Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Do Avô de África: Para todos os netos do mundo:







Do Avô de África:
Para todos os netos do mundo:

A todos os netos do mundo, com amor e carinho, e os desejos de que cresçam isentos de sofrimento e dor, encontrem o seu verdadeiro caminho, neste labirinto que é a terra em que temporariamente viajamos, mitigando migalhas de amor, sem as saber apanhar, para fome e sede desse amor saciar.
A historia que vos vou contar, é uma historia real, de um avô que vive longe, e seu neto deseja abraçar.
Os presentes que lhe leva, os presentes que lhe quer dar, são presentes transportáveis, deste para outro lugar, não perecem no tempo, o tempo não os vai desgastar.
São filosofias de vida, porque cedo devem encetar, nestes caminhos do mundo que temos de trilhar.
E são esses presentes, que com todos os netos do mundo quer partilhar.

Gonçalo;
Não tenho a pretensão de que vás entender o que vais ler, porque é o teu primeiro e grande mistério neste plano físico, só com o tempo o irás desvendar, e..., depois de desvendado, espero que ponhas em pratica os conhecimentos que daí te advierem, a teoria é muito bonita, mas se não for usada, posta em prática, perde o interesse, não serve de nada.

Porque és meu néto..., tenho acompanhado o teu desenvolvimento, não tenho duvidas, sei que vais aceitar este desafio porque os temas, as teorias de que te vou falar, enquadram-se, fazem parte da essência do teu ser, do teu código de barras.
E, como nunca é cedo para começar, e é cedo que devemos aprender a pensar.
Aí vai o desafio para ti, e uma maldadezinha que faz rir a criança que há em mim, para os teus pais, já estou a rir só de pensar nas perguntas que lhes vais fazer.

Vamos começar por uma pessoa muito importante nas nossas vidas, na minha, na da tua mãe e na tua, sem ela eu não te estaria a escrever, trata-se da tua avó Aida.

O nosso néto;
La longe no tempo, alguém com enorme ternura e carinho dizia ( O Meu Pedro), pequena frase dirigida ao teu tio Pedro (ainda menino quando ela partiu), que eu, teu avo de África adorava ouvir, hoje..., esse alguém.., presente em nossas vidas, minha mente e coração, ligada pelo amor, acompanha os nossos incertos passos e o teu desabrochar, partilha as nossas alegrias e tristezas, e.., quando tenho noticias tuas reavivando a ternura, o carinho que sinto por ti, parece, sinto, que alguém me segreda baixinho (o nosso néto).
Esse alguém que adorarias conhecer, é a mãe de tua mãe, a mãe de tua mãe que devido a leis imutáveis também ela, tua mãe, mal conheceu.
Poderia escrever-te um longo texto falando-te de tua avó que também viveu em África, terra onde tua mãe nasceu, mas não é essa a minha intenção, a minha intenção é;
Fazer-te sentir, dizer-te que tiveste uma avó linda, por dentro e por fora, que punha, colocava amor em todas as suas acções, que vivia para o lar, para o marido e filhos, que se fosse viva te rodearia de amor e carinho de forma diferente, mais visível no plano em que te encontras;
É pedir-te que guardes em teu coração um cantinho para ela, que a imagines uma pessoa boa, integra, elegante, bonita, e acima de tudo com muito amor no coração.
A tua avó Aida, partiu há muitos anos, mas no plano em que se encontra não há espaço nem tempo, e..., continua de forma indelével presente em nossas vidas, onde está, ficará feliz com a tua felicidade, gostará de ver crescer um homem integro, vigoroso em corpo e espirito, um homem realizado, feliz.
E é no enquadramento do que os dois te desejamos, que te dedico com amor estas breves linhas. Alargadas aos que como tu, tem um avô, aos que já não tem, ainda com mais carinho deste avô que vos deseja ver felizes.

A tranquilidade e felicidade, são os bens mais preciosos que temos na vida, podemos ser muito ricos, ter muito dinheiro se não formos psiquicamente equilibrados, felizes, o dinheiro de nada nos serve, mas se pelo contrario formos bem estruturados, equilibrados psiquicamente, tivermos muito amor no coração, teremos tranquilidade e felicidade, o dinheiro vem por acréscimo de moldes a manter essa tranquilidade e felicidade sempre presentes.

Estas no inicio de mais uma grande viagem, viagem inerente a tua vida neste plano tridimensional, físico, onde há espaço e tempo, para atingires os objectivos que te propomos (tranquilidade e felicidade), tens que te preparar em dois planos, físico e psíquico.

No plano físico, tens que te aplicar, estudar, aprender o máximo que poderes, para seres um homem com conhecimentos, e consequentemente um homem livre, uma vez que só o conhecimento liberta o homem, o torna livre, ao permitir-lhe saber quem é, de onde vem, e para onde vai, só o conhecimento nos liberta de todos os medos, medos que não deixam viver plenamente uma percentagem elevada da nossa humanidade.

No plano psíquico, tens de aprender a pensar, tens de saber a importância que os pensamentos que te fervilham na mente tem na tua vida, para dessa forma os poderes controlar, tens de saber a sua importância e influencia.
Os pensamentos ao serem emanados, pensados, geram energia que nos envolve externa e internamente, externamente porque ficam no nosso meio ambiente, internamente porque são interiorizados, enraizados no interior do nosso ser passando a fazer parte do nosso psiquismo de forma latente, presente, de uma forma ou de outra, no interior do ser ou no exterior, influenciam a nossa vida, atraindo ou repelindo o bem ou o mal de acordo com a sua natureza, o bom positivo, atrai o positivo e repele o negativo, o mau negativo atrai o negativo e repele o positivo.

Já percebes-te porque és inteligente, que devemos manter a nossa mente ocupada, cheia com coisas bonitas belas, geradoras de bem estar, alegria, prazer de viver em harmonia com a natureza, tudo e todos.

Os negativos, maus, quando inadvertidamente nos entram na mente, devemos retira-los imediatamente, atira-los ao caixote do lixo ou fecha-los numa gaveta de onde não possam sair, substituindo-os de imediato pelos bons, bélos.

Mas.., nestes bons e belos, provenientes de sentimentos de amor profundo, há alguns que também devemos saber definir e irradicar,
Exemplo; quando gostamos muito de alguém, e tememos perder esse alguém, interiorizamos um pensamento e sentimento de angustia, desgosto e medo, pela perda que tememos, esse sentimento e pensamento, que é nóbre, proveniente do amor, também deve ser anulado de imediato, de outra forma, se o não fizermos, estamos atrair aquilo que não queremos para a pessoa ou pessoas que amamos, nestes casos devemos criar uma imagem dessa pessoa ou pessoas rodeadas de família, idosas, com cabelos brancos, mas radiosas felizes, ao idealizar estas imagens, estamos a prolongar-lhes a vida, não te será difícil criar essas imagens, tens exemplos na família, os teus avós paternos que te adoram e são por ti retribuídos, pela forma como caminharam na vida formam essa imagem viva, esse circulo de amor, é só imaginares as pessoas que amas nessa idade avançada, velhinhas, radiosas, bonitas felizes.
Plano físico e psíquico;
A soma dos dois planos, dos conhecimentos adquiridos no plano físico, com a educação da mente no plano psíquico, formam a simbiose entre os dois planos, dotando o homem com os conhecimentos e valores que vão determinar o seu caminhar pela vida fora.
Quanto mais elevados forem estes conhecimentos e valores, mais fácil é a vida.

É isto a que eu chamo saber pensar, é a minha verdade, a tua, pelo que de ti sei, com o domínio destes conhecimentos, dentro de muito poucos anos será maior que a minha.
E isso meu néto, essa realidade trazer-me-á uma enorme alegria e grande felicidade.

A tua Viagem;
Estas a entrar no segundo ciclo da tua viagem,
Desta caminhada,
Na subida da montanha,
Sublime sagrada,
Montanha íngreme com árdua escalada,
Em direcção ao Todo,
Partindo..., de um aparente nada,
Muitas outras escaladas terás de fazer,
Rosários de outras historias..,
Que terás de viver,
Essas.., as outras...,
Tem por base o teu crescimento neste renascer,
Bagagens que transportarás,
A outras adicionadas,
Formando a grandeza do teu ser.
Conhecimentos e valores sedimentados,
Nos íngremes caminhos desta viagem..,
Que te estão destinados,
Que tens pela frente, a percorrer.
Terás que parar, pensar, desvendar, entender,
Os mistérios da vida,
Construindo a tua verdade,
Que só tu poderás escrever, e..., ler.
Somos aparentemente iguais,
Mas.., cada um de nós é único,
A nenhum outro igual, no caminhar, SER e TER
São inúmeras as diferenças de ser para Ser,
E é nestas diferenças que reside a beleza da vida,
Do SER,

São estas diferenças que quebram a monotonia,
Nos dão entidade, tornando-nos únicos,
E devemos compreender, entender,
Harmonizando-nos com elas,
E com elas saber viver,
Complementando-nos,
Gerando o entendimento de SER para SER,
Tirando as pedras do caminho,
Facilitando a caminhada
Suavizando o nosso viver.

Mas..., como já reparas-te, pedi-te para parar, pensar, falei-te em mistérios, montanhas, caminhadas..., entendimentos, viagens..., coisas múltiplas que exigem diferentes roupagens, roupagens, roupagens..., determinação, coragem, conhecimentos, valores, para enfrentar com sabedoria essas viagens.

Aceita o desafio, desvenda este mistério e quando o conseguires, quando estas questões desvendares:

Serás menino, serás homem,
Com muito brilho no olhar,
Pronto para os desafios,
Que tiveres de enfrentar.
Caminharás determinado,
Com amor no coração,
Passos firmes, seguros,
Com destino, direcção.
Na escalada da montanha,
Que te esta determinada,
Mas não temas meu..., néto,
Não devemos temer nada.
O fantasma chamado medo,
Que atemoriza muita gente,
Não fará parte da tua vida,
Serás um homem diferente.
Serás um homem novo,
Do velho muito distante,
Olhar sereno, seguro.
A navegar contra a corrente,
Nesta urbe, neste mar,
De uma igualdade..., aparente,
Encontrarás o porto seguro.
Serás um homem valente,
Armado com valores intemporais,
Marcas a diferença,
Entre ti e os demais,
Sorriso discreto nos lábios,
Ar de compreensão,
Reflexo dos valores,
Que te vem do coração.


Quando estes temas entenderes, e seus caminhos trilhares, já serás um homem novo, do velho muito distante, estarás pronto para a vida, serás nóbre, serás valente.


Serás, e....., .....,...., és..., o meu herói, meu ponto de referencia, preenches a lacuna..., lá longe...,cavada, em minha longa existência.
Mas..., há afirmações..., reticências e entre linhas, que não são para desvendar, terás que as descobrir, ao longo do teu caminhar.

Longos , sinuosos, são os caminhos,
Que nós próprios traçamos,
Ao desviarmo-nos do TODO,
A que um dia voltamos.

Ingênua luz,

Pura, Ínfima, pequenina,
Perdida no espaço..., terra .., ar...,
Envolvida em densas nuvens,
Num incerto caminhar,

Saiu do Todo,
Ao Todo vai voltar,
Depois de vencer as densas nuvens,
Em que se deixou embalar,
Cantos..., de sereia...,
Terra..., ar..., mar..,


Mundos..., de ilusão,
Pela mente humana gerados,
Fazem pender a balança,
Para caminhos torpes errados,

Envolvendo a chama DIVINA,
Nosso verdadeiro ser,
Para quem não existe a morte,
Mas um constante viver.


O que é de DEUS a DEUS pertence,
E..., A ELE estamos ligados.


O que é de DEUS a DEUS pertence,
A ELE estamos ligados,
Por mais voltas que dermos,
Não seremos abandonados.


A nossa chama DIVINA,
Num constante renascer,
Liga vidas com vidas,
Num permanente viver.
O binômio vida, morte,
Não tem razão de ser,
São duas portas distintas,
Demarcando o renascer.


Para mundos paralelos,
Onde temos de crescer.


Mundos, Mundos, Mundos,
Ordenados, compartimentados,
Paralelos, profundos,
Balizados por leis DIVINAS,
Intemporais,
Intuídas nos planos tridimensionais,
Pelos SERES cuja chama DIVINA,
Aprendeu, cresceu, revigorou,
Nos íngremes caminhos dos mundos,
Onde valores Nobres caldeou..., e...., dos Demais...., se demarcou..,
Ao perceber, entender, que errou,
E das leis DIVINAS, de DEUS,
Se desviou,
Esquecendo, a ligação, a essência,
A DEUS,
E, A..., ela..., A DEUS voltou.


Chama DIVINA,
Essência do SER,
Para quem a morte não existe,
Mas um constante viver.


Nesta primeira parte, falei-te de forma genérica, abrangente;
Na segunda, sem querer chegar ao fim da meada, vou pontualizar-te algumas questões que considero essenciais, para que melhor compreendas os mundos em que vivemos, e com essa compreensão, possas construir a tua verdade.

Segunda parte:

Tranqüilidade e felicidade;
Abordei vários temas que vou pontualizar, de forma mais especifica, personalizada, que te podem levar a pensar que só dominando-os, conhecendo-os podemos ser tranqüilos e felizes.
Não é bem assim meu Neto, há inúmeras famílias simples, sem conhecimentos e..., ambições, que tem o suficiente para o seu dia a dia, que são felizes com os parcos conhecimentos que amealharam, e haveres que lhes couberam nesta fase da sua vida.
Pessoas humildes, simples, que na encruzilhada do seu livre arbítrio, optaram pelos caminhos do bem, do amor. As bagagens, os conhecimentos, virão em viagens a posterior.
Pessoas que se reajustaram ao meio em que vivem e calmamente assimilam os conhecimentos que essa etapa necessária a sua vida lhes proporciona.
E é, em muitos casos, fechadas ao conhecimento, limitando o conhecimento dos outros pelo seu, não aceitando, nem querendo estudar ou investigar teorias que transcendam os seus, daí a devermos ter cuidado em expor verdades que colidam com as deles, e que na sua grande maioria não são próprias, provem de outrem que eles a partida sem poderem peneirar, filtrar o que lhes impingem, porque não tem bagagem para isso, aceitam como verdades absolutas de uma forma irracional, dogmática, quando a verdade é como a matemática, deve ser racional, entendida, para que o dois, mais dois, some quatro.
Mas não deixam de ser felizes, dentro dos seus limites da sua ignorância.
Como já percebeste a nossa viagem é outra, estamos a procura de outras verdades mais amplas, mais universais.

Lei de causa e efeito; todas as causas, atos, que cometemos na vida tem um efeito.
A natureza desse efeito esta em consonância com a causa ou o ato.
Se praticarmos uma má ação, recebemos de volta o efeito dessa má ação, que é negativo e nos vem prejudicar de varias formas.
Se praticamos uma boa cação, recebemos o seu beneficio, começamos por nos sentir bem, satisfeitos, porque praticamos o bem, estamos a envolvermo-nos com energias positivas, que atraem coisas boas de que gostamos, positivas, e.., estamos a derrubar a barreira das diferenças, a gerar entendimento, entre as pessoas, a minimizar com pensamentos e atitudes o negativismo que existe enraizado numa percentagem elevada da nossa humanidade, a contribuir para que o pêndulo da balança pese, penda para o lado do bem, belo e justo.
E, ainda, a atrair para junto de nós, guias espirituais de planos superiores, que nos ajudam a caminhar.
Como sabes, quando cruzas com uma criança de colo, ela ri-se para ti, fica alégre, satisfeita ao sentir a tua presença, mas..., será devido a tua presença física ou a de alguém que te acompanha e que uma grande maioria de crianças tem o privilegio de ver ?
Porque razão os teus colegas de escola, na sua maioria, mantém de ti uma alguma distancia, e te tem um certo respeito?
Mesmo os que não tem os teus valores e gostam de bater e humilhar os outros ?
Quantos amigos íntimos tens?
Quando digo íntimos quero dizer aqueles com quem tens maior afinidade, que estão mais próximos do plano de desenvolvimento em que te encontras.
Pensa em tudo isto meu neto.

Se fazemos Más acções, praticamos o mal;
Com certeza já ouviste muita gente dizer (meu DEUS, porque é que isto me acontece, porque me castigais, eu não merecia isto).
DEUS não castiga ninguém, nós ao infringir as suas leis, ao cometer o mal, estamos a errar, a cometer más acções, a originar causas, de que consequentemente iremos sofrer os efeitos.
Neste ponto, podes questionar, perguntar, porque recebemos esses efeitos, porque é que DEUS não nos perdoa.
A resposta é simples; se assim fosse, DEUS estaria constantemente a perdoar os mesmos erros, as mesmas pessoas, a retardar o seu crescimento, uma vez que não sofreriam os efeitos do mal que fizeram e dificilmente entenderiam que não devem fazer ou desejar aos outros, aquilo que não querem para elas próprias.
Mesmo assim, muitas...., milhares, milhões, chegam ao fim dos seus dias na terra, sem se arrependerem do mal que fizeram, basta olharmos a fome e a guerra que assola o nosso planeta, sinal que o pêndulo da balança, pende exageradamente para o lado do mal.
Mas mesmo os que não estão na pele dos algozes e sofrem os efeitos da fome e da guerra, não sofrem por acaso, não é um castigo de DEUS, há algo por trás, que não vou explicar agora, fica para mais tarde, quando estiveres mais preparado.

Verdade; se bem te lembras disse-te que não éramos iguais, que éramos únicos, apesar de aparentemente iguais.
O mesmo acontece com a nossa verdade, é diferente de homem para homem, de SER para SER .
A verdade de cada um de nós tem por base os nossos conhecimentos e valores, quanto maiores e elevados forem os nossos conhecimentos e valores, maior é a nossa verdade.
Estou a transmitir-te parte da minha verdade, aquela que penso conseguirás entender, a outra também ficará para mais tarde.
E como te referi, esta metade da minha verdade, não passa de um mistério que terás de desvendar, e ao faze-lo irás construir a tua própria verdade, que poderá ser próxima da minha, menor ou maior, mas por certo diferente.

Devemos ser cuidadosos no uso da nossa verdade, devido as diferenças, só devemos expor a nossa verdade quando entendermos que ela não vai fazer clivagens, acentuando as diferenças, tenho um grande circulo de amigos, mas contam-se pelos dedos de uma mão, os que conhecem a minha verdade.
As sementes de determinadas verdades, só devem ser lançadas em terrenos propícios, onde a partida saibamos que vão germinar, ajudar a construir outras verdades similares, mas conscientes de que serão sempre diferentes.
Isto porque a verdade universal, única, ainda esta longe, a nossa mente, no plano tridimensional em que nos encontramos, não temos capacidade para a entender.
E as verdades individuais de cada um, devem servir para unir e não para criarem clivagens, acentuar diferenças, desunir.
Jesus Cristo, um dos maiores AVATARES que pisou a terra, um dos detentores da maior verdade, falava por parábolas, através de imagens, e, sabia, que nem todos iriam entender a sua verdade, que esta iria ser aproveitada no bom sentido por uns, e adulterada por outros, e que estes outros iriam reajusta-la a interesses terráqueos, mesquinhos, nada condicentes com os valores DIVINOS, bem implícitos na essência da sua palavra e sua verdade.
A minha verdade e a que venhas a construir, serão demasiado pequenas comparadas com a DELE, mas devemos defende-las com uma firme humildade, para atrair e não ferir as pessoas com quem convivemos.
Da palavra humildade, retira o servilismo, a meu ver uma pessoa humilde é um ser despido de arrogância, mas firme nas suas convicções, no seu crer, que sabe quem é e para onde vai, e procura caminhar harmoniosamente sem ferir ninguém.
Mas firme, firmeza que em muitos casos é transformada em rocha, onde esbarra e se esmaga a arrogância, petulância, mentira e prepotência de seres ignóbeis, significando um aparente mal para os seus detentores, para os que labutam no mal, mas não é, faz parte do seu aprendizado, impedindo-os de fazer valer as suas torpes intenções, para aprenderem, se emendarem e respeitarem os seus semelhantes.
É a rocha necessária para limitar as fronteiras do mal.
A verdade como todo o aprendizado neste plano tridimensional, tem que ser construída desde a base neste renascer, com pequenos nadas, pequenas verdades, reavivando, trazendo ao cimo, fazendo emergir, os conhecimentos que acompanham o SER , que este amealhou ao logo das suas viagens, e fazem parte da sua bagagem, do seu código de barras.

Como já percebeste, falei-te em mundos diferentes, com estádios de vida diferente, queria com isso dizer-te que há mundos tridimensionais e quadrimensionais.
Os tridimensionais; são compostos por matéria densa, caso do planeta terra, onde nos encontramos, e das pessoas que de passagem nele vivem.
Digo de passagem porque representa para nós uma etapa da nossa longa viagem.
É um mundo tridimensional , porque de forma natural só nos podemos mover em três direções, devido a espessura da matéria de que é composto o planeta, assim como da matéria que envolve o espirito e limita os seus movimentos.
Neste mundo há espaço e tempo.

Mundos quadrimensionais; são mundos formados com matéria menos densa, com base em energia mais ou menos espessa, onde se encontram as entidades espirituais, para quem não há espaço nem tempo, movem-se em todas as direções a velocidade do pensamento.
Uns e outros são ordenados, compartimentados, de acordo com a evolução e preparação das entidades que neles vivem.
Não te é difícil imaginar no nosso plano tridimensional, físico, uma escola com varias classes, onde os alunos tem aprendizados que variam de acordo com a classe em que se encontram.
Essas classes separam os alunos, tornando-os mais afins, mais ligados aos da mesma classe que a outras.
Um filosofo, dificilmente encontra num trabalhador rural um interlocutor válido para manter uma conversa de igual para igual.
Estas diferenças de cultura geram separações naturais.
Grupos de pessoas afins que falam a mesma linguagem e se entendem.
Repara na diferença cultural que existe (e marca a diferença entre Egeu e Apogeu), entre o trabalhador rural e o filosofo, nesta diferença cabe um vasto numero de escalões, de grupos afins que constituem o tecido da social da sociedade em que vivemos.
Sociedade multifacetada, necessária ao desenvolvimento do SER, escola real, viva, onde cada SER, para evoluir tem de passar por todos os escalões.
Nos planos quadrimensionais ou mundos dos espíritos, existem as mesmas diferenças, há espíritos que ao longo das suas viagens, atingiram, avolumaram um maior numero de conhecimentos e valores, se aperfeiçoaram, optaram pelo amor em detrimento do mal, e estão em planos vibratórios, energias afins aos que atingiram a mesma evolução.
Para que melhor entendas tudo isto precisas de saber, que o nosso ser primeiro, verdadeiro é o espirito, e que a sua alimentação é o amor e verdade, para que ele cresça e se desenvolva harmoniosamente e nos transmita essa harmonia e possamos ser felizes.
Planos vibratórios;
Já te disse que os nossos pensamentos geram energia.
Mas há outros tipos de energia essenciais ao equilíbrio, a harmonia de tudo o que se encontra no espaço, dessas energias falaremos mais tarde, vamos voltar a que nós próprios geramos.
A produzida pelos nossos pensamento, positiva ou negativa, essa energia interiorizada forma a nossa aura, exteriorizada, inserida no nosso meio ambiente, conjuntamente com a da restante família forma a aura do lar, com a de outros lares, forma a dos lugares, da cidade, cidades e país.
Quando no seu conjunto é positiva, atrai coisas boas, para o lar, lugar, cidade, cidades e país.
Quando é negativa atrai coisas más.
Diferentes energias, formam planos vibratórios diferentes, que atraem pela lei da atracão os seres da mesma freqüência, da mesma sintonia.
Nas grandes catástrofes, quase sempre passam impunes, não são afetados os núcleos de pessoas que pertencem a planos vibratórios superiores.
Há poucos anos a trás, desastres naturais destruíram um vasto território que circundava o território onde viveu a civilização MAIA, os terrenos desta civilização, apesar de já extinta, não foi afetado, especialistas nestas matérias dizem que se deve a elevada aura dos Maias que apesar da sua extinção ainda se encontra em forma de energia, presente no que foi o seu território.
Falei-te em medos;
Os medos a meu ver são os maiores inimigos do homem, um homem carregado de medos é instável, inseguro, não pode ser feliz.
A segurança e ausência de medo, começa com o enriquecimento da nossa verdade, consoante a nossa verdade vai crescendo o medo vai diminuindo. A escuridão é a ausência de luz. Os medos provem da escuridão que nos envolve e não nos deixa ver que as figuras fantasmagóricas que geramos em nossa mente, não passam de sombras, que para alem do medo que provocam nada mais podem fazer.
Que desaparecem quando se faz luz em nossa mente e em nosso caminhar.
A escalada da nossa montanha, em busca da verdade, permite-nos saber que quando atingimos um razoável nível da sua altura, que tudo de bom ou de mau que nos acontece na vida, foi por nós provocado, é o efeito de um erro, uma causa por nós cometido.
Temos a consciência de que o mal que nos bate a porta, só a nós cabe, e só nós o podemos resolver, assumindo-o naturalmente, e procurando evitar a sua repetição.
Temos a consciência de que quando já nos encontramos num patamar elevado da nossa escalada, nada nem ninguém nos pode fazer mal, porque sabemos as defesas que criamos, assim como as ajudas de outros planos que temos.
O teu avô de África ao longo da sua vida, passou por vários episódios, que na altura em que foram vividos, não achava explicação para a forma como foram ultrapassados.
Passou situações de perigo iminente, em que esteve em risco a sua vida.
Não aconteceu nada, porque não tinha chegado a sua hora, não tinha que acontecer.
Hoje o teu avô de África não tem medo de nada nem de ninguém, porque sabe que se algo de mal lhe acontecer, só a ele o deve, e não adianta choramingar ou reclamar junto de outrem, os outros não tem culpa dos nossos erros.
Por agora chega meu Neto,
Já tens muito em que pensar,
Perguntas a fazer,
Teus pais para chatear.

Boane 2 de Abril de 2008
Do Avô de África
Com muito carinho
Joaquim Pinto de Freixo
Boane - Moçambique

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