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terça-feira, 27 de novembro de 2012

Politicos portugueses em saldo!


Os políticos estão em saldo… Vendem-se baratos.

A última sondagem, em que 70% dos portugueses não querem eleições antecipadas, por considerem que saem estes e vão para o poder outros iguais. Aliada a sondagem em que 87% dos portugueses não confiam nos políticos. Tem leituras interessantes, de que uma minoria, das bases políticas de alguns partidos se alheiam.

1 – Os partidos políticos, tem uma margem de manobra reduzidíssima, 13% do eleitorado português, não é rigorosamente nada, qualquer governo que saia de umas eleições antecipadas, no contexto politico e económico atual, sai fragilizado a partida, uma vez que o rombo criado e os compromissos assumidos, são incomportáveis, para qualquer governo, que não tenha a coragem de reduzir drasticamente as despesas públicas, governativas, passando pela redução de deputados, fundações etc.

2 – O Partido Socialista é o que esta melhor posicionado, dentro do reduzido quadro politico partidário, dos 13%, mas isso não chega, é necessário um leque de apoio mais alargado, mais abrangente. Tudo indica que o seu SG, sabe isso, pelas politicas que tem desenhado, pelo cuidado com que se tem movimentado, pela falta de pressa em ser poder (denotando que precisa de tempo), pelos cortes que já insinuou, que incomodaram alguns barões do partido ao ponto de virem a praça publica, exigir eleições antecipadas. Eleições que correspondem a um jogo no escuro, para o partido e povo português, de consequências imprevisíveis. O Partido Socialista, precisa de se renovar, e para isso tempo, para banir da cena politica barões e tubarões, aparecer perante o eleitorado português com caras novas, coadjuvadas por atos, de drásticas reduções no despesismo público. E mesmo com uma nova imagem corre sérios riscos de não ser poder.          

3 – Estão criadas condições, para aparecer um segundo General, Ramalho Eanes, e, com facilidade, derrotar os partidos políticos responsáveis pelo descalabro em que o país entrou. Acresce que as condições atuais, são mais favoráveis que as que o General Ramalho Eanes teve. Os políticos, não tinham atingido o descredito que hoje atingiram, só quem for cego politico não vê. O que me parece já se esta a desenhar na cena politica, pelas movimentações que se verificam na net.

4 – Há um ditado que diz; (a voz do povo é a voz de Deus), os trinta e oito anos de democracia, vieram por o povo português, a falar a uma só voz: haja honestidade governativa e bem comum! E são os partidos que se tem de reajustar ao querer de Deus (povo português), e não uma minoria de novos-ricos, a subjugar e a viver a custa do povo português.

O sofismo já esta mais que identificado, e é bom que desapareça de uma vez por todas da face da terra.

JPF
28/11/12

   

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