nada pode ou deve cobrar, é a sua missão. Mas os inocentes como vão lá pensando que vão receber, se não deram convencem-se da verdade, quer dêem ou não, nada recebem.
Publicitam todo o tipo de produtos, visando mais dinheiro e poder, passeiam pelo mundo em aviões privados, instalam-se nos melhores hotéis ou arranjam maiores comodidades, dizendo que vão evangelizar.
O evangelizar para eles é dizer: ‘’Tens a perna o diabo, avizinha-se o apocalipse, se não te viras para nós através da nossa igreja, mesmo que sejas uma pessoa de bem, correcta vais para as profundezas dos infernos, Deus não te da nada, para receberes tens de pagar, e não tens de saber para onde vai o dinheiro, Deus é patrão, não tem que dar satisfações aos seus empregados.
Não percebem, não vêem o ridículo que representa dizer:
«podes ser uma pessoa de bem, se não pedires a Deus através da nossa Igreja, não há salvação» , « Se não deres Deus não te dá nada», « Deus é patrão, não tens que saber para onde vai o dinheiro».
Se alguém da seita os contraria lá vem a excomunhão a boa maneira antiga: ‘’ eu sou a palavra de Deus, quem estiver contra mim esta contra DEUS, e Ele perdoa tudo até a criminosos, mas não perdoa a quem contrariar o seu poder’’.
Caso para dizer que são netos que herdaram tudo o que de pior tinham os pais dos seus pais, são bem aqueles que Jesus Cristo previu que iam aparecer nos tempos, apresentam, falsos Deuses, falsos Cristos, porque são falsos profetas.
Nos seus rostos herméticos, não se vê uma restea de suavidade, humildade, amor e verdade.
Cristo diz: Pelos frutos vede a arvore, os frutos estão a vista.
A inexistência de obras de caridade é justificada com a maior das falácias: precisam do dinheiro, para abrir mais televisões e rádios para evangelizar, quando é fácil de ver que é para conseguir mais dinheiro, e gerar mais poder e dinheiro, porque os limites da sua ambição, não é o céu, são bens terrenos, e o estatuto que o poder e dinheiro lhes dá.
Esquecem completamente a parábola que diz: «é mais fácil entrar um camelo no buraco de uma agulha, que um rico nos Reinos de Deus.»
Usam meias verdades, para construir uma grande mentira:
A diferença entre a verdade e a mentira traz-nos a imagem das duas bolas de neve:
Primeira; A verdade, começa na vertente de uma montanha, com um bocado de neve, que se vai enrolando, enrolando até chegar ao topo, ao chegar ao topo esta solida, ligada, consolidada de tal forma, que na descida, com o seu peso bem distribuído, uniforme, desce aumentando o seu peso e volume, chegando ao sopé da montanha, ao vale, com o dobro do diâmetro e peso que ganhou na subida, quando se vai derretendo com o calor, gera o precioso liquido, fonte da vida, de forma consistente, ordenada espalha-se e dá vida.
Segunda; A mentira, porque dá muito trabalho subir a montanha, é construída no pretenso, num imaginário cimo, o, ou os seus construtores, pegam em bocados de neve, que vão unindo, ligando até formar uma grande bola, por vezes maior que a outra, mas quando a põem a rolar pela encosta abaixo, ao mais ligeiro obstáculo desfaz-se, não é uniforme, os bocados foram solidificados a margem da bola, não passam de remendos, não estão soldados, unidos e vai um bocado para cada lado, acabou a mentira, que se perde, acabando por não gerar rigorosamente nada, a pouca água da vida que continha não chegou ao vale, perdeu-se no Vale das Sombras.
A suposta teologia ( e o nome teologia, para o que dizem já é demasiado pomposo, uma vez que não dizem nada), que estes senhores defendem foi construída no pretenso topo da montanha, e os bocados há muito estão escaqueirados por tudo quanto é lado.
Quando falam em grandes milagres de Deus, já só uma pequena faixa os aceita.
Apresentam o Êxodo, como base, a travessia de Moisés, do mar, como um milagre de Deus ao afastar as águas para eles passarem, quando desde fins do ano 1892 até 1972 dezenas, para não dizer centenas de investigadores confirmam no mar vermelho, a existência de três passagens possíveis com a água pouco acima da cintura, por onde naturalmente se passa, sem ventos, com marés baixas, que assinalaram com as letras (A), (B) e (C), o coordenador da Bíblia, confrontado com esta situação, afirmou que passaram pelo local assinalado pela letra B.
Onde esta o milagre de DEUS?
Apresentam as lutas sangrentas pela posse da casa de David, como vontade de DEUS.
Misturam Deus num caudal de destruição e morte.
Voltaremos a estes temas.
Capitulo IX
Ilusões de Moisés, que chegam aos nossos dias:

Espíritos Superiores ou Anjos da Guarda?
Porque não foram os espíritos superiores, e tinha que ser Deus, a orientar seus passo?
A resposta é simples, que por certo já percebeu, Moisés não queria nada com espíritos superiores, Tinha a coadjuva-lo outros.

Cristo confirma e existência de Anjos da Guarda, que vem no enquadramento de teorias aceites pela maioria da humanidade.
Porque não foram esses espíritos superiores a guia-los com a forte luz que descrevem?
E tinha que ser Deus?
Porque não foram esses espíritos a intuir-lhes as tábuas da lei?
E tinha que ser Deus?
Cada vez ficam mais confirmadas as teorias que defendem os planos espirituais, nas suas diferenças evolutivas, porque não foram estes irmãos mais velhos, mais evoluídos a guiar os mais novos, e terá que ser forçosamente DEUS.
A razão é simples, que gradualmente iremos perceber.
Ou então porque não seguem as traduções da Bíblia a risca, o capitulo XXXI do Êxodo precisa que a lei trazida do Sinai por Moisés, é a língua dos Celestes, escrita pelos dedos dos Elohim; a que foram adicionadas letras indígenas terrestres, a Génesis (II,19), diz-nos que a leitura deste texto feita no enquadramento cientifico, remete-nos para a interpretação de dados científicos perfeitamente atuais, de uma chegada de cosmonautas há cerca de vinte milénios, especifica a forma em como esses celeste chegavam, e as divisões que previram para a terra.
A primeira palavra da Bíblia, BERESHITH, em hebraico, até que se fixa-se, definisse em Deus fez correr muita tinta.
Com tudo isto queremos dizer o seguinte:
Entre o homem e Deus, há uma serie de planos diferentes pelos quais temos de passar.
Com a ignorância que existe, sobre a concepção de DEUS, torna-se fácil, junto das massas, passar Dele a imagem que mais convém a pessoa ou grupos de pessoas.
Razão porque as religiões ou seitas religiosas, chamam a si a ligação com DEUS, batendo exaustivamente na tecla, de que só através deles O podem encontrar.
Se pensarmos bem, verificamos que não é possível, ir de Egeu a Apogeu, através de um, ou uns intermediários, só porque estes se dizem os Seus representantes!
E que basta comprar a passagem.
E, quem nos garante que o são?
Se estão a vender a passagem para Deus ou para o Vale das Sombras.
Eles afirmam que o são!
Mas essa afirmação, não nos garante rigorosamente nada!
Os seus actos contrariam cabalmente as suas palavras.
Todos de uma forma ou de outra temos conhecimento, de pessoas da aldeia, do campo, simples, honestas, mas crédulas, que medem os outros pela sua simplicidade e honestidade, que ao virem as grandes cidades e ao serem abordadas por pessoas, bem vestidas, bem falantes, acreditavam nelas ao ponto de lhes comprarem monumentos nacionais, Torre dos Clérigos, eléctricos etc.
Davam o que tinham e nada recebiam, porque os vendedores vendiam o que não tinham.
Com a salvação vendida por estes senhores, só bem vestidos e bem falantes, para os que não se conseguem vestir e falar melhor, acontece a mesma coisa, compram-lhes o que eles não tem para vender, ainda se vendessem os roteiros que indicassem os caminhos, seria um mal menor, mas nem isso podem fazer porque também andam perdidos.
Não sabem que não precisamos de comprar os caminhos para Deus, através de intermediários, porque eles estão dentro de nós, na mente e coração.
E estes caminhos não enganam, e ninguém precisa de os comprar, basta encher o coração de amor e verdade, e esta nos caminhos de Deus.
Dizem-te que através deles podes Ter casa, carro etc., se entrares nos caminhos do amor e verdade e conheceres o funcionamento da tua mente, e souberes pensar, tens tudo isso da mesma forma sem Ter de lhes pagar nada.
E a formula é simples, amor e verdade no coração, e pensar como tendo aquilo que queres Ter.
Imaginando que tens um emprego, uma casa comercial, um negocio, um namorado, uma namorada, marido, mulher etc., tudo de acordo com as tuas próprias capacidades, não podes Ter aquilo que não tens capacidade para gerir, ou que colida com interesses dos outros.
Ao pensares que vais a esta ou aquela seita e a tua vida melhora, é uma meia verdade, porque quem melhora a tua vida és tu, ao acreditar que vai melhorar, não são eles, ao acreditar que vais resolver o problema desta ou daquela doença, és tu através da auto sugestão, que estas a introduzir na tua mente, não são eles.
Eles tiveram o único mérito de te fazerem acreditar, nada mais.
Há nas farmácias, uma percentagem de ‘’medicamentos’’ que varia entre os 40 e 60%, denominados de placebos, que não fazem bem nem mal, não fazem nada, mas a pessoa ou pessoas, que interiorizaram determinadas doenças através da psique, que acabam por ser reais, vão ao medico, este receita-lhe um placebo, que não faz bem nem mal, quanto mais caro melhor, e a pessoa fica convencida que a doença vai passar, e passa, mas não foi o medicamento, foi a sua mente que gerou a cura, como tinha gerado a doença.
Estes senhores fazem o papel dos placebos, com a diferença de que ficam mais caros, e desviam as pessoas, dos seus percursos naturais.
Curas espirituais e dinheiro: Há pessoas que através da mente conseguem consideráveis fortunas, que serão correctas e bem vindas quando adornadas com justiça e verdade.
Daí a necessidade de saber querer e pensar.
A nossa mente através dos nossos pensamentos, plasma no dia a dia, aquilo em que pensamos, aquilo que desejamos.
Se formar-mos um arquétipo, um projecto para obter dinheiro, bem idealizado, bem pensado, e consequentemente bem trabalhado, movimentamos forças, energias, que nos proporcionam dinheiro.
Se queremos regularizar, resolver um problema de saúde, visualizamos, pensamos, que a parte afectada do nosso corpo não tem nada, esta são, neutralizamos a doença.
Mas a nosso ver, de acordo com as nossas linhas de pensamento, devemos formar arquétipos, pensamentos forma, para desejar a felicidade, por esta via temos tudo, saúde, amor e dinheiro.
Quando egoisticamente, ingenuamente pensamos só no dinheiro, podemos consegui-lo, mas o dinheiro esta muito longe de ser tudo na vida.
Há uma infinidade de pessoas, com muito dinheiro, que são infelizes, o dinheiro de nada lhes serviu, veio agravar a sua evolução natural, como ser espiritual.
Quem resolve os problemas solúveis na tua vida, és tu mais ninguém, e dizemos solúveis, porque os karmicos só com um entendimento perfeito das leis de causa e efeito, se podem contornar.
Se reparares bem, as seitas que nos bombardeiam diariamente, com dádivas de Deus, trabalham com meias verdades, de forma negativa, porque atraem para as suas salas, entidades negativas, que prejudicam muito boa gente que lá vai.
São maquinas de fazer dinheiro a custa dos incrédulos e em nome de Deus.
Estas pessoas não podem de modo algum estar com Deus, porque não é enganando como eles fazem que se consegue a felicidade, Deus e o dinheiro suficiente para viver com dignidade.
Não é difícil perceber, que para obtermos o que quer que seja, temos de trabalhar, merece-la, e acima de tudo temos de saber pensar.
Analisemos estas questões:
Como já verificamos, há uma serie de forças, capazes de criarem ilusões, sujeitas as mais variadas interpretações.
E para que as interpretações sejam correctas, temos de as analisar, nas suas múltiplas vertentes, não aceitando as que nos impingem por qualquer preço.
Será que um cidadão comum, sempre que tem um problema, vai resolve-lo directamente com o Presidente da Republica, é o presidente da republica que lhe vai dar dinheiro ou saúde.
Não passa pelos ministérios da competência dos problemas que o afligem?
No caso concreto da felicidade de cada um de nós, Jesus O Cristo foi muito claro, fazemos parte do todo, de Deus, temos de procurar Deus dentro de nós, não o Deus Judaico ou O Cristo Davídico, estes representam outras forças, aceita-los, interioriza-los, corresponde a ser conduzidos por entidades do Vale das Sombras, distantes do Verdadeiro Deus e de Jesus O Cristo.
Desviemo-nos da magia negra.
Tiremos o véu e encontremos a magia branca, que existe dentro de nós.
Recorramos a historia para entendermos estas verdades.
Desde o tempo dos Faraós, nos chegam de varias formas a existência de extraterrestres, que visitavam e visitam a terra, os seus relatos que foram durante muitos anos silenciados, hoje entram-nos diariamente em casa através da televisão, fruto de aturados estudos de investigação, de tal ordem que não nos custa admitir, que já seja uma grande verdade para alguns, com constatações de facto.
Para a maioria da humanidade, com a divulgação que tem sido feita, que mais parece uma preparação para esta realidade, já há uma consciencialização generalizada desta mais que certa realidade.
Mas o homem ao santificar-se a ele próprio, através de processos menos lícitos, ao intitular-se em representante de Deus, tinha que cortar com todo um passado, que naturalmente apontava noutras direcções. Construindo a tal bola de neve, que não há força humana ou espiritual do vale das sombras, que a faça vingar, esta condenada a destruição.
Esta percepção, que no intimo sentem, leva-os, para se afirmarem, a dizer os maiores disparates, para se tentarem afirmar, repara:
‘’Cristo morreu na cruz para te salvar, para remir os teus pecados’’, esta afirmação reduz Cristo a condição de humano, quando o verdadeiro ser de cada um de nós, não é humano, é o espirito. Esta afirmação é um convite a pecar, ou pelo menos a abrandar o rigor que cada um deve Ter dos seus actos.
Se estes já estão resolvidos porque não vou fazer o que os meus sentidos físicos querem, quando chegar a altura peço a Cristo e Ele resolve!
Não seria mais correcto dizerem a verdade, Cristo através das suas parábolas veio trazer a lei, a verdade e a luz, procura seguir os seus caminhos, lapida teu espirito, identifica teus passos, e acerta-os com os Dele.
É fácil dizer: « mete Cristo no coração», mas não é suficiente, é preciso dizer como.
E apontar os passos de Cristo, ama teu pai, tua mãe, tua mulher, teus filhos e teus vizinhos e amigos.
Chama-se a isto os caminhos do amor e verdade, de Cristo e de Deus, estar no lado do bem.
O mal é temporal, fruto da mente humana, se é fruto da mente humana, como acima disse, é necessário conhece-la e saber como funciona para a poder utilizar.
Não é aceitando o que nos dizem, foge que vem aí o apocalipse e o diabo, e só nós te podemos vender a salvação, isto não é rigorosamente nada.
Mas como os caminhos de Cristo não são os destes senhores, não só os desconhecem, como também não lhes convém, uma vez que não davam cobertura a forma como agem.
Há que evitar que as massas os investiguem e conheçam, omitindo opiniões, para as desviar dos caminhos de Cristo.
Repara e compara:
No ano 1.000 da nossa era, o grande filosofo e médico Árabe, Avicena, escreveu esta frase, «Pensa que não és nada e tens em ti o universo».
Estes senhores pensam-se Deus, afirmam-se Deuses e não são rigorosamente nada.
Quando iniciei a minha caminhada, ou se quiseres quando acordei, cerca de trinta anos depois de Ter nascido para este mundo material, de forma muito insípida, muito desajustada, ainda muito baralhado e dividido, comecei por desejar a felicidade, que tardou mas consumou-se.
Hoje estou preparado para viver qualquer situação, nada consegue abalar a minha estabilidade emocional, psíquica, sou feliz.

Voltando a Cristo.
Mas será que Cristo morreu realmente na cruz?
Há indicadores que nos dizem que não!
Primeiro; a todos os crucificados da época eram partidos os ossos para confirmar a sua morte, a Cristo não lhos partiram.
Segundo; Quando o centurião Romano o picou com a lança, jorrou sangue, se estivesse morto não jorrava.
Terceiro; Foi retirado a pressa da cruz, ligado e embrulhado num lençol comprado por José de Arimateia, que tinha ido pedir o corpo de Jesus a Poncio Pilatos e o levou para um sepulcro que mandara construir para o efeito, foi tratado com aloé e mirra, como diz a Bíblia, o aloé é um cicatrizante.
A mulher de Poncio Pilatos, já tinha intercedido a favor de Jesus e pedido ao marido para não se envolver na morte daquele a quem considerava O Justo.
Poncio Pilatos, lavou as mãos e entregou-o aos sacerdotes, mas o seu enterro que tinha que ser feito naquele dia, e pelas tropas Romanas, porque estava a entrar o Sábado.
O soldado romano que o picou com a lança, confirmou-o como o Messias, e converteu-se ainda Jesus estava na Cruz.
Estavam criadas uma seria de condições para ludibriar os sacerdotes e retirar o corpo de Cristo, da cruz com vida.
Os lacónicos relatos dos seus discípulos, são evidentes, todos se limitam a dizer levaram-No.
Bem, o raciocínio em que te estamos a conduzir, segue algumas linhas de orientação, com base em investigações de outros autores, que nos dizem que Cristo não morreu na Cruz, e que depois de tratado foi levado para o Mosteiro de Monte Carmelo, onde continuou a preparar os seus discípulos.
Terminara a sua vida publica, continuava a sua missão secreta, como secreta era a missão dos Essênios no meio de quem Jesus nasceu, e aos quais voltou.
Também não é difícil perceber, que os sacerdotes queriam Jesus morto e não vivo.
Que este conhecimento teria que ser resguardado a todo o custo.
A teoria da ressurreição dos mortos, que assenta na ressurreição de Cristo cai pela base.
Nunca compreendemos a lógica da reconstituição da matéria, aceitávamos naturalmente o aparecimento de Cristo no seu segundo corpo, menos material e mais energético, o corpo do espirito.
Mas também compreendemos que uma teologia, virada para a matéria, tem a todo o custo, de fechar todas as portas que levam ao espirito, abrir uma pequena brecha, seria irresponsabilidade.
Mas maior irresponsabilidade é generalizar um atestado de ignorância aos povos da terra, quando uma larga faixa, se aproxima, esta próxima dos conhecimentos dos caminhos do espirito e dos corpos que usa, dizerem-nos que Cristo vive no Céu, num corpo material, inadequado aquele plano, com todas as limitações que traz, não é nada inteligente.
Mas também é verdade que não tinham outra saída para justificar o seu desaparecimento.
E como não nos custa minimamente, admitir que estava bem guardado no seio dos Essênios, seria difícil de encontrar.
E como também sabemos que estes foram posteriormente perseguidos e obrigados a fugir do Monte Carmelo, por instancias papais, junto do poder militar romano, maior é o peso da balança, para crer-mos que Jesus Cristo viveu até aos sessenta e dois anos, como outros investigadores nos dizem.
O desaparecimento de um corpo material, físico, que esteve pregado a uma cruz, ser ao terceiro dia levado para o céu, sem deixar qualquer rasto, só cabe na cabeça dos que acreditam que as águas se abriram para o Moisés passar.
Neste ponto do livro já percebemos que há planos materiais físicos, e planos do espirito, o corpo a utilizar na terra é um, nos planos espirituais outro.
Nem os corpos do espíritos se reajustam aos planos materiais, nem o corpo físico se reajusta, nos serve nos planos espirituais.
Raciocinemos, não sejamos crianças.

Capitulo X
Tempos de Mudança,

A ciência esta avançar, o homem acordar.


Estamos em tempos de mudança, o novo milénio vai trazer mudanças radicais, que há muito de forma gradual estão a entrar no psiquismo da humanidade, estas mudanças enquadram-se no ciclo evolutivo, lutar contra elas é uma guerra perdida. Ter medo da mudança dando ouvidos aos arautos da desgraça é transportarmos para o dia a dia, mais um factor de instabilidade, que vamos adicionar as incertezas do que esta para a frente, provocado por uma nova ordem das coisas, que ainda não vislumbramos com clareza.
Tudo indica que nestas mudanças esta o grande salto, que ligará o homem material físico, aos incomensuráveis mundos do espirito.
Com ele o conhecimento generalizado desses mundos, a continuidade da Igreja de João.
E o ruir de velhas e gastas teorias engendradas pelo homem comum, nem sempre com fins benéficos para o homem, e muito distantes do homem espiritual.
Como acontece com ovnis, a humanidade já tem enraizada no seu subconsciente a percepção de que existem outros mundos terrenos.
Com as sementes que grandes pensadores foram lançando no terreno, poderá dizer-se, que há uma elevada percentagem de homens modernos, a consciencializar-se dos mundos físicos e energéticos, paralelos, que nos rodeiam, homens que Car Jung, classifica desta maneira:
‘’Apenas o homem que for moderno no nosso sentido da palavra, vive realmente no presente. Só ele tem uma consciência dos dias presentes e nivela o seu companheiro relativamente a si próprio. Os valores e os esforços dos tempos passados já não lhe interessam..., uma vez que ... se alienou das massas de homens que vivem inteiramente dentro das fronteiras da tradição. Na realidade ele só é completamente moderno quando tem de se aproximar verdadeiramente das margens do mundo, deixando atrás de si tudo aquilo que foi descartado e demasiado desenvolvido, e com a consciência que esta frente de um vazio fora do qual todas as coisas podem desenvolver-se’’.
Com a mudança interior do milénio, todos nós estamos a ser desafiados, no sentido de nos tornarmos os tais ‘’homens e mulheres modernos’’.
Para muitos de nós, esse desafio preparatório encontra-se em alguma parte das nossas vidas.
Através de testes que temos de fazer preparando-nos para o novo século e mudanças que nele se vão verificar.
A mudança esta a ser colocada em algo, que temos posto directamente entre nós próprios e Deus.
O teste é uma oportunidade desafiante, para mudar a nossa relação com DEUS através da alteração de algo em nós próprios.
Este teste preparatório é de mover algo, e não necessariamente de o remover das nossas vidas.
De modo a colaborar com a mudança interior do milénio e a compreende-la melhor, precisamos de um conhecimento mais claro da forma como Deus interage nos domínios do material.
Tudo indica que muito antes de terminar o milénio que acaba de entrar, o homem terá um conhecimento pleno, de que tem uma forma de vida, reajustada a casa planetária em que vive, mas terá plena consciência de que não esta só no cosmo, e isso constituirá uma diferença, para com a infinidade de seres que nele vivem debaixo da orientação da Grande Inteligência Criadora, DEUS.
De entre as muitas barreiras que o homem tem de vencer para construir a sua verdade, ligando-se, sintonizando-se com as mudanças que se avizinham, é uma abertura da sua mente ao conhecimento, deixar-se de fanatismos religiosos ou de qualquer outra espécie, e acima de tudo saber defender-se de forças espirituais encarnadas e desencarnadas, que ainda não atingiram os caminhos da luz.
Olhando e analisando em todas as direcções, consciente de que há algo de extraordinariamente inteligente, grande, Deus, que esta, e coordena a evolução de todos os seres existentes no espaço, e que os possíveis desconfortos, estresses, depurações, são naturais mecanismos de mudança, que visam sempre um mundo mais justo e melhor.
Se perecermos nessa mudança, é o corpo físico que perece, não o espirito.
Este conhecimento enraizado, que afirmamos de racional, lógico, portanto credível, dá-nos paz e tranquilidade, conforto que nos ajuda a atravessar os tempos de mudança.
Os medos dessa mudança, não nos vem ajudar rigorosamente nada, vem e só, infernizar as nossas vidas, agudizando os efeitos da irreversível mudança.
Sabemos que é complicado para muitos, ver destruídos os valores em que seriamente acreditaram, mas os argumentos que temos, são fruto de muita investigação, e quando sabemos que ha Papas, que seguem aquele ditado (olha para o que eu digo, mas não olhes para o que eu faço), e que por meios menos claros, se elevam a qualidade de Santos, que estiveram em planos terrivelmente negativos, é caso para nos questionarmos, e analisarmos todo um percurso de uma Igreja liderada por eles, e das outras que obram a sua sombra.
Quando sabemos que há autênticos exércitos de entidades espirituais, que tem interesse em reunir grandes grupos de homens, para que lhes gerem as energias negativas de que precisam para se alimentarem.
É caso para pensar seriamente nos caminhos a seguir.
E que no fundo esses senhores reconhecem e classificam, só que a sua capacidade de analise, já esta viciada pelas entidades que os rodeiam e induzem em erro.
Foi-lhes criado um Ego, um Eu, um aprisionamento do seu próprio espirito, que não lhes deixa ver a ordem natural das coisas, não lhes deixa perceber que a verdadeira doutrina deve ser direccionada ao espirito, conhecendo e anunciando os seus caminhos, que há um Deus universal, que pela sua natureza e grandiosidade nos é abstracto neste plano, a nossa mente não chega lá, mas somos incapazes de lhe atribuir as atrocidades de que O dizem capaz.
Não perceberam que honrar a Deus é honrar o próximo, é harmonizar-se com tudo e todos os que nos rodeiam, é harmonizarmo-nos com a natureza.
É cultivar o amor, a harmonia e a paz.
São estas energias de amor e verdade as moedas de troca, as dadivas que Deus quer que demos aos nossos irmãos mais necessitados, Deus não precisa do nosso dinheiro, precisa do nosso bem estar, paz, tranquilidade, harmonia, para que possamos estar em sintonia com Ele.
Extrair dinheiro aos nossos irmãos para viver faustosamente e passear pelo mundo, nas maiores comodidades, de certeza que não é da vontade do Deus Universal de todos nós.
Estas análises levam-nos a factos, dos quais tiramos conclusões, que dariam vários livros maiores que este.
Aos que ficarem chocados, pedimos desculpas, não é essa a nossa intenção.
Move-nos pedir-lhe que pense por si mesmo, e tire as suas conclusões.
E ao mesmo tempo afirmar-lhe, que não somos menos crentes em Deus, que quanto mais próximo estivermos da verdade, mais próximo estamos do Deus que existe em nós, e reafirma-mos que teologias construídas com base na opressão e mentira, não podem ser os caminhos de Deus.
Há um certo entendimento de que os filósofos, pensadores e cientistas não são religiosos, não acreditam em DEUS.
É uma inverdade dos que escondem a verdade, com que querem subjugar o homem as suas linhas de pensamento.
O líder católico, em circunstancia alguma admite o erro, na sua auto proclamada condição de Divino, a sua dinastia, segundo ele, não errou nem erra.
Mas se nos debruçarmos sobre as suas eleições e nomeações para os altos cargos da Igreja, benções especiais a ditadores, sobre os quais pesam atrocidades (caso do ditador Chileno), o desmantelar de um Vaticano II, com o afastamento e perseguição dos seus mentores etc., verificamos que estão carregados de dados viciados, de curvas nada condicentes com transparência e verdade.
As seitas que derivaram destas velhas arvores, enfermam de maiores vicissitudes, são mais recentes, não aprenderam com erros, querem enriquecer mais depressa, tem uma teologia mais pobre ou se quiser inexistente, porque o que dizem não corresponde a uma linha de pensamento ordenada, ligada.
Assenta em textos Bíblicos, sujeitos a variadas interpretações, que pescam num e outro lado e amoldam, lêem só a parte que lhes interessa.
E apresentam-se-nos como os incondicionais donos da verdade, com uma prepotência e arrogância, que só por si, é mais que suficiente para se ver que estão no lado oposto a Deus e a verdade.
Fazem-no de uma forma que cai nas raias do absurdo.
A nosso ver, a luz dos nossos conhecimentos, estiveram sempre muito distantes, para não dizer em planos complemente opostos a DEUS.
Será que as pessoas que lá vão, que tem uma bíblia na mão (porque é uma das primeiras fontes de receita das seitas), ainda não leram e perceberam, que há relatos de factos únicos, que ao serem referidos por mais que um apostolo, já não são coincidentes, já não são iguais, leiam e comparem os quatro evangelhos e vejam as diferenças que existem dos mesmos factos.
A Bíblia dos 72 como é designada, é suposto Terem sido recolhidos elementos para a comporem por 6 sábios de cada uma das doze tribos de Israel, que daria ou sumaria os 72 sábios, mas se das doze tribos, na época em que foram recolhidos os elementos, já só existiam duas, como ficamos?
Onde estão os 60?
Que é um bom livro com a carga natural de quem recolheu os elementos, tudo bem.
Que gera mais dinheiro que a maior mina de ouro do mundo, também é verdade.
Que foi escrita por Deus, contem e só a palavra de Deus, a luz dos nossos conhecimentos, é uma monstruosa mentira.
Repetindo-nos porque já o dissemos em outros livros, os estudos do EQM, realizados a partir da década de 70, dizem-nos claramente que todos os espíritos, que por acidente ou em pós operatório, estiveram fora do corpo e contactaram com os mundos do outro lado, só regressaram porque a isso foram obrigados.
E ainda, que de volta, no plano físico, alteraram completamente as suas vidas, tornando-se menos materialistas e mais espiritualista, e que abandonaram as religiões convencionais, ocidentais.
Porque será?
O que teriam visto no mundo espiritual, em desacordo com as religiões ocidentais?
É o que estamos a tentar dizer-lhe ao longo destas paginas.

Capitulo XII
Homem Novo:

O Homem Novo, é todo aquele que pensa,
Que conhece os domínios da mente, que não se deixa embalar com historias da carochinha.

Carl Jung; fala-nos do homem novo, filósofos e poetas começam a desenhar o seu perfil, apresentando-o como o homem da nova era, distante do homem velho.
Estas incursões no tempo levam-nos a pensar nos caminhos a seguir.
E a intuir com maiores ou menores margens de erro, as caminhadas que o homem tem de fazer.
Primeiro; Tem de parar, pensar, no que lhe acabamos de dizer, quando decidir, alterar o rumo da sua vida, tem de fazer uma longa viagem ao interior do seu ser, para despir toda a roupagem, gerada por valores externos, proveniente dos sentidos físicos, e não da mente racional, com cargas externas, de valores externos que nos foram impingidos ao longo de séculos através de pensamentos de outrem, postiços, comprados, que ligam ao irreal, transitório, e implicitamente ao efémero material, e criam um eu, um ego, externo condicionado aos mundos meramente materiais, físicos, e impedem chegar a razão, ao seu profundo e real eu, que o liga a mundos que transcendem os físicos.
Segundo; Depois desta primeira viagem, despido das roupagens que o desviavam, como a criança que acaba de nascer, sem egoismos, fanatismos e falsas crenças, ouvindo a voz da razão, tem de construir um mundo novo a sua volta, onde os paradigmas que se lhe depararem, se prendem com factores mais relevantes e importantes;
1 º Papel do homem e seu enquadramento na natureza;
2 º Papel do homem em relação a outros habitantes do cosmos.
3 º Compreensão do espirito e dos seus mundos naturais.
4 º Compreensão de Deus.
Para que estes quatro paradigmas, sejam completamente dissecados, onde não entre nada que não possa entender, para isso tem de peneirar, filtrar, tudo aquilo que lhe dizem, através da sua mente e a pura voz da razão, consciente que esta, esta ligada aos caminhos do cosmos a Deus.
A solução, o entendimento destes quatro paradigmas passa por uma investigação individual, onde esta presente um natural crescimento, de acordo com a génesis ou código de barras de cada um, a confrontação de pontos de vista em grupo, podem ser importantes para dissipar algumas duvidas, mas nenhum de nós é igual e a formação de conceitos, sempre abertos a novos conhecimentos, só a cada um de nós cabe, mediante analises profundas.
Aceitar teorias exteriores sem as filtrar, é correr os riscos que levaram esta humanidade aceitar um amontoado de crenças, que conduziram a descrença, e desviaram o homem dos caminhos que deveria Ter seguido e não seguiu e o ligaram a sub mundos.
Consoante vai crescendo deixa de querer parecer, porque é, conhece a diferença entre o ser, parecer e o ter.
Sabe quem é e para onde vai.
Acabam-se os fantasmas dos medos, falsas crenças, e falsos profetas.
Não precisa de falar nos caminhos de DEUS, porque são os seus caminhos, plasmados no seu dia a dia, através do amor e verdade.
Não precisa de falar em Deus, porque sabe que faz parte de DEUS.
Não precisa dizer que é, porque sabe que é um ser, com um grande percurso a fazer.
Não se preocupa com bens materiais, porque sabe que terá sempre o suficiente, para viver dignamente.
E também sabe, que estes não passam de meros instrumentos para utilizar numa das muitas escaladas da sua grande montanha, que não transitam de umas para as outras, e que entre estas etapas, e no topo, de nada servem.
São bens do homem, finito.
Vamos fazer uma abordagem aos paradigmas, sem grandes aprofundamentos, dando só algumas dicas, o resto compete-lhe a si.
Primeiro Paradigma;
Natureza, pensemos na harmonia, que existe no seu conjunto;
Estações do ano, que permitem ao homem saber que a seguir a primavera vem o verão, outono e inverno, produzir a sua alimentação, enquadrada nestes ciclos, que estes ciclos são fundamentais a vida do homem, plantas e animais.
Sem inverno não haveria chuvas, nem frio, sem chuvas não haveria água, para fecundar a terra e alimentar o homem, animais e plantas. Sem frio não há pousio, descanso das plantas, que entrariam em ciclos produtivos mais intensos, diminuindo a sua longevidade, como acontece nos climas tropicais, que são compensados com chuvas intensas, e quando estas falham devido a desarvorização, a causas provocadas pelo homem, há secas, em que morrem animais e plantas.
Sem o suave calor da primavera, que entra de mansinho, e o calor do verão e as arvores, não haveria evaporação de águas, sem estas não haveriam nuvens carregadas de água de onde provem as chuvas.
Outono, ciclo das colheitas, espaço intermédio entre o verão e o inverno, que permite colher e guardar, sem o calor que faria estragar as colheitas. E as arvores entram em pousio até ao inicio da primavera.
Já pensamos na inteligência de uma planta, que tem a raiz a sombra, e se curva, cresce torta para apanhar o sol, o calor. No girassol, que de manha esta virado para nascente, acompanha o sol durante o dia e fica virado para poente e no dia seguinte já esta novamente virado para nascente.
Na disseminação do pólen, feita através dos ventos, pássaros, abelhas e insectos.
O grande Filosofo Angel Livraga, delicia-nos com um extraordinário livro: Os Espíritos da Natureza; para este filosofo também o reino mineral e vegetal é dotado de um espirito, ligado a grande inteligência criadora, que atua na natureza e no espaço.
Já pensamos na organização das colmeias, em que todas as abelhas tem os seus trabalhos específicos, para no seu conjunto produzirem durante a floração das plantas o mel, para consumir no inverno. O mesmo acontecendo com as formigas, que como as abelhas trabalham organizadas, angariando, juntando os alimentos no verão, para comer no inverno.
Qual é a inteligência que move as aves, roedores e peixes migratórios, que nidificam, tem os filhos, desovam, num clima e recolhem a outro, e no ano seguinte, retomam o mesmo ciclo.
Já pensamos na memória de um cavalo, que regista com precisão todas as paragens feitas num percurso, e no seguinte sem que o cavaleiro lhe de qualquer indicação ele faz as mesmas paragens.
Na enorme inteligência de uma baleia, que sabe o ar que deve armazenar, para fazer o percurso de um km debaixo de água, no carinho com que cuida e amamenta os seus filhos, na sua convivência, suas brincadeiras, linguagem de comunicação e seus cânticos em grupo. Que conjuntamente com o golfinho, são considerados os animais com o maior coeficiente de inteligência, não se librando mesmo assim, do grande predador chamado homem.
Há estudos que tendem a descodificar e descobrir a sua linguagem, que a nosso ver vem trazer enormes avanços na compreensão de seres que fazem parte do habitáculo onde vivemos.
Segundo Paradigma;
Papel do homem no cosmos; é importante que o homem saiba que esta temporariamente numa das muitas casas planetárias que existem no cosmos, e que nela não é seu dono, nem seu escravo.
Deve consciencializar-se que é um estudante, um inquilino, que veio especializar-se, concluir um curso importante para o seu currículo.
E que a republica que o acolheu, onde brincou e estudou, não é para vandalizar, deve ficar em boas condições para acolher outros estudantes.
E pensar que nas outras que tenha de frequentar, também quer condições de trabalho que lhe permitam atingir os objectivos previstos, portanto boas condições de trabalho.
Terceiro Paradigma:
Espirito, pode parecer fora do lugar, mas quisemos primeiro tratar de assuntos relacionados com a matéria.
Os espirito é o verdadeiro ser, que anima o homem no plano físico, neste plano utiliza dois corpos, o material, físico, e o périspirito, um corpo com matéria mais rarefeita, mais energético, que também se desintegra, após a morte física se o espirito seguir para planos superiores, se ficar em planos de Irraticidade, a volta da terra, mantém o périspirito, a sua alma e parte do sistema nervoso (como já dissemos, alma é uma coisa, espirito outra).
A pergunta que se coloca é, qual é a utilidade do périspirito ou corpo astral?
Sobre este ponto poderíamos escrever muitas paginas, mas vamos resumir e deixar-lhe as investigações que por si deve fazer.
Filósofos, iniciados e leituras espiritualistas, dizem-nos que na terra reencarna um numero limitado de espíritos, excluindo a possibilidade de corpo novo, espirito novo. Que a sua evolução é feita pela via da reencarnação. Quando reencarna desenvolvem-se em simultâneo dois corpos, o físico e o périspirito, o primeiro para desempenhar as suas tarefas na terra, o segundo para quando o físico recupera energias, esta em repouso, o espirito utiliza-o em viagens a outros planos.
Os estudos do EQM, iniciados na década de 70, dizem-nos que os espíritos que estiveram fora do corpo, em casos de acidentes, se viram num corpo rigorosamente igual, e que viam o seu corpo físico no chão, amarrotado e ensanguentado, ao qual tiveram relutância em voltar, e só o fizeram porque foram obrigados.
Desde o inicio da humanidade nos surgem relatos idênticos, que podemos denominar de EQM. E, também de EFC, em que iniciados, conseguem fazer o desdobramento espiritual consciente, viajar e reproduzir o que viram através do corpo físico.
O espirito vive no plano físico em que vem fazer o aprendizado necessário a sua evolução, e nos mundos naturais dos espíritos, compartimentados por planos vibratórios, mais ou menos elevados de acordo com a evolução atingida.
Quarto Paradigma;
Deus, dentro da sua complexidade será o mais difícil ou simples de entender?
Se analisarmos desde o átomo, a célula, energias que nos envolvem, reinos minerais, vegetais, animais, estrelas, planetas, cometas, verificamos que há em todos uma inteligência, que forçosamente tem de Ter uma proveniência que os torna interactivos, os liga, une e torna dependentes uns dos outros.
Não precisamos de nos alongar mais para darmos razão a Kepler, o cosmos é compostos por uma engrenagem com a precisão de um relógio, que obedece a uma inteligência central. Não nos é difícil perceber que os meios de controle, são feitos através de energias criadoras, positivas, com as quais as negativas produzidas pelo homem colidem originando desequilíbrios.
Esta extraordinária mente, com uma inteligência Ilimitada, este DEUS, não pode de modo algum ser responsável por destruição e morte.
Estes negativismos não se enquadram nos seus planos criativos.
Ou será que é Deus que esta a provocar o aquecimento da terra e os consequentes degelos, provocados pelos buracos que estão aparecer nas camadas de ozono?
Só um irracional LHE pode atribuir o que é feito pelo homem.
Este É O meu DEUS.
O Deus saído do Judaísmo Cristão não pode ser o meu DEUS.
Pela forma como o conceberam e a maneira como o apresentam.
Hoje, tudo o que se passou no Concilio de Niceia e se lhe seguiu, representa uma historia negativa seguida por uma faixa de Cristãos, que nada tem haver com um DEUS justo, e os verdadeiros ensinamentos de Cristo.
A razão, também não diz que é por este Deus injusto, criado a semelhança dos gostos e tendências do Judaísmo Cristão, por quem devemos orientar os nossos passos.
E se temos duvidas pensemos, que esta tendência foi implementada pela força, e desde que deixou de o ser, esta a ruir, por não corresponder a verdade racional, a Bíblia, essa tem versões para todos os gostos, Deus limitado ao nosso sistema solar, que conduz o homem com o látego na mão dos que se dizem seus representantes, é ingenuidade a mais.
Se pensarmos no espaço, em outros planetas, não é difícil aceitar o que desde tempos imemoriais nos é relatado, que somos visitados por seres que forçosamente, são mais evoluídos que nós, que detém tecnologias que ainda não dominamos.
Que os mitos dos grandes cataclismos referidos e que os Deuses denominados de Celestes, tiveram um papel preponderante na ajuda que prestaram aos indígenas da terra, são indícios claros do tipo de Deuses que nos visitavam.
Jean Sendy, no seu livro: Os Deuses que Fizeram O Céu e a Terra: O Romance da Bíblia, denomina-os de nossos primos, e que só foram considerados Deuses porque os homens os aceitaram como tal.
Situa-os no espaço e no tempo, os meios de transportes que utilizavam, mas não vamos entrar por aí.
Vamos reafirmar somente que partilhamos da opinião de Sendy, quando diz que eram cosmonautas do espaço, e que em relação a Cristóvão Colombo, eram simplesmente mais evoluídos, mas ainda imperfeitos, para chegarmos a esta conclusão, basta-nos saber que muitos sábios terrenos, foram mortos por atingir os seus conhecimentos e tentar vaza-los as massas incultas.
Estas linhas de pensamento, que pecam por defeito (muito fica por dizer), a que não é difícil chegar aprofundando a própria Bíblia, explicam-nos no campo racional, os caminhos seguidos pelo Judaísmo Cristão.
Estamos em crer que dentro de muito pouco tempo, muito será explicado, em relação aos seres que nos visitam.
Sobre os extraterrestres, uma ilação podemos tirar, não são agressivos, se assim fosse com as tecnologias de que dispõem, há muito o teriam demonstrado, há mesmo relatos inseridos no livro azul, de que teriam tentado o desarmamento, junto dos senhores da terra, na época em que estava a entrar a guerra fria.
E aos outros, desencarnados que influenciam positiva ou negativamente, não são difíceis de identificar, se estivermos atentos e utilizarmos racionalmente a nossa mente.
Algo esta a mudar, o homem não é mais o mesmo que aceitava cegamente o que lhe diziam, por ignorância, medo e fanatismo, havendo uma faixa rebelde que foi perseguida e marginalizada, e hoje podemos dizer que graças a esses irreverentes pensadores, podemos fazer a ponte, ligando a nossa historia a dos que nos antecederam.
O velho mundo esta a ruir e com ele os velhos homens, que não se deram ao trabalho de pensar.
A confirmação desta teoria, vai explicar de forma racional, o erracionalismo que se atribuiu a um DEUS, e em nome de quem se deixou um rasto de sangue, morte e destruição, que só por si devia ser motivo de longas cogitações, de nos levar a pensar.
A raiz do novo homem que existe potencialmente em cada um de nós, animado por um espirito livre de preconceitos, liberto de espíritos de sub mundos, terrenos, ligado ao Deus verdadeiro, é capaz de por os velhos modelos de parte, e corajosamente enfrentar o vazio, que corresponde a separação do homem velho, enquanto não tem bem definido, o que vai encontrar pela frente.
Porque tem a intuição, sabe, que o futuro não é pior que o passado.
Como o trapezista que se soltou de uma corda, e que momentaneamente ficou a deriva no espaço antes de se agarrar a corda seguinte.
Ele sabe que no momento certo irá ao encontro da outra corda a que se agarrará novamente.
Recorramos ao passado credível, para reconstruir o futuro, e que os novos discípulos de Hermes se armem de coragem para arrancar os véus do materialismo ao nosso século de trevas e construir um mundo melhor e mais justo, baseado nos princípios que iluminaram as maiores civilizações da Historia da humanidade.
Para reacender a tocha dos mistérios, só é preciso ver e ouvir, ser-se capaz de penetrar de novo no invisível, afim de descobrir o porquê, e não apenas o como do universo.


Arma-te com a tocha do conhecimento dos mistérios,
E na noite terrestre
Descobrirás o teu duplo luminoso,
A tua alma Celeste.

Segue o Guia Divino,
E que ele seja o teu génio,
Pois ele tem a chave das tuas existências
Passadas e futuras.

Escutai em vós mesmos
E olhai o infinito
Do espaço e do tempo.

Aí ouve-se o canto dos astros,
A voz dos números,
A harmonia das Esferas.

Cada Sol
É um pensamento de Deus, e cada planeta
Um modelo desse pensamento.

Conhecer o pensamento Divino, ó, Almas!
É a razão pela qual vós desceis
E subis penosamente
O caminho dos céus.

Que fazem os astros?
Que dizem os números?
Que rolam as esferas?

Ó, Amas perdidas ou salvas!

Eles dizem,
Eles cantam,
Eles rolam os vossos destinos!


Hermes Trismegistro


Capitulo XIII
Caça as Bruxas;

Havia que anular um passado, e construir uma nova historia Sobre escombros, os resultados estão a vista.

A caça as bruxas feita pelo Judaísmo Cristão ou Igreja de Roma, com o apoio do Império Romano, destruíram castelos de conhecimentos e silenciaram-se povos detentores e seguidores desses conhecimentos.
Fizeram-se cortes com passados que se criteriosamente estudados poderiam Ter indicado caminhos bem mais justos.
Níveis superiores de consciência, objectivos que deve ter qualquer religião, não se atingem com a opressão e a guerra, não se trata de conquistar faixas de terreno, e nem estas, em sua grande maioria se justificam, as guerras para elevar níveis de consciência são outras, com armas bem diferentes, hoje estamos numa posição que nos permite ver claramente, a que levaram as guerras que se fizeram em nome de Deus. Os resultados mais afastaram de Deus, com o seu caudal de morte e miséria.
Tentar fazer a historia, partindo de um ponto, esquecendo tudo o que fica para trás, para que o passado não colida com o presente, considerando que só essa corrente tem o direito de a fazer e apresentar ao mundo, é algo de irracional.
Hoje, mesmo os menos avisados, sabem que essa historia, feita sobre escombros, poderia Ter sido bem diferente e mais justa, feita como o foi, pela negativa, não veio trazer um valor acrescentado a esta humanidade, com os dados que temos, não é difícil concluir, que outras linhas de orientação, levariam o homem, a uma maior e melhor consciencialização dos mundos em que vivemos. A destruição dos Cátaros (que defendiam que o inferno é a terra onde vivemos), Essênios e outros povos, pelos Romanos, o silenciar da sua historia e conhecimentos, seguindo a lógica de que tudo o que pode-se trazer ao decima os verdadeiros ensinamentos de Cristo tinha de ser anulado, foi uma enorme perda para a humanidade.
Esse e outros vazios que se fizeram, correspondem a um atraso fácil de contabilizar.
O homem novo tem de Ter a coragem de olhar frontalmente o passado, e com historia e verdade construir presente e futuro.


XIV
Magna Ciência

Ou ciência cósmica, que era preciso anular,
Para a magia negra, a outra face, poder vigorar.

Num mundo de milhões de séculos de historia, que transcendem o nosso conhecimento, fazer um resumo, emitir opiniões, em meia dúzia de paginas é arriscado, uma vez que ficam sempre questões essenciais por dizer.
Mas gostamos de correr riscos, vazar a informaçao de forma directa, sem grandes rodeios, e acima de tudo pedir-lhe que pense e investigue.
Quando uma civilização avança de nariz empinado, olhando para a frente, fazendo das suas conquistas uma novidade absoluta, rejeitando o passado e suas tradições, fica sem bases e condena-se a si própria por ser tão efémera, e inconsciente como a ilusão do futuro que pretende transmitir.
Neste estado de coisas os conhecimentos dos nossos antepassados foram desprezados, negando-se-lhes o saber racional, cientifico e metafísico.
A sabedoria do passado esfumou-se, perdeu contornos.
Dos princípios Iniciáticos e mágicos, no sentido amplo da magia, como Magna Ciência, restam vagas recordações, reproduzidas nas crenças populares, que se repetem mas que não se entendem, embora se respeitem graças a uma inexplicável eficácia.
As ciências e artes da sua época, permanecem como superstições, perdendo integridade e mergulhando no inverosímil e no absurdo.
Porem, não há outras ciências nem outras artes que mitiguem os males mais prementes da humanidade.
Não podemos estranhar que as pessoas se voltem para as praticas adivinhatórias, contentando-se com migalhas do que um dia foi pão, mas, a fome, não precisa de grandes argumentos.
Na antiguidade a adivinhação não era o simples facto de saber de forma simples, o que iria ocorrer, mas sim um conjunto de formulas e processos para conhecer o futuro com base no passado e no presente: experiência aplicada inteligentemente.
Essas ciências do passado são hoje do foro do supersticioso, salvo os que nunca perderam o contacto, com estes mundos.
A maioria reconhece a duvidosa qualidade da astrologia, quiromancia, fisiologia, premonições através dos sonhos e outras praticas do género.
Inúmeras pessoas, mesmo não o querendo admitir, tem os seus fetiches, apesar de não estarem confeccionados segundo os procedimentos correctos da antiguidade, apesar disso, tem o valor da fé neles depositada.
Os grandes Mistérios Iniciáticos, nunca foram da compreensão de todos, assim como os Mistérios religiosos, mas sempre houve quem fica-se satisfeito por acreditar em factos, que se repetiam como respostas a determinados estímulos, sem muitas explicações, e com demonstrações praticas.
Há duas vias na procura desses mistérios, denominadas de magia branca e magia negra.
No momento histórico actual, não nos deve surpreender o facto de um numero elevado de pessoas Ter uma predilecção por tudo o que é violento e macabro, pela feitiçaria mais vil e perversa, pelo ‘’satanismo’’, entendida com o maligno.
É esse o ambiente que muitos respiram, e que infelizmente também se transmite as superstições.
E é esse conhecimento que nos move a dar o nosso modesto contributo.
É aqui que deve entrar o verdadeiro conhecimento dos mundos que nos rodeiam, para que a opção, seja a magia branca, Magna Ciência.
O homem tem de Ter plena consciência, que tudo o que é negativo, seja em que campo for, é nocivo ao seu crescimento como ser do cosmos, que o mal não é real, eterno, cogitar nos caminhos do mal, é dar-lhe uma importância e durabilidade que ele não deve Ter.
Toda a natureza esta repleta de significados, tanto para o sábio como para o simples supersticioso.
Só, o que segue a via correcta, sabe em que se fundamenta, o outro segue as cegas.
E este ultimo que segue as cegas, é nocivo ao desenvolvimento harmonioso da humanidade e mais grave se torna quando faz da superstição dos outros a sua forma de vida.


Mascaras Tristes e Grotescas:
Com mascaras tristes, grotescas, aberrantes ou apenas divertidas das superstições, na conquista de um futuro errado, devido a um passado que se escondeu.
É grotesca a forma como nos aparecem em canais de televisão individo-os sem qualquer preparação para tal, a contrariar filosofia pura, tentando camuflar a verdade com a ignorância.
Vejamos:
Buda, Confucio, Pitagoras, Cristo, Lao-Tsé, Aristóteles, Socrates, Platão, Giordano Bruno, São Boaventura, Auguste Comte, Goethe, Voltaire, Benjamim Franklin, Saint-Simon, Auguste Blanqui, Fourier, Léon Denis, Louis Claude de Sant Martin, Pére Enfantin e uma infinidade ................., de outros .
Defendem a Lei da Reencarnação, elo escondido pelo Judaísmo Cristão, que liga o homem espiritual aos seus múltiplos planos vibratórios.
E os tais senhores das televisões e das teologias mais que gastas, que retiram do seu saco Deus, Cristo, ‘’Diabos’’ e apocalipse, negam-na com a maior desfaçatez, sem bases credíveis para tal, sem uma simples justificação. Negar é fácil, mas é necessário apresentar argumentos convincentes para o fazer, e eles não os tem, porque as entidades espirituais que os comandam também não querem que os saibam, conhecem os mundos do Vale das Sombras em que vivem, e os planos físicos de onde se alimentam, quando são doutrinados e projectados a planos energéticos, para reencarnarem e dessa forma resgatarem os seus erros, deixam o Vale das sombras. Daí, os seus até então parceiros na desgraça, continuarem a desconhecer esta componente da lei irreversível da evolução. Que só saberão quando chegar a sua vez.
Os seus representantes na terra, que agem através das suas intenções, naturalmente não podem conhecer esta importante vertente, que explica todas as assimetrias existentes a superfície da terra.
Negar a encarnação com a Bíblia é um argumento falso, não significa rigorosamente nada, uma vez que na Bíblia se encontra explicita a reencarnação.
Mas não precisamos de a confirmar na Bíblia, ou no grande legado que os expoentes de sabedoria, espíritos intemporais nos deixaram, basta admitir a existência do espirito, perceber os mundos espirituais, raciocinar, olhar o nosso intimo, percepcionar os nossos anseios, para descobrir que estamos mais afins, mais ligados a esta verdade, que faz parte do nosso código de barras, que o peso da balança pende naturalmente para este lado, e quando há a certeza, esta vem com um alivio, uma satisfação de saber, Ter a certeza, que depois da morte física, há a continuidade evolutiva do espirito, um abolir da escuridão e do nada.
A evolução espiritual do homem através da reencarnação, é a grande verdade, só por si tranquilizante, aquela grande luz ao fundo do túnel, que inquestionáveis Avatares, e filósofos intemporais, nos disseram que é por esta via que evoluímos, e que a devemos procurar dentro de nós.
O retorno ao passado, aliado aos avanços científicos que se fizeram, permitem-nos ligar conhecimentos e fazer historia, que o homem precisa de conhecer, para não se deixar enganar por uma nova camada de desinformadores, que tem, entre eles, e por traz deles, como afinidade valores e entidades, fáceis de intuir e descobrir.
Não vos estou a pedir que acreditem nestas palavras, estou a pedir-vos que investiguem, e a dizer-vos que essa investigação começa no vosso interior, é feita de dentro para fora, os grandes nomes que vos referi, servem para mais facilmente solidificar dentro de nós a certeza na procura, confrontar as suas descobertas, com as nossas, os pontos onde chegaram, com aquilo que forem gradualmente intuindo, percebendo.
Mas para tudo é necessário um ponto de partida, e neste caso é preciso que cada um de nós alargue os seus horizontes, deixe de se imaginar como um ser material finito, e voe nas asas do espirito, consciente que este é o seu verdadeiro ser.
Quando nos dizem: «do outro lado ainda não vieram cá para dizer como é», hoje, como no passado, só não sabe quem não quer saber, quem não investiga e pára para pensar, quem se acomoda ao que os outros lhe dizem, há e sempre houveram comunicações com os mundos dos espíritos, que se fazem de varias formas.
Somos seres espirituais, temporariamente no plano físico.
É este o grande pensamento que deve fervilhar em nossas mentes, a grande alavanca geradora dos princípios básicos, para que saibamos quem somos, capazes de nos proteger das agressões presentes, e remover as intoxicações do passado.
Capaz de nos levar a ser nós próprios, nos caminhos do amor e verdade, e não aquilo que outros, com os seus interesses subjacentes, querem que sejamos.
É este o espirito dos nossos livros, ajudar a pensar, para que cada um encontre a sua verdade.
E com o acumular das suas certezas comece por descodificar outros paradigmas, que se prendem com o seu lugar no cosmos.
Aos que não assimilaram a mensagem que procuramos passar, desejamos que as sementes que ficaram a seu tempo germinem.
Para os que entenderam a mensagem, começa uma fase que vai alterar substancialmente a sua vida.
De forma gradual vão perceber que a sua condição de homem ou mulher do cosmos, os torna completamente diferentes do homem que dentro de muito pouco tempo vai ser passado, ao iniciarem o processo alquimico, renovador, transformador, estão a podar a arvore, a cortar os ramos improdutivos que de nada servem, a não ser para absorver seiva necessária aos outros ramos e alimentar seres que nos são nocivos.

Capitulo XV
O Homem do Cosmos:

Sabe quem é, de onde vem , e para onde vai.

O homem ou mulher do cosmos conhece o porque das diferenças:
Sabe que o espirito é o ser primeiro, e que este até a presente reencarnação, animou outros corpos, que os méritos ou deméritos se reflectem na presente reencarnação.
Reencarnações que consoante se for lapidando, podando, as vai intuindo percebendo.
Sabe porque é mais ou menos charmoso e como deve utilizar esse predicado ou conviver com a sua falta, e que esta falta se deve a excessos inerentes a uma reencarnação em que foi charmoso.
Sabe que se nasceu aleijado, se deve a um estigma, que vem do passado, efeito de uma causa por ele originada.
Sabe que se odiar é odiado, e portanto não pode nem deve cultivar este sentimento, porque esta consciente de que é uma energia negativa, que atrai outras energias negativas, provenientes de mentes humanas, e atrai seres de planos inferiores, que colidem, afastam espíritos protectores, anjos da guarda.
Esta afastar-se de DEUS.

Sabe que o estatuto social atingido nesta vida, é ilusório, temporário, e que da sua boa ou má utilização depende a sua vida na reencarnação seguinte.
Que o dinheiro que temporariamente lhe foi dado administrar, é uma prova porque tem de passar, e que dessa boa ou má utilização depende o seu bem estar na reencarnação futura.
Se for mal administrado, que muito naturalmente pode vir na posição daqueles que podia ajudar e não ajudou.
O homem do cosmos, come para viver, não vive para comer, porque sabe que os sentidos físicos, se não forem domados, desejam o que faz mal ao corpo e ao espirito, adulterando as saudáveis regras alimentares, em prol da gula em detrimento do equilíbrio físico e espiritual, fazendo esquecer a regra de; ‘’espirito são, em corpo são’’.
Não anda na moda, veste roupas confortáveis, procurando o conforto pessoal, alheando-se dos gostos colectivos.
Em circunstancia alguma procura a evidencia para se afirmar, porque sabe que é, não precisa da opinião dos outros, para satisfazer o seu ego.
Não precisa dizer que reza a DEUS, nem utilizar formulas pré concebidas, a harmonia que procura introduzir na sua vida, nos contactos com a natureza e aos seres que o rodeiam, são a melhor oração que se pode fazer, a ligação constante, permanente, a criação, a DEUS.
Não precisa de intermediários para que intercedam por ele junto de Deus, sabe que se errar, só a ele cabe minimizar o erro, através de uma Auto – Redenção, erraste, arrependeste aqui e agóra, e não voltas a cometer o erro, e fica consciente de que esse erro tem um efeito, que lhe cairá em cima, não o vai atribuir a ninguém, sabe que só ele é responsável pelo erro.
O Homem do cosmos, não tem raças nem cores de pele, sabe que independentemente da cor que possa Ter hoje, na presente reencarnação, amanha, pode estar numa outra completamente diferente, que se reajuste, com a lei de causa e efeito ou karma, para lapidar as mazelas do espirito.
E nelas, para as rectificar, poderá Ter de conviver com gentes que lhe foram adversas em maneiras de ser, pensar, agir e cor da pele.
Não esta fechado ao conhecimento, a sua mente analítica, esta sempre activa, consciente que entre o nascimento e morte física, estará sempre aprender.
Sua génese é para abrir portas e não fechar, sabe que o conhecimento no plano terreno não tem limites.
A sua consciência de que o espirito é o ser primeiro e de que no seu percurso evolutivo, há um grande caminho a percorrer, leva-o a concluir, saber, que no cosmos há muitas moradas diferentes, para diferentes estádios evolutivos, mundos energéticos do espirito e mundos físicos, em que naturalmente aceita a ideia da existência de outros seres, com fisionomias aproximadas ou diferentes, reajustadas as condições de vida dos planetas em que vivem, dotadas com espíritos com a mesma génese, que podem fazer uma rotação entre planetas diferentes.
O homem do cosmos sabe, que o inferno, nos dois planos, físico e energético, são fruto da mente humana, estão circunscritos a terra, que ao desviar-se das formas correctas de pensar, do bem, adoptando o mal, gerou, gera aberrações a que naturalmente esta sujeito, e terá de enfrentar e rectificar, uma vez que o mal, é temporal, finito, como a mente que o criou, finita.
O céu, nos mesmos planos, enquadra-se em planos superiores de consciência, que o homem atinge, mercê do abandono dos caminhos do mal.
O homem do cosmos sabe que a Grande Inteligência Criadora, Deus, é de uma justiça infinita, que não tem dualidade de critérios, não usa um peso e duas medidas, não perdoa nem castiga. O homem ao afastar-se das suas regras, das suas leis, castiga-se a si próprio, e são os efeitos dos erros que comete, que o fazem regressar a ordem natural das coisas, de Deus.
O homem do cosmos sabe, que um estado de harmonia e graça, não se obtêm em horas e locais próprios, através de pedidos formulados junto a terceiros, com frases, mecânicas, sem interiorização, que saem da boca e não do coração.
Sabe que um estado de harmonia e graça, se obtêm de pequenos nadas, onde impera uma sã e harmoniosa alegria de viver, de forma permanente, constante e lhe provocam uma vontade indómita de praticar o bem, sem olhar a quem.
E que a recompensa por esse bem que pratica, é a grande satisfação que sente.
Não é o vil metal.
Corre atrás do amor e verdade, não esta preocupado com bens materiais, porque sabe que estes nunca lhe faltarão para viver com dignidade.
Sabe que esta passagem pela terra, é mais uma, a ligar as passadas, com reflexos no futuro, e que do futuro depende passado e presente.
Sabe que Deus com a sua ilimitada grandiosidade e inteligência, esta em tudo e em si próprio, e é em si próprio que tem de encontrar a partícula de Deus. harmonizando-se para tal com as suas leis, com as suas energias.
Também sabe que o mal é o fruto de energias produzidas por espíritos encarnados, com a influencia de desencarnados, e como não se deixar influenciar por elas, saindo dos seus planos vibratórios, produzindo permanentemente energias positivas, de amor e verdade. E para se chegar a verdade, não é com falsos Deuses ou falsos profetas, é com o entendimento racional dos mundos que nos rodeiam.
Sabe que o seu espirito ao reencarnar traz um programa de ressarcimento e de rectificação que deverá realizar através da personalidade que terá na terra.
Traz ainda uma missão como individualidade, como um ser transcendental, que irá contribuir para o desenvolvimento humano.


Este pálido retracto,
Que do homem cósmico tracei,
Demarca diferenças do homem velho,
Caminhos de uma nova lei.
Há um homem novo a emergir,
Firme, seguro, valente,
Com amor no coração,
Direccionado pele mente.
Homem novo que pensa,
E não se deixa enganar,
Pelo canto da sereia,
Em que alguns o querem embalar.
Sua grande firmeza,
Advém-lhe do conhecimento,
Sozinho esta com Deus,
Em todo e qualquer momento.
O seu Deus é grande e justo,
De uma grandiosidade sem par,
Esta em todas as coisas,
Nos Céus,
Terras e mares.
Este homem sem medos,
Não se deixa assustar,
pelos contos da carochinha,
De uma ingenuidade sem par.
Sabe quem é, e de onde vem,
O seu destino, o seu lugar,
Conhece os caminhos do cosmos,
E aonde estes o vão levar.
O seu Deus não tem limites,
Em sabedoria e amor,
Algo de muito diferente,
Daquele outro Senhor,
Que nos tem sido apresentado,
Circunscrito a terra,
A terra limitado,
Que perdoa e castiga,
A quem não for do seu agrado,
Segundo os dogmáticos,
Que O vêem por esse lado.
Lado das conveniências,
De interesses mesquinhos, terráqueos,
De suas terráqueas tendências.
Movidos por outros seres,
Sofrendo suas influencias.
Estes falsos conselheiros,
Do irreal e absurdo obreiros,
Quando o veiculo físico deixarem,
Terão um mau acordar,
Fruto das falsas sementes,
Que atiraram para o ar.
Demarcaram seus destinos,
Escolheram a grandeza terrena,
Na outra vão ser pequeninos,
Vulneráveis..., pigmeus,
Desviaram-se das energias Divinas,
Grandes..., os pecados seus.
Misturaram Deus e dinheiro,
Poder e bem estar,
Inventaram enormes falácias,
Para nos poder enganar.
Deus é amor e Verdade,
Isento de qualquer egoísmo,
Fora de qualquer maldade.
Não desacorrenta os diabos,
Para nos vir castigar,
Não nos castiga,
Nem nos quer magoar,
Dá-nos meios,
Para livremente caminhar,
Balizados pelo amor,
De que nos devemos impregnar,
Que os verdadeiros Avatares,
Nos vieram ensinar,
E os falsos pregadores,
Com um Deus carrasco e castigador,
Nos querem desviar,
Historias da carochinha...,
Que já não cabem neste lugar.
E nosso espirito peregrino,
Jamais pode aceitar.
Pensemos, sejamos adultos,
Não nos deixemos enganar.
Deus é amor e verdade.
Algo Grandioso Demais,
Para provocar sevicias,
Aos pobres mortais.
Mudem os vossos credos,
Alteram vossas religiões,
Elevem os olhos aos Céus,
Busquem harmonia, paz e amor,
Toquem os corações,
Com palavras certas,
Impregnadas da verdade,
Façam sementeiras de amor,
Deixem a falsidade,
Desviem-se de vis paixões,
Não adulterem o nome de Deus,
Nem lhe atribuam aberrações.

Quando um dia crescerem,
Verão que se enganaram,
E quantos espíritos famintos de amor,
Do amor desviaram.

Já Cristo dizia,
Os cegos que guiam outros cegos,
No buraco vão cair,
E o buraco é bem fundo,
Não é fácil sair,
Foi assim que falou Cristo,
Dos tempos que iriam vir,
Em que cegos, guiando outros cegos,
No buraco iriam cair.

E não adianta que digam,
Que são seus irmãos de eleição,
As palavras vem da boca,
Os actos do coração,
E seu coração tem um Deus,
Que se chama dinheiro,
E bem alto fala por eles,
É o seu leal companheiro,
E só não vê, quem não o quer ver,
É mais que evidente,
Na sua forma de ser,
E em suas vidas, esta bem presente.

Esse Deus, não é vosso amigo,
Nem vos vai acompanhar,
Naquela outra viagem,
Que tereis de encetar.

E também não vos vai servir,
Para a Deus, a salvação comprar,
Porque o dinheiro, não é a moeda de Deus,
Ele não o vai aceitar,
Nem tem intermediários,
Para com esse dinheiro se governar.
O amor é a moeda de troca,
Que devemos utilizar,
Para nos ligarmos a Deus,
E com Ele caminhar,
Nos longos caminhos do cosmos,
Tão distantes deste lugar.

Paulo,
É o vosso apostolo de eleição,
Foi ele que criou os caminhos,
Que vos levam a perdição.

São Francisco de Assis não vos serve,
Nele não se podem rever,
Seguindo os seus passos,
Como justificariam o Ter.

De Cristo só vos serve a cruz,
A sua vida também não,
Sabedoria, luz e amor,
Não é a vossa paixão.
Os filósofos intemporais,
Que muitos séculos marcaram,
Como fontes de sabedoria,
Também são para desprezar,
Vossas teorias derrotaram,
As deles..., não as podem usar.
Resta-vos um vosso ‘’Deus’’,
‘’Demónios’’ e apocalipse,
que não vos podem contestar,
Mas a verdade esta aí,
Não a podereis contornar,
O homem esta abrir os olhos,
Já se nota o seu acordar,
Já se sente a sua mente,
A começar a pensar.
Tempos de mudança...,
Para a verdade poder entrar.



Capitulo XVI
Ordenemos Factos:
Repensemos questões, aprofundemos situações, que nos ligam ao passado, fazem parte do presente, estão mesmo ao nosso lado.
Levantamos questões, apontamos caminhos, demos opiniões, que devem racionalmente peneirar, assim como os meios que a partir daqui lhe vamos indicar.
Falamos de forma generalizada e algo desordenada, seguindo a grande lógica de que tudo tem um inicio, um começo, e de que as varias questões se esgotam pegando-lhe de vários ângulos.
Vamos dividir este capitulo em duas partes:
Primeiro; vamos falar para os que pela primeira vez, na qualidade de adultos, estão a contactar com estas realidades.
Segundo; vamos apontar formulas destinadas a crianças.
Quando pela primeira vez somos confrontados com teorias desta natureza, há uma infinidade de factores que podem interferir nos caminhos a seguir, conhecimentos, valores morais, culturais, caminhos seguidos etc.
Há no entanto algo que fica e vai minar, perfurar os conceitos pré estabelecidos.
E lá vira o dia em que sem dar conta estão a investigar, a entrar nestes campos, porque fazem parte da irreversível lei da evolução.
Os que acharam naturais os caminhos apontados e os queiram seguir, se já não começaram, tem de os começar por algum lado, e é para estes que vamos deixar algumas dicas.

Espirito:
(A) Quando temos plena consciência que o nosso verdadeiro ser é o espirito, que não morre é infinito, que a sua proveniência foi o Todo, veio em bruto, por lapidar e percorre os caminhos do Cosmos, para adquirir conhecimentos e valores para se unir ao Todo, já desligado das vicissitudes que amealhou quando dava os primeiros passos. Quando atingimos esta consciência, tudo muda na nossa vida, deixamos de nos limitar a uma vida na terra, alargando os horizontes ao cosmos, onde nosso espirito continuará a sua caminhada.
(B) – Sejam quais forem os caminhos seguidos o regresso ao Todo é irreversível, as resistências que possamos fazer só vão adiar esta realidade e acentuar o sofrimento. Os demónios das escrituras são entidades espirituais que a seu tempo irão encontrar os caminhos do amor e verdade. Estas realidades, dizem-nos naturalmente, que o espirito no seu percurso passa mais tempo fora do plano físico, em planos astrais, verdadeiros mundos do espirito, que já dissemos são regulados por planos vibratórios, de acordo com a evolução dos espíritos. A passagem dos mundos dos espíritos aos físicos faz-se através da reencarnação, esta lei justifica, faz compreender todas as assimetrias existentes a superfície da terra, com ela encontramos respostas para todas as diferenças.
(C) – No espaço tudo vibra, tudo é energia, e como é natural temos de conhecer essas energias para nos harmonizarmos com elas, e saber que através da nossa mente somos grandes produtores de energia. As energias criadoras, positivas, são as que servem o homem para através delas resolver grande parte dos seus problemas, as energias tem cores, que definem a sua qualidade. As energias produzidas pela nossa mente e ficam inseridas no nosso meio e pela sua qualidade atraem ou repelem o mal, se forem negativas são de tons baços, escuros, se forem positivas de tons claros, brilhantes, estas ultimas enquadram-se, ligam-se, fundem-se com as intemporais de Deus. As negativas temporais, produzidas pelo homem, quando produzidas em grandes quantidades colidem com as positivas e criam problemas ao homem. É neste ponto que o homem tem de parar para pensar, para que possa Ter cuidado com o que pensa, diz e faz. Este é o primeiro principio que o homem tem de considerar para encontrar os caminhos do cosmos, dominando a sua mente, controlando os seus pensamentos, repelindo tudo o que de negativo entra em sua mente, olhando com amor e carinho tudo quanto o rodeia. Não é difícil de perceber que palavras de amor atraem amor, que pensamentos e palavras amargas atraem amargura. ‘’Quem semeia ventos colhe tempestades’’, ‘’quem semeia amor colhe amor’’. São caminhos diferentes, de Deus, do homem e de seres desencarnados que se encontram em planos negativos. Exactamente por isso somos contra toda e qualquer teologia, que responsabiliza Deus, e lhe atribui os maus caminhos do homem. Não aceitamos que essas teologias, apontem fins, Deus, através do medo, da opressão, intuindo no homem o medo a Deus. O homem tem de se encontrar, caminhar sem medos, separar o trigo do joio e não meter Deus e demónios no mesmo saco. Tem que se consciencializar que da sua forma correcta de pensar e interpretar as coisas, depende a sua vida presente e futura, que os grandes bens que transporta no seu bornal, são os seus valores e conhecimentos, que, se encontrar os caminhos do amor e verdade nesta reencarnação, nas seguintes caminhará sobre pétalas de rosas sem espinhos.
Pensa bem e viverás bem.

Segunda; Dicas para pais e professores visando crianças, mais realizadas e felizes:
(A) – Enquanto não esconderam a Magna Ciência, a que hoje chamamos de ciências ocultas, era absolutamente natural prever o nascimento de grandes nomes que fazem parte da historia e revolucionaram o mundo. Era natural fazer uma carta astral que determinava, antevia, o caminho do que nasceu naquela data e hora, iria seguir. Com base nas influencias astrais. Eram ciências precisas, que levavam os progenitores a criar condições aos seus filhos para seguirem os caminhos que lhe estavam determinados. Poderíamos apontar grandes nomes, cujos pais seguiram esses princípios. Estes conhecimentos estão a ser revitalizados, e há muito boa gente séria que se dedica a astrologia. Fernando Pessoa, através de uma carta astral previu o dia da sua morte. No seu tempo e no nosso não era o único. Sempre houveram iniciados com essas capacidades. Edgar Cayce é um desses homens, vizinho do nosso tempo.
(B) Este conhecimento diz-nos que nada acontece por acaso, tudo esta determinado. Há no entanto situações que este conhecimento pode alterar, moldando, podando todos aqueles, que trazem caminhos menos favoráveis. Hoje sabemos que o Genoma Humano, estudo recente e rigoroso, determina a gênese da pessoa, apontando suas tendências e valores. Este conhecimento alargado a pais e professores poderia ser de grande utilidade na formação das crianças de hoje, governantes do amanha. Mas não vamos entrar pôr aí, vamos começar por lembrar que as crianças, deveriam merecer mais atenção e respeito, que aquele que lhe tem sido dedicado. Na sua grande maioria são fruto do prazer carnal, fortuito, isentos de qualquer programação, entrando em lares que não tem as menores condições para os Ter. Aqui, quando assim é, começa o erro, que priva milhares de crianças das condições mínimas.
(C) A sua educação deve começar em casa e continuar na escola, esta grande falha é uma das falências desta humanidade, onde pais e governantes falharam, assim como todos aqueles que pela via da força, se outorgaram em educadores da humanidade.
(D) – Não vamos entrar em mapas astrais para cada crianças, seria utopia, mas não é utopia, pensar numa educação racional correcta, com base nos dados que temos e podem ser direccionados para as nossas crianças. Nem todos ao pais tem conhecimentos que lhes permitam educar desde tenra idade uma criança, mas nessa ausência, podem os programas escolares preencher essa lacuna. Uma criança nasce e desde cedo começa por demonstrar a sua tendência, boa ou má, através de pequenos actos, começa a vir ao decima o seu código de barras. Os pais através de palavras suaves, visando sempre o entendimento, devem apoiar as boas atitudes e reprimir as birras, os maus actos, deixar uma criança porque é pequena, crescer livremente, satisfazendo-lhe todos os caprichos, mimando-a, não lhe estão a fazer bem, estão a cimentar-lhe um egoísmo que se vai reflectir pela vida fora, e se vai transformar num dos seus maiores inimigos. Os pais desde que a criança começa a entender, devem fazer-lhe sentir o que esta bem e o que esta mal, definindo-lhe desta forma o bem e o mal. Sendo inflexíveis na repressão ao mal. A criança desde cedo deve Ter horas para dormir, estar com os pais e brincar, para que comece a intuir, perceber que tudo tem regras, e dessa forma comece a ser responsável. Quando inicia a carreira escolar, deve ser preparada para lidar com os seus companheiros, tendo a noção que o tratamento que deles pode receber esta em conformidade com a forma como os trata.
(E) – Num ambiente familiar deve existir harmonia, paz, os pais devem fazer esforços, para que as suas desavenças, na impossibilidade de as evitar, não interfiram com o desenvolvimento dos filhos.
(F) – No ambiente escolar devem sentir-se apoiados, para que se possam suprir as carências que tem em casa. Personalizando o ensino, criando mecanismos que permitam aos professores, preparados para tal, olhar o aluno de forma diferente, vejam nele o futuro, que depende da forma como o preparam. Em todas as turmas há bons e maus alunos, há que os nivelar pelos melhores, ajudando os menos bons a subir degraus. As escolas devem ser dotadas com psicólogos, para anular traumas de infância ou de reencarnaçoes passadas.
(G) – O menino homem tem de saber que não é, ou vai ser, um homem limitado a terra, mas que esta inserido num grandioso plano universal, que transcende as fronteiras da terra, e da morte física. Que tem de se preparar para viver na terra, de acordo com a sua capacidade e inteligência, mas, também, que há outras preparações, outros valores, que o vão ajudar na sua vida na terra e nas vidas que tem pela frente. Que traz com ele registos de vidas passadas, que interferem positiva ou negativamente, na sua vida presente. Só essa consciência este conhecimento, devidamente ministrado, pode alterar o negativismo em que vivemos, gerando bons pais, bons filhos, bons alunos e bons profissionais. E alterar substancialmente o caos em que a humanidade se encontra.
(H) – O homem tem que deixar de pensar-se como um contentor físico, sujeito a incompreensíveis e inexistentes desígnios de um Deus austero e castigador, tem de considerar-se parte integrante de um Deus, que aguarda o seu regresso, a ordem natural das coisas. O homem tem de se convencer, que pelos seus erros, só ele responde, e só a ele cabe resgata-los, nem Deus nem os outros os vão resolver por ele.
(I) – Os caminhos do cosmos, amor e verdade começam na nossa mente, com a definição do bem e do mal, da nossa capacidade racional de pensar. Tudo começa em nós, ao percebermos a grandeza do nosso ser, e dos caminhos que devemos percorrer.

Alarguemos horizontes aos mundos a que pertencemos,
Não nos limitemos a terra,
Onde temporariamente vivemos,
Somos homens, somos espíritos,
Neste cosmos a viajar,
Onde há imensas terras,
Espaços, luas, estrelas e mar.
Procuremos saber quem somos,
Não nos iremos arrepender,
Deixaremos de ser inocentes,
Teremos um outro viver.
Saber quem somos e de onde viemos,
Não será saber demais,
Ajuda-nos a crescer,
Como seres espirituais,
E a desviarmo-nos do mal,
De valores terrenos temporais.
Respeitemos a natureza,
E tudo que ela contem,
Complementa as nossas vidas,
E com as nossas....,
As dela também.


Conhecer o nosso destino,
É Ter um mapa traçado,
Caminhar com segurança,
Vários mundos na lembrança,
Um mundo facilitado,
Paz, harmonia e esperança.
Na escalada da nossa montanha,
Enorme, sublime, sagrada,
Conhecer as intrínsecas picadas,
Abismos assinalados,
Com que devemos contar,
É caminhar com segurança,
E..., longos labirintos evitar,
Que não levam a nenhum lado.
Não levam a nenhum lugar.
Conhecimento sublime,
Que será pecado ignorar.


Capitulo XVII
Quem deve orientar o crescimento do Homem?

Faliram as religiões ocidentais, que quiseram e foram longe demais,
Ao misturarem o Divino, com coisas terráqueas, materiais.

Confucio; no extraordinário legado que deixou a humanidade, diz-nos que devem ser os governos a cuidar do bem estar físico e espiritual do homem. Com os desvios que já assinalamos, a humanidade dividiu-se e, para o seu mal, uma grande faixa outorgou-se em mentora, educadora do homem, limitando o conhecimento, pelos seus parcos conhecimentos, e caminhos seguidos, que já assinalamos. Não demonstrando a menor capacidade para elevar o homem ao estatuto que deve Ter no cosmos.
Os seus meios foram direccionados para fins que só não vê quem não quiser ver: ‘’o país mais pequeno do mundo é o mais rico do mundo’’.
Consideramos natural que os que se acomodam, não investigam, não ligam a historia, não saibam quem são e para onde vão.
Se possam dar por satisfeitos.
Mas os tempos estão a mudar e o homem começa a pensar.
Mas o que é facto, é que a ruptura existe e é preciso tratar.
O buraco esta aí, é grande, e não vemos quem se proponha faze-lo.
As seitas que se dizem religiosas, são rebentos da velha arvore, que nada trazem de novo, e nada vão resolver, quando muito vão confundir mais o homem, semeando mais desinformação.
É aqui que entra Confucio, é aqui que apelamos aos governos para que criem condições de investigação, para ligar os novos aos velhos conhecimentos, e se faça um programa escolar situando o homem no lugar a que tem direito.
Isto nada tem de místico, os grandes Avatares e Cristo foram educadores, que estudaram e ministraram conhecimentos de forma ordenada, Cristo antes da sua vida publica foi aluno e professor.
Os caminhos que levam ao conhecimento são pedagógicos, portanto escolares.
Se nos preocupamos em formar um bom medico, advogado e engenheiro.
Porque não havemos de ensinar ao homem de forma ordenada, cientificamente estudada, a sua posição, o papel que desempenha na terra.
Porque razão o homem não deve saber que é um homem do cosmos e potencial produtor de energia, e que esta se for negativa o vai prejudicar.
Porque razão o homem não deve ser ensinado a pensar?
É este estado de coisas, que compete aos governos alterar, se assim não for, só serve aos que vivem a custa do caos, da desinformação em que a terra esta mergulhada.
Já é tempo de alterarmos o conceito de um Deus opressor e castigador, limitado a um sistema solar, alterando-o para o de um Deus, radiante de luz e amor, alargado a um cosmos trasbordante de vida.
Já é tempo de pensarmos que o nosso corpo físico é material, terreno, que foi gerada na terra e que esta o vai comer, transformar.
Que o nosso ser verdadeiro é o espirito, e que os mundos do espirito não são os terrenos.
Porque não havemos, através dos meios de que já dispomos, procurar saber mais sobre estes mundos.
Esta mais que provado que as estruturas ocidentais, que se deviam dedicar as questões do espirito, se dedicam a matéria, e estão completamente falidas em conhecimentos, ricas em bens materiais, fins que não servem o homem no seu todo, nem vemos obras de caridade que possa justificar o seu substancial e constante aumento.
Os governos tem que deitar mão a esta vertente escolar e tapar o buraco, que os pretensos educadores não souberam, não conseguiram, nem conseguem tapar.
Como dissemos ao longo destas linhas, há inúmeros pontos sólidos, onde os governantes se podem agarrar, para alterar a obscura ordem em que o ensino se encontra.
É uma questão de reunir os fragmentos que alguém espalhou e unificar a grande manta, para que esta seja o mais abrangente possível e proporcione calor aos que dele carecem.
Esta mais que provado a nível mundial, que o ensino esta doente.
Não é difícil de entender que essa doença se deve a falta de direcção do ensino, enquanto for ministrado ao homem meramente material, físico, na construção de um eu externo, artificial, dos sentidos, desligado do eu espiritual, não se vai a lado nenhum.
O homem precisa de se situar no seu verdadeiro lugar, alargar os seus horizontes ao cosmos, precisa de se rever como um homem cósmico, e um Ego, um Eu cósmico, que o homem deve saber construir.
Nada disto passa por misticismos, passa por um conhecimento do verdadeiro ser e da sua importância nos universos de que fazemos parte.
Não se trata de ciências ocultas, tratam-se de ciências que nos esconderam ao longo de séculos, para se poderem auto proclamar, considerar, seres superiores, gestos ou actos, que só por si, denotam exactamente o contrario daquilo que dizem que são.

Não somos nada, nem ninguém,
Mas..., alguém,
Que defende intransigentemente a verdade,
Que sabe que a verdade é amarga para quem dela se desviou.
Mas é a verdade por quem...,
Este alguém..., sempre lutou.
E doa a quem doer,
Sejam quais forem os efeitos que venha a Ter,
Não nos vamos coibir de a dizer.
Se não somos..., pretendemos ser,
Alguém do cosmos,
Que nada teme,
Nem nada tem de temer,
Os medos são fantasmas terrenos,
Não fazem parte do nosso viver.
Os sofrimentos que possamos Ter,
São erros com os quais vamos aprender a amar,
Para no futuro os evitar.

Capitulo XIX
Mundos do Espirito:

A terra é um reflexo, dos mundos espirituais,
Os mundos terrenos, ante de o ser já o eram,
São plasmados numa dimensão diferente da terrena.

O espiritismo é uma das filosofias e religiões mais recentes, deriva do Cristianismo de Jesus O Cristo. O Cristianismo original, assim como a religião egípcia, eram direccionadas ao espirito, não ao corpo. E mesmo depois dos desvios que se fizeram e já referimos, muitos padres da Igreja Católica foram sensibilizados para este conhecimento, hoje poderíamos referir um vasto numero de Padres e Bispos, que se demarcaram pela sua postura de amor e verdade, sinal de que nem tudo foi mau. Uns fizeram da sua vida um apostolado, seguindo os caminhos do amor e verdade, outros, escreveram sobre temas espirituais, reencarnação e o mundo dos espíritos denotando conhecimentos profundos, sinal que da velha arvore também saíram bons ramos.
O missionário francês, padre Jouet, fundou em Roma, no n.º 12 do Lungo Teveres Prati, o museu das almas do purgatório, e consagrou a sua vida a estas almas em sofrimento.
Em 15 de Setembro de 1897, quando se encontrava em recolhimento na Igreja do Sagrado Coração, em Roma, o padre Jouet viu subitamente, e sem razão aparente, começar arder a moldura do quadro que representa a Virgem. As pessoas que assistiram notaram que as chamas em nada alteraram as cores do quadro, apesar da sua sensibilidade ao fogo. Com espanto o padre viu na parede do quadro lambido pelas chamas, a silhueta deformada de um homem, imbuído de uma enorme tristeza. Que caiu fundo no coração deste homem, que partiu para o mundo em busca de sinais que as almas do outro mundo lhe podessem Ter deixado na terra, depois da partida.
Quando morreu em 1912, deixou reunidas duzentos e oitenta provas convincentes, da existência e manifestação das almas do outro mundo.
Os métodos científicos que utilizou excluem a partida toda e qualquer possibilidade de fraude.
No dia 9 de Outubro de 1804, nasceu em Lião, na Rua Salu, Léon – Hippolyte – Denizart Rivail, que se transformou num erudito director de um instituto pedagógico. Ao investigar, com a intenção de contrariar o espiritismo, descobriu ser a reencarnação de um antigo druida, de que lhe advém o nome de Allan Kardec. Acabou por codificar o espiritismo, é indiscutivelmente o homem que lhe deu forma, o tornou compreensível, o pai do espiritismo francês. A leitura dos seus livros é obrigatória para quem se interessa por coisas do espirito.
O espiritismo é uma das portas de comunicação com a 4ª dimensão, será a meu ver uma das religiões do futuro, já nos vazou montes de informação.
Também tem riscos de mistificação, quando os médiuns não tem a preparação suficiente para saber separar o trigo do joio.
Só no Brasil há mais de sessenta milhões de espiritas, são considerados pelos governos brasileiros como detentores das medicinas alternativas.
Um médium espiritualista no pleno uso das suas faculdades, sabe que não pode fazer do Dom que lhe foi dado um negocio, esta consciente que é uma missão Karmica, que tem de cumprir sem qualquer retribuição.
Os grupos espiritas bem formados, são de extrema utilidade a encarnados e desencarnados, libertando os encarnados dos espíritos obsessores, e encaminhando através da palavra elevada, suave, de amor, certa, os espíritos obsessores que andam perdidos.
Um grupo espirita bem formado deve ser composto; por um ou dois médiuns de incorporação, um bom doutrinador, um médium vidente, um ou mais psicografos, e um grupo de três ou quatro pessoas bem formadas, moral e psiquicamente, para no conjunto formarem uma corrente positiva, que impeça a descida em catadupa de entidades negativas que possam estabelecer a confusão.
Antes de iniciarem os trabalhos, reúnem as vezes que forem necessárias para limpar as instalações, de residiu-os psíquicos negativos, onde são feitas as reuniões, para que possa descer o que irá ser o seu guia espiritual, que do outro lado vai orientar os trabalhos, abrindo e encerrando as reuniões, estando portanto, sempre presente, enquanto estas durarem.
Quando estes grupos depois de bem estruturados se alargam a evangelização, fazem a recolha de pequenas dadivas, onde os próprios médiuns estão incluídos, cotizando de acordo com as suas possibilidades, as receitas reunidas, são integralmente destinadas a obras de caridade.
Não fazem, nem precisam de fazer propaganda dos seus actos, estes são naturalmente propagados de boca em boca.
Os riscos que acima referimos, só acontecem quando o grupo de pessoas base para a formação do grupo, não esta devidamente preparado, não tem em conta as regras de segurança que deve Ter, e muito naturalmente podem pensar que estão a lidar com espíritos positivos, e estão a lidar com espíritos mistificadores que enganam. Que qualquer observador, conhecedor atento, verifica que esses espíritos muitas vezes se querem fazer passar por santos ou grandes individualidades espirituais, mas são carentes, parcos em conhecimentos, circunscrevendo todos o seus pseudos ensinamentos ao plano terrestre, estão longe das entidades a quem usurpam o nome.
Um observador médio sabe que um espirito de luz, não apregoa os seus dotes, não se gaba de nada, porque é, e não precisa de dizer que é, é facilmente reconhecido pela sua sabedoria, humildade e modéstia.
Os mistificadores, que se querem fazer passar pelo que não são, existem dos dois lados, entre encarnados e desencarnados.
Entre os encarnado, aparentemente bem falantes e bem vestidos, são reconhecidos com a maior das facilidades, começam por se tentar impor entre os crédulos, ou de quem não tem bagagem para os distinguir.
Como seres superiores Divinos.
Como a sua vida esta longe de se enquadrar com a de Santos, ou espíritos de luz, uma vez que seria fácil formar o paralelo e verificar o desfasamento.
Vão buscar o seu incaracterístico Deus Judaico, que lhes da cobertura a tudo o que é negativo, adornam-no com o Cristo Davídico.
Pegam num romance chamado Bíblia, como contendo a palavra do seu Deus, e espalham aos quatro ventos que são os maiores.
Mas como este poder é maléfico, sem alicerces, sem raízes nos domínios do amor e sabedoria, também lhes causa graves dissabores.
E lá aparecem esses senhores nas suas câmaras de televisão, a decalcar com vigor as hierarquias, para que os que estão abaixo deles lhes obedeçam, e os outros se entendam entre si.
Os apelos a autoridade do seu Deus são permanentes.
Quando alguém das sociedades onde se querem implantar os contraria, lá vem as maldições e excomunhões.
Estes senhores desconhecem que o Ser, real, natural, se impõe naturalmente, pela vincada personalidade e evidente sabedoria, que os Santos ou grandes homens, se impõem pelo que são, não precisam de dizer que são, a sua grande estatura não se mede pelas suas palavras, mede-se pelos seus actos.
Um Nelson Mandéla, não precisa de dizer que é um dos maiores vultos do século que terminou, todo o mundo sabe é, esta autoridade impôs-se pela sabedoria e humildade, não pela arrogância.
Mandéla e Gandy, assim como muitos que já referimos, são imortais nos dois planos espirituais e materiais; espirituais pela própria natureza do espirito, ser imortal.
Nos terrenos onde a grande maioria passa ao esquecimento, estes vultos das historia serão sempre lembrados, os seus feitos tornaram-nos intemporais, serão lembrados ao longo da historia desta humanidade.
E não se dizem Divinos ou que são Deus.
Não é necessário grande preparação para separar o trigo do joio, identificar um espirito das trevas, que se quer passar por um espirito de luz, e identificar um espirito encarnado das trevas, um impostor que se quer fazer passar por um ente Divino.
Os indicadores são muitos e simples:
Quem esta sempre a dizer que é, precisa de preencher o vazio de saber que não é, e sabendo que não é, quer que os outros pensem que é.
Na sua enorme ignorância, misturam trevas e luz, fazem de Deus e Cristo conceitos humanizados as suas torpes ambições.
Esquecem que Deus, Cristo, Anjos ou Santos significam Luz, e que na luz, não há trevas, não há ciúmes ou castigos nem orgulhos feridos porque este ou aquele não se vira para eles.
Esquecem que consoante a luz se expande, se vão acabando as trevas, e elevando as consciências através de planos vibratórios, sintonizando-se, harmonizando-se com planos vibratórios de luz.
Esquecem que o avanço da luz é irreversível, e que estes arautos das meias verdades, também serão a seu tempo absorvidos pela luz, apesar de hoje, estarem mergulhados nas trevas.
Acima falamos de palavra, sons, cores e coreografias, condicentes com as suas energias.
Já alguma vez viram ou ouviram falar de anjos a dançar, aos saltos, ao som de musicas metálicas, vestidos de negro?
Já alguma vez ouviram dizer que um mensageiro de Deus, ou portador da sua palavra, apareceu vestido de negro ou de cores escuras?
Já alguma vez ouviram dizer que Jesus O Cristo, não o Davídico, maltratava ou amaldiçoava quem se lhe opunha?
Já alguma vez ouviram pessoas de bem, dizer que a violência se combate com violência?
Poderíamos continuar nesta onda, mas creio que basta.
Resta-me dizer, para fechar este capitulo, que nada nem ninguém no mundo me motivaria, a desempenhar o seu papel, e estar na sua pele.
Se o fazem por ignorância, esta paga-se cara e em especial quando se explora, e se vive a grande, a custa da ignorância dos outros.
Se o fazem por ambição, ânsia do poder, na próxima reencarnação, virão como pobres pedintes, vivendo na mais ultrajante das situações.
Talvez, intuindo isso, como aconteceu com a mulher do imperador Justiniano II, uma das que contribuiu para que a reencarnação fosse retirada da teologia judaica Cristã, negam-na sem argumentos credíveis, porque não os tem, mas com a costumeira frase; ‘’cuidado isso é obra do ‘’diabo’’.



Sinais dos tempos,
Que os tempos vão apagar,
Com a nova ordem das coisas,
Que se vislumbra,
Esta a entrar.

Honrar a Deus,
Com dinheiro, casas, carros,
Entregues a esses senhores para pelo mundo viajarem,
Sinais dos tempos,
Que o espirito livre do homem,
Intuído Pelo Deus verdadeiro,
Vai anular.

Honra,
Teu pai, tua mãe, teus filhos, teus vizinhos, amigos,
E toda a natureza,
E estas a honrar a Deus.

Se fores solidário com todos eles,
Estas a ser solidaria com Deus.

Deus não precisa do nosso dinheiro,
Precisa do nosso amor ao próximo,

O templo que Cristo nos mandou construir,
Foi no coração individual de cada um de nós,
Para que no conjunto,
Formemos uma humanidade mais realizada e feliz,
Mais próxima de Deus.



Cristo,
Nunca nos mandou dar o nosso dinheiro a Deus,
Disse-nos claramente que para nos aproximarmos de Deus,
Tinha-mos que cuidar mais dos bens do espirito,
Que dos bens terrenos.
Que quem cuidar do espirito,
Tem o suficiente para viver,
Em paz, harmonia e amor.


Capitulo XX
Sonho

Neste ponto do livro, surgiu um sonho, que me deu que pensar, que analisei e revi, para me poder situar. O que compreendi, as ilações que tirei, foram largamente pensadas, ao abrigo dos conhecimentos, Da minha lei.


Os Sonhos são condicionados pelo estado de espirito de cada um, e seus consequentes campos vibratórios. Enquanto dormimos o nosso espirito viaja pelos campos vibratórios a que tem acesso, dependendo do seu estado evolutivo.


O Sonho:
O que a seguir iremos expor, é o resultado da interpretação de um sonho que me ocorreu na noite do dia 4 de Outubro de 2.008, para o dia 5, que imediatamente liguei a duas palestras que ouvi através da televisão em Moçambique, de uma dessas seitas, que transmitia de Lisboa.
As três horas da manha do dia 5, acordei com a historia ligada de um sonho, muito vivo, muito presente. Em que estava com as minhas filhas, cujos traços fisionómicos e maneira de ser não correspondem aos das actuais, neste plano físico, numa casa confortável, onde nunca me tinha visto antes.
No sonho, acordei e levantei-me com gritos lancinantes, de dor, de mulher, que vinham de uma espécie de bola grande, arredondada, que rolava em frente da minha casa e me levaram a pensar que poderiam ser de uma das minhas filhas. Entrei na sala e verifiquei a falte de uma, mas outra que estava sentada num sofá, como que adivinhando os meus pensamentos logo me diz, esta tudo bem, fulana foi lá atrás e já vem. E acrescenta essa bola andou para trás e para a frente, mas já foi embora, quando quiser que volte, informação algo desprendida, despida de qualquer tipo de medo. De imediato abri a porta, alta, larga, de cor castanha e saí para a rua em pijama, de cor clara, na rua senti-me uma espécie de gigante, ao cruzar com transeuntes muito mais pequenos que eu, recebi de um deles a informação que a bola grande de onde vinham os gritos, seguiu em determinada direcção. O meu pensamento foi: ‘’que venha, estou aqui para a enfrentar’’.
Acordei com isto bem gravado na mente, e pensei que estupidez, ‘’ que venha que a vou enfrentar’’ , se me quisesse fazer mal entrava em casa e afectava as minhas filhas ou as pessoas por quem passou.
Eram gritos de desespero, de dor, não havia qualquer tipo de ameaça.
Se rolou a minha porta para um e outro lado, só pode ser um pedido de auxilio, de ajuda.
Mas como?
Como posso ajudar se não sei o que quer!
Na altura em que fazia estas conjecturas, ocorreram-me duas palestras que ouvira na televisão de uma das seitas que já referi, e digo palestras, porque que me recuso aceitar, neste caso, o termo que usam de evangelizar.

Depois de muito pensar conclui que era realmente um pedido de socorro.
Mas que tipo de ajuda, e como?
As duas palestras não me saiam da mente.
E comecei pela sua analise.

A primeira, apesar das muitas parvoíces que ouvi, com alguma gravidade, analisada de baixo para cima e de cima para baixo, não encontrei razão para aqueles gritos.
Mas ao reavaliar a segunda, conclui que essa sim, podia, pode, originar sofrimentos com dores lancinantes no psiquismo de um ser, que levam naturalmente a destruição psíquica e física.
E que aquele sonho pode muito naturalmente representar a situação em que se encontra a mulher ou mulheres afectadas por aquilo que há cerca de dois ou três meses atrás ouvi, pela voz de um dos lideres dessas seitas.
Na Sexta feira passado, 03|10|08, cerca das 21 horas de Moçambique, estava a escrever com a televisão ligada, ao mudar de canal, aparece a frente de uma plateia, de uma dessas seitas, um endivido-o que ainda não tinha visto, o seu aspecto físico irrequieto, passou-me de imediato a imagem do miúdo ladino, que gosta de se armar em esperto, e dizer piadas que não tem graça nenhuma. Deixei a televisão nesse canal e continuei a trabalhar. A dada altura oiço este gajo, este senhor gajo, e desbobina nesse enquadramento o que tinha para dizer.
Esta linguagem atraiu-me atenção e fiquei mais atento.
Mandou abrir para leitura o versículo 35 e começa por dizer: « este versículo apesar de muito lido, se estiverem com atenção, apanham sempre coisas diferentes».
E em tom alto, vigoroso, insiste varias vezes, perguntando se já tinham aberto a bíblia naquele ponto. Estas insistências culminam com o dito pseudo engraçado, de que estava a insistir, para que acordassem ou deixassem de falar na novela que tinham estado a ver. E acrescenta: «as novelas acabam todas da mesma maneira, as mulheres da novela acabam sempre casadas com o cavalo. Casam com todos os homens disponíveis, e quando já não há homens casam com o cavalo».
Fiquei estupefacto com esta linguagem, imprópria para um lugar que se pretende de culto religioso, e com a falta de inteligência demonstrada, ao ofender de forma directa a maioria das senhoras que estavam na sala, uma vez que a sua grande maioria gosta das novelas e revêem-se nelas, como se as estivessem a viver.
Em seguida no enquadramento do que estava a dizer, vira-se para a plateia e diz: « Deus não gosta de ti porque és gorda, gosta mais da tua vizinha do lado porque é mais magra, mais elegante. Acrescentado Deus gosta de todas estava a brincar ».
Esta senhor não sabe, desconhece o poder da palavra, que mesmo a brincar não deve ser dita.
Por grande que seja a beleza interior de uma senhora gorda, de uma fisicamente feia, de um mutilado ou aleijado, nem a brincar gosta que lhe lembrem essas deficiências, e cada palavra dita nesse sentido é uma punhalada, que fere e fica no corpo psíquico.
Vejamos duas pessoas trocam alguns insultos verbais e de imediato entram no confronto físico, que pode acabar com algumas mazelas de parte a parte. No final, um e outro arranjam vitorias morais, para satisfazer o seu ego, e quando as mazelas físicas desaparecem, as psíquicas também já não existem, começam a estar criadas condições para que voltem a ser amigos.
Quando duas ou mais pessoas, se agridem verbalmente, durante muito tempo, estão a dar autenticas facadas, no psiquismo uma da outra. Estas facadas, estas mazelas, levam muito mais tempo a desaparecer e em muitos casos, não desaparecem nunca.
A seguir, num versículo diferente; ‘’honrar a Deus’’, da como exemplo o amigo que convida outro, e no melhor restaurante paga-lhe um jantar de camarão, lagosta etc., onde gasta uma pipa de massa. Paga a conta, recebe uns trocos, que não dá ao empregado e vem traze-lo a igreja.
«Isto não é honrar a Deus, honrar a Deus é trazer-lhe o dinheiro do jantar, o carro e a casa, é chegar ao fim do mês, pagar o dizimo adicionando-lhe o aumento de vencimento que vai receber, porque se pagar vai receber».
Este amontoado de coisas negativas, impróprias para consumo, denota que é alguém que não tem um mínimo de discernimento, um pingo de sensibilidade. É grave não se deve dizer. Mas conclui que não tem força suficiente para causar gritos lancinantes.
A excomunhão, já referida neste, e no livro: ‘’A DEUS O QUE É DE DEUS’’, essa sim pode provocar a destruição da pessoa ou pessoas a quem for dirigida.
Quando se direcciona um pensamento forma, se diz a alguém; ‘’ eu sou a palavra de Deus, quem me contrariar esta a contrariar Deus, Ele perdoa tudo, até a criminosos, mas não perdoa a quem contrariar o seu poder’’.
Este conjunto de frases direccionadas, ditas em frente a uma câmara de televisão, com o apontar do dedo a alguém da seita que o contrariou, e eu presumi pelo que intui, fosse mulher, carregadas de azedume, formam um arquétipo, um pensamento forma, com a força com que foi dito, e ainda com as forças ocultas que desbloqueia, corresponde a autentica magia negra.
Como atrás referimos na maldição do Faraó, um pensamento forma, dirigido a alguém, negativo, tem a carga energética do pensamento, e movimenta forças dos mais variados planos de Irraticidade das sombras, entidades más, negativas.
Se a pessoa ou pessoas não tem defesas, e interioriza este tipo de magia em forma de pensamento, fica cada vez mais receptiva, preocupada, aflita, fragilisada. Esta fragilidade, acompanhadas das intuições de entidades más, negativas, ampliam o sofrimento direccionando-o sempre para o fim que pretendem, a destruição psíquica, espiritual e consequentemente física da pessoa ou pessoas.
Para gáudio, satisfação, de quem fez esta emissão, que vai apresentar este caso, esta destruição aos membros da seita como um castigo de Deus.
Quando as forças envolvidas, representam a magia negra, nada tem haver com Deus.
Isto é realmente grave.
Há uns anos atrás aluguei e recuperei uma casa, senhorio e filhos quando a viram recuperada queriam-na de volta, como pelas vias legais não o conseguiram, optaram pela magia negra, em determinada noite, deito-me, estou a ver a luz proveniente das lâmpadas externas e de repente, fiquei completamente imobilizado, sem ver, com a mente extraordinariamente lúcida, senti a minha volta e em cima da cama, seres que me tentavam asfixiar, e o cheiro a gaz. Ocorreu-me uma frase que nunca me tinha ocorrido; ‘’nada nem ninguém me pode fazer mal’’, esta frase pensada intensamente libertou-me gradualmente, quando me pude mover, levantei-me com cabelo e pelos completamente eriçados devido a carga de energia negativa existente no quarto. Limpei o quarto mentalmente, deitei-me e dormi tranquilamente.
Dias depois tive conhecimento que o filho mais novo do senhorio tinha sido internado com perturbações mentais.
Decorrido cerca de um mês, senti a mesma coisa, mas menos intensa porque já estava preparado, voltei a Ter conhecimento que um genro do senhorio, tinha sido hospitalizado com os mesmos problemas do cunhado.
A magia negra é um pau de dois bicos, que em circunstancia alguma deve ser utilizada, quem a envia pode recebe-la de volta com mais força.
Este senhor esta sujeito a encontrar alguém que lhe devolva o mal que ele envia aos outros em nome do seu Deus.
Afonso Henriques, primeiro Rei Português, foi excomungado pelo papa, só que o papa da época esqueceu dois factores extremamente importantes. Que a construção de Portugal foi um projecto Templário, e que os Templários, como o Rei, seguiam o Cristianismo Original, Ariano, de Jesus O Cristo. E o Rei era um iniciado, que nunca deu importância a Roma. O seu Deus era O Universal, não o da papa, estava perante Deus numa posição muito acima do papa. As forças que podessem Ter sido movimentadas, que não eram de Deus, não se fizeram sentir. E prova-o a visão que teve de Cristo e é historia. Esta excomunhão não lhe fez qualquer mossa, nem impediu que a sua dinastia continua-se de forma crescente. Deus não movimenta forças negativas para provocar o mal, quem estiver com o verdadeiro Deus, esta protegido pela carga energética positiva que fica a sua volta, no seu meio ambiente, as energias positivas repelem as negativas, estas energias tem cores que podem ser fotografadas pela maquina de Kirliam, são a aura, que pode ser individual ou colectiva.
Pelo exposto julgo que já deu para perceber o tipo de energias e forças em que estes senhores estão mergulhados.
Se este sonho foi realmente um apelo, gostaria que as pessoas que estão a sofrer estas sevicias, estes crimes, aparentemente perfeitos, porque escapam a lei dos homens mas não escapam a lei de Deus, tivessem acesso a estas palavras, para ficarem tranquilas, ou então que conseguissem captar os meus pensamentos ou como vieram até mim da forma que o fizeram, que voltem, perscrutem a minha mente, os meus pensamentos, fiquem imbuídas da minha tranquilidade e paz, para nada temerem, não se assustarem, e se tranquilizarem, não acreditem, não aceitem esta situação como um castigo de Deus, para que dessa forma consigam gerar energias a vossa volta capaz de repelir este tipo de energias e estes seres.
Pensem-se, imaginem-se, como seres de Deus, a quem nenhumas forças ocultas, do mal, podem prejudicar, fazer mal, uma vez que estas excomunhões nada tem haver com Deus.
Digam com força, para vós mesmas, ‘’quero ser feliz e vou conseguir, nada nem ninguém me pode fazer mal.’’
Se o fizerem com vigor, intensamente, o que vos desejaram regressa a origem, e vai afectar os seres mais vulneráveis do grupo emissor.
É a lei de causa e efeito a funcionar.
Pela boca morre o peixe, estes senhores são candidatos a sofrimentos terríveis, devido aquilo que dizem.
Cometem erros gravíssimos ao desejar mal a quem os contraria, vão sofrer na mesma medida os efeitos desses erros.
Não seria mais natural, construtivo, edificante dizer-lhe, com amor, com carinho: ‘’ Irmão ou irmã, a tua opinião é essa, a minha é esta, Deus nos ilumine, para que os dois encontremos a verdade’’.
Com a excomunhão, desejou o mal, que se direccionado a um espirito forte, recebia de volta, de imediato, mas, de qualquer modo, tarde ou cedo acabará pôr receber, e criou a rotura, com a sugestão que demos, criava uma plataforma de entendimento.
Na recolha de informações que fiz, recolhi uma serie de dados alarmantes, que denotam uma pratica corrente de autentica magia negra.
De entre as muitas referidas, o Governo de Angola esta em primeiro lugar, tem sido mimosiado com maldições e excomunhões quanto baste.
A insurgir-se contra governos, contra pessoas dos governos, das mais variadas formas, como já ouvi com os meus ouvidos, no meu entendimento, quem assim age, de modo algum pode ser representante do Deus Universal.





Quero posso e sou  feliz,
Vivo em amor e verdade,
Nada nem ninguém,
Me pode fazer mal.



Lembrem-se que quem apregoa aos quatro ventos que é,
Não é quem diz que é,
E...,
Quem não é,
Não nos deve meter medo quando nos ameaça,
só sofremos se aceitarmos, interiorizar-mos o mal que esse alguém nos quer,
repelindo-o, estamos a repelir o mal,
que naturalmente vai afectar quem o emite.

Se repararem com cuidado,
Verificam que há uma mascara,
Que denota insegurança, fragilidade,
E com ela vem a necessidade,
De salientar os seus pretensos ‘’atributos’’,
Tapando com eles a falta de verdade.


Que se nota,
Se vê claramente,
Que com toda a sua aparente fleuma,
Vive uma vida nas nuvens,
Com aparentes, mas irreais sucessos,
Uma vida de enganos,
Inserida em círculos sociais, terráqueos,
Mundanos,
Distante,
De Deus, Cristo e verdade,
Evidente na sua falta de humildade.
Quem entra pelos caminhos que este senhor entrou,
Vai chorar lagrimas de sangue,
Com o que nesta vida semeou.










Capitulo XXI
Absurdos e Gabarolices
O homem começou a pensar, a filtrar aquilo que lê, vê e ouve, como é possível haver homens que se intitulam em lideres de opinião, e vazam para as massas autênticos absurdos, demonstrando e só, grandes limitações nada condicentes com aquilo que dizem que são.
Em alguns países, há os jornais do insólito, que passam fenómenos sem explicação e sem lógica, o canal desta seita, substituiu com vantagem este tipo de noticias, que servem e só, para venderem jornais sem qualquer conteúdo informativo.

Deus técnico de radio:
Vamos referir alguns dos muitos casos que tem o seu que de caricato: há cerca de um mês, o responsável por uma dessas seitas, com o seu natural despudor, diz:
‘’ uma das nossas estações de radio avariou e interferiu com outra que se queixou, veio a fiscalização e verificou que nossa estação estava boa e a outra avariada’’, e acrescenta; ‘’comigo é assim, até com bancos’’, não sei o queria dizer com os bancos, mas deixou entender que Deus reparou a estação dele e avariou a outra.
Deus Cicerone;
Há uns dias atrás diz: ‘’ Vinha no avião e Deus levou-me a passear pelo Egipto, andou a mostrar-me aquelas coisas dos Faraós, e disse-me que para a nossa igreja em 2009, haviam coisas fabulosas, é pena que muitos andem distraídos por outros lados’’.
A crise que favorece a Deus:
No dia 10 de Outubro de 2008, as 22 horas e 33 minutos de Moçambique, diz: ‘’estava a preparar-me para esta reunião e veio-me uma palavrinha ao coração: esta crise económica não é para nós, porque somos de Deus, eu sou de Deus e vocês são de Deus, mas temos que saber honrar a Deus, as pessoas recebem ao fim do mês, ou quando for, pagam a água, a luz e só vem trazer os restos a igreja, o dizimo, isto esta errado, não é honrar a Deus, Deus deve ser o primeiro’’.
É fácil de ver que o que lhe veio ao coração foi a angustia, que os efeitos da crise lhe pode provocar uma diminuição de receitas, e para quem esta habituado a viver a grande, é angustiante, há que fazer o apelo e publicitar todo o tipo de produtos que possam gerar receitas.
Não tarda pedir-lhes que deixem cortar água, luz, não comprem roupa, não comam, e lhes entreguem o pouco dinheiro que ganham.
‘’ uma senhora angustiada porque tinha um filho doente, foi a uma dessas reuniões, na altura da recolha de fundos para o que chamam tempo de antena, abordaram-na, e ela só tinha dez meticais, dinheiro justo para o transporte entre a cidade Maputo e a da Matola, 14 km, mostra os dez meticais que tinha, tiraram-lhe cinco, se uma outra senhora não lhe repõe os cinco meticais, teria que fazer o percurso a pé, de noite, sujeita a vários perigos.’’
Isto não é humano e muito menos de Deus.
Deus Mecânico:
No dia 11 de Novembro de 2008, cerca das 11 horas de Moçambique, esta no ar, com um rol de gabarolices (para mim sem pés nem cabeça), de entre os muitos diz: « tive uma encomenda de um hotel na África do Sul, segui com a carrinha carregada, e a dada altura do percurso a carrinha começou a falhar, parei num mecânico português, conhecido e pedi-lhe para me analisar, ver o que a carrinha tinha, como resultado o mecânico disse-me que a reparação era cara, que havia muita coisa estragada. Mas como é possível, não pode ser, o lucro do material que levo é para a reparação, isto é obra do ‘’diabo’’, não pode ser, o ‘’diabo’’ não me pode fazer isto, pedi a Deus para amarrar o ‘’diabo’’ e voltei no dia seguinte, o mecânico quando me viu, disse-me parece impossível, o problema esta resolvido era uma borrachinha que estava estragada». A ilação que pretendeu passar com esta anedota, é que Deus lhe resolveu o problema da carrinha.
Gritos guerreiros:
Ao contrario de todas as lógicas que nos dizem que violência atrai violência, não combatem, não sabem combater a violência com amor.
Desconhecem que a violência verbal, é tão ou mais violenta que a física.
Nos seus espaços que a nosso ver de igrejas nada tem, há autênticos gritos de guerra, contra seres, que como eles vivem nas sombras, alheando-se, desconhecendo, que as melhores armas para atrair e orientar essas entidades, é o conhecimento que permite indicar os caminhos que devem seguir, amor e verdade.
Seleccionam alvos a combater e abater, um dos próximos já foi anunciado, pelo outro parceiro, que diz que é preciso dar uma palavrinha sobre um movimento que definiu de Nova Era, desconheço este movimento, mas suponho que lhes esta a causar algum constrangimento.
A colidir com os seus interesses.
A seguir através de uma senhora, lá vem a usual publicidade aos livros, volta a falar na crise, acrescentando que para a superar, é preciso passar pela livraria, investir em Deus.
Servidores de Deus:
Depois de uma longa conversa, que se fosse sumo, espremido, não saciava a sede a ninguém, não deitava nada, vem uma escolha, a dedo, na sala, a colocação do avental, para segundo ele servir a Deus.
Quanto custam canais de televisão a emitir de noite e de dia, programas sem qualquer interesse educativo, pedagógico?
De onde vem esse dinheiro?
Isto é o absurdo dos absurdos, o desplante dos desplantes.
O poder subiu-lhes a cabeça, construíram um castelo de cartas, que querem manter a todo o custo e por qualquer preço.
Só assim se compreende que tudo o que dizem, camuflado com o nome de Deus, vai no sentido de arranjarem dinheiro.
Não tem outro extracto.
Diz que fala directamente com Deus, de coisas terrenas, de bens materiais, que anuncia aos seus aderentes, com as naturais condições de darem primeiro para receberem depois.
Como eu falo com o meu vizinho mais próximo, quando nem os espíritos de luz, que se comunicam através dos médiuns, fazem abordagens desta natureza, a sua preocupação é ajudar a crescer espiritualmente, e com o crescimento espiritual, vem de forma natural o crescimento económico.
O dogma da Fé serve-lhes nos dois sentidos, para através dele fazerem a sua publicidade, atrair aderentes convencendo-os que vão receber.
Depois de aderirem, de pagarem o dizimo e tudo o mais que lhe poderem apanhar, também são fáceis de descartar, não tiveste a fé suficiente, não recebeste.
Hoje, há no mundo estudos sérios, investigações serias, sobre os mundos que nos rodeiam, é tempo dos governantes criarem equipas de estudo nos seus governos, capazes de recolherem informações correctas, cruzando-as com as que esses senhores passam. E por essa via filtrarem porem um travão na sua desinformação.
É pecado ver autenticas multinacionais, que fogem a encargos fiscais, porque é difícil calcular o valor das suas receitas, com despesas de laboração e manutenção diminutas, a sugarem as populações dinheiros que lhes são necessários para comer, para eles gastarem em coisas supérfluas.
É um crime de lesa povo, a que os governantes devem por cobro.
Sejamos tolerantes, mas não tanto.

É fácil de ver e provar que o seu conceito de Deus esta errado.
Que de Cristo só usam o que lhes convém.
Que os ‘’demónios’’ são suas armas de pressão.
Que do apocalipse nem deviam falar.
Retirando-lhes isto, o que lhes fica para amedrontarem as massas?
Nada, rigorosamente nada.
Será assim tão difícil de ver que esses senhores, movimentam as massas, geram e gastam rios de dinheiro, com coisas que só existem nas suas cabeças, e na essência dos seres do Vale das Sombras, que querem que assim pensem.

Analisemos as suas energias:
Vivemos em mundos de energias, que pela sua qualidade, nos enquadra em planos vibratórios.
Todo o homem ou mulher que pensa positivamente, que esta de bem com tudo e todos, tem a sua volta um campo energético positivo (como já referimos), que repele tudo o que é negativo, a que chamamos aura.
Uma família bem constituída, que vive em harmonia e paz, de Bem com O seu Deus e com o mundo. Gera energias positivas, cria no seu lar um campo energético positivo, chamado aura.
Uma catedral, uma Igreja, um lugar de culto liderado por seres superiores, tem a sua aura.
Nenhuma destas pessoas gosta de frequentar antros de prostituição, álcool e droga.
Sente-se mal, não vai, não entra.
O mesmo acontece com os seres encarnados e desencarnados, que vivem nestes antros de vicio, não entram, sentem-se mal em ambientes onde predominem as energias positivas, que naturalmente não podem sugar.
Neste enquadramento como se explica, a entrada de seres de planos astrais inferiores, nas suas ditas igrejas, que dão origem a espectáculos deprimentes e nos são mostrados pelas camarás de televisão desses senhores?
Porque não ficaram a porta ou então não impediram os encarnados que andam a obsidiar entrarem?
Isto só tem uma explicação, as energias, os campos vibratórios dessas ditas igrejas, estão em sintonia, com os dos espíritos encarnados e desencarnados que as frequentam, de baixos astrais.
Nas minhas investigações, varias pessoas me disseram que quando foram a primeira vez a determinada igreja, se sentiram fragilisadas sem forças, puseram esse problema aos pastores e estes disseram-lhes que isso era normal, ia passar.
Este fenómeno tem uma explicação muito simples, essas pessoas foram vampirizadas, foi-lhes retirada energia pelos seres desencarnados que as freqüentam.
Quando se habituam a este tipo de vampirismo, normaliza, mas não deixam de alimentar os espíritos que não produzem, e carecem de energias de planos vibratórios humanos, baixos, equiparados aos seus.


Musicas produtoras de energias positivas ou negativas:
Todos nós, de uma forma ou outra, ouvimos falar em musicas sublimes, de homens intemporais, que arrepiam, elevam pela sua transcendência, de um Sebastian Bach, Verdi, Mozart, e a voz de um Caruso, etc.
Mas ainda são musicas dos homens.
Há outras que as transcendem, as denominadas musicas da esferas e das cores, que poderemos considerar de seres superiores, de Divinas.
Estas musicas que não temos palavras capazes de as descrever, assim como as cores de que nos falam homens que estiveram no estado de EQM. Não formam o mínimo paralelo com as musicas e cores com que se nos apresentam estas seitas.
A pergunta que naturalmente se coloca é, para quem são as musicas que passam, coreografias, com gritos e saltos? Completamente distantes das musicas feitas pelos homens, que referimos, abismalmente distantes das musicas das esferas e cores.
Para quem são e a quem servem estas musicas?
Para O Deus Universal?
É exactamente para Este, mas para o afastarem, quem tem musicas sublimes, indescritíveis, por certo não quer, nem gosta de ouvir este tipo de musicas, de sons metálicos, agressivos, que muito boa gente sabe que causa dependências que nada tem haver com Deus.
Quando um pai que tem muitos filhos e estes brincam em grandes algazarras, não o deixando trabalhar ou pensar, pede-lhes para fazerem menos barulho.
Em contra partida esse pai é capaz de trabalhar a ouvir em som baixo, as musicas ainda hoje intemporais, dos vultos de que atrás falamos e de muitos outros.
Imagens:
Porque são contra todos os tipos de Imagens?
A resposta também é simples, como atrás vimos, este tipo de cultos, que nada tem de mal, baseiam-se em pensamentos nobres positivos, são anteriores a nossa humanidade, um Santo, configurado em papel, madeira ou barro, aglutina a sua volta energias positivas, que correspondem a sua filosofia de vida, ao amor e bondade que devotou ao próximo.
Um devoto de um santo qualquer, quando pensa nele, esta a elevar o seu campo vibratório, a entrar no campo energético positivo do Santo, a juntar as suas energias a muitas outras dos que como ele pensam, e consequentemente fazem parte da aura do Santo, estas energias vibram positivamente, ajudando todos aqueles, que de uma forma ou outra neles pensam.
É uma forma de inúmeras pessoas através da sua mente, emitirem pensamentos forma positivos, resolvendo a si próprios e com a ajuda das outras energias problemas físicos ou de qualquer outra ordem, é pura magia branca, que eleva campos vibratórios.
Mesmo que seja de papel, madeira ou barro, quem Nele crê, esta a visualiza-lo em carne e osso, a imagina-lo na vida que levou, esta a dar-lhe forma, esta a querer ser como Ele.
Estes pensamentos no seu conjunto, tem muito poder, muita força, movimenta seres positivos, bons de outras dimensões.
Capaz de dissipar as nuvens que não nos deixam ver, os caminhos que devemos seguir.
Esses Santos representam espíritos de Luz que vieram em missão, de que atrás falamos, deram-nos exemplos de vida pautada pelo amor e verdade, deixaram as sementes, que continuam a germinar e a dar frutos.
Mas mesmo que não fossem, o homem ou mulher ao acreditar neles, não esta a idealizar o mal, mas sim o bem.
Qual é o problema?
Para quem neles acredita só advém o bem, não há problema nenhum, mas para essas seitas já não é a mesma coisa.
Elevam os planos vibratórios do homem, que sai do seu campo de acção.
Se todos tiverem Santos a quem se agarrar e neles acreditarem, trazem-lhes vários problemas:
Primeiro; Estão a elevar os seus planos vibratórios, a fugir aos planos vibratórios destas seitas e dos espíritos negativos que as rodeiam:
Segundo; A resolver os seus próprios problemas sem precisar deles, fonte de receita que desaparece.
Terceiro; Deixam de concentrar neles as suas energias, e eles sem elas não são rigorosamente nada:
Quarto; Do Vale das Sombras, cujas entidades espirituais representam, não há espíritos de luz, há espíritos das trevas, que como é obvio só tem representações pela negativa.
E como é natural tem os espíritos de luz, representados das mais variadas formas, por concorrentes, a quem na sua ilusão, porque não o conseguem, querem destruir de qualquer maneira.
Quinto; Quando dizem: « se for de papel rasgue, de barro ou madeira parta, porque Deus não gosta».
Sim é verdade, o Deus por eles idealizado, do Vale das Sombras, não gosta que lhe afastem entidades que lhe podem cair nas garras, não gosta de nada relacionado com amor e verdade, O próprio Cristo que não podiam renegar, transformaram-no no Cristo Davídico, dando-lhe uma descendência onde imperou a destruição e morte. Essa descendência esses nomes históricos que fazem parte da historia pela negativa, já podem para eles, serem imortalizados através das imagens e filmes que estão sempre a passar, os Santos com percursos de vida completamente diferentes desses trituradores de povos, são para anular.
O mesmo não acontece com O Deus Universal ou Jesus O Cristo, que tem nestes Santos, nestes espíritos de luz, os seus jardineiros, os seus ajudantes, na senda do amor e verdade.
Se um homem ou mulher em sua casa, arranjar um ponto de referencia onde concentre a sua atenção, com um pedido elaborado em realçado aquilo que quer, e diariamente, considerar o que quer como acto consumado, como já o tendo, o poder da sua mente faz o resto, os pensamentos positivos emanados, geram formas energéticos que atraem outras da mesma qualidade, para os fins em vista, saúde, trabalho, harmonia e paz, atinge os seus objectivos, sem precisar de terceiros e os falsos profetas não querem isso.
Mas nunca deve esquecer que tem um karma, que precisa de conhecer, para poder resgatar e saber contornar, e que este karma interfere na sua vida.
Conhecendo os mundos que nos rodeiam não nos é difícil conhecer e identificar os espíritos encarnados que representam as trevas, as entidades do Vale das Sombras que precisam de energias concentradas neles para os fins que já explicamos.
E nada querem com Santos representados de varias formas, por que estes afastam-lhes as entidades de cujas energias precisam.
Mente:
Já deu para perceber que conhecem os mecanismos da mente «talvez tenham perdido algum tempo, não muito, com os domínios da mente», mas também esta adulteram, como acontece com o percurso de Cristo, são incapazes de explicar aos seus crentes de forma racional como funciona, e não o fazem porque lá se iam os milagres de que não lhes convém abrir mão.
De forma simplista, pouco extensa, iremos classificar três, das muitas situações que interferem com a mente humana.
A ligação a mente é feita através dos sentidos, que captam pela visão, audição e tacto, tudo o que nos envolve e passam a mente, que formula os pensamentos de acordo com o vimos, ouvimos e sentimos, e ainda de acordo com a preparação de cada um, cultura, capacidade de analise e nível de consciência.
De coisas iguais podem haver interpretações diferentes. Estas diferenças dependem das tendências que cada um carrega, e caracteriza o homem de:

Animalizado:
Materializado:
Espiritualizado:

Nesta classificação há uma infinidade de diferenças intermédias.
Animalizado, é todo aquele que esta dependente dos mais variados e baixos vícios.
A mente deste homem funciona em função das suas dependências, pende para tudo o que é negativo e mau.
Este homem de planos vibratórios baixos, atrai entidades espirituais dos mesmos planos, que se revêem nele, e saciam os prazeres nos seus vícios, alimentam-se das suas energias negativas, e tudo farão para que não saia destas situações, que geralmente acabam com a destruição psíquica e física.
Materializado; é todo aquele que vive em função da matéria, regula-se por leis materiais, vive para o bem estar do corpo físico, o seu mundo esta condicionado a tudo o que é material, a sua mente funciona em função destes valores.
Os campos energéticos deste homem, oscilam entre o positivo e o negativo, tem a sua volta entidades espirituais que se aproximam ou afastam de acordo com as oscilações.
Espiritualizado; é o que já entendeu, que o espirito é o verdadeiro ser, procura e sabe lidar, com o material e espiritual, conhece os mundos do espirito, trabalha nos dois sentidos, material e espiritual de forma equilibrada.
Este homem produz energias positivas, esta em planos vibratórios positivos, recebe intuições positivas, nenhuma entidade negativa se aproxima.
A sua mente age, pensa de acordo com estes valores.
Os sentidos físicos, geradores de pensamentos e um Eu material, já deram lugar, a um Eu, que funciona ligado a voz da razão, que por sua vez o liga ao cosmos, onde estão implícitos os caminhos do espirito.
A nossa mente é uma arma poderosa, e como tal é preciso saber utiliza-la, direcciona-la, no bom sentido, ensinando de forma pedagógica e não como o fazem os que pretendem tirar dividendos da mente individual de cada um, atribuindo-se a eles próprios poderes que não tem, assim como todos os maus pensamentos do homem a terríveis ‘’diabos’’.
É bem visível a sua actuação, o trabalho mental que fazem, na construção das empresas a que chamam igrejas, coadjuvados pelas entidades negativas que se alimentam do seu ectoplasma.
Essas entidades não lhes deixam ver os caminhos do espirito, exactamente por isso não são capazes de saber definir o bem do mal, o positivo do negativo e as suas retóricas são uma amalgama de contradições, uma incoerente caldeirada de um aparente bem, e do mal.
As suas conquistas, são aparentes, transitórias finitas, não estão ligadas a fonte da vida, onde um pensamento positivo bem formado se liga e atrai para a pessoa que o emite, o resultado do desejo.
Quem esta constantemente a evocar o ‘’diabo’’, utilizando-o como látego, esta nos campos da magia negra, movimenta energias e entidades negativas, que em outras correntes religiosas são tratadas, com carinho, elucidadas, recuperadas e encaminhadas.
A forma hostil como atacam governantes de todo o mundo, como se querem impor pela via da força, como tratam outras religiões etc.
É um indicio claro das energias em que estão mergulhados, e da forma como utilizam a mente.
Estes homens não estão ligados a Mente Criadora Deus.
Quando Cristo dizia a tua Fé te curou, queria dizer que o poder da sua mente ao acreditar plenamente que ao abeira-se Dele, falar-Lhe, tocar-Lhe, ia ser curado, este pensamento, tinha um poder enorme, aliado naturalmente, as enormes capacidades de Cristo.
Mas Cristo para alem da grande preparação que tinha, navegava em águas límpidas, Cristalinas, em planos vibratórios altíssimos, sabia como mover e direccionar a energia vital, de cura, não era, não foi presidente de nenhuma multinacional, não direccionou a sua vida para arranjar dinheiro.
Não devemos confundir esta fé, este crer, com os inúmeros dogmas de fé, que foram introduzidos a partir do IV século depois de Cristo.
Os santos, que estes senhores abominam, com os seus percursos, poder da sua mente, seu forte crer, geraram uma aura composta por energias positivas, que mesmo depois do seu desaparecimento físico, continuam a ser ampliadas pelos que neles crêem, serviram a humanidade no passado e continuam a servir.
Representados em papel madeira ou barro, lembram-nos as entidades de luz, seres intemporais, que nos suavizam o coração, jamais poderão ser anulados.
Quem acreditar nestes senhores, que os negam, esta a cometer tremendos erros.
O facto de nos dizerem, esta na bíblia, foi Deus que disse, consta nas tábuas da lei de Moisés, isso não representa nada, a própria Igreja Católica esqueceu esses mandamentos, e O Deus Universal, ou seres de luz, não cometiam essa barbaridade.
Quando pegas numa fotografia, de um filho, filha, pai, mãe, ou de qualquer ente querido, que partiu, não sentes saudade, amor, carinho, quando isto acontece estas em sintonia com eles, na mesma frequência vibratória.
Estes senhores, representam os seres invisíveis de planos astrais, contrários aos espíritos de luz, que lhes fazem concorrência, são os que no plano físico dão a cara por espíritos das sombras, e se opõem aberta e frontalmente através de palavras e actos, aos caminhos de Deus, e a qualquer referencia que seja feita a seres superiores.
Acreditar no que estes senhores dizem, é dar credito a seres inferiores dos dois planos, físico e astral.
Irão Ter muito com que se preocupar nos tempos que se avizinham, consoante estes conhecimentos se forem alargando as massas.
Aí, quando caírem, as entidades negativas, que lhe deram suporte vão fazer-lhes a vida negra.
Vão espezinhar os seus egos distorcidos da realidade espiritual.
Tanta ingenuidade ao pensarem que com um Deus moldado as suas conveniências de grupo, um Cristo descaracterizado, ‘’Demónios’’ e apocalipse, iam vingar.
Aqui não custa ser profeta, e prever-lhes a muito curto prazo, a grande queda.
O inicio do fim, dos absurdos que geraram.
Desvios:
Quando iniciamos um livro, temos em mente as suas coordenadas, neste caso foi diferente.
O sonho veio alterar substancialmente a ordem pré estabelecida.
Será que foi este o pedido?
O tempo o dirá.
As linhas de pensamento foram gradualmente alteradas, e o sonho, levou-me a introduzir uma vertente em que não tinha pensado.
Mas depois do que escrevi, das analises que fui obrigado a fazer, de passar mais algum tempo a ouvir estes senhores, convenci-me de que é urgente que a maioria da humanidade saiba quem são estes senhores, e acima de tudo, como se defender dos sub mundos que nos rodeiam, e quem são os seus representantes na terra.
Basta perder algum tempo a ouvi-los e analisa-los, para perceber que o seu grande objectivo, se chama dinheiro e poder, esse é o seu Deus.
Não é preciso Ter grande preparação, porque é bem visível nas suas palavras e actos, sem qualquer satisfação ou explicação, subestimam o conhecimento que emergiu em todas as épocas, e os estudos feitos na era actual, sem apresentar argumentos, com a celebre e gasta frase, ‘’isto ou aquilo é obra do diabo’’ , os que assim falam não podem nem devem merecer a credibilidade de quem quer compreender o porque das coisas. De dogmas e mistérios esta o mundo cheio, não são precisos mais estes.
Estes senhores navegam em alterosas ondas de magia negra.
Quem em nome de Deus responde a violência com violência, esta longe da magia branca e de Deus.


Há humanidades e humanidades,
Debaixo de nós soterradas,
Historias profundas,
A serem desvendadas.
Viaja no tempo,
Recorre ao passado,
Presente e futuro,
Ficará ao teu lado.
Sabe quem foste,
Para saber quem és,
Não te fies nos homens,
Sem raízes, sem pés.
Analisa-os bem,
Perscruta seu olhar,
A vida que levam,
Sua forma de estar.
Não aceites o que dizem,
Sem o analisar,
Pensa por ti,
Não te deixes enganar.
O seu Deus,
Chama-se dinheiro que te querem sugar,
Não é O Grandioso Deus,
Este quer o nosso bem estar.
Pensa em verdade e amor,
Mete isso em tua mente,
Serás homem e partícula de Deus,
De forma permanente.
Dinheiro, poder e gloria,
São coisas distintas,
Não fazem parte da mesma historia.
Lembra-te das palavras de Cristo,
Quando dizia,
Meu Reino não é deste mundo!
Quem o contrario pensar,
Esta a errar, é fantasia.
Encontremos os caminhos do cosmos,
Do nosso verdadeiro Ser,
Sejamos espirito e verdade,
Neste vale do amanhecer.
Para uma nova ordem das coisas,
De um homem novo,
Com uma outra forma viver.



Capitulo XXII
O Novo Ciclo

A Entrada de Um Novo Ciclo, com as naturais convulsões que traz, São aproveitadas pelos arautos da desgraça, para fins que só a esses arautos interessam.

Ao longo de séculos, os arautos da desgraça, distorcendo a verdade e a vida espiritual do homem, anunciam um fim de ciclo, como se fosse um fim do mundo.
Duas coisas completamente distintas.
Presume-se na realidade um fim, daquilo que se provou ser o cancro de uma humanidade, que se desviou dos caminhos do amor e verdade.
O fim da grande besta que esmagou o mundo, semeando guerras, destruição e morte.
Privou infinidade de espíritos, de se encontrarem a si próprios, de realizarem as suas progressões, nos caminhos do cosmos.
E que neste fim de ciclo, moribunda, com varias roupagens, estrebucha, ferida de morte.
E como não quer partir sozinha, num derradeiro e ultimo esforço, quer arrastar com ela o máximo de espíritos, para lhe fazer companhia, no inóspito Vale das Sombras.
No fim do ciclo que deu inicio ao que acaba, aconteceu rigorosamente a mesma coisa.
O estrebuchar da besta, de que infelizmente ainda ficaram raízes, que vingaram com o tempo, e deram origem a outras.
São bem visíveis, e documentados pelo livro escrito pelos rabinos da época em que denominaram Jesus ( O Impostor), ler Talmude da Babilónia (Sanedrim, Pagina 27) e Talmude de Jerusalém, (Sanedrim, VII e XVI, pagina 25).
Estes rabinos cegos, não viram a chegada de Jesus, como a chegada da verdade e justiça, a um mundo pervertido, nem a revelação do amor, num mundo de ódios.
Roma dominava o mundo, na cidade das sete colinas reinava o vinho e a luxuria. O deboche era uma doença contagiosa, cujo vírus se infiltrava por todo o lado.
De oriente a ocidente a corrupção estava generalizada, as leis espirituais eram espezinhadas, submersas pela vaga da desonra.
As duas grandes correntes místicas, Semítica e Ariana, correntes de pensamento canalizadas até aos nossos dias, que serviram de base a algumas essências religiosas, estavam ameaçadas de extinção.
A iniciação estava em declínio em toda a terra, a sua extinção estava encoberta pelas festa pagas, dedicadas a múltiplas divindades de um politeísmo radioso.
Tudo estava prestes a ser subvertido, quando os senhores do mundo resolveram intervir.
Elaboram um doutrina dinâmica do pensamento e abrem as portas do Santuário Secreto.
Cristo nasceu no ano 5 ou 7, antes da nossa era, e vai revelar ao mundo a Divindade do ser espiritual do homem, através da palavra Divina. Foi reconhecido pelos magos, guiados por uma estrela, símbolo real de um profundo saber oculto. A astronomia antiga conhecia as leis cíclicas da evolução do homem e da terra. Conhecimentos que ainda fazem parte de religiões que não se perderam na noite das trevas, e reconhecem com naturalidade o nascimento dos seus continuadores. Caso do Budismo.
Desde sempre os iniciados comunicam com as forças astrais.
Cinco séculos antes de Cristo, um filosofo e matemático Grego, preparava para os seus discípulos, ágapes, que foram perpetuados pelas lendas. Pitagoras nunca revelou o segredo deste ensinamento magico. Cristo, estabeleceu o ritual da ceia, que encerra na sua simplicidade mais mistérios de que realmente se pensa.
Antes da invasão do Tibete pela china, quando um crente visitava o Dalai Lama, este pegava num pão, que partia em dois, oferecendo uma das metades ao visitante, terminado este ritual, enchia uma taça de vinho, que abençoava, e ambos comungavam intimamente em espirito.
Foi este um dos ensinamentos ocultos que Jesus ofereceu as multidões.
De uma só vez, abalou a força organizada de todos os sacerdócios.
Quando nos integramos na época em que Cristo viveu, analisamos o seu perfil, conhecemos o seu percurso, as escolas por onde andou, distanciamo-nos imediatamente, das opiniões dos seus detractores, que o consideravam um indivíduo grotesco, assim como da iconografia religiosa que O descreveu sempre, sob a forma dolorosa de um supliciado ou de um milagreiro.
Conhecendo os seus caminhos concluímos, que era uma personalidade fora do comum, que afirmou sempre a sua verdade aliada a uma autoridade incontestável.
Quando no decorrer do livro nos distanciamos das linhas Judaicas, fizemo-lo baseados em dados que já referimos e nas afirmações de Cristo, que assim falou aos Judeus:
‘’ Vós tendes por pai o diabo, e quereis satisfazer os desejos do vosso pai. Ele foi homicida desde o principio, e não se afirmou na verdade, porque não há verdade nele.’’
Dão muito que pensar estas afirmações de Cristo!
Quem era o pai, o Deus a quem Cristo se referia?
Pense nisso!
A sua parábola principal diz respeito a fé, a fé que, do tamanho de um grão de mostarda, move montanhas.
A Fé como certeza das coisas que ansiamos, onde predomina a força da mente!
A demonstração das coisas que não vemos!
Principal instrumento da alta magia taumatúrgica, que une directamente a alma a fonte da vida.
Se souberes pensar e querer, terás o que queres na vida, mas, não te esqueças, que isto é magia, se quiseres o bem, para ti, tudo e todos, é magia branca, do espirito, seus caminhos conduzirte-ão ao Todo, a Deus.
Se utilizares a tua mente, o teu querer, para o mal, é magia negra, nela encontrarás o caminho do sofrimento que culminará no Vale das Sombras.
Mas esta fé de que Cristo nos falou, não é a fé que nos quiseram impingir.
Lê com atenção de define-a bem.
Unir a alma a fonte da vida, tem um significado completamente diferente de qualquer outro dogma de fé.
O que é uma fonte?
De sabedoria, de amor, ou de qualquer outra coisa?
Fonte significa, pureza, caminho, principio, e não um fim.
Esta directamente relacionada com um percurso, a que temos de aderir, para nos encontrarmos a nós próprios.
É este o tipo de fé de que Cristo nos falou.

O Vaticano monopolizou Jesus Cristo e crucificou-o mais uma vez, esquecendo que a verdade não pode ser propriedade absoluta de um povo, uma organização humana ou de uma só pessoa.
Deus será sempre demasiado grande, para que o espirito das criaturas na terra o possa conceber.
E a suas revelações via iniciação, não se vendem nem se compram, merecem-se, ganham-se.

Cristo criou uma igreja e deu continuidade a outra, uma que conhecemos, outra que ignoramos ou melhor dizendo, muitos ignoram. Em cada uma delas encontramos os traços marcantes dos seus dois apóstolos.
A primeira, Igreja de Pedro. ( Simão, tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja.)
Pedro, um espirito simples, ingénuo e limitado, ora esperançado, ora desencorajado, mas apto a dirigir os outros. Foi o único que negou Jesus.
A Igreja Católica cresceu a sua imagem.
Pronta acreditar, rápida a condenar, foi ela que queimou os Cátaros, Giordano Bruno, destruiu os Arianos, de quem Jesus Cristo descende, a Ordem do Templo.
Criou a inquisição, encarcerou Galileu etc. etc. etc.
Em nome de uma falsa verdade!
Como se pode compreender que um iniciado como Jesus tivesse confiado ao homem que por três vezes o renegou o encargo de uma sociedade universal detentora de tamanha responsabilidade?
Até aqui há uma inteligência suprema, os Evangelhos são formais, Cristo previu a traição de Pedro; não é nesta organização que poderemos descobrir o poder oculto, e não foi nesta que Ele o depositou.
É uma instituição humana, com as qualidades e defeitos do homem, nada mais.
«Não julgueis, para não serem julgados»
A pedra é bruta, os que querem saber devem trabalha-la.
É na Igreja de João, o discípulo preferido de Cristo, que poderemos penetrar nos grandes mistérios.
A Igreja do silencio, dos que procuram e gritam no deserto, herdeira de Melquisedech, ( a dos Magos) a igreja dos que já sabem, mas querem ainda encontrar, saber mais.
João foi o único capaz de compreender a doutrina esotérica de Jesus Cristo, que foi revelada no seu evangelho, não directamente por João, este evangelho foi composto muito mais tarde, mas por alguém que foi capaz de a captar, e no apocalipse, explicou através de um simbolismo alegórico, imitado do Tarot, os segredos do universo, da terra e do ser, a sua evolução e transformação, sujeitas as leis cósmicas.
Que no evangelho atribuído a S. João são descritos de forma perfeita.
No evangelho de João (21\21 ) diz: ‘’ Vendo Pedro a este, disse a Jesus : ‘’ Senhor e deste que será?’’ Disse-lhe Jesus: ‘’ Se eu quero que ele fique até que eu venha, que te importa a ti? Segue-me tu.’’ Este dito divulgou-se, com a interpretação de que aquele discípulo não ia morrer, mas Jesus não se referia a sua morte física, mas sim a sua obra, a sua Igreja.
João era o único que compreendia a grandeza do acto, que daria continuidade a Igreja Secreta detentora da tradição autentica.
Desde há milénios que esta Igreja vive, triunfante de todos os obstáculos e conservando a verdade, apesar dos períodos de decadência ou transformação da humanidade.
E num futuro próximo veremos erguer-se da sombra. Para melhor compreendermos esta verdade, há que referir mais uma vez, que Jesus Cristo nasceu no seio dos Essênios, uma organização de estudos secretos, extensão da Grande Fraternidade Branca Egípcia, na palestina, detentores de elevados conhecimentos em todas as áreas.
Da qual saíram raízes que se espalharam pelo mundo, que a igreja de Pedro a todo o custo pretendeu anular.
Portanto, foi a Igreja de João, que Cristo previu que prevaleceria até a Sua nova vinda, com maiores ou menores dificuldades, manteve-se, perfurou as trevas que se abateram sobre a humanidade.
É forçoso admitir, que aquele que se fez chamar filho de Deus era um iniciado!
Jesus adaptou e perpetuou um conhecimento esotérico, que revelou, e reocultou.
Que se foi manifestando ao longo de séculos, e se confirmou no século que terminou.
E nos veio levantar o véu, sobre os conturbados caminhos seguidos, por aqueles que a todo o custo a quiseram derrubar.
Hoje não há duvida sobre as comunicações que se fazem entre os espíritos encarnados e desencarnados, sobre os efeitos que eles tem nas nossas sociedades.
Mas mesmo desconhecendo-as as pessoas, sentem essa força psíquica, porque ela faz parte integrante do nosso ser.
As próprias seitas não a podem negar uma vez que fazem uso dela pela negativa.
Os ditos ‘’Demónios’’, que lhe servem de publicidade, num ambiente diferente, daquele que encontram naquelas seitas, entrariam no dialogo, diriam quem foram, e se doutrinados abandonariam o Vale das Sombras de livre vontade.
Para se compreender a missão secreta de Jesus, é preciso procurar a verdade no seio da historia oculta da humanidade, para alem das aparências e isenta de paixões.
Na sua sombra desenha-se a mais alta iniciação, que o mundo jamais conheceu:


Capitulo XXIII
A Igreja Secreta:

A Igreja de Melquisedech: a dos magos!

Quem foi Melquisedech, ou quem foi Cristo?
Há dados que nos dizem, que foram dois corpos diferentes, que viveram em diferentes épocas, mas animados pelo mesmo espirito.
Esta corrente deu origem a varias lendas, representadas por cavaleiros míticos.
Na procura do Santo Gral, da iluminação.
Quando na introdução dizíamos, que estão criadas as condições para o grande salto, visando os caminhos do conhecimento e consequentemente do espirito neste fim de ciclo, baseamo-nos no que é visível em todo o mundo, estudos científicos sérios, que já mencionamos, no cinema, novelas, livros, etc. há todo um conjunto de informação direccionada ao espirito, que obviamente tem por trás homens preparados, herdeiros de Melquisedech, que dedicaram as suas vidas a uma sintonização com os caminhos do cosmos, e não será desacertado dizer, que muitos dos que no passado estiveram no lançamento das bases do ciclo que terminou, estejam novamente entre nós, para com os seus conhecimentos e valores, ajudar neste arranque de uma nova era.
Estes sinais dos tempos, são os grandes inimigos abater, pelas seitas, que com a sua enorme arrogância, fruto da ignorância, pretendem lutar, combater, o que se encontra de forma intrínseca, enraizado no mais profundo do ser, impossível de desenraizar, e que o imbatível poder Cristico, esta a trazer ao decima.
São os tais cegos, guiando cegos, cujo universo se encontra no epicentro do seu umbigo e no volume da sua conta bancaria, com raízes no vale das sombras.
Bíblia:
Voltando a Bíblia, suporte de todas as negações da verdade, já não nos é difícil interpreta-la desde as sua raízes, já não nos é difícil perceber como foi ditada.
E para percebermos melhor, há dados que precisamos de conhecer:
Nos primeiros séculos da nossa era, apareceram um grande numero de evangelhos, que foram separados, seleccionados de acordo com as regras da Igreja, os considerados canónicos, de Marcos, Lucas, João e Mateus, este ultimo o mais antigo. Os apócrifos e os cerca de cinquenta evangelhos que existiram antes de serem destruídos pelas conjuras, são unanimes ao reconhecerem que Jesus viveu no tempo de Pilatos e Tibério, mas essa unanimidade já não é a mesma, quando se refere ao relato dos feitos, e da própria pessoa de Jesus. Alguns evangelhos davam uma face, uma doutrina, um estado de espirito, diametralmente opostos as opiniões de Mateus, Marcos, Lucas e João, e o deste ultimo João, não existia no inicio do século II, foi composto a posteriori. Dos restantes evangelhos, São Jerónimo diz; « só se podem admitir quatro evangelhos, todos os disparates dos apócrifos, servem apenas para os heréticos mortos, não para os fieis em vida», a que os adversários de Jerónimo respondem: « De forma alguma é nos vossos evangelhos canónicos, que se encontram os disparates, as contradições, factos em posição irredutível.»

As divergências que não vamos enunciar devido a sua extensão, deram origem a milhares de rectificações. Os considerados Doutores da Igreja, nos séculos II e III D C, Ireneu, Clemente de Alexandria e Tertuliano, atribuíram, e utilizaram como base a linha de pensamento, de que os evangelhos tinham sido escritos pelos Apóstolos por inspiração Divina, mas se assim é como se explicam tantas contradições por parte dos Divinos?
Como se explica que os apóstolos que negaram Cristo sejam os mais visíveis. E o maior de todos os Santos, Policarpo, nomeado Bispo de Emira por João Evangelista, que contrariamente aos apóstolos que negaram Jesus, preferiu o suplicio a vergonha da renuncia, e morreu queimado vivo na fogueira, sem uma queixa, tal era a sua fé em Cristo.
Passe como um ilustre desconhecido.
Quase nunca citado.
Para termos uma noção de todas estas contradições, é necessário fazermos uma leitura com factos, da situação que se vivia naquela região do globo. Que não perde nada em fazer, traz-lhe, dá-lhe uma noção, que pode comparar com o fim do ciclo atual.

Abreviando, porque seria longo de mais fazer a historia, das alterações dos evangelhos e escrituras, entre o ano 300 e 1600, ao Papa Clemente III, foram feitas milhares de rectificações, e pararam porque foi inventada a imprensa.
Em vários pontos do globo haviam leituras e interpretações diferentes, dentro da Igreja Cristã, regida pelo mesmo Papa.
A Bíblia não foi ditada por Deus, foi escrita e reajustada pelos homens, e as partes consideradas de inspirações Divinas, tanto poderiam ser inspiradas por entidades espirituais de luz, como das trevas, e só quem souber separar o trigo do joio, e para tal tem de conhecer os dois mundos, e as leis que os regem, pode com rigor, atribuir a luz o que é da luz, e as trevas o que é das trevas.
Sempre houveram médiuns, isto explica as comunicações que deram origem a tantos evangelhos, apresentados como intuições ou comunicações Divinas.
A qualidade da comunicação, depende da qualidade do médium, esta realidade não pode ser escondida atrás do nome de um santo ou de outro qualquer, com o dito; a fulano ou sicrano foi feita uma comunicação Divina; é inegável a mediunidade, variável consoante a qualidade mediunica do receptor. E os textos ditados, variam consoante a qualidade do médium. Os espíritos das sombras para atingir os seus objectivos fazem essas mistificações, querem passar por espíritos de luz.
Para confirmar esta teoria basta pensar nos inúmeros textos que foram anulados, e ajustados alguns deles atribuídos ao próprio Deus, caso dos idolatras, a que a Igreja acabou por não dar importância, depois de alguma restrição, foi posta de parte e proliferaram por todo o lado imagens de Santos.
Convenhamos com razão, não pode ser uma comunicação de espíritos de luz, e muito menos de Deus, uma vez que esta posição obrigava a um absurdo centralismo, num Deus de contornos dúbios amoldado a interesses de grupo e país.

Ao fazerem da Bíblia o suporte de todas as suas afirmações, como sendo vontades expressas de Deus, estão adulterar o nome de Deus, e mais grave se torna, quando movimentam determinadas forças em nome de Deus, e o transformam num interesseiro, que só da a quem lhe der.
É caso para dizer, que quem assim age e obra, não vê um palmo a frente do nariz, o poder e a ganância cegam-no.


Iniciados:
Iniciado deriva do latim, initiare, de initium, começo, inicio. Neste caso esta palavra refere-se a todos aqueles que estão no inicio da compreensão dos caminhos do Cosmos, ou se quiser dos caminhos do espirito, em maior ou menor grau.
Para se saber é necessário que tenha havido um inicio, e mesmo o sábio esta nas trevas, porque desconhece esse inicio, não abrange uma concepção de conhecimento definitivo, com principio e fim, este pertence a Grande Mente Criadora, Deus.
Os únicos que ‘’sabem’’ são os ignorantes, para quem de um lado esta Deus, que criou o mundo, em datas por eles inventadas sem qualquer realismo, do outro os infernos com os ‘’diabos’’, foges aos diabos e vais para o nosso Deus, esta é a sua verdade.
Como e de que maneira, quais são os caminhos, já não importa, entras no barco pagas a passagem, se este vai chegar ao país dos teus sonhos onde vais realizar o que queres ou não, já não é da nossa conta.
O importante é que pagues a passagem, sem pagamento não entras no barco.
Neste caso os iniciados, são os amigos da verdade, os contrários a este estado de coisas, os que querem perceber de forma racional, tudo o que se passa a sua volta, e em todos os quadrantes da vida do homem.
Os impostores são aqueles que se gabam de a Ter encontrado e a todo o custo impedem que a verdade se expanda, se divulgue, fora dos seus conceitos dogmáticos e diabólicos.
O Padre J. Ventura, teólogo e pregador eminente, não teria hesitado no inicio do século XIX, em punir os iniciados culpados de falarem no átomo e do atomismo. Antigamente segundo o Padre Ventura o atomismo era materialismo grosseiro, «ateísmo» o que equivalia a uma condenação a morte.

Longa é a noite,
Densa a escuridão,
Que interpuseram entre Deus e o homem,
E lhe endurece o coração.

Capitulo XXIV
As duas Igrejas:

As duas Igrejas; De Pedro e João: uma escola Básica de Moral e Ética a outra a Universidade, a espiritual.

Como já referimos, Jesus O Cristo, na sua ilimitada sabedoria, confiou as duas Igrejas de acordo com as capacidades dos dois apóstolos.
A Pedro, limitado e inseguro, que o negou três vezes, deu-lhe a direcção de uma escola básica, onde o aluno dá os primeiros passos, na conquista de verdades e valores terrenos, para depois de os obter dar voos mais altos. Entrar na escola ou Igreja de João e compreender outras verdades, encerradas, escondidas, nas parábolas de Cristo.
Cristo previu as dificuldades que Pedro ia encontrar, porque conhecia as duas faces da moeda, as forças contrarias que a Igreja de Pedro iria ter de enfrentar, e previu que se instalariam no seu próprio seio, como veio acontecer, primeiro com Paulo e com mais evidencia a partir do IV século como já referimos, em que uma escola básica, que devia ministrar valores éticos e morais, preparando o homem na terra, se divinizou, tentou por todas as vias silenciar os caminhos da Igreja de João, colocando-se na posição de interpretes directos e dilectos, entre Deus e o homem.
A sua incapacidade em distinguir as duas forças opostas, Bem e mal, levaram-nos aceitar por válidas meias verdades, intencionalmente introduzidas pelas forças obscuras, apresentando-as como intuições Divinas. Estes erros estiveram na origem das milhares de rectificações feitas nos velhos e novos testamentos. Os tenebrosos caminhos percorridos, avanços e recuos, desde cedo deram origem a fraccionamentos. E neste fim do século que terminou, o aparecimento de novas seitas, menos preparadas, com sistemas de Markting agressivos, completamente direccionados a um pseudo, hipotético bem estar físico, vendendo um produto que não tem, colocam no mercado uma informação, que só prejudica quem neles acredita.
A Escola de João, herdeira de Melquisedech, apesar das perseguições que sofreu, de lhe terem silenciado as bases mais alargadas, perfurou os tempos, ligou conhecimentos, organizada em restritos e secretos grupos de conhecimento, até aos nossos dias.
Tempos em que esta a alargar as suas bases, e os iniciados foram aumentando e distribuindo conhecimentos pelo globo, apoiados pela ciência que lhes vem colmatando incertezas junto das bases, resultantes de actos e factos, difíceis de comprovar por serem do foro psíquico.
Estudos das energias que nos envolvem, do EQM, EFC, Ectoplasma, comunicações e curas espirituais, estão alargar-se e a divulgar os caminhos do espirito.
O trabalho conjunto de médicos e médiuns especializados, que se começam a verificar em alguns países, é um grande passo, para a compreensão de muitas doenças do foro espiritual, e dos mundos dos espíritos.
Compreendidos estes mundos e os seres que os habitam, será mais fácil, ajudar encarnados e desencarnados.
A viragem, mudança, que esta a entrar, é o inicio de um ciclo, alargado aos dois mundos, espiritual e físico, fim do mundo das seitas, não um fim do mundo global, como nos dizem, com o fim de atrair clientes.
Este ponto merece algumas considerações:
Mesmo que fosse verdade, tivessem razão, o que não é o caso, o fim de um ciclo, não é um fim do mundo. Os dados estão viciados, os suportes bíblicos tiveram o cunho dos que como eles vivem da desordem e do caos. O anuncio de um fim de mundo da forma como o fazem é extremamente negativo, e denota uma enorme falta de preparação que os impede de ver e analisar aquilo que dizem e fazem.
As depurações que apontam como dados indicadores desse fim do mundo, são as convulsões naturais do fim de um ciclo, dos muitos que a terra passou, como já referimos aconteceram no inicio deste que acabou, em que se ansiava alguém, se esperava alguém, que aponta-se caminhos diferentes dos que a humanidade estava a seguir, esse alguém apareceu, algumas coisas mudaram, ficaram as sementes, que lutando contra tudo e todos germinaram e irão ser a luz do ciclo que entrou.
A falência das religiões ocidentais neste ciclo que terminou, ao caírem no descredito, deixaram de Ter uma influencia, moral e Ética, sobre a humanidade, a sociedade esqueceu que a liberdade termina quando colide com a liberdade dos outros, e mais grave, com o seu próprio ser primeiro o espirito. Estas situações desenraizaram uma percentagem elevada de homens, deixaram-no ao sabor dos seus sentidos físicos, a mercê de entidades espirituais que percorreram os mesmos caminhos e tudo fazem para se alimentar. A promiscuidade destas relações, tem efeitos, que se agravam quanto maior for a densidade destes seres, encarnados e desencarnados, maior são as possibilidades de doenças, maiores serão as depurações. Já há passos dados, que nos dizem que a médio prazo teremos a resolução do sida, assim como do cancro. Mas mais eficiente que as vacinas é a prevenção, que só será eficiente quando os valores morais acima referidos se elevarem, e para se elevarem o homem tem de Ter de si mesmo, um conceito completamente diferente daquele que tem.
Nos hospitais em enfermarias de infecto- contagiosas estão avisos, alertando-nos para os perigos que corremos, se não nos protegermos. Com as pandemias acontece a mesma coisa, sem prevenção, somos naturalmente afectados. Mas, mais uma vez, não é Deus que nos castiga, somos nós ao não respeitar as regras do jogo, ao desviarmo-nos dos caminhos do conhecimento, ao desconhecer-mos a nossa constituição, Física, Psíquica e espiritual, ao não sabermos quem somos, e essa ignorância deve-se em grande parte a esses senhores das religiões com as teologias dos medos e suas raízes, são os grandes responsáveis.
Os medos sejam de que tipo for, são energias negativas, movimentam seres negativos, tem efeitos contrários aos que nos apontam. E servem neste caso fins de propaganda, que só não vê quem for cego em conhecimentos e valores, é que não entende que todos os produtos que vendem, sejam livros, discos ou roupa, é tudo segundo eles, um investimento em Deus. ‘’Os ‘’demónios’’ afastam-se de quem comprar os seus produtos’’, dizem eles.
Não vêem que a ser verdade, não entravam na sua pseuda igreja, e não fariam os espectáculos a que habituaram os seus crentes, ou aos outros que sintonizam os seus canais de televisão.
Não vêem que a forma como falam e agem, meios que utilizam e fins, os coloca em sintonia vibratória com entidades negativas, com os tais ‘’diabos’’ com que querem assustar as pessoas.
Estas realidades só não as vê quem estiver fanatizado por entidades do Vale das Sombras, consequentemente em caminhos contrários ao verdadeiro desenvolvimento espiritual do homem, onde só há harmonia e paz.

Capitulo XXV
Esgotando temas:

Sublinhar questões, esgotando temas.

Desenvolvemos questões aparentemente desordenadas, que visam um conhecimento, o aprofundamento por quem nos ler, seguindo a lógica de que somos aparentemente iguais, mas diferentes.
Competindo a cada um, construir a sua verdade.
Neste capitulo, vamos fazer uma síntese, sublinhar questões, para que fiquem claros os objectivos que nos propusemos:
Movimentação de forças:
Já percebemos que tudo parte da capacidade racional de cada um, tudo funciona em função da correcta ou incorrecta forma de pensar, são os nossos pensamentos, que elevam ou baixam os nossos campos vibratórios, estes por sua vez entram em sintonia com entidades positivas ou negativas, formando grupos afins. Hierarquias que atuam nos planos espirituais, com reflexos no planos físicos.
As filosofias de grupo, definem os seu ideais, a sua qualidade, positiva ou negativa.
Os pensamentos forma, que deram perfil ao longo de séculos, aos Avatares e Santos, tem a força que esses Avatares ou Santos aglutinaram a sua volta.
Avatares ou Santos, inventados ou reais, ganharam a forma, que os conjuntos de pessoas lhes deram, tornando-se reais, atraíram entidades espirituais de planos de luz, superiores. Essa realeza interfere, na vida dos povos que os idealiza e neles pensa, estão ligados ao bem, são intemporais, mesmo que amoldados a conceitos terrenos, uma vez que nestes planos, o homem, não tem uma visão clara dos mundos espirituais.
Com as forças contrarias acontece a mesma coisa, com a diferença, de que assentam em valores errados, fruto de pensamentos errados, atraíram entidades de baixos planos, são temporais.
E como tudo o que esta errado, não é fruto da Mente Criadora, tem por trás entidades de astrais inferiores, é temporal, esta sujeito a destruição, tem um fim.
Não é possível destruir a organização Cristica, Budista ou qualquer outra que tenha por base, os caminhos do amor e verdade, uma vez que estes valores são intemporais.
O mesmo não se pode dizer, com a organização que se fez em torno do Deus saído do Judaísmo Cristão.
Criou-se um mito, geraram-se e movimentaram-se forças fáceis de identificar.
Se Deus é amor e verdade, como é possível atribuir-LHE um rasto de sangue destruição e morte.
E apresentar os que materializaram, semearam essa destruição, como Seus eleitos.
Como é possível apresentar uma Bíblia, que contem mundos de horrores, como sendo escrita por um Deus soberano e justo.
Como é possível construírem-se autenticas multinacionais, sugando dinheiro em nome de Deus.
E mais grave, a muitos, no casos do povos africanos, a quem faz falta para comer.
Como é possível verem-se nos canais de televisão, indivíduos, intitularem-se em representantes de Deus, a praticarem autentica magia negra, excomungando e amaldiçoando os que não lhe obedecem ou contrariam as suas pretensões.
Apresentando um Deus autoritário e severo, chamando a si, porque se consideram os seus representantes essa autoridade, para melhor conduzirem os seus aderentes.
A injuriarem e a maltratarem quem não lhes da crédito, assim como seres espirituais, de planos astrais, que como eles andam perdidos.
Com que autoridade podem falar, condenar, genocídios a que infelizmente ainda assistimos, quando nas suas bases, desde os primórdios da sua historia, ate aos tempos actuais, há uma senda de destruição e morte, em que raças, povos inteiros foram dizimados, pelos que se dizem representantes do seu Deus.
Como é possível, abrirem a Bíblia, e referirem, darem exemplos de Moisés, Salomão e Josué, e outros mais, cujos textos bíblicos são livros de horrores.
Cegos guiando outros cegos, que nem sequer viram que as bases, as outras arvores, das quais descendem, dos que construíram este mito, e estiveram na origem destes erros, há muito estão a mudar o conceito do seu Deus, por concluírem que estava errado, que pela via da opressão e da força, nada conseguiam.
Mas eles, cegos pela ambição e poder, numa desenfreada fuga para a frente, com uma amalgama de contradições, onde misturam poder da mente, ‘’diabos’’, falsos desígnios de Deus, Cristo e Apocalipse, querem fazer passar a imagem de que são os maiores, de que entre Deus e o homem só eles existem.
É verdade, entre o homem e o Deus por eles idealizado, só eles existem, mas há uma grande diferença, as entidades que tem por trás, não são entidades de luz, e o seu Deus não é o Deus universal, de amor e verdade.
Não conseguem ver que os tempos são outros, o homem já não é mais o mesmo que dominou o ciclo que termina.
Neste ponto já temos elementos para separar o trigo do joio, e perceber que as forças que impulsionam esses grupos, não são, nem podem ser, forças superiores, dos verdadeiros caminhos do cosmos, da Grande Inteligência Universal, Deus.
Dar-lhes crédito, é mergulhar no obscurantismo que leva ao Vale da Sombras.
Entrar no vértice da invocação, em lugar de seguir o da evolução, dos caminhos do cosmos, de Deus.
Bíblia; Sublinhando o que já dissemos é um livro, construído com base em varias forças, positivas e negativas, com intuições duvidosas, reequilibrada, humanizada, por entidades de luz ao longo dos séculos, mas, ainda distante do Deus Universal, do cosmos.





‘’Apostolo’’ Paulo:
Como já dissemos Paulo, foi um dos que teve uma grande influencia pela negativa na interpretação dos seus textos.
Paulo não pretendeu divulgar o Evangelho de Jesus, mas sim o seu Evangelho, do seu Deus e do Messias Davidíco, do Cristo por ele idealizado, que traduz em Grego: Cristos, que não é o nome próprio, mas o de uma função.
Insiste no anátema de quem quer que anuncie outro Evangelho alem do seu;
« que seja maldito quem vos anunciar uma Boa Nova diferente daquela que eu próprio vos anunciei» Galatas
(1,8).
Um apostolo a amaldiçoar é algo que não cabe na cabeça de gente de bom senso, é magia negra.
Estabelece uma regra estranha, para não dizer duvidosa para um missionário, não prega junto de outros apóstolos:
« Tive a preocupação de só anunciar a Boa Nova onde Cristo não era conhecido, para não estar a construir sobre fundamentos alheios» (Rm. 15,20).
É evidente que os seus fundamentos não eram os de Jesus O Cristo, e como diferentes que eram, não teriam efeito por onde Jesus Cristo tinha passado.
Isto é claro como continuaremos a ver, Paulo distancia-se dos ensinamentos de Jesus Cristo e dos apóstolos.
Nunca cita as palavras ou acções de Jesus, nas suas cartas nada se encontra sobre as palavras ou actos da vida de Jesus.
Se Paulo, depois da perturbante aparição que diz sofreu, queria divulgar a mensagem de Jesus, porque esperou três anos para se informar sobre a vida dos que a testemunharam?
Porque não elaborou uma teologia de acordo com a dos discípulos que viveram com Jesus O Cristo?
Vangloriando-se da aparição, desprezando estas testemunhas:
« fui chamado para ser apostolo não pelos homens, nem por qualquer intermediário humano, (GI. 1,1)» .
Age sem pedir conselhos a ninguém e sem voltar a Jerusalém para se encontrar com os que eram apóstolos antes dele (GI. 1,16-17).
«Passados três anos, fui a Jerusalém para me encontrar com Pedro e não vi nenhum outro apostolo a não ser Tiago, o irmão do Senhor (GI. 1,18-19).
Justifica este episódio pelo privilegio especial que teria recebido, dispensando-o assim de evocar um Jesus vivo, que fala-se a agisse:
« A Boa Nova que eu vos anunciei, não é de origem humana. não a aprendi de qualquer pessoas, mas foi O Senhor Jesus Cristo que ma deu a conhecer (GI. 1,11-12).
No Evangelho de Paulo, Cristo não lhe aparece como homem, mas como um Deus, com os atributos do poder (Rm. 2,16).
« Catorze anos mais tarde voltei a Jerusalém (GI.2,1)» . E é para lhes dar uma lição:
«Expliquei-lhes a Boa Nova que anuncio aos não Judeus (GI.2,2).
E «vi que não estavam a comportar-se como deviam em relação a Boa Nova (GI. 2,14).
Critica Pedro, repreende-o fortemente porque merecia ser repreendido (GI. 2,11).
Paulo, com base em revelações que temos todo o direito de considerar duvidosas, pela forma como se apresentam, nem sempre correspondem a verdade, na maior parte dos casos, representam, são a expressão de fantasmas, de imaginações, e até de loucuras. Os paranóicos ou megalómanos estão sujeitos a estas perturbações, quando estão convencidos de que devem desempenhar uma missão de que foram incumbidos por entidades superiores.
Mesmo o homem são e equilibrado, só pode acreditar nelas até certo ponto.
Paulo subverteu os ensinamentos de Jesus Cristo, baseando-se neste tipo de revelações, sobrepondo o seu Evangelho, ao de Jesus Cristo, direccionando toda uma teologia para o Judaísmo Cristão.
Quando Jesus se tinha demarcado, dessa teologia.
O Pastor Stauffer( em Jesus Gestalt), da Faculdade de Teologia de Zurique, vai mais longe é ainda mais radical: «Jesus anuncia uma nova mensagem de Deus, uma nova religião, uma nova moral que não tem qualquer relação com a Tora».
Este rol de diferenças ainda esta longe do fim, mas vamos ficar por aqui, citando (1 Co. 15, 8 e 9 ), em que Jesus considerou Paulo, como o «mais pequeno» e como um «aborto».

Se assim o considerava, esta aparição do próprio Cristo, a alguém que não considerava com mérito suficiente para fazer parte do seu leque de discípulos e a quem não tinha em boa conta, perde toda a consistência, a luz da razão não é verdadeira.
Paulo não fazia parte dos doze Apóstolos, não tinha a confiança de Cristo.
E, mais uma vez Jesus Cristo não se enganou.
Paulo foi a grande negação da doutrina de Cristo e o suporte de um Judaísmo já ultrapassado, fora do tempo, de que Jesus O Cristo se distanciou.
O ministério de Jesus não deve ser visto como uma reforma do Judaísmo, é algo de completamente novo, inconciliável com o sistema tradicional, que vigorava na época.

Dois mil anos passaram,
Muita água passou debaixo das pontes,
E ..., outras inquinadas se analisaram,
Que boas recordações não deixaram.
Subam-se os rios,
Da foz a nascente,
Encontrem-se outras aguas,
Que revigoram outras gentes,
Cristalinas, puras,
Que jorram nas fontes,
Que formam correntes,
Que saciem a sede a muita gente.

Muitos ventos sopraram nos montes,
Arejando as mentes,
Faz-se historia,
Derrubam-se falsos profetas e crédulos crentes,
Sem razão e sem culpa,
Porque são inocentes.
Cruzam-se conhecimentos,
Reconstrói-se passado e presente,
Visando um futuro,
Mais límpido diferente.
Desenha-se o perfil de um novo homem,
Que do velho se distancia,
E se deseja com uma nova mente,
Direccionada para um cosmos trasbordante de vida,
Um Deus radiante de luz, amor e harmonia,
De inegável realeza, diferente.

Quem nos leu e compreendeu, já não lhe é difícil perceber que tipo de forças Paulo movimentou, os caminhos que percorreu, os labirintos onde se meteu, e aonde conduziu a organização religiosa de que fez parte.
Deus, Amor e Verdade:
Ao longo deste livro, utilizamos com alguma frequência estes termos, para definir as situações descritas.
Mas também aqui devemos fazer uma analise, mesmo que superficial, para que melhor se possam entender.
Deus, imaginamos um Ser, cuja inteligência nos transcende, e obviamente não conseguimos definir neste plano físico, Jesus O Cristo apresentou-o como estando em tudo e todos.
Mesmo com os relatos que nos chegam das literaturas espiritualistas, não é possível imagina-Lo em toda a sua extensão.
Dizer que se fala com Deus, como com o vizinho da lado é pura especulação.
Amor e Verdade; outro paradigma que nos deve merecer alguma atenção:
Amor; é uma palavra ambígua, que muito naturalmente nos pode levar ao desamor e a injustiça.
Amor sem verdade e justiça, não é amor, pode enquadrar-se num quadro satânico.
Vejamos; um pai que ama um filho, devota-lhe montanhas de amor e carinho, ao ponto de não ver que o esta a estragar, adulterar o seu caracter, mimando-o deixando-o fazer tudo o que ele quer, esta a deixa-lo gerar o seu pior inimigo, o egoísmo, que o vai destruir pela vida fora.
Este filho que vai suceder ao pai, na fabrica, nos negócios, de que dependem outras famílias, acaba por ser nocivo a essas famílias, por destruir o que o pai criou.
Este pai que tanto ama, acaba por ser o grande destruidor, do ente a quem devotou amor.
Este tipo de amor, não é o amor de que falamos, é um amor doentio, que enferma de verdade e justiça, deixando-se envolver por forças do mal.
De entre muitos vamos citar um exemplo que conhecemos de perto:
Um marido e pai, humilde e simples, que devotou a sua vida a mulher e filhos, e, um enorme e doentio amor. Criou uma considerável fortuna, que veio deformar o ego daqueles a quem tanto amava, projectando-os para mundos desmedidos, de egoísmo e ostentação, regidos por um Eu satânico, bem visível no ambiente que se respirava naquela casa, que obrigava a depressões com passagens por casas de saúde. Este pai chegou ao ponto de se violentar a ele próprio, assumindo posições impostas pela mulher e filho, para lhes satisfazer caprichos, que fugiam a realidade, verdade das coisas, e não faziam parte da sua essência dos seus códigos morais, tudo o que belisca-se a fina camada de verniz com que o filho se protege, era-lhe imposto pisotear, para satisfação do ego do filho, que ao longo da vida nada fez de útil, destrói tudo em que toca.
Este pai destruiu a sua vida, por tanto amar, as violentações foram tantas que não agüentou a pressão e acabou no suicídio.
Este amor sem justiça e verdade, é satânico, acaba por mergulhar em energias negativas, atraindo entidades negativas de destruição.
Estes exemplos entram no mesmo alinhamento do Deus do Judaísmo Cristão, em que os seus filhos dilectos ou que assim se intitulavam, intitulam, consideravam-se e consideram-se, com poderes para injuriar, matar, anular, povos de acordo com as suas ambições, com base no amor de um Deus, que segundo eles tudo justifica.
Mudaram os tempos, mas não mudou a essência do mal, este vestiu, e só, outras roupagens, e vemo-los passeando pelo mundo, imbuídos de um usurpado e anti-natural poder temporal, que pretendem fazer passar, por intemporal, dizendo os maiores disparates, e praticando magia negra em nome do seu Deus.
Estes pais, estes filhos, são fáceis de identificar, saber de que lado estão, o amor alcança-se através do amor, e nunca através da opressão desinformação e desamor.
O seu Deus, foi inventado, por mentes doentias, imbuídas de amor satânico, que enfermam do amor norteado pela justiça e verdade.
Fases Cíclicas ou apocalípticas,
Falamos em fazes cíclicas que determinam uma época, uma era, assinaladas com as naturais convulsões.
A que a chamam fins de mundos.
A entrada do novo ciclo, verificou-se a partir da década de 1950 e concretizou-se em 1968, ano em que as conjugações solares perturbaram o campo electromagnético dos homens, animais, vegetais e a matéria dita inerte.
Efectuaram-se ao mesmo tempo, três conjugações de ciclos solares.
O campo magnético terrestre foi profundamente abalado, e teve como consequência secundaria, uma alteração sobre o comportamento electromagnético humano.
Não vamos entrar em pormenores, mas assinalar que a partir daqui se desencadearam vários fenómenos; avalanches, sismos, perturbações celulares, fisiológicas e psíquicas.
Começaram as contestações nas mais diversas universidades do globo, e em todos os tecidos sociais, acompanhadas de depurações.
Agravaram-se o conflitos armados, desenharam-se novas cúpulas do poder, que se prevêem vir de oriente, há dados, indicadores de que assim é.
É o fim de um ciclo, onde se ouve elevar-se dos abismos da consciência o lamento dos escravos, dos sacrifícios, dos animais martirizados.
Aliando as suas longas queixas as dos prisioneiros do arbitrário, dos queimados pela inquisição, das cobaias da agonia lenta, que se elevam na noite dos tempos, para acusar e amaldiçoar.
Mas esta viragem cíclica, este fim de mundo para uma nova forma de vida, não é o fim do mundo que anunciam os que vivem a custa da desgraça, e há muito se desenha.
A primeira contestação data de 1096, quando 200.000 fanáticos, incluindo 40.000 estudantes e crianças, se dirigiram a Hungria e Turquia, protestando contra a Igreja, submetida ao poder e a riqueza.
Foram todos massacrados.
O Pintor, Benjamim Mendoza y Amor, que tentou matar o papa Paulo VI, quando este fez escala em Manila, disse aos juizes, que queria libertar o mundo da superstição Cristã e da hipocrisia do Papa.
As contestações sucederam-se ao longo dos séculos.
A contestação, num mundo em que tudo de bom da resultado, quando se anda ao contrario de toda a gente, não é sintoma clinico de degenerescência, mas uma mobilização no sentido critico.
Salvador Dali, definiu-a assim: «a contestação, como o erotismo, é o principio monárquico que, ciberneticamente, circula nas estruturas moleculares do acido desoxirribonucleico!»
O grande Filosofo Chinês Confucio disse:
«um pai deve Ter um filho que discuta.»
E aqui, se aprofundarmos a historia da Igreja Católica, verificamos que apesar de todas as vicissitudes, teve e tem, um vasto leque de homens Santos, que pautaram as suas vidas, pelo amor, humildade e perdão, que introduziram rectificações tendentes a humanizar uma teologia e uma Bíblia, desviando-a da agressividade do Deus de Moisés.
Também não é difícil perceber, que muitos sacerdotes, o foram por vocação, por amor ao próximo, espíritos de luz, com missões a cumprir, para que o mau fosse menos mau, e o Deus que invocavam obedecia aos ditames do seu coração.
Estes homens, estes Santos, de modo algum podem ser confundidos com os outros denominados de Santos Inquisidores.
A Igreja Católica de hoje, que peca por não fazer um acto de contrição, reconhecendo a sua pagina negra, e não adoptar as linhas saídas do Vaticano II, é completamente diferente da do passado.
Esta mais humanizada, mais reajustada, a leis que divergem das do Deus Mosaico.
Isto significa que nos planos astrais, se movimentaram as forças do bem, que foi originando um equilíbrio de forças dentro desta Igreja.
A Bíblia, como suporte do Judaísmo Cristão, em que a revêem como vontade do Deus Judaico..., não!
Não foi escrita por ele, nem corresponde a vontade Do Deus Universal, foi escrita pelo homem, com todos os seus méritos e deméritos.
Quem a apresenta como escrita por Deus, esta a blasfemar.
‘’Demónios’’:
Na terra, há uma grande mistura de pessoas animadas por espíritos bons e maus em pleno convívio, definindo as sociedades em que vivemos, gerando enormes assimetrias, que oscilam entre o bom e o mau, o bem e o mal.
Nos planos astrais, só as entidades espirituais, que não atingiram um nível evolutivo que lhe permita entrar em planos vibratórios superiores, ficam em planos de irraticidade a volta da terra, convivendo com seres dos mesmos planos astrais, encarnados e desencarnados. Estas entidades espirituais, dotadas da sua alma e parte do sistema nervoso, deslocam-se no corpo astral, também evoluem, acabando por atingir planos onde reconhecem os seus erros, prontificando-se a fazer novas reencarnações, para resolver problemas karmicos. Considerar estas entidades de forma generalizada, de terríveis ‘’Demónios’’ é negativo, estas entidades como acontece com os espíritos encarnados, precisam de ajuda, de esclarecimentos, de encontrar os caminhos do espirito. Toda e qualquer religião que não contemple, não sirva as entidades espirituais, nos dois planos, com amor e carinho, é uma fraude, não tem razão de ser ou existir.
Toda e qualquer teologia deve ser direccionada ao espirito, contemplar os espíritos encarnados e hostilizar os desencarnados, não é rigorosamente nada.
Como afirmamos com alguma exaustão ao longo deste livro, as seitas que assim agem, insultando encarnados e desencarnados, representam um cancro nas sociedades em que vivemos.
São marionetas de entidades do Vale das Sombras, mergulhadas em magia negra.
Nocivas as sociedades espirituais e físicas em que vivemos.
Apocalipse:
Corresponde a uma fase cíclica que estamos atravessar, nada tem haver com os fins de mundos que nos anunciam. E mesmo que tivessem deveriam ser anunciados de forma diferente, sem a carga negativa, que lhe imprimem.
Um milénio antes de os europeus começarem a despojar-se da ideia Bíblica de que o mundo tinha alguns milhares de anos, já os Maias pensavam em milhões e os Indianos em milhares de milhões de anos.
As datas e leis da natureza não podem ser pensadas e refundidas a toa nos pontos de transição.
O universo já passou por muitas oscilações, muitas transformações das leis da gravidade.
Salvação:
Outra incongruência, com um sentido completamente diferente do que lhe atribuem, como atrás explicamos.
Jesus O Cristo:
O Cristo Davídico, da teologia de Paulo, descendente da casa de David, nada tem haver com Jesus O Cristo, nascido no seio dos Essênios, O que foi a cruz.
O Cristo de que nos falam Davídico, não é o verdadeiro Cristo.
Sem Deus Universal, Jesus Cristo, ‘’Demônios’’, Salvação e Apocalipse.
Como ficam as seitas que se dizem religiosas?
Vão utilizar as meias verdades em relação a mente?
Com auto sugestões, despidas do conhecimento da mente, para enquadrarem essa omissão nos desígnios de Deus?
Será que isso é honesto?
A nosso ver não é, e o vazar deste conhecimento esta mais de acordo com escolas de lógica de pensamento, que competem aos governos e não a seitas religiosas.
Estes senhores não tem nada de positivo para oferecerem a humanidade.

O Bem ou a Santidade; representa a procura do êxtase, da contemplação, nas vias, nos caminhos do espirito, que o homem conheceu antes da queda, implícitas na essência do seu ser, e lhe definiam a sua posição no cosmos, lhe davam a conhecer as distancias e diferenças, entre ele, homem, e a Mente Criadora, distantes portanto das coisas materiais, ligadas aos caminhos do espirito, e passam por um conhecimento de si mesmo.
O Mal, simbolizado pelo pecador; por estas seitas é a tentativa para obter um êxtase, uma sabedoria, que não são, nem nunca foram dados ao homem, e aquele que o tenta ou que por esse estádio se faz passar, transforma-se em ‘’demónio’’.
O Santo; Esforça-se por recuperar um bem que perdeu.
O Pecador, esforça-se por qualquer coisa que nunca possuiu, e dessa forma recomeça a queda. São os denominados feiticeiros que se servem das fraquezas humanas, resultantes da vida material e social, como instrumento para atingirem os seus fins exacráveis.
E, infelizmente, os sentidos superiores do homem, estão tão embotados, tão saturados de materialismo, que não reconhecem o verdadeiro mal.
Este mal de que falamos, e consideramos verdadeiro, é de uma essência completamente diferente daquilo a que chamamos vulgarmente o mal.
Prende-se com os ditames do espirito, que escapa a consciência humana, apresenta-se-nos num grau tão elevado, que uma grande maioria não suspeita da sua existência, uma vez que vive essencialmente para a matéria.
É o milagre infernal das entidades das trevas.
Assim como a Santidade é o milagre sobrenatural.
A Santidade a que nos referimos, ou sobrenatural para os que a desconhecem, e se encontra difusa, escondida, na essência do homem, não esta nem nunca esteve totalmente perdida.
Como aconteceu com o Bem e o Mal, vamos voltar aos iniciados, que perpetuaram estes conhecimentos através dos tempos.

Iniciados:
Ao longo deste livro, referimos grandes nomes antes e depois da era Cristã, cujos temas, teorias que defenderam se tornaram intemporais, são para nós os iniciados, cujos conhecimentos se projectaram no tempo. Os que vamos referir, são os nossos contemporâneos, que estão mais próximos de nós.
René Guénon; No seu livro o Rei do Mundo, faz-nos a ligação do homem integral a Melkitsedeq, apresentando-o como símbolo vivo do homem na sua plenitude. Antes de Guénon, Stanislas de Guaita, indica-nos a forma ideal de Governo que denomina de Sinárquica, em harmonia com os princípios eternos de unidade. A administração de cada país seria confiada a três Colégios de especialistas: Doutrinadores, Legisladores ou Juristas ( Conselho dos Estados), e os Notáveis ou economistas (Conselho das Comunidades). Isto se aplicaria a Sinárquica de cada país. Nos seus continentes haveriam três conselhos hierarquicamente superiores. Este equilíbrio, esta quimera do passado, converter-se-ia numa realidade do futuro, significando o advento do reino messiânico sobre a terra. Segundo a lei de Hermes, as coisas que estão em baixo devem ser análogas as que estão pôr cima; o Microcosmos, reproduzindo um Macrocosmos em miniatura. O espelho da própria Divindade, a humanidade tríplice e una, seria regida pelo ternário e marcada pela adição da sua unidade especifica, pelo signo do quaternário.
Isidore Marie Auguste Comte, pai do positivismo e da sociologia, com ferramentas diferentes apontou nesta direcção. O positivismo Comtiano, tem pôr base a Lei dos Três Estados, foi inspirada nos trabalhos do cientista, político e matemático Francês, Marie Jean Antoine Nicolas Caritat (1743 – 1794), e também no de Claude Henri de Rouvroy, Conde de Saint Simon 1760 –1794, filosofo e economista francês. A Lei dos Três Estados, segundo Comte, passa pela natureza do espirito humano, cada ramo dos nossos conhecimentos. Conhecimentos, que passam pôr três estados teóricos diferentes: teológico ou fictício, metafísico ou abstracto, cientifico ou positivo.
No primeiro, os fatos observados são explicados pelo sobrenatural ou seja as ideias baseadas no sobrenatural, são usadas como ciência.
No segundo; no estado metafísico, já se encontram as ideias naturais, mas ainda a presença do sobrenatural nas ciências. Este estado serve apenas de intermediário entre o primeiro e o segundo.
No terceiro; o estado cientifico ou positivo, ocorre o apogeu do que os dois anteriores preparam progressivamente.
Lembremo-nos do primeiro capitulo deste livro e façamos a analogia, liguemos os caminhos do espirito aos caminhos do homem, e aos caminhos das sociedades.
Não precisamos de inventar nada, tudo esta inventado. Os iniciados são a ligação entre o presente e passado, os conhecimentos são os mesmos.
Helena Blavatsky (1831- 1891), Saint – Yves D’ Alveydre (1861 – 1909), Annie Besant (1847- 1933), Stanislas de Guaita (1861 – 1897), Ferdinand Ossendowski (1876 – 1945), Nicholas Roerich (1874 – 1947), Henrique José de Sousa (1883 – 1963), René Guénon (1886 – 1951), Raymond Bernard (1923 – 2006). Este pequeno grupo de iniciados, os mais visíveis, muitos outros ficam pôr citar, são os que no nosso tempo, fizeram a ligação ao passado, são a ponte que nos ligam a mundos espirituais e científicos, que a ciência actual ainda esta a redescobrir. Representam os conhecimentos da Grande Fraternidade Branca que abordamos ao longo deste livro, e se projectam no tempo. Dando forma a organizações secretas, que tendem a influenciar pôr vias ocultas, os governos da terra no bom sentido. Nestas sociedades há regras, para que os conhecimentos só possam ser vazados a quem humildemente os possa merecer e receber, para não caírem nas mãos dos que os possam utilizar no mau sentido, uma vez que seriam uma arma poderosa em homens que são marionetes, de espíritos de Vale das Sombras.
Em 1924 foi fundada a Sociedade Brasileira de Eubiose, pelo Professor Henrique de Carvalho, é uma escola iniciática de caracter cultural e Espiritualista, que ensina os meios de vivência consciente com as leis da natureza, e consequentemente com as leis universais, através do auto conhecimento, do progresso e da evolução espiritual do homem.
Os iniciados são a semente do homem novo, ou do homem do cosmos de que já falamos, entre muitas coisas, sabem que a morte física, é a passagem para um mundo diferente, onde o espirito fica liberto do pesado e incomodo corpo físico.
Só os que por ignorância, e militãncia no Vale das Sombras, temem a morte.
Como já percebeu, estes homens, estes iniciados, tem um comportamento completamente diferente, daqueles que abusivamente se auto denominam representantes de Deus, se procuram confundir com O próprio Deus, a custa de quem vivem. Usando a desinformação, repressão e violência em Seu nome.
Também já percebeu o porque, da nossa aparente agressividade ao identificar esses senhores. A quem não queremos mal nenhum, mas sim, se faça luz em suas almas, e abandonem o Vale das Sombras, em que vivem e para onde arrastam os seus seguidores.
Faça-se luz em suas almas, suavizem-se seus corações.

Ó Deus que estais nos céus,
E no coração de todos nós,
Iluminai estas almas,
Para que se aproximem de Vós,
Iluminai-lhe os corações,
Repletos de amargura,
Vem visível em suas palavras,
Despidas de qualquer ternura,
Encontrem a fonte da vida,
Libertos da escuridão,
A paz e a harmonia,
Que suaviza o coração.
Faça-se luz em suas vidas,
Encontrem outro viver,
Balizados por valores,
De um novo amanhecer,
Em que a morte é uma porta para a vida,
Para outra forma de viver.

Preparemos nesta vida,
A outra em que vamos entrar,
Sejamos adultos e crianças,
Com muito brilho no olhar,
Com a certeza de que vivemos...,
Ineterruptamente sem parar,
Nos caminhos do Cosmos,
Que ao Todo onde levar.
Estas certezas dão vida,
Acabam com a escuridão,
Trazem a luz e a alegria,
E uma outra dimensão,
Um cosmos trasbordante de vida,
Uma outra concepção,
Destes mundos em que vivemos,
Uma outra realização.
Deixamos de ser pigmeus,
Para em gigantes nos transformar,
Nos caminhos de Deus,
Nestas viagens no cosmos,
De uma beleza sem par.





Conclusão:
Planeta Terra:
Estamos em pleno século XXI de uma era, que nada tem haver com a idade da terra, mas sim com a idade de uma civilização, que erradamente pretendeu partir do ponto zero, cortando omitindo a ligação a civilizações que nos antecederam.

Inventaram-se dias da criação, Adões e Evas, Arcas de Noé, e uma serie de mitos que nada tem haver com a realidade histórica da terra, nem com os povos que a habitaram antes de nós.
O homem na sua cegueira, não foi capaz de ver os sinais do passado, traduzidos em monumentos, que nos dizem, nos falam, de tecnologias que ainda não igualamos.
Autoritária e orgulhosamente, fez-se historia, sobre historias mais ricas que a nossa.
Inventaram-se Deuses humanizados para todos os gostos.
Procurou-se direccionar a humanidade de acordo com esses gostos desfasados da realidade cósmica.
Confunde-se o poder da mente individual de cada um com o poder de Deus.
Atribuem-se a poderes mentais, do homem, poderes de Deus.
Desvia-se o homem de um conhecimento que é a base da sua estabilidade física e psíquica, da sua serenidade e tranquilidade.
Da Ordem, Matriz do Cosmos:
Onde tudo esta ligado por vibrações que continuamente se intercomunicam.
Tudo é energia.
Tudo são fenómenos de relacionamento energético.
O ampliar da consciência humana é um fenómeno de interacção vibratória.
Ter disso consciência é um salto qualitativo no plano mental.
Tudo são ondas.
Tudo se comunica por vibrações.
A raiva, o ciúme, qualquer forma de violência ou agressividade, corresponde a um campo vibratório baixo.
Sentimentos que nascem do medo.
O medo é um vazio energético, não vibra.
Tudo o que nasce do medo não é inteligente.
Se as nossas vibrações são baixas, lentas, não inteligentes, a vida responde-nos nos mesmos níveis vibratórios.

Se projectarmos violência atraímos violência.
Se projectarmos agressividade, atraímos agressividade.
Se projectarmos indecisão, a vida fecha-nos as portas.
Se projectarmos desequilibro emocional, criamos a maior confusão a nossa volta.
O nosso destino é a consequência das energias que cada um de nós transporta.

Vencer os medos, é subir as frequências vibratórias, entrar em ondas mais leves, sintonizarmo-nos com a vida, obter respostas.
Temos o poder de mudar os nossos destinos, se nos mudarmos a nós próprios.
Os homens do cosmos, espíritos de luz, os grandes Avatares, que nos vieram trazer as coordenadas, para acertarmos os nossos passos com os da natureza terrestre e Celeste, viram sempre os seus ensinamentos adulterados e reajustados, aos interesses e ambições de homens terráqueos, pequenos, que procuraram com meias verdades, satisfazer os seus próprios interesses.
Fez-se uma historia pela negativa, bem visível, que não pode ser omitida, como aconteceu com a que deveria ligar esta, as humanidades anteriores.
Com os meios de comunicação de que dispomos, em simultâneo, sabe-se o que se passa nos quatro cantos do mundo.
Caminhamos para a globalização, e uniformização do conhecimento.
A génese, a essência de que os humanos são dotados, que os liga ao Divino esta a vir ao decima, perfurando as trevas em que esta humanidade foi envolvida.
O homem do futuro, do novo ciclo que entra, será mais espiritual e menos material, as convulsões e depurações a que temos assistido, são um arrumar, limpar de casa, para os novos inquilinos.
Uma grande faixa da humanidade, já é notoriamente contra a força das armas.
As ultimas guerras, e as que ainda estamos a viver, provam cabalmente que não é por essas via que se deve caminhar.
Mas tem sido esquecido o exemplo de Gandy, que derrotou um dos maiores exércitos do mundo sem armas.
As aparentes vitorias no terreno das grandes potências, tem deixado terríveis marcas dissuasivas, traduzidas em milhares de mortos dos seus efectivos, e economias destruídas.
Estamos em crer que as futuras guerras serão maduramente pensadas e que tudo se fará para as resolver pela via diplomática.
Aos tropeções e a custa dos seus próprios erros, o homem vai aprendendo, é essa a parte positiva da historia, saber como foi, para encontrar a melhor saída, o caminho menos pedregoso.
Em termos religiosos, acontece rigorosamente a mesma coisa, é preciso cair, para de novo nos levantarmos, procurando em seguida não cair nos mesmos buracos.
Ao longo da historia desta humanidade os buracos foram muitos, é desviando-nos deles que caminharemos com mais segurança.
Para tal, temos de Ter a coragem de os identificar, tirar as palas laterais que nos colocaram, desvendar os olhos, e olhar em todas as direcções, para encontrar a que mais nos convém, a que tem menos buracos, essa direcção deve ser intuída por cada um de nós, devemos Ter a plena consciência que é a melhor, e não a aceitar a que este ou aquele nos diz que é.
Os caminhos que esse alguém escolheu, e nos quer impingir podem ser os dele, estar de acordo com os seus interesses, e não dos nossos.
Os humanos liderados pelos espíritos do Vale das Sombras, não nos dizem que são do Vale das Sombras, não nos enganam com a verdade, apontam-nos outros caminhos, falam-nos exaustivamente no seu Deus que a eles conduzem, Vale das Sombras.
Quem não nos engana é a nossa essência, o nosso Eu verdadeiro, que devemos procurar dentro de nós, e nos liga a voz da razão e aos caminhos do cosmos.
No ponto da historia em que nos encontramos, não é difícil perceber o quanto temos sido enganados.
Se o homem começa a perceber que as guerras devem ser resolvidas através da paz, como é que ainda não percebeu, que um Deus saído do Judaísmo Cristão, com uma terrível historia sangrenta, não pode ser O Deus Universal de todos nós, mas sim um Deus idealizado a medida das ambições de um povo, uma religião, uma seita, um grupo.
Como é que ainda não percebeu, que um Cristo Davídico, descendente da casa de Davide, ligado ao Deus de Moisés, idealizado por Paulo, não é o Cristo de raça Ariana, nascido no seio dos Essenios, o que retractou negativamente o Deus ou pai do povo de Israel, e que foi a cruz.
Aceitamos tudo isto porque esta na Bíblia?
Mas quem escreveu e alterou a Bíblia?
Dando-lhes o beneficio da duvida, uma vez que não corresponde a nossa verdade, vamos supor Ter sido o Deus de Moisés como afirmam.
Mas, mesmo assim mantêm-se o erro, o Deus de Moisés para nós, não é O Deus Universal, nem o Cristo de Paulo é o verdadeiro O Cristo.
Os Dois foram formados, idealizados, de acordo com as ansiedades, revoltas e ambições de um povo, ambições que extravasaram fronteiras e continuaram a alimentar ambições e guerras.
Este Deus, e Este Cristo, de Moisés e Paulo, como é natural, nada tem haver com o Verdadeiro Deus e Jesus O Cristo.

Reconhece-los como verdadeiros é atribui-lhes um rasto de sangue, que veementemente lhe recusamos atribuir.

Não podemos conceber um Deus, como senhor dos exércitos, triturador de homens, mulheres e crianças.
Não podemos conceber um Deus, ciumento, interesseiro, arrogante e invejoso, como o que nos apresentam as atuais seitas religiosas.

Não concebemos um Deus que não gosta dos idolatras, que não gosta de quem venera espíritos de luz, que se evidenciaram na sua passagem pela terra, pelo amor ao próximo e pela verdade cósmica que nos vieram trazer.

É negar todos os Avatares e todos os iniciados que passaram pelo terra, e o Próprio Jesus Cristo, que visualizamos através da sua imagem mediúnica e da cruz.

É negar os nossos familiares e amigos, a quem recordamos através de fotografias, é um convite a renegar todo um passado, para só neles acreditarmos.
Estes senhores, são o absurdo dos absurdos.

Não há a menor duvida de que as entidades espirituais que os orientam, conseguiram manietar-lhes de tal ordem os seus espíritos, que não os deixam ver um palmo a frente do nariz, transformando-os nos maiores invisuais, que existem a superfície da terra.

Este Deus que nos apresentam é a negação, o oposto do Grande Deus Verdadeiro.
Sinal mais que evidente, de que estas seitas estão nos caminhos errados.
São marionetes dos espíritos das sombras, dos grandes ‘’diabos’’ em que tanto falam.
Não somos contra as religiões, desde que as mesmas, sejam coerentes e se reportem a verdade.
De entre as muitas que analisamos, salientamos o Budismo, que quanto a nós soube interpretar o papel moralizador, ministrado ao homem comum, e nos seus núcleos de conhecimento, conhecem a ponte, a ligação do espirito a essência Divina.

Só assim se compreende, a sua lenta, mas segura progressão ao longo de Séculos, os mais de quatrocentos milhões de Budistas que existem em todo o mundo.

Por mais que se procure, não há argumentos credíveis, capazes de abalar as suas enormes verdades.

Estamos em crer que nas lutas das seitas contra os idolatras, esta naturalmente a destruição do Buda ou da imagem mediúnica de Cristo, que qualquer um gosta de Ter em sua casa.

Será uma luta inglória, para não dizer pouco ou nada inteligente, uma vez que a verdade é indestrutível, e a verdade de Buda, Cristo, e outros Avatares, Santos e Santas são indestrutíveis.

Correspondem a embativel força da verdade.

Ao contrario da verdade dessas seitas, que corresponde a um castelo de cartas, que cai com o mais ligeiro sopro, não tem o mínimo de sustentabilidade.

Esquecem que um espirito são, no seu verdadeiro caminho, traz a parte material, de forma natural por acréscimo.

Revolta ouvir falar em evangelizar, quando esse dito evangelizar não passa de um amontoado de regras materiais, mal ordenadas, ligadas a mente do homem, sem nada de espiritual ou verdade.
Somos pela harmonia e paz, contra o enganar, vociferar, excomungar, amaldiçoar, e impor que lhe dêem do bom e do melhor, porque dando-lho, segundo eles é para Deus.

Dizer que tudo isto, com gabarolices de permeio, sem qualquer conteúdo (visando enaltecimentos pessoais), é evangelizar, só o pode ser, para quem não sabe o que é evangelizar, e para que serve o evangelho, ou para quem caminha com a cabeça ao nível dos pés, demasiado ligada a terra.

Viajar é a minha signa,
Eterno meu caminhar,
Encher vida, com vida,
Meu destino encontrar.
Meu destino esta marcado,
Teu destino também esta,
Olhamos não vemos nada,
P’ra lem do hoje e amanha.
Colemos os ouvidos ao mundo,
Escutemos a voz da razão,
Soltemos sentimentos profundos,
Do fundo do coração.
Procuremos leis intemporais,
Que balizam o caminhar,
Nos apontam o destino,
Nos ensinam a andar.
96.04.13
Freixo

Somos de opinião que o aperfeiçoamento do homem, deve ser feito de forma pedagógica, começando no lar, alargado ao ensino escolar. Competindo aos Governantes de cada país, introduzir nos programas de ensino vertentes a que por falta de melhor termo, podemos chamar filosofia.

Filosofia de uma nova forma de viver, e ver os mundos em que vivemos.

É a nosso, ver a única forma de uniformizar um conhecimento, que deve ser alargado a todos os homens, da terra.

Que os credos religiosos, não foram capazes de fazer.

Esperar que o façam, é uma utopia, uma perda de tempo que não leva a lado nenhum.

Basta olhar as suas diferenças para o entender. Acabaria o século que acaba de entrar e estaríamos na mesma.

Do caos a ordem:
Fizemos abordagens a alguns temas, referindo-os em vários pontos diferentes do livro, este modo, pode ser questionado, mas fizemo-lo em enquadramentos e raciocínios, algo similares mas diferentes, ligando-os para uma mais fácil compreensão. É a nossa forma de ver, que muitos compreenderão e outros não.

O que acabamos de expor, de forma simples e acessível, em alguns casos exaustiva, é a nossa verdade, conscientes de que há verdades maiores e menores.

Mas não temos a menor duvida, que a verdade dessas seitas é exageradamente pequena em relação a nossa, e, aguardamos calmamente a excomunhão, que por certo não se fará esperar depois de terem conhecimento do que escrevemos.

Nada faremos para isso, mas podem ficar conscientes de que não entra no nosso escudo energético, será devolvida, e será deles o proveito do que desejarem para nós.

Começa a ser visível o desespero, largamente manifestado nas suas retóricas, com apelos de forma permanente e negativa ao dinheiro e a estabilidade no seu seio.

Mais uma vez manifesta na retórica de hoje 26\10\08 julgamos que da sede em Lisboa, sinal que já estão a receber os frutos daquilo que tem semeado.
Na Magna Ciência há dois caminhos, designados desde a antiguidade por Loja Branca e Loja Negra, simbolizadas pela Cruz Suástica normal ou Cruz Suástica invertida, esta ultima símbolo do Hitler.
A primeira; representa a evolução natural do homem de forma elevada, construtiva, nos intemporais caminhos vibratórios do amor e verdade ou se quisermos de Deus. Os pensamentos que lhe dão forma, são isentos de cargas negativas, sejam de que espécie forem.

A Segunda; representa os caminhos idealizados pelo homem, não olhando a meios para atingir fins, nos domínios do material, estes homens são marionete das entidades do Vale das Sombras, em que de forma irresponsável e abusiva, metem o nome de Deus, mas é bem visível a sua índole, a sua carga negativa, nos seus meios, que passam pela oposição, frontal, directa de quem se lhe opõe, através da anulação, destruição, com uma fraseologia que corresponde a autentica magia negra.

Esta pratica é o prato forte da seita, que a partir do meio deste livro começamos analisar com mais atenção.
Encherem a boca em Deus, não significa que estejam com Deus, as suas palavras são direccionadas pela negativa a objectivos bem evidentes, e diferentes dos caminhos de Deus.

Os seus actos, as suas palavras, nada tem haver com Deus, mas com pura magia negra.

Não se atinge o bem através do mal, enaltecendo-se, gabando-se, vituperando, amaldiçoando, excomungando, quem se lhe opõe.

Se isto para eles corresponde a um evangelho superior aos dos outros, como dizem a boca cheia, para nós não corresponde a nenhum evangelho, mas sim a magia negra.
Será portanto o evangelho dos espíritos do Vale das Sombras, não de Deus.

Esta seita sem linhas de evangelização, sem o menor conteúdo educativo e de informação, é um mal, um cancro da sociedade em que vivemos, que deve ser analisado por quem de direito, e extraído, arrancado, para que faixas da sociedade não se percam, nos domínios da desenformação e da magia negra.
No dia 28\10\08 as 18 horas de Moçambique, mais uma campanha de Marketing, para atrair clientes, emitida pela estação televisiva em Moçambique.

Tema; casamento.
Exploração escandalosa da solidão humana.

Moçambique é um país onde a percentagem de mulheres é mais elevada que a dos homens, trazendo-lhes as dificuldades daí inerentes, factor de solidão que se reflecte, tem mais incidência, nas faixas etárias a partir dos 30 anos, quando a mulher começa a perder a esperança em arranjar companheiro certo, e começa a entrar um natural desgaste físico.

Mas como o Deus dessa seita resolve tudo, vai-lhes arranjar maridos, vai fazer como Jesus O Cristo fez com a multiplicação dos pães.

Se assim não fizer é injusto, esta a tirar a umas para dar as outras.

Mas, segundo uma senhora de origem europeia, que pertence a direcção de Lisboa, o tirar as outras já não importa desde que seja através da sua seita, e os dois se transformem em sócios, paguem mensalmente a sua quota, e nesse enquadramento diz:

«As pessoas para arranjar namorados vão as discotecas, festas etc.
Esta errado devem vir a Igreja, é através da igreja, de Deus que devem arranjar namorados, etc., etc., etc.,», «os namorados devem traze-los a igreja, se não vierem pode não dar certo etc. etc. etc.».
E continuou, com o diapasão de que Deus tudo resolve, sem olhar a problemas karmicos e outra diferenças, que condicionam o destino das pessoas.

Estaríamos de acordo se dissessem que é um assunto sério, que deve ser pensado, em todas as suas vertentes, que a beleza exterior, física, não se deve impor a interior, uma vez que a exterior se desgasta com o tempo, e a interior prevalece, que a ligação, união homem mulher, se deve fazer através de um conjunto de afinidades e valores, que correspondem a beleza interior de cada um.

Que só uma grande afinidade é duradoira, capaz de se manter através dos tempos, que há campos energéticos ou planos vibratórios, de acordo com os conhecimentos e valores de cada um, e que um casal com planos vibratórios, desajustados, diferentes, se não forem identificados e conjugados, dificilmente se realiza, sexualmente ou intelectualmente, e quer queiramos ou não, o sexo num casal determina o equilíbrio biológico, a estabilidade emocional do casal.

Que há uma lei kármica ou de causa e efeito, que determina se a pessoa deve ou não Ter companheiro, que é preciso conhecer e saber contornar etc.

Estes desníveis, estas diferenças, e outras que ficam por enunciar, estão na base de muitas traições e muitos divórcios, que acabam por gerar a infelicidade, e muitas crianças, que não pediram para vir ao mundo.

A diferença da sua retórica, e da nossa, neste pequeno resumo, é fácil de entender, a sua, deles, pode atrair-lhes inocentes, e os consequentes dividendos, e esta, a nossa, é uma informação generalizada, que pode ser recebida e interiorizada, sem a necessidade de se deslocarem a igreja nenhuma, sem qualquer pagamento, e eles não estão ali para informar o povo, mas sim para se servir do povo e do nome de Deus.
As suas retóricas, completamente direccionadas para o material, fazem lembrar os menos inteligentes confrontados com a Lâmpada de Aladino, em que o sábio pergunta:
«Queres dinheiro ou ser feliz»:

Os que não conhecem o porque das coisas, os menos inteligentes, pedem dinheiro, porque na sua ignorância pensam que com ele alcançam tudo, engano seu e são infelizes, nesta e em outras vidas.

Os que sabem o porque das coisas, os inteligentes, pedem a felicidade, o amor, que lhes traz o dinheiro necessário para esta, e vidas futuras.

Com a barriga vazia não há felicidade.

Os caminhos da felicidade são os caminhos do espirito, caminhos do amor e verdade, que se reflecte no circulo de relações de quem os encontra.

Os caminhos decalcados de forma intensa por essas seitas, são os materiais, em que os seus crentes se fanatizam, crêem que se não derem o dizimo, Deus não lhes dá nada.

Este forte crer ajuda-os a obter, atrai-lhes coisas materiais, porque direcciona a sua mente nesse sentido, mas não os ensina a conviver com quem os rodeia. Prevalece o egoísmo e a ausência dos caminhos do espirito e consequentemente de Deus.

Não lhes traz uma felicidade plena no presente e futuro. É fácil apontar Deus e Cristo, como meta atingir, mas isso não basta, é necessário mostrar pela via racional os caminhos que a Eles conduzem, assim como as falsas roupagens que é necessário despir, para a Eles chegar.

Felizmente, começa a ficar generalizada na mente de uma elevada faixa de pessoas, das sociedades em que vivemos, a grande e grave carência destas seitas, assim como os seus objectivos, o que significa o principio do seu fim.

Tinha prometido que bastava, que não ia mexer mais nestes assuntos, que já deram origem a citações fora do enquadramento que pretendíamos, mas os absurdos a que assistimos diariamente, são tão evidentes e revoltantes, que não resistimos, e nesta anarquia, estamos a dar informações salteadas, desenquadradas do alinhamento do livro.

A Igreja Católica tem os seus seminários onde preparam os seus Padres, enquadrando-os nas sua teologia.
Estes, estas seitas, pescam-nos no meio da plateia, fazem-lhe um inquérito publico, perante a câmara, e esta feita a selecção.

Através de conversas de sacha, és casada, solteira, quantos anos tens, vestem-lhe o avental, e vais servir a Deus, dando a perceber que o escolhido ou escolhida, é avaliado\a pelo aspecto e não pela vocação. Quanto a preparação que lhe possam dar a partir daí, também é duvidosa, quando os mestres nada tem para dar, os discípulos nada podem receber.

Respeito este senhor ( responsável por esta seita), como homem, como ser humano, mas é-me impossível, calar, não procurar retractar as atrocidades que diz, e orientações que dá, a sua falta de conhecimentos a todos os níveis, é confrangedora, evidente, na forma como fala, e se apresenta, esta bem latente, presente, os caminhos que abraçou, nos sub mundos em que se meteu.

Os remendos com que construiu a sua bola de neve, que atingiu um volume tal, que na sua absurda construção, no trabalho que lhe deu, foi-se convencendo que as suas enormes inverdades, eram grandes verdades, levando-o ao ponto de perder o norte, deixou de saber distinguir o certo do errado, o bem do mal.

Perdeu a total noção do ridículo.

Não leu o Receituário de Pitter, e isso vai ficar-lhe terrivelmente caro, em termos karmicos.

Não no pseudo julgamento que anuncia no fim dos tempos, mas sim quando desencarnar, e lhe for dado ver os erros que cometeu, e vão dar origem a sua permanência no Vale das Sombras, como espirito sofredor, por tempos indefinidos, até que se convença que trilhou caminhos errados, e seja absorvido pela lei irreversível da evolução.

Aí de nada lhe adiantará dizer que é Deus, a quem todos tem de obedecer.

São os insondáveis, para ele, caminhos do cosmos, do espirito.

Os caminhos do espirito são universais, obedecem aos mesmos parâmetros.

Não são, nem podem ser, amoldados, propriedade deste ou daquele que se diz iluminado, que na pratica demonstra, desconhecer as regras mais elementares dos caminhos do espirito, e camufla, esconde, confunde, domínios da mente, com desígnios de um Deus e um Cristo, que só serão os verdadeiros quando forem integralmente desligados de um Judaísmo Cristão, e da senda de crimes levados acabo a sua sombra.
Quando se fizer a opção pelos ensinamentos do verdadeiro Jesus O Cristo.
Aquele que veio trazer uma religião nova, completamente diferente da do Judaísmo Cristão, com base no amor e verdade.

A Luz da nossa verdade:
O Deus Judaico, não é o Deus Universal.
O Cristo de Paulo, Davídico, nada tem haver com Jesus O Cristo.
Os ‘’Demónios’’ das Escrituras são espíritos perdidos.
O Apocalipse, corresponde a um fim de Ciclo.

Seitas; Em especial a que analisamos em pormenor ao longo do livro, corresponde a uma amalgama de contradições, com trocadilhos em torno de um Deus que não faz o menor sentido, quando aparece alguém a falar de Deus, e a considerar-se Deus, assumir uma absurda autoridade em nome de Deus, com insultos, impropérios, amaldiçoar e a excomungar, denota montanhas de ignorância, de outra forma sabia que estava a praticar autentica de magia negra, é fácil de ver que esta seita é de origem satânica, serve entidades das trevas.

Quanto a si que teve a paciência de nos ler, esperamos que aquilo que dissemos lhe sirva, tenha alguma utilidade, na compreensão dos mundos em que vivemos.

Quando chegamos ao fim de um livro, ficamos com a sensação de que poderíamos Ter ido mais alem, e que nesse mais alem, estão coisas essenciais para uma melhor compreensão do que escrevemos.

Limitações do Homem, neste mundo tridimensional, finito, em que se atende o material e se esquecem as coisas intemporais do espirito.

Quanto a nossa verdade, representa a humilde voz de um inconformado, a juntar as de muitos, que se manifestaram ao longo de séculos, inconformismos que os levou a morte na fogueira, a perseguições e a pior das escravidões.

Neste caso, e nestes tempos, para desgosto dos atuais ‘’iluminados’’ não há graus de risco, nem heroicismos, há a consciência de que devemos exteriorizar tudo aquilo que possa ajudar os outros a crescer, na procura da sua verdade.

Estamos conscientes que é mais uma voz, no meio de milhões e milhões de vozes, que neste ciclo que entra se começam a fazer ouvir, no despertar de valores que existem na essência de todos nós.
Se lhe conseguimos despertar o interesse pelos maravilhosos mundos que nos rodeiam, e dessa forma inicie, parta para a construção da sua verdade, já nos daremos por satisfeitos, e por bem absorvido, bem gasto, o tempo que passamos a frente do computador, essa é a melhor retribuição, a melhor compensação que poderemos ter.



Seguir o caminho mais curto, é o que esta de acordo com a natureza. Eis porque se deve sempre agir e falar da maneira mais natural. Uma tal linha de conduta livrar-te-á da ênfase, do exagero e do estilo figurado e artificial.

Marco Aurélio


Fim



Literatura consultada;
Bíblia, Velho e Novo testamento.
Génesis.
Vida Mística de Jesus;
De H. Spencer Lewis, F.R.C.,
Historia da Filosofia
De Rafael Gambra.
Arquivos do Insólito
De; Guy Tarade.
Religiões em Guerra,
De, Roger Garaudy.
O Mistério da Morte,
De, Marisa St Clair.
Manual de Filosofia,
De, Vladimir Grigorieff.
O Despertar dos Mágicos,
De, Louis Pawels e Jacques Bergier.
O Livro dos Mundos Esquecidos,
De, Robert Charroux.
No Limiar do III Milênio,
De, Mário Sassi.
Os Deuses que Fizeram o Céu e a Terra,
Romance da Bíblia,
De Jean Sendy.
Cosmos,
De Carl Sagan

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