Importaram-se modelos,
Que não nos diziam
nada,
Forçaram-se os
povos,
Democracia falhada.
Portugal é um país
de contrastes,
E…,
Nivelar mentalidades,
Só dá desastres.
Esquerdas…,
Totalitárias,
radicais,
Quais foram os
frutos que deram,
Nos países de onde
são originais?
Sangue, suor, dor,
Um pantanal de
desamor,
Que não serve de
exemplo a ninguém,
Porque e para que,
Importa-las para Portugal
também.
Direitas…
capitalistas…
Onde os lóbis que se
governam e levantam as suas cristas,
Em nome de uma
democracia falhada,
Que a maioria dos
povos,
Acaba por não dar
nada.
É fácil de ver
onde esta a atitude,
Um meio isento…
Onde não falte a
virtude,
E se assuma uma
nova politica equitativa,
De harmonia e paz,
Onde cresça e se
desenvolva,
Um novo homem,
A partir de um
diferente rapaz.
Que de tenra
idade,
Desde os bancos da
escola,
Comece a perceber,
Que um novo mundo
se constrói,
No cumprimento
ético do dever.
Os 38 anos de democracia
portuguesa, tiveram coisas boas e más, mas em tempos de crise só se recordam as
más. É uma lei natural, que tem por trás um desnível grande de mentalidades,
que pende para o pior sentido. Sobressaindo naturalmente, as dificuldades
individuais, que no caso português, formam um grande coletivo. É notório o
desemprego, e as grandes dificuldades de uma enorme faixa do povo português.
Nestas páginas, tenho lido comentários,
que apontam um abrir de torneiras de bem-estar, exageradas, demais. Não concordo
com estas teorias ou comentários, a grande maioria dos portugueses,
correspondem a força do trabalho, sem trabalhadores não há empresas. E, em 38
anos de democracia, a evidente melhoria da classe trabalhadora, mas não foi isenta,
equitativa, equiparada ao elevadíssimo número de novos-ricos que gerou. Novos-ricos,
que só por si, poderiam ajudar a minimizar substancialmente a crise. Confesso,
que tive esperanças neste governo, mas quando vi as linhas que seguiu, a minha esperança,
serviu para aumentar a minha revolta. Com este governo, os ricos e tachistas,
continuam com salários escandalosos, numa afronta sem limites, a maioria do
povo português.
Esta falta de clarividência politica,
a meu ver, poe em risco o tecido partidário português! Que para vingar tem de
se renovar, numa demonstração clara, de que os caminhos a seguir, não podem ser
os mesmos, de lóbis e compadrios. Tem de se deixar de esquerdas e direitas, que
está demonstrado, serem utopias! Não há um norte previamente definido!
Será difícil perceber, que as
assimetrias se anulam, com uma politica de justiça social, equitativa, de fraternidade,
assente em frontalidade e verdade, com uma rigorosa escolha de eleitos,
enquadrados num sistema, que permita substitui-los quando se verifiquem,
desvios ao espirito que norteou a sua eleição?
O povo português está descontente,
os políticos perderam credibilidade, desenham-se novos movimentos, que poe em
risco a atual nomenclatura politica portuguesa.
A pergunta que deixo no ar é,
será melhor a restruturação dos partidos existentes ou deixar proliferar
partidos, liderados pelos descontentes?
Há factos que saltam a vista
de todos os portugueses, as governações, jamais podem ou devem enfermar dos vícios
das anteriores. É necessário neutralizar o vírus, que afeta os políticos portugueses.
Portugal esta numa difícil encruzilhada.
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