Irracionalidade
do governo e partidos, na preservação dos tachos e dos boys na orbita do poder.
A dívida
pública é de 200 mil milhões de euros, 120% do PIB, o dobro do valor máximo. Mas
o governo continua a contratar, em lugar de despedir, reduzindo as suas
despesas, com um exemplo vindo de cima para baixo. Governo e partidos
políticos, o primeiro porque não reduz as despesas do estado, os segundos
porque não apresentam propostas nesse sentido, estão a passar um atestado de
burrice aos portugueses em geral.
Não foi a
classe política, a nova faixa de novos-ricos, com as suas ambições pessoais,
para se equipararem aos países mais ricos nossos vizinhos, e se pavonearem no
seu seio, outorgando-se de uma importância, que só existe na sua cabeça, que
criaram máquinas governativas que são autênticas sanguessugas do povo português?
Que gerou um elefante branco, e com a sua falta de qualidade governativa,
inercia e despesismo o fosso em que se encontram os portugueses?
Será
idiotice a mais, pensar que tudo vai continuar como antes! E se assim for, se
continuar, aí os portugueses em geral, já terão a obrigação de mourejar de
noite e dia, voltar a escravidão, para continuar alimentar os seus donos. Uma
vez que por vontade própria, estarão dependentes de uma cáfila de predadores,
de que não se querem ver livres.
A
esmagadora maioria dos portugueses, esta contra o sistema corrosivo, corrupto
implantado. Mas é necessário que se materializem fórmulas de governação
diferentes, reajustadas a capacidade económica portuguesa. Se acabem com os
privilegiados pelos sistemas políticos, e com a maioria do povo, a
sacrificar-se pagar esses privilégios.
De que
servem aos portugueses, tantos partidos políticos, com ideologias diferentes?
Para dividir e sugar os portugueses, e transformar as suas lutas politicas em
guerras internas e medievais? Para difundir
o boato, alimentar a intriga, em jogos de bastidores, e baixar mentalidades em
lugar de as elevar? Para endeusar homens, como aconteceu na jovem democracia,
que minimamente analisados, são piores que os diabos das escrituras? Ou por
outra, quem tem uma visão alargada, aos outros planos, de que os planos físicos
dependem, pode considera-los, sem margem para erro, de espíritos maus, ainda em
fases atrasadas, a quem algumas seitas e religiões chamam de diabos das
escrituras.
Haja bom
senso, politica não é futebol!
A sigla
ou ideologia, só pode, ou deve ser uma: RIGOR
GOVERNATIVO, EM FRATERNIDADE E VERDADE, direcionada, abrangente a
esmagadora maioria dos portugueses. Todos os floreados com que adornaram a política,
é sofismo, demagogia. E este objetivo comum, é sustentável com duas únicas
forças políticas, para que haja alternância no poder, e não se criem vícios. O
povo não pode ser prisioneiro de nenhum partido politico, o seu voto deve ser oscilante,
pendendo para o lado que lhe der maiores garantias.
Acabem-se
com a maioria dos partidos políticos, e respectivos financiamentos. Dois são
suficientes, a exemplo do que acontece em outros países mais ricos que
Portugal.
Reduza-se,
mediante um critério justo, para menos de metade os deputados, e suas
mordomias. Reajuste-se a despesa a capacidade económica do país, sem escravizar
o povo português. Os governantes, tem de ser encarados como funcionários,
trabalhadores do povo, e não como agora acontece, em seus donos. Reconheça-se o
governante pelos seus dotes de missão em governar, e não pelos seus dotes
palradores em ludibriar, para que a mensagem politica passe através de atos, e
não de promessas demagógicas, sofistas, que nunca cumprem.
Não é
necessário inventar nada! Se temos países onde a avaliação, e a credibilidade
dos governantes, oscila de acordo com o seu desempenho, nas várias áreas do
tecido social. Por que razão, em Portugal tem de ser diferente, e os
portugueses se devem manter fieis, a indivíduos, só porque são da mesma cor
politica? É insanidade misturar política com futebol, bem-estar comum com o gosto
por uma cor, que devia ter por base as coordenadas de um programa, para
beneficiar um povo em geral, e que acaba por ser letra morta, nunca foi para
cumprida. E uma magra margem de 13%, de portugueses, ainda continuam alienados,
a degladiarem-se dentro e fora dos partidos, continuam a ser tangidos, a ser
propriedade, de políticos sem escrúpulos, que infestaram a democracia
portuguesa.
O fosso,
é de *quatro mil milhões de euros*, quanto os governos tem de gastar a menos
anualmente, 5% do orçamento do estado. Os portugueses já foram penalizados em
mais de 5%. Exigir-lhes mais é criminoso, cabe aos portugueses arranjar fórmulas
para neutralizar esses crimes. E, ao mesmo tempo, elevarem as suas
mentalidades, consciencializando-se que os governantes estão ao serviço dos
povos, os povos são os seus patrões, e não os governantes, patrões dos povos,
esmagando-os com impostos, e continuando a usufruir, de privilégios, que são autênticas
afrontas aos povos.
Os povos não
podem permitir o desmantelamento do estado social, há gorduras onde se pode e
deve cortar, para que os povos não sejam mais sacrificados.
Sejamos livres,
usando a nossa capacidade racional de pensar, banindo das nossas mentes, dependências,
que só trouxeram prejuízos ao povo português.
JPF
22/01/13
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