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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

A Democracia, tal como esta, não serve a maioria dos Portugueses:


A Democracia, tal como esta, não serve a maioria dos Portugueses:

Em 25 de Abril de 1974, o povo Português acabava de fazer mais uma viragem histórica, de uma das páginas negras da sua história, iniciadas no reinado de Afonso VI, Rei de má memória. Todos os Reis, seus antecessores, estiveram ligados ao Cristianismo Ariano, Afonso VI, ligou-se a Roma e deixou entrar a inquisição em Portugal.

Com esta viragem, perderam-se conhecimentos e valores, adulterou-se completamente o ensino. Os valores dos portugueses decaíram.

A seguir ao regicídio, as orgias politicas sucederam-se e só pararam com o Dr. António de Oliveira Salazar. Que teve engenho e arte para fazer o equilíbrio da economia, e deixar a quarta maior reserva de ouro do mundo. Não se pode dizer o mesmo em relação as politicas seguidas com as províncias ultramarinas, e desenvolvimento interno do país, parou no tempo, esteve 20 anos a mais no poder. Nesse espaço de tempo, geraram-se anticorpos, sofistas políticos, apoiados por sistemas políticos decadentes nos países onde estavam implantados, que viam nas províncias ultramarinas, um enorme bolo, do qual queriam participar, como aconteceu, participaram, é histórico.

Os portugueses na sua natural ansia de liberdade, não estavam preparados para separar o trigo do joio, e perceber no logro em que estavam a cair. Se não fosse um punhado de homens de bom senso, de entre os quais se salientam os Generais Ramalho Eanes e Jaime Neves, Portugal teria recuado no tempo, partindo da terra queimada.   

A democracia desembocou num pantanal de homens ávidos de poder e dinheiro, comprometidos com regimes externos, a quem deviam e tinham que pagar favores, despidos de sentido patriótico. Os seus ideais universalistas, como se veio a verificar eram utópicos, e já estavam em decadência nos países onde estavam implantados. Com o anulamento físico, ainda por desvendar, de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, a Democracia, ficou mais pobre. Instalou-se um polvo, que foi afastando os homens íntegros da cena politica, que a história irá desvendar e retratar um dia, repondo a verdade, destruindo os seus estatutos de mecenas, que ainda hoje os leva a pavonearem-se nos corredores políticos.  

Esses homens, não governaram para o povo, criaram leis, legislaram para eles próprios, contra o povo.

A enorme sobrecarrega que pesa sobre os cofres do estado, que deriva, originada, por esta faixa de povo eleito, e suas más governações, acentuou a crise de valores, esta na origem da grave situação que afeta Portugal.

Tentar manter este sistema politico, sem uma interferência direta do povo, é tapar o sol com a peneira, é afundar cada vez mais Portugal. Nenhum Primeiro-ministro, por muito honesto que seja, se não tiver a determinação e coragem de alijar, reduzir substancialmente esta carga, não consegue endireitar Portugal.

Há fundações a mais!

Há empresas parasitárias ligadas ao estado a mais!

Há partidos políticos a mais!

Há parlamentares a mais!

Há sanguessugas a mais!

Há regalias do povo a menos!  

Não pode nem deve ser a esmagadora maioria do povo português a pagar, uma faixa social criada pelo sistema político.   

As bases não têm o menor controlo, sobre os políticos que elegem! Este sistema politico, não serve Portugal, nem os portugueses.

Os portugueses tem de elevar as suas mentalidades, criar um sistema politico que possam controlar a partir das bases, e como elegeram, também possam destituir. São os portugueses que devem ser patrões dos políticos, e não os políticos, sofistas, impreparados, a legislaram em sua defesa e das suas clientelas, como se tem verificado. A ficar com a parte de leão, e a maioria com as migalhas, e mesmo essas estão a escassear.

A ditadura deu futebol e Fátima aos portugueses, a democracia deu-lhe uma aparente liberdade. Com agravante de os portugueses terem interpretado a politica, que mexe com o bolso de cada um, como se de clubites de futebol se trata-se. Para que o voto seja a arma do povo, tem de ser oscilante, não pode estar manietado por cores políticas.

Não se compreende nem justifica, que em pleno seculo XXI, não se perceba de forma generalizada e clara, que quanto maior for o peso governativo, menor é o que fica para a razão da existência de um país, o seu povo.

Não se compreende nem justifica, que não se perceba, que a massa trabalhadora é o garante de um país.

Sem massa trabalhadora não há país!

Já se pensou, quantos empregos se poderiam ter criado, com os dinheiros esbanjados, gastos em mordomias, pensões, desvios e corrupções, de uma classe politica, que destruiu Portugal?

Este sistema politico, não serve a maioria dos portugueses.

JPF
08/02/13  


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