Politicas portuguesas de maos dadas com o compadrio.
É preocupante a situação política portuguesa:
A esmagadora maioria do povo português, esta
contra os partidos políticos, o que equivale a dizer que esta contra o sistema
implantado, que deu cobertura a todo o tipo de vicissitudes.
A democracia falhou!
Já Platão nos dizia, que a democracia era o
sistema politico mais caro e menos eficiente.
Gastos:
Hoje os portugueses, se fizerem contas aos gastos
em governantes, com a jovem democracia, verificam que as verbas gastas com
governantes elevados em número, maus em qualidade, dariam para sair da crise
económica, em que Portugal esta mergulhado.
Em eleições legislativas e presidências, começando
pelas verbas destinadas aos vários partidos, e candidatos presidenciais, que
num país como o nosso não fazem sentido, sua manutenção e reformas, desviam-se
do erário publico, verbas astronómicas, sem resultados práticos.
A democracia portuguesa, foi tomada de assalto,
por homens argutos, em se governarem a eles próprios, criando por essa via uma
nova camada de novos-ricos, depauperando os cofres do estado, sugando o suor do
trabalhador anónimo, mais desgraçado.
Bons governantes; vistos a lupa, são muito poucos,
e mesmo esses, passaram fugazmente pela orbita do poder, banidos pelos tentáculos
do polvo que cedo se instalou na gamela, paga pelo povo. Marginalizados dentro
dos seus próprios partidos, com as alegadas alas, de mais as esquerdas ou
direitas.
A democracia falhou!
Como dizia o filósofo Argentino, Angel Livraga;
Cristo não foi eleito pelo povo, para ser o maior Avatar de todos os tempos,
mas sim por mérito próprio, testado e reconhecido pelos povos. Se vamos viajar,
não vamos eleger entre os passageiros quem vai pilotar o avião. Se um homem ou
mulher cai doente, não vamos eleger entre os presentes quem os vai tratar,
chamamos o médico. Se vamos construir uma ponte, não vamos eleger quem a vai
desenhar.
Se temos estes cuidados, em áreas dos tecidos
sociais, como havemos de ser tao néscios, em áreas que se prendem com o bem-estar
geral de um povo. Porque não devemos ter escolas, para preparar bons
governantes, onde seja possível avaliar a sua capacidade de gestão, e graus de
ética e moral, e, mesmo assim, no terreno governativo, devidamente controlados,
pelos eleitores. Um médico é um empregado dos seus clientes, sem doentes não
pode exercer a sua profissão. Um político é um empregado do povo, e não como agora
acontece, um dono do povo, a quem ilude para lhe caçar o voto.
A saída da crise portuguesa, passa por um
substancial emagrecimento das despesas públicas, e consequente renovação do
sistema político vigente. Por um elevar de mentalidades a todos os níveis, acompanhados
de sistemas coordenadores dos gestores do povo, eleitos, onde impere o rigor e
verdade, que permita aos portugueses, avaliações rápidas e justas. Os gestores
públicos, tem de depender de um povo que saiba o que quer. E para que povo
saiba o que quer, tem de ter acesso, a programas bem delineados, simples,
fáceis de interpretar. Se pugnamos por
uma política a todos os níveis, com a intervenções a partir das bases, o povo
tem de estar preparado, para separar o trigo do joio, avaliar e ter a
oportunidade de eleger gente preparada e punir, retirando dos cargos, a quem
não sirva os seus interesses.
O que vemos atualmente na cena politica
portuguesa?
Um governo alheio ao seu próprio despesismo, a
fazer cortes nos mais necessitados, privilegiando os mais abastados, em 2012 os
ricos ficaram mais ricos, e os pobres mais pobres. A cercear a voz dos
portugueses, através de vários atos centralizadores, cujos cortes em termos de
despesas, são irrisórias, casos das freguesias.
Cerca de 87% dos portugueses, estão desiludidos
com o sistema politico, que conduziu Portugal ao caos em que se encontra.
Os partidos políticos, encurralados numa magra
faixa de 13%, discutem no seu seio, em guerras intestinas, o sexo dos anjos
(neste caso vestidos de negro).
A causa Monárquica, perde-se em festas de fachada,
perdendo uma oportunidade única, de se apresentar aos portugueses, com um
programa rigoroso, de gestão e verdade, alargado as bases do povo português,
para que este, no seu conjunto, possa ser um corpo ativo, uma voz a ouvir na
reconstrução de Portugal, com um sistema monárquico, bem menos oneroso que o
atual.
Há varias formulas de governo, testadas em países
mais ricos e avançados que Portugal, em que as despesas governativas são
substancialmente mais baixas que em Portugal. Mas esses sistemas, são contra os
boys dos partidos e a favor dos povos. E os partidos políticos, tem governado a
seu favor e de suas clientelas, contra a maioria do povo português.
Portugal é um país, com uma longa e brilhante
historia, procure-se perceber, quando e porque, entrou em decadência de valores,
se o fizermos encontramos respostas, que nos dizem o porque, deste baixar de níveis
mentais, que chegaram a pontos baixos, completamente diferentes das que
nortearam os descobrimentos portugueses impares no mundo.
Desde Afonso VI, Rei de Portugal, Reis e
governantes, não se podem nem devem orgulhar dos caminhos seguidos, foi a
partir deste Rei, que a politica e Roma, começaram a andar de braço dado.
Foi a partir deste Rei, que Portugal entrou numa
linha descendente a todos os níveis. O porque dessa viragem do sentido ético, aflorado
timidamente por vários historiadores, uma vez que era e é, contra a historia
dominante, escrita pelos vencedores. Dá-nos indicadores, para percebermos e
corrigirmos os caminhos seguidos. Que passam pela restruturação de uma educação
profunda, onde o menino homem, cedo perceba, que o seu bem-estar, não pode
colidir com o bem-estar dos outros.
É fundamental investir na educação, mas numa
educação profunda, eficiente e abrangente, que de ao homem no geral, o
verdadeiro estatuto, de ser racional pensante, que lhe permita utilizar no bom
sentido a sua capacidade racional de pensar, sabendo naturalmente definir o
certo e o errado, consciente de que só o conhecimento o liberta, de abortos
políticos e religiosos. E, acima de tudo,
perceba, que a corrupção e o crime não compensam, que são vias marginais as
sociedades em que vivemos, que poem em risco o coletivo. E que é no harmonioso bem-estar
do coletivo, que se encontra a harmonia e paz de cada um.
Será que é difícil admitir, que um país só é bem
governado, quando visa o bem-estar geral do seu povo, em rigor, fraternidade e
verdade?
JPF
18/01/13
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Mundos Paralelos; estão direccionados a todas as faixas etárias, prendem-se com culturas e conhecimentos que transcendem, perfuram os primórdios da nossa era. Com eles ou através deles, pretendemos analisar luz e trevas. Para reavivar a Luz, escondida, obscurecida pelos agentes das trevas ao longo de séculos.
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sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
É preocupante a situação política portuguesa:
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Muito boa tarde.
ResponderEliminarParabéns pelo texto!
http://rascunhospoliticos.blogspot.pt/ acadei de criar este blog e gostava que passasse por lá.
Obrigado.
Ja passei!
EliminarSe em alguma coisa poder ajudar, disponha.
Abraco.