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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Caminhos do Homem Integral






homem:
Caracteriza-se pela consciência que tem de si mesmo.
O sistema de verificação é feito através dos sentidos.
Os factos são armazenados num processo chamado memória, e transmitidos de geração em geração, pôr meios variados e variáveis.
Os sentidos correspondem a uma determinada faixa, vivencial e são limitados no espaço e no tempo.
Para cada forma de vida existem sistemas apropriados.
O sistema de memória permite a continuação das espécies.
Ela existe na intimidade das partículas e nos arquivos complexos da humanidade.
A escolha de um conjunto de memórias proporciona a existência, por tempo determinado, de um tipo humano ou uma espécie.
Para além dos seres verificáveis pelos sentidos físicos, há outros seres, outras formas de vida, cuja existência é admitida pelos seus efeitos na vida do homem.
Deles o homem tem uma menor consciência, devido a sua própria natureza.
Esses seres agem e interagem e os seus efeitos só são reconhecidos quando se fazem sentir no plano físico e psíquico.
Fazem parte da biologia e integram na vida.

Espirito, alma e corpo:
Os sentidos físicos registam no homem os aspetos palpáveis, o corpo, e um aspeto sensível, mas impalpável, a psique, ou manifestações psicológicas.
O físico e o psíquico conjugado formam a personalidade, o ser humano diferenciado, característico e único.
O corpo é formado pelo sistema de memória física, ligada a herança atávica transmitida pelos ‘’gens’’, partículas submicroscópicas da intimidade celular.
A psique ou alma, é gerada pela convergência da memória física, e do aprendizado recebido no meio ambiente.
Ambos se originam de outros indivíduos, outras personalidades.
Alem das atividades psicofísicas, o homem tem outro tipo de manifestações, cujas origens não são do corpo nem da psique, pertencem as vivências e memórias do espirito.
O homem é levado a ação, mediante três estímulos diferentes: o físico, psíquico e espiritual.
A memória física é regida na sua reação, pelo condicionamento ao mundo físico, do meio ambiente, através do sistema nervoso do grande simpático ou neurovegetativo.
A memória psicológica, ou psique, interage por processos seletivos, que proporcionam a ação consciente, a cada momento.
A perceção consciente dos sentidos faz-se paralelamente a perceção inconsciente, ou subliminar.
O processo seletivo escolhe imagens, formando as ideias e estas associadas formam os pensamentos.
O espirito funciona num plano diferente, adimensional, num organismo paralelo ao conjunto psicofísico.
O espirito transcende o tempo, vive em dois planos e acumula muitas vidas.
As três faixas vibratórias; física, psíquica e espiritual, agindo no ser humano, se não estiverem equilibradas, determinam a tendência da pessoa, pendendo para a que se impõe sobre as outras; animalizada, psíquica ou espiritual.

O Universo;
É um todo, continuo e em perpétuo movimento.
Divide-se em três planos, físico, psicológico e espiritual.
Visto pelos sentidos; e ampliado pelos instrumentos, apresenta-se composto por corpos celestes e fenómenos conhecidos, relativamente ao alcance de verificação.
Pela Psique; é interpretativo e de abstração, é deduzido ou induzido. Forma-se um pensamento, uma interpretação, que varia com o tempo e as circunstancias.
O Espirito; Está ligado ao plano religioso, por uma perceção indefinida de factos, que escapam a racionalização física e psicológica.
O mundo espiritual é tudo que escapa ao sistema indutivo ou dedutivo.
Cada um destes planos é gerido regulado por faixas vibratórias percetíveis na experiência quotidiana de qualquer pessoa.
O homem pode saber o estímulo que ocupa o seu campo consciencional a cada momento.
Estes três planos coexistem simultaneamente e ocupam espaços de acordo com o seu grau de vibraticidade.
A vibração de cada plano determina a organização das partículas componentes.
O campo consciencional, é a sede dessas perceções, é o denominado Eu, uma abstração definida, uma Quarta dimensão, separada das outras três.
‘’Eu’’ sinto o meu corpo, percebo a minha psique, e sou obrigado admitir a presença do meu espirito simultaneamente. Mas sou sempre ‘’eu’’, algo separado do corpo, alma e espirito, uma vez que registo todos eles.

Relação Interdimensional:
Toda a ação no universo é feita por algo intermediário, que pode ser facilmente observado pelo senso comum.
O homem é um ‘’médium’’ por excelência, recebe energias transforma-as, adequando-as a cada sector do universo que o cerca.
Diferencia-se dos outros porque é portador de um espirito, que anima cada conjunto psicofísico.
Os outros seres, qualquer que seja a sua natureza, são dotados de corpos físicos, psíquicos ou almas. A alma é maior ou menor dependendo da complexidade do organismo que anima. Ela o mantém vivo, dá a vida, dirige o organismo nas suas relações com o meio, mas esse meio é limitado, tem um sentido horizontal, não cria, apenas transforma.
Só o espirito traz uma finalidade, um rumo, um objetivo, só ele tem um sentido vertical, mais amplo, ilimitado em relação a natureza.
O ponto de encontro entre o espirito e a natureza é a passagem de um para outro plano, a vida e a morte, quando o espirito entra nos planos materiais, deixa os espirituais, pelo menos de forma mais assídua, permanente, quando parte para os espirituais, dá-se a morte física.
Já Jesus dizia; ‘’ é preciso morrer-se para Ter vida’’ , isto é, renascer de novo.
Este é o sentido profundo, de fácil perceção das relações interplanos.
‘’Na casa de meu Pai existem muitas moradas’’. Esta expressão evangélica é o paradigma de referência a crença da habitabilidade do espirito em outros mundos. Admitindo a reencarnação teremos de acreditar que o espirito vem de algum lugar organizado e no âmbito de um planeamento reencarnatório evolutivo.

As literaturas espiritualistas; dizem-nos que ele vem a terra a fim de completar um ciclo de experiências, retificar erros da sua trajetória ou retomar alguma tarefa interrompida da reencarnação anterior.
Classificando estas vindas da seguinte forma:

Expiação; Significa que o espirito ainda não encontrou os caminhos do cosmos, amor e verdade, resgata karma e cria karma, é a criança que ainda não sabe definir o bem do mal, o que esta certo ou errado, que ainda não se identificou com a Grande Mente Criadora, DEUS, da qual faz parte, e se deixa influenciar por espíritos encarnados e desencarnados, que como ele ainda não se encontraram.

Provação; É todo aquele que resgatou o seu karma, já se identificou com A Grande Mente Criadora, DEUS UNO E ÚNICO DOS UNIVERSOS, e vem testa-lo, solidificar os aprendizados feitos, para ingressar em planos superiores.

Missão. São os espíritos que já passaram as fases anteriores e vem com a sua sabedoria e pureza, ajudar a humanidade a crescer, são os denominados espíritos de luz, que atuam nos dois planos, físico quando encarnados, e psíquico quando mentores.
Isto diz-nos que o espirito traz consigo a memória das atividades anteriores, e que temos de aceitar a atual condicionada as anteriores experiências.
Assim o equilíbrio do homem consiste em reajustar, harmonizar as suas três faixas vibratórias com o mapa desse roteiro.
O ser humano só é equilibrado quando vive em paz consigo mesmo, com os caminhos que escolheu anteriormente, com a trajetória do seu próprio espirito.
A reencarnação, representa a morte as avessas, é a exaustão da vivência em determinada faixa e o início em outra faixa. O espirito deixa um mundo e entra em outro.

Guias e Mentores:
No planeamento sideral, o espirito tem a sua reentrada no planeta bem delineada.
E traz consigo as conquistas da sua trajetória anterior, proveniente dos recantos do universo por onde tenha passado.
Embora seja único, na sua complexidade do seu vir – a – ser constante, a sua existência é sempre relacionada com outros seres que também fazem a sua trajetória.
O espirito percorre caminhos diversos, com outros espíritos variados, mas sempre ligados entre si no caminho maior.
Assim, núcleos, átomos, moléculas, células, falanges de espíritos afins, em gigantesco concerto, percorrem universos, formando hierarquias infinitas.
Uns são instrutores dos outros, uns num plano, outros noutro, alguns descendo o vértice involutivo, outros subindo para a meta evolutiva.
Guias e mentores, são os espíritos responsáveis pela etapa terrena de outros espíritos.
O Mentor é o espirito zelador do programa que o espirito delineou para si na presente reencarnação.
Como o engenheiro, que acompanha a obra em andamento, ele assiste o espirito na sua personalidade transitória. Respeitando o libre arbítrio do seu tutelado, ele usa de todos os meios possíveis para que ele obedeça a planta da obra, sem interferir na sua liberdade.
A vida na terra é como um curso universitário. O aluno escolhe as matérias, faz o vestibular, as provas e sai diplomado ou não.

Recetividade dos seres humanos:
O aparelho humano é o mais complexo e sensível recetor da natureza.
As deficiências do homem são aparentes. Ele não consegue perceber o som como o cão, mas a sua capacidade seletiva permite-lhe registar mais que o cão.
A natureza tomou cuidados especiais ao preservar a tónica humana, para a gama estritamente indispensável para a vivência física. Assim o homem pode usar as suas energias em outras formas de sensibilidade.
O hábito de se fechar os olhos para se concentrar em algo especial, significa a eliminação de estímulos visuais do exterior, para nos ligarmos, nos tornarmos mais sensíveis aos estímulos da memória.
Para sermos mais recetivos ao nosso mundo psicológico, diminuímos ao máximo a receção aos processos físicos.
Somos senhores da técnica seletiva e atendemos ao mundo físico ou psicológico, de acordo com os nossos interesses.

Recetividade Mediúnica:
Quando falamos em ‘’médium’’, o comum das pessoas alia esta definição a comunicação com os espíritos; neste caso consideramos ’’ médium’’ todo o ser humano como intermediário na receção e emissão de muitas forças.
Mediunidade é uma forma de energia, partículas em movimento e, portanto, condutora.
Sua vibração supera as do mundo físico e a do psicológico.
As coisas que acontecem pelo processo mediúnico são mais rápidas que as que acontecem no plano físico ou psíquico.
O homem está a desenvolver uma atividade manual, mecânica, física, e o seu cérebro esta a pensar e os processos são interdependentes, com certa sintonia.
Mas o campo vibratório do pensamento é mais rápido que o da vivência física.
Ele pensa ou faz de acordo com o seu interesse do momento. Seu campo consciencional está a focalizar uma ou outra forma de ação (pensar ou fazer são apenas formas de ação).
Enquanto pensamos ou agimos, nosso espirito também age através do processo mediúnico.

JPF
19/11/12

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