Sistemas políticos importados!
Nas páginas sociais, e blogue, tenho condenado
com alguma veemência os sistemas políticos importados. Condenação que vale o
que vale, de acordo com a audição que tenho. Essas condenações ou apontar do
dedo, nunca tiveram nem tem por objetivo, critica por critica, mas sim para se
faça uma analise, se veja o que esta errado, se identifiquem os erros do
passado e se evitem repeti-los.
O nosso planeta é constituído por uma enorme
multiplicidade de homens e mulheres, com raízes, raças e cores diferentes. Há
países que foram delimitados pelos donos da terra, por linhas, em mapas, que
originaram fronteiras dividindo povos com as mesmas raízes, usos e costumes.
Mas como se isso não basta-se, do dito civilizado e velho continente,
exportaram-se, impuseram-se sistemas políticos, que fogem as realidades e raízes dos povos, numa grande
maioria implantados pela força.
Estamos numa viragem de seculo e ciclo, são fortes os ventos de mudança a todos
os níveis, o conhecimento que a algumas décadas atrás tardava a chegar ou não
chegava ao esbarrar com as fronteiras do obscurantismo, hoje chega aos quatro
cantos da terra em tempo útil. Lutar contra um conhecimento, que se desenha
mais humano e justo, é incorporar o papel do D. Quixote, que lutava contra os
moinhos de vento.
Os sistemas políticos exportados por uns, e importados outros, que deram origem
a terríveis depurações, são muito bonitos no papel, mas, os seus mentores,
esqueceram o ponto mais importante, as naturais diferenças que existem na
mentalidade do homem e suas raízes. Somos aparentemente iguais, mas
maravilhosamente diferentes.
Com a exclusão dos países que foram divididos por linhas traçadas em mapas,
cada país e cada povo, tem raízes, usos e costumes diferentes. Logo os sistemas
políticos deviam ter sido reajustados a essas diferenças.
A água cristalina, pura, se for retida num recipiente qualquer, acaba por
apodrecer. Com algum espanto, ainda nos é possível verificar que há sistemas
políticos, que pararam no tempo, estagnaram, não evoluíram, continuam fieis a
cartilhas, cuja prática é depuradora e utópica. Com agravante de utilizarem o
velho ditado (olha para o que eu digo e não para o que eu faço).
A inovação e mudança, não passa do ovo de colombo, basta tirar-lhe a carga
bélica e animista, reajustando-a aos povos, tendo em conta as suas diferenças.
Demonstrando uma postura politica, por atos, numa base de frontalidade, verdade
e fraternidade. As palavras já não convencem ninguém, pelo menos os mais
atentos.
Para que qualquer sistema politico, sirva o povo, tem de ser alargado as bases,
para que estas analisem e fiscalizem, e dessa forma votem em consciência, e
neutralizem, evitem, barões e tubarões dentro dos partidos, que acabam por ser
predadores do próprio povo que os elegeu. Um politico não pode ou não deve ser
eleitos porque é amigo de (A) ou (B), seus lindos olhos ou palavras, mas sim
pela sua postura, como estadista.
Sem comentários:
Enviar um comentário