Quais são as duvidas, que encontra, na leitura deste Blogue?

terça-feira, 23 de abril de 2013

Reencarnação: Mito ou realidade?






Deus, Homem, Reencarnação:

Seitas em geral e algumas religiões em particular, desvirtuaram a sua essência ao apresentar o homem físico como ser primeiro, sonegando para planos secundários o espírito. Foram ao ponto de defenderem a reconstituição da matéria, num irreal e imaginário fim dos tempos.


Não perceberam que tais direcções, reduziam os poderes de DEUS e O transformavam num Ser injusto, não dando as mesmas oportunidades a todos os seus filhos, uns na maior opulência e instrução, outros na mais extrema miséria, uns com uma longa vida, outros com uma curta existência. E acima de tudo e mais grave ainda, um Deus que mete no mesmo saco o bem e o mal, perdoa e castiga.


De uma forma ou de outra todos acreditamos que há Deus, mas de modo algum pode ser um Deus redutor, desta natureza, isto é completamente irracional.


A nossa verdade, ainda pequena, aponta-nos uma direcção completamente diferente.


Para nós o espírito é o nosso verdadeiro ser, uma partícula de Deus que a Ele esta ligado, imortal, verdadeiro.


Que anima os corpos necessários a sua evolução, ao seu crescimento, através de encarnações sucessivas. E os que utilizam a Bíblia, como suporte das suas religiões, deveriam ser mais cuidadosos ou, direi mesmo, mais inteligentes, porque tapar o sol com a peneira, não leva a lado nenhum.


A estes aconselho-os a ler na bíblia os versículos que se seguem e racionalmente pensarem e acima de tudo verem que a sua mentira tem as pernas curtas, porque curtas e limitadas, são as suas teorias.
Negar qualquer coisa é fácil, mas é preciso saber negar:


Aconselhamo-los a ler estes versículos com olhos de ver, onde esta mais que implícita a reencarnação, que absurdamente negam, para se interporem entre Deus e o Homem, e dessa forma o possam vender o nome de Deus.


Job, XIV, 14: Eclesiastes, 1,11: Jeremias, 1,5 :S. Mateus,XVI, 9.13, XIV,13,14: S. Marcos, VI,15: S Lucas, IV,8: S. João, III e 1,21,25, Col.III,3: S Judas, 1,4: e Apocalipse, III,12.

Já muitos acordaram e continuam acordar, estamos a referirmo-nos a altas estruturas da Igreja Católica, que publicamente manifestaram as suas opiniões.

O Padre François Brune, sacerdote da Ordem de S. Suplicio, da Igreja Católica, Bacharel em Filosofia, Latim e Grego, especializado nessas línguas básicas na Universidade de Sorbone em Paris, licenciado em Escrituras Sagradas pelo Instituto Bíblico de Roma e em Teologia Pelo Instituto Católico em França, é autor de um livro já traduzido em português, ‘’Os mortos nos falam’’. Em entrevista dada ao ‘’Paris Match ‘’ do dia 23 de Setembro de 1988, ele afirma ‘’O Alem Existe eu Encontrei-o.

Entrevistado por Sónia Rivaldi, afirma que o Vaticano estuda a reencarnação, assim como a comunicação com os mortos.

Monsenhor M. de Ginett, Bispo Católico, delicia-nos com um extraordinário artigo sobre a reencarnação.
Ao escreve-lo não inventou nada, limitou-se a uma leitura correcta da Bíblia.

A reencarnação, tem por base, por ligação, a lei de causa e efeito ou karma.

No ocidente, a lei do karma refere-se a ligação necessária entre a causa de uma acção e os efeitos que esta produz sobre o agente, pois tudo que se faz ou consegue deve ser pago de alguma maneira.

A lei do karma baseia-se numa exigência de total equilíbrio cósmico de acções e reacções ou então de uma esperança de perfeição evolutiva.

Os movimentos religiosos do oriente consideram que todos os viventes se encontram submetidos a este processo de retribuição de carácter automático.

A concepção Karmica adquire um grande valor moral, quando se entende como uma consequência implacável de tudo o que o homem vai realizando. Nesse sentido, o destino humano revela-se como um resultado inapelável da sua própria acção.

O homem espírito, através do desejo, será aquilo que desejar.

Conforme forem seus actos, assim será a sua colheita.

Trata-se de uma doutrina milenar, encontramo-la em todos os povos primitivos, com as suas diversas culturas, e em todas as religiões.

Os Magos ensinavam a doutrina do renascimento como uma das verdades fundamentais.

Os Egípcios já ensinavam a reencarnação 3.000 anos antes da nossa era, com estas palavras: ‘’antes de nascer a criança já viveu, e a morte não termina no nada.

A vida é uma sucessão que decorre do mesmo modo que um dia de sol, que começará’’.

Dos Egípcios passou aos Gregos através de Pitágoras e seus discípulos, Sócrates, Platão, Apolonio, Empédocles e muitos outros.

Pitágoras ensinava que a doutrina da reencarnação tinha em consideração a desigualdade observada na vida dos homens. ‘’ Uma vida na carne, não é mais do que um elo da longa cadeia da evolução da alma’’.

Platão, Sócrates e Hermes, nas suas escolas, ensinaram a doutrina do renascimento.

Já na nossa era, Porfírio, filosofo neoplatônico e discípulo de Orígenes e de Plotino (século III), em conjunto com outros filósofos neoplatônicos, ensinou a mesma doutrina.

Ammonio Sacas, chamado Theodidaktos pelos seus vastos conhecimentos, foi quem a transmitiu a S Clemente de Alexandria, padre da Igreja primitiva. A famosa escola de Alexandria que nos tempos de Jesus era dirigida por Filon.
Ammonio dizia: ‘’ é uma descoberta reconhecida, desde os tempos da antiguidade que; se uma alma comete faltas, será condenada a expia-las, por isso permite-se-lhe que passe para novos corpos e recomece as suas provas’’.

Poderíamos continuar com uma vastidão de provas, que atestam esta realidade.

Mas vamos entrar de forma aligeirada, nos ciclos da reencarnação através de palavras de Jesus Cristo: ‘’Há muitas moradas na casa do meu pai. Não se turve o vosso coração. Crede em DEUS, crede também em mim. Há muitas moradas na casa de meu pai. Se assim não fosse eu não vo-lo teria dito, pois vou preparar-vos o lugar, e depois que eu me for e vos aparelhar o lugar, virei outra vez e tomar-vos-ei para mim, para que lá onde estiver, estejais vós também. (Joao,XIV, 1-3:).’’

As teorias espiritualistas, que pela sua conexão e racionalidade aceitamos plenamente, dizem-nos o seguinte:

 ‘’As diferentes moradas são os mundos que circulam o espaço infinito, oferecendo aos espíritos desencarnados estações apropriadas ao seu desenvolvimento.

Do ensinamento dado pelos espíritos resulta que os diversos mundos possuem condições muito diferentes uns dos outros, quanto ao grau de adiantamento ou de inferioridade dos seus habitantes. Entre eles há os que são ainda inferiores a terra; física e moralmente. Outros estão no mesmo grau, e outros são-lhe superiores em todos os sentidos.

Nos primeiros as reencarnações são mais frequentes, dada a necessidade que o espírito tem de sair da vida selvagem, nesta fase os espíritos mal infringem a lei da vida, visto que actuam instintivamente. A medida que vão saindo dessa primeira fase bestial da vida tribal, completamente selvagem e vão entrando em civilizações semi-selvagens e em ambientes com mais facilidades de progresso, começa acentuar-se o egoísmo, com as sequelas da ambição, desejo de poder etc. Que endurecem a alma ao ponto de chegar ao crime nas mais diversas modalidades.

Quando desencarnam recusam uma vida de separação e de dor, permanecendo longos períodos no astral inferior agitando a mente dos humanos, açoitando as suas paixões, etc., etc. são os demónios da religiões.
Contudo porque não podem permanecer eternamente nessas condições, uma vez que são contrarias a lei da evolução, chega o momento em que a luz penetra em suas mentes ensinando-lhes o verdadeiro caminho do progresso espiritual, fazendo-lhes sentir a necessidade de avançar para ele.

Arrependidos corrigem o seu rumo e começam a sua expiação em novas vidas de dor’’.

‘’ Encerrar toda a nossa vida material e intelectual no âmbito de meio século passado no planeta.
É tão infantil como o pensamento dos que julgam que todo o universo se limita a terra’’.
Gustave Gelek

‘’ As vidas sucedem-se sem parança. Numas lançamos as sementes, noutras colhemos os frutos sazonados. Não há desigualdades sociais. Há modalidades de consciência subordinadas as leis Divinas, em que a sanção atinge a plenitude da justiça’’.
Isidoro Duarte Santos


JPF
23/04/13

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