Seitas: vendedores da salvação… e de Cristo… são nocivos a evolução espiritual do homem.
A salvação é um dogma, que não
faz o menor sentido, própria de quem não conhece ou intensionalmente ignora os
caminhos do espirito, e vive a custa do nome de um Deus, a semelhança do homem
físico, e o mais grave, de um deus carrancudo e mau, que segundo eles perdoa e
castiga, despido de conhecimentos que o levem a impor-se através do
conhecimento, amor e verdade.
Sem perdão e castigo, não há
alô-redencao, pedidos externos, vindos de fora para dentro, não há lugar para
intermediários entre Deus e o homem/mulher, ficam sem espaço seitas e religiões
que nunca se preocuparam com renovação do ser, mas sim com as suas
multinacionais, e bens pessoais.
Depois da introdução da nova
Aliança, que aboliu com as leis de Moisés, o Papa João XXIII, tentou introduzir
através do Vaticano II, a Auto-Redenção, que significa uma renovação
permanente, um arrepende-te aqui e agora dos erros cometidos, e não os voltes a
cometer. Uma renovação pela via do conhecimento dos mundos em que vivemos. Este
bom Papa, tentou recuperar, os caminhos de Cristo na noite de trevas desta
humanidade, mas não era tempo, não conseguiu, mas o seu bom nome ficará gravado
na história deste humanidade, ligado ao de muitos outros, que lutaram e
pereceram, em defesa da grande verdade Cristica.
O Cristianismo tem a sua história
conhecida, desde o Grande Pitágoras (580 a.C. - 497 a.C.), contemporâneo de Buda.
Pitágoras e Buda, foram a base
de duas filosofias de vida, que levam o homem a conhecer-se a si próprio nos
caminhos do cosmos, elevando-o a sua natural condição de homem integral. A
exemplo de Confúcio e muitos outros Avatares que foram marcos históricos,
pontos de referência, trucidados pelas patas da grande besta, Pitágoras, entre
muitas frases simples, dizia; (Educai
as crianças e não será preciso punir os homens).
Pitágoras,
detentor da grande verdade universal, foi o primeiro homem a falar na música
das esferas e cores, dos mundos que nos rodeiam e estão fora do alcance dos
sentidos físicos do homem. Considerando que tudo é energia, tudo tem matizes,
vibra, tem sons, de acordo com as suas cores.
O
cristianismo até ao Concilio de Niceia, 325 anos depois de Cristo, nunca foi
uma religião. Estava fracionado em escolas de conhecimentos, com vários nomes, que
visavam preparar o homem para se renovar e saber viver nos mundos físicos e
espirituais.
Escolas, de
entre as quais destacamos a Neoplatónica, onde ensinava Hipátia de Alexandria, vítima
do carrasco Cirilo, ignobilmente canonizado, como aconteceu, com muitos outros
inquisidores.
Cristianismo,
significa renovação interior, nascer de novo, conhecimento dos mundos que nos
rodeiam, para pela via do entendimento racional, unificarmos, sintonizarmos,
mente, alma e espirito, e por uma via racional, pedagógica, chegarmos a Grande
Verdade Universal, ou se quisermos ao DEUS UNO E ÚNICO DOS UNIVERSOS.
Jesus O
Cristo (Cristo; é uma função, uma linha de pensamento, uma filosofia de vida,
não um nome próprio), depois de ter sido aluno e professor, de ter sido
considerado Mestre entre o Mestres, na Grande Fraternidade Branca Egípcia,
abaixo do Hierofante, foi considerado Mestre dos Mestres na Pirâmide de Quéops.
Um
Avatar, dotado de elevados conhecimentos dos mundos em que vivemos, nos dois
planos, físicos e espirituais.
É óbvio
que esses conhecimentos colidiam com os ignorantes sacerdotes da época, que a
exemplo do que fizeram com inúmeros pensadores, levaram Jesus O Cristo a Cruz.
Cristo em
vida, distanciou-se da Torah, lei de Moisés, facto que os levou a destrui-lo
como homem, e tentar destruir todas as suas raízes, varrendo do Monte Carmelo
os Essenios, no seio de quem Jesus nasceu, nos anos 67/68, depois da
crucificação.
Cristo,
não podia ser interpretado como um homem detentor de elevados conhecimentos,
que vazados, ensinados desde os bancos da escola, produzissem um menino homem
diferente, como advogava toda a linha filosófica do Cristianismo desde Pitágoras,
e a do Budismo. Uma vez que conhecido o
homem em toda a sua plenitude, dotado de corpo físico, mente, alma e espirito (seu
ser primeiro), conhecidos os seus caminhos, procurando o equilíbrio destas
componentes, que fazem parte do homem nos dois mundos, físicos e espirituais, o
homem atinge o equilíbrio emocional, a compreensão das assimetrias, o Nirvana
no Budismo. Estes conhecimentos interiorizados levam a uma renovação
permanente, a uma Auto-Redenção, sem recorrer a pedidos externos. Sem pedidos
externos, não há religiões, não há ignorantes a viver a custa do nome de Deus.
Policarpo,
Bispo de Emira, cerca de sessenta anos depois da crucificação de Cristo, ao
defender o seu percurso alquímico, a sua vida de Mestre dos Mestres,
apresentando os seus conhecimentos, como o caminho a seguir, na construção de
um homem novo, foi convidado a retratar-se, como não o fez, foi queimado na pira,
e posteriormente canonizado, para aproveitarem o seu grande nome.
A
deturpação do Cristianismo, começou em Saulo de Tarso (Paulo) (que
era perseguidor de Cristãos, e nunca foi apostolo de Cristo), com a
imposição, sobreposição da sua boa nova, ligada a Lei de Moisés, de quem Cristo
se tinha distanciado em vida, originando um Cristo Davídico, que nada tem a ver
com o verdadeiro Cristo. Deturpação que foi consumada no Concilio de Niceia, no
ano 325 depois de Cristo. Foram presentes a este concilio duas linhas, duas
filosofias do Cristianismo diferentes, a Platónica Cristica Mística, com base
no percurso alquímico do verdadeiro Jesus O Cristo, que deu origem a linha do
Cristianismo Ariano. E a vertente Aristotélica
Clerical, do Cristo Davídico, inventado por Paulo, que deu origem ao
Cristianismo Bizantino. Ganhou a Aristotélica
Clerical, endeusou-se o clero, e iniciou-se a página mais negra desta
humanidade, a inquisição, tudo que cheira-se a conhecimentos, que
transcendessem os ignorantes clérigos, era para abater.
Os tempos
mudaram, o conhecimento está a fluir com toda a sua força, três terços da humanidade,
compreende os caminhos do espirito, e consequentemente os do homem integral.
Mas há pontos negros, que urge banir, para que seres inocentes não sejam
barbaramente espoliados e enganados, por homens e mulheres, dotados de espíritos
atrasados, que desconhecem os caminhos e leis do amor, e fazem do nome de Deus
e Cristo, o seu modo de vida, e faustosamente viverem.
Deus e
Cristo não têm preço, não são negociáveis, conquistam-se, através do
conhecimento, inserido nas leis do amor, verdade e fraternidade.
Quando te
dizem:
‘’Deus não da nada a ninguém, para receberes tens
de pagar.’’
‘’ A Bíblia é a palavra de Deus, eu represento a
sua palavra, sou Deus, quem me contrariar, esta a contrariar a Deus, Deus
perdoa tudo, até a criminosos, mas não perdoa a quem duvidar da sua palavra’’.
‘’Cristo já sofreu por ti, não tens nada a
sofrer, chegas aqui e exiges aquilo a que tens direito’’ (e simbolizam a venda de Cristo, como quem vende uma caneca).
‘’Devemos odiar quem Deus odeia, do fundo do
nosso intimo’’.
‘’Deus vai as profundezas dos infernos, desacorrenta
os seus maiores diabos para virem castigar o homem que lhes vira as costas’’.
Quem assim
te fala, nos seus canais de televisão e nas páginas da net. Não tem nada a ver
com o verdadeiro Deus, nem com os dois Cristos, verdadeiro e inventado por
Saulo de Tarso. São os vendilhões do templo, inventores do pecado, animados por
espíritos, em fazes de desenvolvimento, muito atrasadas.
O
Cristianismo, significa renovação, através do conhecimento, luz, harmonia, paz,
amor e verdade.
Estas seitas,
representam, sofismo, ignorância, inverdade e maldade.
O seu
Deus é o poder e dinheiro, bem visível nas suas multinacionais.
JPF
25/01/13
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