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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Deixei de ser ateu:




Deixei de ser ateu:

Há alguns anos atrás, recebi uma chamada telefónica de um amigo de origem Indiana, que estava a fazer o mestrado na América do norte, a dizer-me que queria falar urgentemente comigo. Estranhei o caracter de urgência, e disse-lhe para dizer o que se passava, respondeu que pelo telefone não dava para falar, só pessoalmente. Resolvemos jantar juntos no dia seguinte, no Restaurante o Professor, no Bairro da Coop, Cidade de Maputo.

Quando no dia seguinte chego ao restaurante, mais intrigado fiquei, ao ver sentado na mesa, um amigo comum, Professor de direito. Sentei-me, não retive a curiosidade e perguntei ao meu amigo professor o que se passava, respondeu-me que sabia tanto como eu. Logo o nosso amigo responde, estava a tua espera, para contar o que se passou comigo, aos dois.

E começa por nos dizer, que numa deslocação e aula em Caracas, no decorrer da aula, inesperadamente, se viu no ar, a levitar, num corpo igual ao físico, que estava entre os colegas de turma. Regressei ao corpo, surpreendido, e vocês são os primeiros a quem conto esta experiencia, e gostaria que no enquadramento dos vossos conhecimentos, e experiencia filosófica, me falassem sobre isto.

Explicamos-lhe que foi uma experiencia normal, conhecida dos nossos ancestrais, praticada por Yoguis, Budistas e iniciados, que pode acontecer naturalmente, seu caso, ou através de muita preparação. É denominada de E F C, Espirito Fora do Corpo. E ainda, similar a uma outra situação denominada de E Q M, Estado Quase Morte.

Num pós-operatório ou acidente grave, num espaço clinico de cerca de 20m, entre a morte clinica (paragem cardíaca), e morte cerebral (paragem definitiva do cérebro). Em que o espirito sai do corpo, regressa, e reanima novamente o corpo. Estes estudos foram iniciados na década de 70, por Elisabeth Kubler-Ross e Raymond Moody.

Nos milhares de casos estudados, os relatos destas pessoas são coincidentes, abandonam as religiões convencionais, dedicam-se a profissões calmas, e ao estudo dos mundos espirituais.

Há uns meses atrás, encontrei casualmente o meu amigo, e perguntei-lhe, como iam as suas investigações?
Resposta; são mundos fabulosos, deixei de ser ateu.

JPF
04/02/13      

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