A democracia, é o bolo amargo,
servido aos povos, com o maior cinismo.
A democracia implementada no
mundo ocidental, nunca foi aceite por grandes pensadores! Não passa de um logro
para enganar os povos. É uma falsa ciência, onde predomina o sofismo, e o
oportunismo dos eleitos, que governam para eles próprios, e seu leque de
compadrios, contra a maioria dos povos.
O governo português, no poder,
corresponde a cereja, colocada no cimo de um bolo envenenado, que serviu para
enganar os portugueses. Que teve vantagens e desvantagens! As vantagens são a inequívoca
conclusão a que o povo português chegou, de que a democracia não serve os seus
interesses. As desvantagens são a enorme factura que esta a pagar, por ter
confiado os seus destinos, a homens mal formados, ambiciosos e incompetentes.
O governo atual, teve uma
oportunidade única, de ouro, para credibilizar a democracia, demonstrando a sua
validade, ou pelo menos minimizar os seus nefastos efeitos. Reduzindo o seu
peso económico nos cofres do estado, com cortes de deputados, mordomias e
outros gastos que provocaram a sangria que esta a esmagar o povo português, com
o pagamento de uma divida, que não foi o povo que a criou, mas sim os sofistas,
falsos governantes em quem confiou.
Uns criam a divida, outros
pagam-na.
Este governo, é a cereja
podre, colocada no topo de um bolo envenenado que se chama democracia. A
democracia nunca foi, nem nunca será um governo do povo. Os eleitos não estão mentalmente
preparados, para cortar com as suas mordomias, e governar com isenção a favor
do povo.
Acabem-se com os partidos, e
crie-se um grande partido, onde os povos estejam realmente representados, a
partir das bases. Transformem-se as assembleias em órgãos colegiais
deliberativos, e nomeiem-se os executivos, para executar as deliberações das
assembleias. De acordo com o esboço seguinte.
Para que o povo realmente
ordene, zelando pelos seus interesses de forma ordeira, pacífica e equitativa,
na busca de um ideal comum, RIGOR GOVERNATIVO, FRATERNIDADE E VERDADE, muita
coisa tem de ser alterada, e a consciencialização e intervenção do povo, venha
de baixo para cima, a partir das bases.
Breve exemplo:
GOVERNO DO POVO
1
Lugares
Criar assembleias de lugares,
que tem por finalidade discutir os problemas, carências do lugar, informar os
residentes dos lugares das políticas de desenvolvimento seguidas nível de
lugar, freguesia, municipal, regional e nacional. E, Indigitar o mais capaz, a
assembleia de freguesia.
2
Freguesias
Com os elementos indigitados
de cada lugar, forma-se a assembleia de freguesia, que por sua vez elege entre
os seus membros, um executivo. O executivo nomeado, trata, despacha assuntos
correntes, no enquadramento das competências que lhe forem dadas, e elabora
eventos, listas de obras necessárias nas freguesias, recolhidas e apresentadas
pelo representante de cada lugar, leva-as a reunião da assembleia, para que
esta as aprove e estabeleça um mapa estatístico, com uma ordem de prioridades,
de acordo com as verbas previstas ou disponíveis. A junta de freguesia deixa de
estar dividida, por cores políticas, e o seu executivo (hoje presidente),
corresponde a um voto, nas ações deliberativas da assembleia.
3
Camaras
Cada freguesia, de entre os
seus membros, elege o seu representante mais capaz, para formar a assembleia geral
do Concelho, Assembleia Municipal. Que como acontece com as freguesias, elege
um ou mais executivos. Este ou estes executivos, tem a função de despachar as
matérias correntes, no enquadramento dos poderes que lhe foram consignados,
superintender sobre chefes de serviços da autarquia, zelando pelo seu bom
funcionamento em todas as áreas da autarquia, e serve de elo de ligação entre a
estrutura profissionalizada da autarquia e o poder deliberativo, Assembleia
Municipal, entidade máxima do Município e verdadeira gestora. Representa a
autarquia, junto de outros órgãos de soberania, exteriores ao Município.
Acompanha de acordo com as emanações da Assembleia, conjuntamente com os corpos
técnicos da autarquia os projetos das obras das freguesias e de fundo, necessárias
ao Concelho, nas várias áreas do desenvolvimento social e económico,
apresenta-as a Assembleia Municipal, para serem analisadas e aprovadas.
3.1
Esta estrutura, evita a
centralização do poder autárquico, num presidente e pequeno grupo de vereadores,
o endeusamento de homens, que na maioria dos casos dominam a vereação, já por
si dividida e fragilizada por cores partidários.
3.2
Estes procedimentos, sem cores
políticas de permeio, permitem no meio de um todo, selecionar os melhores, mais
aptos, evita confrontos partidários, onde geralmente são uns a construir e
outros a destruir, e ainda, que pessoas da mesma família, do mesmo lugar, da
mesma freguesia, do mesmo concelho, andem de costas voltadas, devido a clubites
politicas. Evita, que dentro dos partidos e fora, que os portugueses, se
degladiem em lutas pelos poder.
4
Círculos
Distritais
Os círculos distritais, são
formados por elementos selecionados pelas assembleias municipais, de cada
concelho, de acordo com um critério de seleção, rigoroso, capacidade
intelectual, de trabalho e ética. A assembleia distrital, tem a finalidade, de
num todo, trocarem experiencias, uteis as autarquias e região. Elegendo entre
si, um coordenador, e um ou mais representantes, destinados ao poder central,
formando a Assembleia do País.
5
Assembleia do
País.
A assembleia do País, é o
órgão máximo, que elege entre si um presidente ou coordenador, com as mesmas
atribuições que hoje tem, o Presidente da Assembleia da Republica. Por esta
via, esta fórmula, sem cores politicas, com todos harmoniosamente a puxar para
o mesmo lado, bem comum, representando os vários pontos do país, gasta menos
tempo em discussões estéreis, acabando por ser mais produtiva. Cabendo-lhe
nomear ou destituir elementos do governo, que não cumpram com as suas
obrigações ou defesa dos ideais para que foram nomeados.
5 -1
Politica
Internacional
A política internacional, de
interesse nacional. Se os dossiês, forem transcendentes, mexendo de uma ou
outra forma com o povo, devem haver referendos, com as matérias bem
especificadas, bem esclarecidas, para que o povo as possa facilmente
compreender e votar em consciência, a favor ou contra as propostas que lhe são
feitas.
6
Governos
Os governos têm por trás
conselheiros e stafes técnicos. De quem o poder instalado é o patrão, neste
caso a assembleia do país, com poder deliberativo, em todas as matérias de
governação, sanciona competências, premeia, ou penalizar, os seus desempenhos.
Se houver o cuidado, de nomear
bons governos e bons profissionais, com uma assembleia do país, governos e
técnicos sem divisões politicas, focados num objetivo comum, RIGOR GOVERNATIVO,
FRATERNIDADE E VERDADE. No meu entendimento o país, será largamente
beneficiado, e teremos um governo do povo, com poderes restritos, e fiscalizados
pela Assembleia. Governo que tem por funções, fiscalizar os quadros técnicos,
para que os dossiês se resolvam nos timings corretos, servindo de elo de
ligação a assembleia, prestando a esta, as informações necessários sobres seus
andamentos. Os membros da assembleia, informam os círculos distritais a que
pertencem, que por sua vez informa as camaras, freguesias e cheguem aos
lugares. Por esta via temos a constituição do poder alargado a partir das
bases, e um retorno, do desempenho dos vários órgãos de regresso as bases.
6 – 1
Nomeações
As nomeações para cargos
executivos, poderão ser duradoiras ou não, de acordo com o desempenho de cada
um, como foram nomeados, também podem ser destituídos.
7
Constituição
Como na teoria é tudo muito
bonito, e é na prática que surgem as imperfeições, a constituição, tem de ser
muito cuidada, mantendo as regalias dos povos, como estão hoje, acentuando-as
se possível, assim como as das várias regiões do país, prevendo e permitindo
penalizar e neutralizar a partida, eventuais desvios que se possam vir a
verificar, tais como jogos de influências, de polos mais populacionais etc. A
constituição tem de ser clara, bem definida, distribuída e explicada a maioria
da população portuguesa, para que todos conheçam os seus direitos e
obrigações.
8
Garante da
constituição
O, ou os garantes da
constituição! O, pode ser uma figura Real, a exemplo do que acontece em outros
países, ou um núcleo de notáveis. Rei, ou notáveis devem ser reconhecidos pelo
povo, através de referendos.
Esta fórmula que naturalmente
peca por defeito, é um simples esboço, é a meu ver, uma das que dá mais poderes
ao povo a partir das bases. Une o povo em lugar de dividir, uma vez que só um
néscio, ou uma pessoa mal formada, não luta pelo bem-estar social, em harmonia,
paz e tranquilidade. O que infelizmente não acontece em Portugal, mesmo dentro
dos próprios partidos.
Este sistema, ou outro
similar, une, credibiliza perante o exterior, responsabiliza, evita alijamentos
de responsabilidades governativas, falsas promessas para caçar os votos,
permite que governem os melhores, e reduz astronomicamente gastos governativos.
É pena que a Casa Real
portuguesa, se perca em reuniões de fachada, jantares, datas históricas, missas
etc. e esteja a perder uma oportunidade única, em lugar de com coragem e
determinação, elaborar um projeto de governação, simples, incisivo, do povo e
para o povo, com um Rei a garantir a constituição.
Esta fórmula é mais
abrangente, permite em qualquer altura, sanear os inaptos e corruptos, e é
astronomicamente mais barata.
JPF
28/02/13
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