Portugal…
Qual barco a deriva…
Perdido no alto mar…
Rodeado de ondas alterosas…
Capazes de o afundar.
Há gritos de crianças…
Há mulheres a chorar…
Ao ver seus filhos
sem esperança…
Sem pão…
Para lhes dar.
Há aves de rapina…
Em terra e no ar…
Há lobos esfaimados…
Prontos…
Para nos devorar.
Una-se o povo…
Revoltem-se os marinheiros…
Para com serenidade e
coragem…
Afastar tais
timoneiros…
Que só se querem
governar.
E vão ao leme de um
barco…
Que não souberam
pilotar…
Barco a deriva…
Perdido no alto mar.
Com muitos anos de história…
Quase milenar…
Reacenda-se a
esperança…
Invoque-se a glória…
Impar…
Difícil de igualar.
Demos novos mundos ao
mundo…
Não podemos naufragar…
Afastem-se as aves de
rapina…
Que só se querem
governar…
Sugando um povo…
Que na destruição…
morte…
Querem mergulhar...
Anulando uma identidade...
Quase milenar.
Querem mergulhar...
Anulando uma identidade...
Quase milenar.
Reacenda-se a
esperança…
Com coragem …
temperança…
Não nos deixemos
naufragar…
Combatendo a
pirataria…
Em terra ...
E alto mar.
JPF
21/04/13
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