Questionando…
O meu Pai…
Do espirito…
Meu ser primeiro….
Verdadeiro.
Na bruma das
manhas…
Ou inicio de uma
noite…
A que advém outro dia…
Canta o rouxinol
na vinha…
Na sargaça a
cotovia…
Gerando ondas de
magia…
E a distancia… o
afastamento… do meu pai…
Aperta meu
peito…Gera a nostalgia.
Questiono-o…
pergunto-lhe…!
Quem são estes
homens e mulheres…
Que em seus circos
montados…
Arrogantes…
ignorantes…
Atrás de
microfones …
Por camaras
filmados…
Nos amedrontam com
um deus carrancudo e mau…
Invocando… e deturpando…
as escrituras…
Falando e só…
Em autênticas
diabruras?
Meu pai responde…!
São teus irmãos
ainda pequeninos…
Que deslumbrados
por bens… terráqueos… materiais…
Construíram
multinacionais…
E se afastaram dos
verdadeiros caminhos…
Do amor… e de seus
bens… transportáveis…
Imortais.
Mas não deixam de
ser teus irmãos…
A quem tens de
olhar com amor…
Único bem capaz…
De os tirar dos
mundos do sofrimento…
Da dor.
Escolheram os
caminhos errados…
Mas também por
mim…
São adorados…
E quando me
poderem ouvir…
Limpando seus
corações e mente…
Através do amor…
Recuperá-los-ei…
docemente…
Este afastamento é
temporário…
Não é para sempre.
La virá o tempo…
Em que seus
corações … serão tocados pelo amor…
Raiará a alegria…
E a sua noite…
Se transformará em
dia.
Obrigado PAI.
JPF
09/01/2013
Que maravilha de texto! Sensível! Amoroso! Transcendente! Maravilhosa essencialidade! Parabéns Joaquim Freixo!
ResponderEliminarCeleste Fontana
Obrigado pelo teu carinho, querida amiga Celeste Fontana. E, ainda, pelas tuas adoraveis poesias.
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