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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Cegueiras políticas: e as Harpas dos sofistas, tem os dias contados.




Cegueiras políticas: e as Harpas dos sofistas, tem os dias contados.

Pode dizer-se com rigor, que de Moisés aos nossos dias, a governação dos povos, viveu uma permanente promiscuidade entre políticas e religiões.

Pode dizer-se, porque é histórico, que a promiscuidade entre políticas e religiões, escreveu a história mais negra desta civilização.

Pode dizer-se, que os métodos adotados, de uma irracionalidade a todos os níveis, impostos pela violência, ainda fazem parte das políticas dos tecidos sociais em que vivemos. Bem visíveis nas guerras intestinas, que se desenrolam nos parlamentos, assim como nos mimos trocados entre as bases. E mais irracional se torna, quando essas guerras se desenrolam dentro dos próprios partidos, em nome de uma liberdade de pensamento, enfermo, distorcido, moribundo.  

Pode dizer-se que a mentalidade dos povos, foi largamente afetada negativamente, trocando o óbvio pelo absurdo, ou se quisermos pelo obscurantismo, em defesa de grupos, de forma alienatória, controversa e irracional.

Pode dizer-se que a maioria esmagadora do povo português, esta acordar, acordou, dos cantos das sereias, em que as Harpas dos sofistas o mergulharam. Salvo uma ínfima minoria, do reduzido leque politico, que alheios as realidades do país, continuam a esgrimir as suas lanças, contra os moinhos de vento, que prevalecem nas suas doentes cabeças. Alimentado um ego, que já não faz o menor sentido.   

Tudo indica, que para o povo português, jamais será como antes. As últimas sondagens assim nos dizem; 87% dos portugueses estão contra os políticos, e 70% não querem eleições antecipadas. Indicadores onde se vislumbra alterações profundas no tecido social e politico português. Não se compreende e justifica, grupelhos políticos, sem representatividade, ricos em agressividade, defensores de ideologias politicas banidas de outros países, continuar agitar a mente dos portugueses, e mais grave, a pesarem no despesismo publico, em prejuízo da maioria dos portugueses.   

A democracia portuguesa, para vingar, tem de reduzir substancialmente o peso da máquina governativa, tem do cortar as mordomias, a faixa de novos-ricos que pariu. Os governos emergentes da situação criada, tem de governar para a maioria do povo português, com isenção, rigor e verdade.

Portugal, país pequeno, tem de reajustar a máquina governativa a sua dimensão, a sua capacidade de produção. E para tal bastam-lhe duas forças politicas, em alternância na disputa pelo poder, reajustadas as suas realidades.

Social-democracia, e Socialistas, disputando o poder através de boas governações.

Esquerdas e direitas, são utopias históricas, testadas, provadas, que não levaram nada de bom, aos países onde estiveram implantadas. Derivam da era industrial, outra página negra, para esquecer, desta civilização.

O ponto convergente dos povos, que une, liga, em torno de um ideal comum, não são comunismos ou capitalismos. São governos rigorosos, de equilíbrio, que governem beneficiando as maiorias. Em que os eleitos, não passam de trabalhadores com iguais regalias, equiparadas as das maiorias, num enquadramento cronológico e justo, das funções de cada um.

Os políticos, tem de se consciencializar, que são trabalhadores de quem os elege. E a sua entidade patronal (povo), tem de ser suficientemente esclarecida, e desprendida para não os endeusar, como aconteceu com os credos religiosos, que em nome do Deus judaico, se cometeram as maiores barbaridades.

O Deus Judaico, não tinha forma de controlar, os que usaram e abusaram do seu nome. Os povos, tem formulas, possibilidades de controlar os seus políticos. Os portugueses, ao demarcarem-se do poder politico, ao retirarem-lhes a confiança, estão abertos a novas formulas politicas, a políticas diferentes. Estão a dizer não ao endeusamento politico, de uma jovem democracia de má memória, que colocou Portugal no ponto mais baixo da sua história.

Os tempos são difíceis para os portugueses, é longínqua a luz ao fundo do túnel, e esta falta de visão do futuro, pode incentivar aventureirismos, que em nada beneficiem Portugal e os portugueses.

Pensamos que a única saída, passa por uma renovação dos dois partidos, com mais representatividade em Portugal, Sociais-democratas, e Socialistas. Que com novos visuais, consubstanciados com atos de rigor governativo, tem de chamar a si novamente, os portugueses que deles se divorciaram.

Pensamos ainda, que nas políticas do futuro, não cabem as guerras intestinas que se tem verificado, próprias de mentalidades, que não condizem com a viragem de seculo e ciclo em que estamos a entrar.

O humanismo universal, de unidade, fraternidade e verdade, para que irreversivelmente caminha-mos, não se constrói, com agressividades, sofismos e mentiras.

As mentalidades estão a mudar, e são os partidos, que têm de se reajustar as novas mentalidades, governando com isenção e rigor.

JPF
29/11/12

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