Deixei de ser ateu:
Há alguns anos atrás, recebi uma
chamada telefónica de um amigo de origem Indiana, que estava a fazer o mestrado
na América do norte, a dizer-me que queria falar urgentemente comigo. Estranhei
o caracter de urgência, e disse-lhe para dizer o que se passava, respondeu que
pelo telefone não dava para falar, só pessoalmente. Resolvemos jantar juntos no
dia seguinte, no Restaurante o Professor, no Bairro da Coop, Cidade de Maputo.
Quando no dia seguinte chego ao
restaurante, mais intrigado fiquei, ao ver sentado na mesa, um amigo comum, Professor
de direito. Sentei-me, não retive a curiosidade e perguntei ao meu amigo
professor o que se passava, respondeu-me que sabia tanto como eu. Logo o nosso
amigo responde, estava a tua espera, para contar o que se passou comigo, aos
dois.
E começa por nos dizer, que numa deslocação
e aula em Caracas, no decorrer da aula, inesperadamente, se viu no ar, a
levitar, num corpo igual ao físico, que estava entre os colegas de turma. Regressei
ao corpo, surpreendido, e vocês são os primeiros a quem conto esta experiencia,
e gostaria que no enquadramento dos vossos conhecimentos, e experiencia filosófica,
me falassem sobre isto.
Explicamos-lhe que foi uma
experiencia normal, conhecida dos nossos ancestrais, praticada por Yoguis,
Budistas e iniciados, que pode acontecer naturalmente, seu caso, ou através de
muita preparação. É denominada de E F C, Espirito Fora do Corpo. E ainda,
similar a uma outra situação denominada de E Q M, Estado Quase Morte.
Num pós-operatório ou acidente
grave, num espaço clinico de cerca de 20m, entre a morte clinica (paragem cardíaca),
e morte cerebral (paragem definitiva do cérebro). Em que o espirito sai do
corpo, regressa, e reanima novamente o corpo. Estes estudos foram iniciados na década
de 70, por Elisabeth Kubler-Ross e Raymond Moody.
Nos milhares de casos estudados,
os relatos destas pessoas são coincidentes, abandonam as religiões convencionais,
dedicam-se a profissões calmas, e ao estudo dos mundos espirituais.
Há uns meses atrás, encontrei
casualmente o meu amigo, e perguntei-lhe, como iam as suas investigações?
Resposta; são mundos fabulosos,
deixei de ser ateu.
JPF
04/02/13
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