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domingo, 27 de janeiro de 2013

As verdadeiras religiões, são as que nos indicam os caminhos do espirito, nos dois planos, físicos e espirituais.




As verdadeiras religiões, são as que nos indicam os caminhos do espírito, nos dois planos, físicos e espirituais.

O acaso não existe, nada acontecesse por acaso!

No início da minha caminhada filosófica, como referi nos post anterior (Contacto com um espírito das Trevas), sob a orientação do Grande Filosofo e Humanista Heliodoro Frescata, mergulhado no estudo das essências religiosas e politicas, dos nossos ancestrais, tudo o que se relaciona-se com o paranormal, me atraia atenção. Ao passar pela mesa de trabalho da minha secretaria, vi o livro *Terceira Visão* do Lobsangue Rampa, chamou-me atenção o terceiro olho da mente, peguei-lhe, ela disse-me que se quisesse mo emprestava, agradeci, coloquei o livro sobre a mesa e saí. Ao passar na Minerva Central, da na altura Cidade de Lourenço Marques, hoje Maputo, vi o livro na montra, entrei e comprei-o.      

A noite, estava a ler o livro, e a minha filha mais velha (Seis anos), chama-me do seu quarto, dizendo que andava la gente, corro para o quarto e não vejo ninguém, disse-me que era uma senhora com os dedos compridos, com um anel muito bonito, que lhe tinha puxado o lençol para baixo por três vezes.

No dia seguinte encontro casualmente um amigo, que estava ligado ao espiritismo, a quem na rua, expliquei o que se tinha passado com a minha filha. Mais uma vez por obra do acaso, informou-me que na semana seguinte, viria ao Centro Nova Ordem de Jesus, o ainda hoje, grande médium Brasileiro, Divaldo Franco. Disse-me que levasse a miúda ao Centro e ele via o que ela tinha. Na semana seguinte, levei a miúda, o meu amigo explicou-lhe o que se havia passado, o Divaldo baixou-se, pediu-lhe um beijo, ela deu-lho, levantou-se e disse-me, não se preocupe, ela tem uma missão, sabe qual é e vai cumpri-la.

Ao ver-me pela primeira vez num Centro Espirita, que reunia figuras da élite de Lourenço Marques, proibido pela lei portuguesa, perguntei-me quais seriam os dividendos que essas pessoas retiravam do centro, a resposta foi desconcertante, no bem sentido.

Depois de alguma preparação, e autorização para assistir a reuniões de desobsessão, assisti a fenómenos extraordinários, que mais acentuaram a minha investigação, uma vez que sentia necessidade de entender toda aquela fenomenologia pela via racional.

As pessoas que recorriam ao Centro para resoluções de problemas de ordem espiritual, não lhes era aceite, qualquer tipo de pagamento.

Não havia renda, nem agua e luz, porque as duas grandes sob lojas, num prédio novo, junto ao Cortiço, na ainda hoje Av. 24 de Julho, eram do meu amigo.

Havia um núcleo de pessoas, no qual me integrei, onde estavam incluídos os médiuns, que cotizavam o que queriam e podiam, para se arranjar uma verba mensal, que rondava os ‘’cem contos’’, para custear as despesas de um lar de velhinhas, negras e brancas na Av. Do Trabalho, e distribuir de forma direta, por grupos, pequenas dádivas alimentares e roupas, nos hospitais de leprosos e tuberculosos. Tinham mais valor os contactos humanos, o carinho que era levado a seres marginalizados, que propriamente, os bens e roupas que se lhes levavam.

Os dividendos, não eram materiais, eram altamente superiores, transcendiam o material.

Para ilustrar a fenomenologia acima referida, e a forma como era praticada, vou citar um caso em que intervim:
Num sábado a tarde, dia que não era de desobsessão, ao passar por um gabinete, vejo um Engenheiro, na altura diretor das telecomunicações de Moçambique, a doutrinar uma entidade que estava a falar através do corpo de uma senhora. Encostei-me a ombreira da porta a assistir a doutrinação. Reparei que a entidade estava a cofiar uma pêra, uma barba que não tinha, por se encontrar num corpo de mulher, pedi ao eng para falar com ela, anuiu e pus-lhe a primeira questão: Foste homem na tua vida anterior, e estas a cofiar uma barba que não tens, porque estas num corpo de mulher; respondeu que o corpo era dele; disse-lhe que o corpo dele não tinha peitos, e aquele tinha; começou a apalpar os peitos; perguntei-lhe em que ano estávamos; resposta imediata, 1952! Não, estamos em 1972, em 1952 foi a data em que desencarnas-te. A partir daqui entramos num diálogo normal, disse-nos que era um padre italiano, a igreja onde exercia o sacerdócio, que vivia com a mãe e duas irmãs. Preparamo-lo para ir ver a mãe e irmãs, fazendo-lhe sentir, que tinham passado 20 anos, que podia não encontrar a mãe, e as irmãs, estariam naturalmente mais velhas. No sábado seguinte, através do corpo da mesma senhora, referiu-nos o que viu, agradeceu e seguiu o seu caminho.
Todas as entidades, com maior ou menor grau de dificuldade, se houver uma boa corrente, um bom doutrinador, que lhes saiba demonstrar, que estão a sofrer e a fazer sofrer por que querem, suscitando-lhes a curiosidade, de conhecer o outro lado, do bem, e forem tratadas com amor, acabam por aceitar, ver, e compreender que estão em caminhos errados, e por encetar os caminhos evolutivos, deixando de obsidiar as pessoas nos planos físicos.
Este é o verdadeiro humanismo, nos dois planos, a verdadeira religiao.
Três terços da humanidade, divididos por faixas religiosas, ensinam os caminhos do espírito, através da reencarnação, assim como os nossos ancestrais, e o Cristianismo ensinava de forma geral, e só depois do Concilio de Niceia, o Bizantino deixou de ensinar.
Estas três faixas, correspondem a esmagadora maioria da população mundial, negar esta realidade, é tapar o sol com a peneira.
A igreja católica, deu o tiro no pé, e ficou sem respostas, carregou-se de dogmas, ao abolir a reencarnação do Cristianismo. As seitas que emergiram em fins do século passado, como já referi em vários posts, que fazem dos exorcismos a sua marca de marketing, são manipuladas por espíritos encarnados e desencarnados, das trevas, não conhecem os caminhos do espírito, como se faz a sua renovação, mundos de energias em que vivemos, e leis do amor, estão ao mesmo nível, dos espíritos nossos irmãos ainda atrasados, que frequentam as suas salas, a quem chamam diabos. Para eles a verdadeira felicidade reside no bem estar do corpo físico, e todas as suas lenga-lengas, estão direccionadas aos bens materiais.   
A verdadeira religião, é a praticada nos dois planos, físicos e astrais, é a que ajuda, esclarece, por uma via completamente racional, com amor e carinho, sem pagamentos em troca, o espírito encarnado num corpo físico, e o espírito desencarnado que anda a sofrer, atraves da mediunidade, a encontrar os caminhos do amor e verdade. Sem diabos, demagogias, dogmas ou mistérios.
Hoje em vários hospitais de países desenvolvidos, já vemos, a medicina convencional, interligada com a espiritualidade, complementando-se de forma eficaz.  
De acordo com estudos atuais, E Q M, E F C, e regressão uterina, via hipnose, estamos perto da confirmação da reencarnação via científica, o que equivale, a conhecer e definir, os caminhos do espírito, assim como a raiz, origem dos gravíssimos desvios, enormes assimetrias, que deram origem a um baixar de mentalidades que levou o mundo ao caos.  
JPF
28/01/13             

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