E desde o berco, que constroi um novo homem. |
As duas revoluções necessárias
para que Portugal e o mundo mudem.
Para se fazer uma revolução, é
necessário preparar um povo, e ter um projeto, para substituir o que se
pretende derrubar. As que se fizeram ao longo de seculos, foram sangrentas, e
os projetos apresentados não serviram os povos.
Nas duas revoluções que
preconizamos, os povos estão preparados, com as desilusões sofridas! E os
projetos existem, e sempre existiram nesta civilização! Desses projetos fomos
simplesmente desviados, basta recuarmos no tempo, reconhecermos os desvios,
recuperar conhecimentos e valores perdidos, reajusta-los aos conhecimentos
atuais, generaliza-los entre os povos, para que se efetive a mudança.
Descemos da era do ouro, a da prata, bronze e
caliuga, caos. Mais baixo não podemos descer, é necessário inverter o
paradigma, e iniciarmos a ascensão em sentido inverso. É necessário reparar, o
que os sistemas religiosos e políticos estragaram.
Sabemos que existiram civilizações,
tecnologicamente mais evoluídas que a nossa, pelos monumentos que nos deixaram.
Sabemos que desde seculos
anteriores, e depois de Cristo,
houveram grandes pensadores, que se tornaram intemporais, pelos grandes
conhecimentos que detinham. Que continuam a dar o seu contributo na ciência atual.
Sabemos quem obstruiu, cortou
a ponte a esses conhecimentos, para que se generalizassem, entre os povos.
É necessário de forma ordeira,
pacifica, humana e civilizada, restabelecer a ponte, fazer fluir conhecimentos e
valores de que intensionalmente nos desviaram.
É urgente que Portugal
readquira os valores perdidos, sabendo quando e como, se desviou desses
valores, para os poder readquirir e inverter o paradigma seguido, desde D.
Afonso VI.
A história de Portugal, até ao
reinado de D. Afonso VI, foi impar no mundo ocidental! Bem presente nos
descobrimentos, e forma como os portugueses se relacionaram com os povos colonizados.
Importa ir as raízes, para
saber o porque?
A história atual,
convencional, foi escrita de acordo com a classe dominante, por sua vez
dominada pela classe religiosa. Pese o facto de alguns historiadores, terem
aflorado timidamente, uma história, mais rica, mais humana, diferente.
Rainer Dachnhardt, historiador
português de origem austríaca, delicia-nos com a história misteriosa, secreta
de Portugal. História que incomodava os dois poderes, religioso e politico,
razão porque não podia ser contada, e levou a perseguições execráveis.
Reis, fidalgos e um grande
leque de portugueses detinham conhecimentos, que deviam ser generalizados, a
todo um povo, e não omitidos como aconteceu.
No mundo ocidental, havia que
reduzir o homem a um contentor físico, despido dos conhecimentos, que lhe
dariam uma visão do mundo e de si mesmo, completamente diferente, foi feita uma
caça cruel, sangrenta a grandes pensadores, Portugal não fugiu a regra. O Padre
António Vieira, a exemplo do que aconteceu com Galileu, foi obrigado a negar a
sua condição de Cristão Ariano, Camões a esconder o seu lado místico, só há
poucos anos descoberto. Damião de Góis, A exemplo do que aconteceu com Giordano
Bruno (queimado numa praça de flores em Roma), apareceu morto numa prisão em lisboa,
todos os que pensavam eram marginalizados e perseguidos, considerados hereges e
ateus, como aconteceu com Einstein, Voltaire, Kepler, e muitos outros, o role é
grande.
Portugal até D. Afonso VI, não
deixou entrar a inquisição, prestava vassalagem a Roma, ao Cristianismo
Bizantino por obrigação, ao Prestes João das Índias por devoção. Prestes João
das Índias, Rei da Abissínia, bastião do Cristianismo Ariano, do verdadeiro
Jesus O Cristo.
O Cristianismo Ariano,
presente no Concilio de Niceia, era ensinado na escola neoplatónica, onde
Hipátia, morta pelos lacaios de S Cirilo ensinava. Deu origem a vertente;
Platónica Cristica Mística, derrotada no Concilio, a favor da Aristotélica
Clerical.
O Cristianismo Ariano é
ciência, provinha de escolas de conhecimentos, onde eram ensinados os caminhos
ao homem no plano físico e espiritual, de acordo com a Boa Nova de Cristo,
subvertida por Saulo de Tarso (Paulo). Contemplava ensinamentos em astrologia,
astronomia, mundos de energias, ciências sociais etc. Ensinava a usar a mente,
a pensar, debaixo de um rigoroso código ético, de honra.
Estes conhecimentos não
convinham ao obscuro poder religioso, uma vez que não lhes permitia
endeusarem-se, nem matar indiscriminadamente como fizeram, em nome do seu Deus
Judaico, de quem Cristo em vida se havia distanciado.
Com a subordinação do poder
politico a Roma, a partir do reinado de Afonso VI, subverteu-se o ensino,
manipulou-se a capacidade de pensar, castraram-se os portugueses do que lhe é
mais precioso, liberdade do pensamento, inverteram-se valores, baixaram-se
mentalidades.
Portugal, que até Afono VI, vinha
seguindo uma ordem evolutiva ascendente, passou a uma ordem descendente.
A crise, o caos, em Portugal e
no mundo, tem por base uma carência de valores perdidos, que é necessário
recuperar.
O homem tem de perceber que a
verdadeira felicidade, traduzida em equilíbrio emocional, paz e tranquilidade,
não reside em valores materiais, e que o seu açambarcamento, tornando-os
inativos, gera desequilíbrios.
Ser rico não é sinonimo de
felicidade.
O homem tem de saber, que o
seu espirito é o SER primeiro, composto de seis componentes, para se mover nos
caminhos do cosmos, e plano físico, sendo o corpo físico o mais grosseiro. E
que só a harmonia dessas componentes, lhe dão a estabilidade psíquica necessária,
e a consequente felicidade neste plano.
A inversão de valores e
destruição de mentalidades, esteve na origem do caos em que nos encontramos, originando
assimetrias que é necessário nivelar.
Os portugueses têm de
desenterrar a sua verdadeira história, no plano material com os seus feitos, e
no plano espiritual com os seus conhecimentos. Só o reeditar desses
conhecimentos, nos permite remodelar integralmente o ensino, e dar inicio a
construção de um homem novo, com uma nova mentalidade.
O menino homem, futuro chefe
de família e governante, cedo tem de reconhecer o seu espirito como ser
primeiro e verdadeiro, os mecanismos da mente, pensamentos e seu efeito, o
perispírito e a alma, para se situar na sua real grandeza, de ser integral nos
caminhos do cosmos, e não na de um temporal homem terráqueo, com um obscuro e
indeterminado, caminho do espirito.
O menino homem, cedo tem de
perceber, que os bens materiais, de nada lhe servem na sua condição de homem
integral nos caminhos do cosmos, e que do bom uso, do que temporariamente lhe
foi dado administrar, dependem os seus caminhos futuros noutros planos.
O menino homem, cedo tem de
saber, que vivemos em mundos de energias, positivas e negativas, que geram dois
polos distintos, que não se misturam, e que essas energias, dependem da nossa
capacidade racional de pensar, dos pensamentos que produzimos, nos domínios do
bem ou do mal. E ainda, que essas energias, atraem ou repelem, entidades
espirituais, positivas ou negativas dos planos astrais.
Estes conhecimentos estão
implícitos nas religiões orientais, fazem parte do verdadeiro Cristianismo
Ariano, que era ministrado sem fés cegas, dogmas ou mistérios, e estiveram
presentes em Portugal, até ao reinado de Afonso VI, altura em que entrou a
inquisição.
A verdadeira revolução
portuguesa passa por um retorno as origens, ao Cristianismo Ariano, ao
recuperar destes ensinamentos, e ministra-los nas escolas desde tenra idade.
A nível ocidental, passa pelo
reconhecimento, dos errados caminhos seguidos pela igreja católica, que o
Arcebispo Carlo Martini disse que estava 200 anos atrasada, mas não é verdade,
a igreja católica, nunca esteve alinhada, nunca encontrou o verdadeiro sentido do
Deus Universal Uno e Único e do
verdadeiro Jesus O Cristo. Amenizou
as duras linhas seguidas através da Nova Aliança, em nome do inventado por
Saulo de Tarso (Paulo), Cristo Davídico, mas fez abortar o Vaticano II, que
previa a mudança.
A Igreja católica pode, e a
meu ver, deve redimir-se dos seus enormes pecados, adotando o Cristianismo
original, Ariano, ensinando-o de forma pedagógica, sem endeusamentos, dogmas ou
mistérios. Se o fizer o mundo ocidental só ficara a ganhar com a sua
implantação, e enormes infra-estruturas. Será uma bem-vinda revolução, e
evitará o seu fim a médio prazo.
Dignifiquemos o homem no seu
todo, na sua real grandeza, como um ser integral, nos caminhos do cosmos, sem distinções
de raças, origens ou cores.
Percebamos de uma vez por
todas, que há um Ser de incomensurável sabedoria, que nos rege, governa, através
de leis imutáveis, onde só cabe amor compreensão e sabedoria. E que é intuindo,
percebendo essa sabedoria, que nos encontramos a nós mesmo, assim como os seus
caminhos e suas leis.
Percebamos ainda, que o deus
das guerras, foi inventado pelo homem, manipulado por espíritos do mal.
Portanto um deus distinto, e oposto, ao verdadeiro Deus Uno e Único dos Universos.
Só revitalizando as leis do
amor, através do conhecimento, podemos elevar mentalidades, e construir um
mundo mais harmonioso e justo.
JPF
04/02/2013
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