Chamar democracia, ao sistema politico implantado em Portugal, é insultar a inteligência dos portugueses.
Para que um governo seja
realmente democrático, do povo, e governe para a maioria do povo português, tem,
em todas as vertentes, dos vários tecidos socioeconómicos, de estar articulado,
sincronizado, com todas as regiões do país, e com todo o povo.
Os portugueses de forma geral,
tem que se sentir integrados, e participativos, independentemente do status
sociais de cada um, ou graus académicos. O povo no seu todo, tem que se sentir
a base, solida, firme, da pirâmide que sustenta o poder governativo. Tem de ter
mecanismos reguladores, que anulem as assimetrias politicas ou socio económicas,
entre as várias regiões, para que se faça uma distribuição de mecanismos, meios
de informação e de produção corretos, e os desenvolvimentos sejam sustentadas,
e uniformes a todos os níveis.
A política é uma ciência, que
neste caso tem de assentar nas bases, as bases correspondem a esmagadora
maioria, e é dessa maioria, que tem de partir a base governativa. Escolhendo os melhores e mais aptos, sem cores
politicas, para executar as deliberações dessa maioria. Invertendo a tendência atual,
em que 99% dos portugueses, não escolhem o primeiro-ministro, nem o presidente
da república, são os partidos, através de lóbis nada claros, que escolhem quem
mais lhes interessa, para se baterem numa competição partidária pelo poder. Pondo
de lado os interesses dos portugueses, para manterem uma hegemonia partidária,
e alimentarem uma faixa de novos-ricos, opressora e sugadora, dos bens
essenciais a esmagadora maioria dos portugueses.
A assembleia da republica,
deixou de ser constituída por um grupo de notáveis, intelectuais, onde ordeira
e civilizadamente se deviam discutir os interesses de um país, para se
transformar numa arena da Roma antiga, onde, homens sem ética e verdade, se
degladiam na defesa dos seus poderes partidários.
Chamar democracia ao sistema
que se implantou em Portugal, é insultar a inteligência média dos portugueses.
Fazer clivagens, assimetrias,
com esquerdadas e direitas, nos dias de hoje é infantilidade, que felizmente a
maioria do povo português já percebeu.
Só há um polo, um objetivo que
liga, une um povo: RIGOR GOVERNATIVO, FRATERNIDADE E VERDADE. E este objetivo,
não se constrói com guerras intestinais partidárias! Constrói-se em harmonia e paz, com
todo o povo, engajado neste objetivo.
O dividir para reinar, foi um
sofisma, com raízes profundas, imposto na maioria dos casos com revoluções violentes,
para esmagar, escravizar povos. Os tempos mudaram, o homem começou a pensar, e
estes tempos estão ultrapassados.
As verdadeiras e benéficas revoluções,
passam pela elevação das mentalidades dos povos, levando-lhes a paz, união, e o
que mais lhes convém, numa distribuição racional, equitativa, dos bens
essenciais, que os povos precisam para viverem com dignidade.
O futuro não passa por
partidos políticos, animistas, estes estão condenados a extinção. O futuro
passa pela remodelação completa do sistema educativo, onde o menino homem e
futuro governante, cedo saiba, quais são os seus deveres e obrigações, num
quadro ético, de humanidade e verdade. E o homem comum, participe com rigor, sabendo
distinguir e separar o trigo do joio, não se deixando levar por sofistas,
vendedores de banha da cobra.
JPF
19/02/13
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