Aberrações; político-partidárias:
Na democracia portuguesa que virou
pesadelo! Deitam-se foguetes antes da festa, a caminho do abismo. E nas políticas
internas, dentro dos partidos, logo a seguir a eleição do líder, começa-se a
cavar de imediato a queda.
A seguir a umas eleições; deitam-se foguetes, antes da festa!
Faz-se uma campanha eleitoral,
que a partida divide um povo, um país, com propagandas falaciosas,
tendenciosas, que sabem que não vão cumprir. Ganha o que melhor passou uma
mensagem demagógica! Faz-se uma grande festa, com caravanas a circular em todo
o país, como se de um campeonato de futebol se tratasse. Com a grande diferença
que o campeonato foi ganho, terminou, e o trabalho político vai começar.
Nas eleições seguintes, repetem-se
os festejados, saem derrotados, devido aos maus serviços prestados. E repete-se
a cena, com festejos antecipados, por serviços que não vão ser prestados.
E assim se passaram cerca de 40
anos a festejar os caminhos para o abismo, a banca rota, do povo português.
Na democracia portuguesa; protegem-se os criminosos, e sacrifica-se o
povo:
Endeusam-se os que lideraram os
caminhos para o abismo, dos partidos que passaram pelo poder, e mesmo fora continuam
a dividir. Endeusados, que deviam ser constituídos arguidos, para se apurar
criminalmente a sua responsabilidade, na inegável descida a caminho do caos.
Cada líder partidário, gerou absurdamente,
um núcleo de apoiantes, denominados de acordo com os seus próprios nomes, no
tecido político português. Que internamente, dentro dos partidos, indiferentes aos
interesses do partido e do país, de imediato, logo a seguir as eleições, neste
caso partidárias, alheios as regras mais elementares, de coerência, respeito
democrático e boa educação, começam a minar o trabalho do S G eleito, para
satisfazer egos pessoais, tachos e clubites, no enquadramento de endeusamentos,
que fazem parte de um passado, que não volta. E que esteve na linha
descendente, a caminho do nada, para o partido, povo e país.
Isto não é democracia, é obscurantismo puro que conduziu Portugal a
ruina.
A democracia portuguesa, esta em
causa, enferma de variadíssimos erros, e alguns de uma irracionalidade
confrangedora.
A esmagadora maioria do povo português,
acordou da longa letargia, em que os cantos dos sofistas os mergulharam!
Esta contra os partidos
políticos!
Mas a ilusão, cegueira, continua
dentro dos partidos, com a sua reduzida clientela, dividida, a desenvolver uma
guerrilha interna, a que de modo algum se pode chamar politica, com argumentos que
não lembrariam ao diabo, se este existisse.
Como são pessoas alienadas,
dependentes de ilusões, sem conhecimentos que lhes permitam percecionar,
entender um projeto político de desenvolvimento do país, portanto sem
argumentos, atacam os seus opositores internos, dentro do mesmo partido, com insultos
pessoais, do mais baixo nível, como se de inimigos figadais se tratasse.
Quem não consegue compreender as
regras democráticas, e gerar harmonia e paz dentro e fora de um partido, não
está preparado para se envolver nos meandros políticos de um país, são as
manchas negras das sociedades em que vivemos, que destroem tudo o que esta a
sua volta. Não tem o direito de usar o nome de políticos, e ao mesmo tempo dar
largas as suas pseudo liberdades, que colidem, limitam as liberdades dos
outros, insultando, barrando, impedindo debates construtivos.
A democracia, está moribunda, se não
houverem remodelações profundas, e ao mesmo tempo um elevar deste tipo de
mentalidades, a morte é certa.
Não é dividindo, semeando ódios,
que se reconstrói um país!
Ódios atraem ódios, divide!
Amor, atrai amor, une!
É em amor, união harmonia e paz,
que se constrói.
O tecido político português, representa
um cesto de grilos (termo já muito criticado, num role de 229 comentários), onde
cantam uns para cada lado e ninguém se entende.
É necessário encontrar um rumo, só
possível através de um ideal comum, que una os portugueses, através de uma política,
de rigor governativo, sustentado, com os meios de que dispomos, que conduza a
uma sigla de *Humanismo, Igualdade,
Fraternidade e Verdade*, em que os governantes, sejam empregados da maioria
do povo português, e não seus donos, explorando-os, escravizando-os, pondo-os a
pagar os seus erros, como tem acontecido.
Enquanto não houver esta perceção,
e revolução de mentalidades, que leva a união, Portugal não vai a lado nenhum.
JPF
13/04/13
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