Crimes perfeitos…?
Não há!
O
desconhecimento de leis imutáveis, que escapam ao vulgo da compreensão humana,
levam o homem/mulher a cometer erros, que não cometeriam se conhecessem as leis
que regulam a nossa caminhada cósmica, nos planos físicos e astrais.
Começa
a ser do domino geral, que o nada não
existe depois da morte física, e de que o nosso espirito é o ser primeiro, que
em planos físicos e astrais, balizado pela irreversível lei da evolução, cumpre
um programa evolutivo.
Nada se
perde, tudo evolui, tudo se transforma.
O
obscurantismo em que intencionalmente nos mergulharam, dá-nos uma visão
redutora dos mundos em que vivemos. Sonegaram-nos os caminhos cósmicos do
espirito, para melhor nos dominar e escravizar, nos planos físicos.
Temos sido
governados por homens dotados com espíritos inferiores, que no seu conjunto de
encarnados e desencarnados, formam o polo de destruição, negativo desta
humanidade. Mas também eles um dia, deixarão de ser os diabos das escrituras,
para se enquadrarem na lei evolutiva. Até lá, são como as crianças inocentes e
perdidas, que não tem noção daquilo que fazem, e cometem as maiores diabruras,
com o beneplácito dos pais. Com a diferença de que ao contrário das crianças
neste plano, pagarão pelos seus próprios erros. Não porque serão castigados por
um Deus carrancudo e mau, que perdoa e castiga. Mas porque através dos seus
pensamentos e atos, produziram energias negativas, ligaram-se ao polo negativo,
que colide com o positivo, gerando causas (erros), que de acordo com a sua
dimensão, terão os consequentes efeitos.
A nossa
mente é uma poderosa central, produz energias positivas ou negativas que coloca
no ar através dos pensamentos e palavras, que nos atrai o bom ou o mau.
Há muitos
autores a escrever sobre o poder da mente, a explicar como pode ser utilizada e
aproveitada no nosso dia-a-dia. Há poucos a explicar claramente, que se não for
utilizada de forma inteligente, equilibrada, com valores morais e materiais bem
doseados, pode transformar-se num desastre na vida de cada um.
Vou ilustrar
este tema, com um pequeno resumo de uma história real, que tem todos os
ingredientes, de um filme maquiavélico, que faria inveja a muitos que passam
nas salas de cinema.
Conheci uma
menina, hoje senhora, que nunca se amoldou ao status social a que pertence,
cedo começou a denotar uma ambição sem limites. Casou com um homem trabalhador,
humilde e simples, amoldou o carater dele ao seu, e criaram dois filhos,
completamente afastados das suas raízes, riscando das suas relações, os
familiares de um e outro lado, para não ofuscarem a classe social, onde se plantaram
de estaca, sem raízes. O filho transcendeu os mestres, transformou-se num homem
arrogante, prepotente, que destrói tudo aquilo em que toca.
Mãe e filho,
cedo descobriram os segredos da mente, que de certa forma representou para eles
a libertação do Magico da Lâmpada de Aladim.
Esta
família, bebeu tudo o que havia a beber sobre os domínios da mente, sempre que
Lauro Trevissom dava conferências no Hotel Tuela, na cidade do porto, la
estavam nas primeiras filas. Mas o seu deficiente carater, não os deixou ver o
lado errado dos mundos mentais, que movimentam energias através dos
pensamentos, que por sua vez, plasmam o nosso dia-a-dia.
Não estavam
preparados para pedir ao Magico de Aladim, amor e felicidade. Elaboraram e
exercitaram pensamentos forma limitados a terra, temporários, finitos. Pediram
solares e dinheiro, para alimentar o seu snobismo e a sua vaidade.
E para obter
solar e dinheiro, não olharam a meios para atingir fins, entraram num galope
desenfreado, sem regras e sem norte, com desgastes no tempo, que originaram
passagens por casas de saúde. A instabilidade no seio da família não se fez
esperar, atingindo proporções, que levaram o cabeça de casal ao suicídio. Mãe e
filho, violentaram de tal ordem o pai e marido, levando-o a cometer enormes erros,
devido ao amor doentio que lhes tina, que culminaram na maior das cobardias, o
suicídio.
Pesa-lhes
sobre os ombros o estigma, de uma vida pérfida, que os desenraizou da família,
e não lhes granjeou amigos, um crime que passou pelo crivo da lei dos homens,
mas não passa no crivo das leis de causa e efeito. E a própria fachada, construída
sobre estes alicerces, esta a desmoronar-se, uma vez que os bens conseguidos,
já não chegam para tapar os buracos, provocados pelos erros cometidos.
O desconhecimento
de leis básicas, aliado ao mau uso da mente, transformou a vida desta família
num inferno, reagem sempre negativamente, sonham e veem inimigos em tudo quanto
é lado.
Se tivessem
trabalhado a mente, para a obtenção da felicidade, teriam as duas coisas,
felicidade, e dinheiro para viver com dignidade, ninguém é feliz com a barriga
vazia.
JPF
08/06/13
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