A Democracia, tal como esta, não
serve a maioria dos Portugueses:
Em 25 de Abril de 1974, o povo
Português acabava de fazer mais uma viragem histórica, de uma das páginas
negras da sua história, iniciadas no reinado de Afonso VI, Rei de má memória.
Todos os Reis, seus antecessores, estiveram ligados ao Cristianismo Ariano, Afonso VI, ligou-se a Roma e deixou entrar a inquisição em Portugal.
Com esta viragem, perderam-se
conhecimentos e valores, adulterou-se completamente o ensino. Os valores dos
portugueses decaíram.
A seguir ao regicídio, as
orgias politicas sucederam-se e só pararam com o Dr. António de Oliveira
Salazar. Que teve engenho e arte para fazer o equilíbrio da economia, e deixar
a quarta maior reserva de ouro do mundo. Não se pode dizer o mesmo em relação
as politicas seguidas com as províncias ultramarinas, e desenvolvimento interno
do país, parou no tempo, esteve 20 anos a mais no poder. Nesse espaço de tempo,
geraram-se anticorpos, sofistas políticos, apoiados por sistemas políticos
decadentes nos países onde estavam implantados, que viam nas províncias
ultramarinas, um enorme bolo, do qual queriam participar, como aconteceu,
participaram, é histórico.
Os portugueses na sua natural
ansia de liberdade, não estavam preparados para separar o trigo do joio, e
perceber no logro em que estavam a cair. Se não fosse um punhado de homens de
bom senso, de entre os quais se salientam os Generais Ramalho Eanes e Jaime
Neves, Portugal teria recuado no tempo, partindo da terra queimada.
A democracia desembocou num
pantanal de homens ávidos de poder e dinheiro, comprometidos com regimes
externos, a quem deviam e tinham que pagar favores, despidos de sentido patriótico.
Os seus ideais universalistas, como se veio a verificar eram utópicos, e já estavam
em decadência nos países onde estavam implantados. Com o anulamento físico,
ainda por desvendar, de Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa, a Democracia, ficou
mais pobre. Instalou-se um polvo, que foi afastando os homens íntegros da cena
politica, que a história irá desvendar e retratar um dia, repondo a verdade,
destruindo os seus estatutos de mecenas, que ainda hoje os leva a pavonearem-se
nos corredores políticos.
Esses homens, não governaram
para o povo, criaram leis, legislaram para eles próprios, contra o povo.
A enorme sobrecarrega que pesa
sobre os cofres do estado, que deriva, originada, por esta faixa de povo
eleito, e suas más governações, acentuou a crise de valores, esta na origem da
grave situação que afeta Portugal.
Tentar manter este sistema
politico, sem uma interferência direta do povo, é tapar o sol com a peneira, é
afundar cada vez mais Portugal. Nenhum Primeiro-ministro, por muito honesto que
seja, se não tiver a determinação e coragem de alijar, reduzir substancialmente
esta carga, não consegue endireitar Portugal.
Há fundações a mais!
Há empresas parasitárias
ligadas ao estado a mais!
Há partidos políticos a mais!
Há parlamentares a mais!
Há sanguessugas a mais!
Há regalias do povo a menos!
Não pode nem deve ser a esmagadora
maioria do povo português a pagar, uma faixa social criada pelo sistema político.
As bases não têm o menor
controlo, sobre os políticos que elegem! Este sistema politico, não serve
Portugal, nem os portugueses.
Os portugueses tem de elevar as
suas mentalidades, criar um sistema politico que possam controlar a partir das
bases, e como elegeram, também possam destituir. São os portugueses que devem
ser patrões dos políticos, e não os políticos, sofistas, impreparados, a legislaram
em sua defesa e das suas clientelas, como se tem verificado. A ficar com a
parte de leão, e a maioria com as migalhas, e mesmo essas estão a escassear.
A ditadura deu futebol e
Fátima aos portugueses, a democracia deu-lhe uma aparente liberdade. Com agravante
de os portugueses terem interpretado a politica, que mexe com o bolso de cada
um, como se de clubites de futebol se trata-se. Para que o voto seja a arma do
povo, tem de ser oscilante, não pode estar manietado por cores políticas.
Não se compreende nem
justifica, que em pleno seculo XXI, não se perceba de forma generalizada e
clara, que quanto maior for o peso governativo, menor é o que fica para a razão
da existência de um país, o seu povo.
Não se compreende nem
justifica, que não se perceba, que a massa trabalhadora é o garante de um país.
Sem massa trabalhadora não há país!
Já se pensou, quantos empregos
se poderiam ter criado, com os dinheiros esbanjados, gastos em mordomias, pensões,
desvios e corrupções, de uma classe politica, que destruiu Portugal?
Este sistema politico, não serve
a maioria dos portugueses.
JPF
08/02/13
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