Os políticos estão em saldo… Vendem-se baratos.
A última sondagem, em que 70%
dos portugueses não querem eleições antecipadas, por considerem que saem estes
e vão para o poder outros iguais. Aliada a sondagem em que 87% dos portugueses não
confiam nos políticos. Tem leituras interessantes, de que uma minoria, das
bases políticas de alguns partidos se alheiam.
1 – Os partidos políticos, tem
uma margem de manobra reduzidíssima, 13% do eleitorado português, não é
rigorosamente nada, qualquer governo que saia de umas eleições antecipadas, no
contexto politico e económico atual, sai fragilizado a partida, uma vez que o
rombo criado e os compromissos assumidos, são incomportáveis, para qualquer
governo, que não tenha a coragem de reduzir drasticamente as despesas públicas,
governativas, passando pela redução de deputados, fundações etc.
2 – O Partido Socialista é o
que esta melhor posicionado, dentro do reduzido quadro politico partidário, dos
13%, mas isso não chega, é necessário um leque de apoio mais alargado, mais
abrangente. Tudo indica que o seu SG, sabe isso, pelas politicas que tem
desenhado, pelo cuidado com que se tem movimentado, pela falta de pressa em ser
poder (denotando que precisa de tempo), pelos cortes que já insinuou, que incomodaram alguns barões do partido
ao ponto de virem a praça publica, exigir eleições antecipadas. Eleições que
correspondem a um jogo no escuro, para o partido e povo português, de consequências
imprevisíveis. O Partido Socialista, precisa de se renovar, e para isso tempo, para banir da cena
politica barões e tubarões, aparecer perante o eleitorado português com caras
novas, coadjuvadas por atos, de drásticas reduções no despesismo público. E
mesmo com uma nova imagem corre sérios riscos de não ser poder.
3 – Estão criadas condições,
para aparecer um segundo General, Ramalho Eanes, e, com facilidade, derrotar os
partidos políticos responsáveis pelo descalabro em que o país entrou. Acresce
que as condições atuais, são mais favoráveis que as que o General Ramalho Eanes
teve. Os políticos, não tinham atingido o descredito que hoje atingiram, só quem
for cego politico não vê. O que me parece já se esta a desenhar na cena
politica, pelas movimentações que se verificam na net.
4 – Há um ditado que diz; (a voz do povo é a voz de Deus), os
trinta e oito anos de democracia, vieram por o povo português, a falar a uma só
voz: haja honestidade governativa e bem
comum! E são os partidos que se tem de reajustar ao querer de Deus (povo português),
e não uma minoria de novos-ricos, a subjugar e a viver a custa do povo português.
O sofismo já esta mais que
identificado, e é bom que desapareça de uma vez por todas da face da terra.
JPF
28/11/12
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